ATA DA 34ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA PROCURADORIA DE JUSTIÇA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS



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Transcrição:

ATA DA 34ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA PROCURADORIA DE JUSTIÇA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS Aos 17 (dezessete) dias do mês de junho de 2009, às 16 (dezesseis) horas, na sede do Ministério Público do Estado de São Paulo, no Auditório Luis Fellipe França Ramos, no Edifício Campos Salles, à Rua do Riachuelo, 115, 9º, sob a presidência do Secretário-Executivo, Procurador de Justiça Sergio Luis Mendonça Alves e com a presença dos Procuradores e Promotores de Justiça que assinaram o livro respectivo, realizou-se a 34ª Reunião Ordinária da Procuradoria de Justiça de Interesses Difusos e Coletivos, com a seguinte ordem do dia: 1. Leitura, apreciação e aprovação da ata da reunião anterior; 2. Relatório mensal da distribuição; 3. Comunicações do Secretário-Executivo. 4. Redistribuição de Procuradores de Justiça em Câmaras de Direito Público e Privado diante da assunção de novos Procuradores de Justiça aos cargos criados; 5. Critério e distribuição dos Estagiários de Direito junto à Procuradoria de Justiça; 6 Comunicações dos Procuradores e Promotores de Justiça integrantes da Procuradoria; 7. Outras matérias de interesse da Procuradoria de Justiça de Interesses Difusos e Coletivos. Após a leitura da ordem do dia, o Secretário Executivo solicitou que um dos presentes procedesse à elaboração da Ata, não obtendo voluntários, assumindo para si esta tarefa. Dando início à ordem do dia, em cumprimento ao item 1 da pauta foi dispensada a leitura da ata da reunião anterior, cuja cópia foi distribuída no início da presente reunião, tendo sido aprovada. Quanto ao item 2 da pauta, foi também dispensada a leitura do relatório de distribuição, igualmente encaminhado previamente a todos, mediante correio eletrônico. Em cumprimento ao item 3, o Secretário-Executivo comunicou que, diante da solicitação dos colegas em reuniões anteriores, diligenciou junto ao Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Doutor Paulo 1

Hideo Shimizu, bem como ao Diretor-Geral do Ministério Público, Doutor Marcio Fernando Rosa, em busca de informações quanto às novas unidades do Ministério Público, situadas à rua Raphael de Barros e rua Treze de Maio e quais seriam os critérios para distribuição dos novos gabinetes aos Procuradores de Justiça que compõem o Colégio de Procuradores, levando a ambos a legítima preocupação, exarada em reuniões anteriores, especialmente pela Procuradora de Justiça, Doutora Dora Bussab Castelo, quanto à logística que seria adotada, tendo em vista a distância entre tais unidades, aqui também considerado o prédio da Rua Manoel de Nóbrega, e o Edifício-Sede, que abriga a Secretaria da PJIDC, tendo em vista, principalmente, que seus integrantes, rotineiramente, interpõem variados recursos das decisões emanadas do Tribunal de Justiça, nas ações em que oficiam, principalmente os recursos constitucionais (RE, Resp e ADDs), que exigem a extração de cópias e obtenção de certidões em exíguo prazo e, não raras vezes, interpostos no último dia e à última hora, diante do volume de processos e da natureza das causas de atribuição desta especializada, bem assim quanto à logística para locomoção dos Procuradores e Promotores de Justiça Designados na PJIDC, tendo em vista a presença, em diversos dias das semanas, em dois períodos (manhã e tarde), para comparecimento em sessões de julgamento junto às diversas Câmaras de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça, além da preocupação de outros tantos colegas quanto à possibilidade de permanência de alguns gabinetes no Edifício-Sede, caso assim optassem os Procuradores de Justiça que aqui se encontram instalados desde a inauguração; que, pelo Subprocurador-Geral de Justiça, Dr. Paulo Hideo Shimizu foi comunicado que ainda não havia uma deliberação a respeito da distribuição dos gabinetes, nas referidas unidades, entre as Procuradorias de Justiça (Criminal, Habeas Corpus, Cível e a PJIDC), tendo em vista a operacionalização do planejamento estratégico para ocupação de tais 2

unidades, considerando a possibilidade de espaço suficiente para abrigar os órgãos auxiliares do Ministério Público (Estagiários e eventuais Assistentes Jurídicos); do planejamento, avaliação, dimensionamento e aquisição do mobiliário e equipamentos que, muitas vezes, exigem pessoal especializado para tal desiderato, para instalação nas referidas unidades, observando que, em relação ao prédio da rua Treze de Maio, sequer havia sido expedido o mandado de emissão de posse do imóvel e que, em momento algum, foi aventada pelo Senhor Procurador-Geral a possibilidade de remanejamento de gabinetes da segunda instância sem prévia e ampla consulta aos Procuradores de Justiça que compõem o E. Colégio de Procuradores, observado, a priori, o critério da antiguidade quando da opção para escolha das unidades, lembrando que, muito provavelmente, dependendo de disponibilidade orçamentária, haverá a necessidade de reforma e adequação das instalações da unidade da rua Manoel da Nóbrega; que tais informações prestadas pelo Subprocurador-Geral de Justiça, Doutor Paulo Hideo Shimizu, não só foram reafirmadas pelo Diretor-Geral do Ministério Público, como este Procurador de Justiça presenciou o momento em que os arquitetos que auxiliam no planejamento de tais mudanças chegavam ao seu gabinete para apresentar alguns esboços de toda a operação em relação ao imóvel da rua Raphael de Barros, ainda em estágio não muito avançado, mas cujo acesso a tais informações sequer foi solicitado por este Secretário Executivo, a fim de não invadir atribuição que não lhe competia naquele momento; que deixa claro, este Secretário Executivo, que por ambos foram consideradas e anotadas as ponderações relacionadas à logística especial de nossa Procuradoria de Justiça, como houvera ponderado a Procuradora de Justiça Dora Bussab Castelo e outros colegas; que, dias após, em decorrência de pedido de audiência formulado por este Secretário Executivo, tendo em vista a colocação em concurso de novos cargos de Procurador de Justiça, bem como 3

para pleitear a manutenção de todos os Promotores de Justiça Designados e a nomeação de servidores em cargo vago e a substituição, ainda que temporária, de outros servidores em decorrência de licenças-prêmios, férias e outros afastamentos, além da imprescindível reforma das instalações cedidas ao Ministério Público no 6º andar do Palácio da Justiça, objeto de representação de duas integrantes do E. Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, quando da realização do plantão em finais de semana, pelo Senhor Procurador-Geral de Justiça, Doutor Fernando Grella Vieira, com sua costumeira cordialidade e atenção, todos estes pontos anteriores foram reiterados, inclusive quanto ao respeito que devota a todos os integrantes do Ministério Público, deixando de forma clara e transparente que, a tempo certo, haverá a necessária consulta prévia aos Procuradores de Justiça para que façam sua opção pela eventual permanência em seus gabinetes ou por eventual mudança, sempre observada a disponibilidade e o critério de escolha, que passará, preferencialmente, pela antiguidade de ingresso na Instituição; nesta mesma oportunidade, não obstante as justificativas que me eram possíveis destacar, pelo Senhor Procurador-Geral foi comunicado que só manteria Promotores de Justiça Designados, nas diversas Procuradorias de Justiça, nos cargos vagos ou em decorrência de afastamentos para outras funções, oportunidade em que comunicava a este Secretário Executivo que faria cessar, a partir do provimento dos cargos, as designações dos Promotores de Justiça, Doutores Luis Sales do Nascimento e Filippe Augusto Vieira de Andrade, adotando o coerente critério da antiguidade e em respeito às deliberações do E. Conselho Nacional do Ministério Público, decorrentes de conhecida representação naquele órgão colegiado; que, nesta oportunidade, este Secretário Executivo, instado anteriormente por alguns integrantes de nossa Procuradoria, aproveitou o ensejo para convidar o Senhor Procurador-Geral de Justiça a comparecer a nossa reunião ordinária a realizar- 4

se no mês de agosto, diante da inconveniência de tal desiderato ocorrer no mês de julho, quando são sentidas as ausências dos integrantes desta Procuradoria de Justiça, em férias com seus familiares, confirmando sua Excelência a presença na reunião vindoura de 12 de agosto p.f., salvo eventual impedimento em decorrência da natureza do cargo, oportunidade que poderá, pessoalmente, esclarecer as questões acima aventadas, e fazer, querendo, e assim desejando os integrantes da Procuradoria de Justiça de Interesses Difusos e Coletivos, breve exposição sobre o cumprimento de suas metas e sobre o planejamento da Instituição para o próximo exercício, inclusive quanto à proposta orçamentária a ser encaminhada à Augusta Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo; a seguir, ainda no item comunicações do Secretário Executivo, foi dada ciência de ofício encaminhado anteriormente aos colegas, pela via eletrônica, de comunicado do Senhor Corregedor-Geral do Ministério Público, Doutor Antonio de Padua Bertone Pereira quanto às correições ordinárias que se operariam nas Promotorias de Justiça de Ourinhos, no dia 23 de junho vindouro; que, dando seguimento, ao item 4 da pauta (redistribuição de Procuradores de Justiça em Câmaras de Direito Público e Privado, diante da assunção de novos Procuradores de Justiça aos cargos criados), pela ordem, fazendo o uso da palavra e invocando os artigos 44 e seu 4º, inciso V, da Lei Complementar Estadual n. 734/93 (Lei Orgânica do Ministério Público), que dispõe que: Art. 44. As Procuradorias de Justiça serão instituídas por Ato do Colégio de Procuradores de Justiça, mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, que deverá conter: 4º. As Procuradorias de Justiça realizarão, obrigatoriamente, reuniões mensais para tratar de assunto de seu peculiar interesse, e especialmente para: (...) V- definir critérios para a presença obrigatória de Procurador de Justiça nas sessões de julgamento dos processos e que o Ato Normativo nº 412-CPJ, de 24 de novembro de 2005, 5

com as alterações introduzidas pelos Atos Normativos n 440-CPJ, de 30 de março de 2006; n 448-CPJ, de 11 de abril de 2006; nº 467-CPJ, de 20 de junho de 2006; nº 474-CPJ, de 31 de julho de 2006; n 546-PGJ-CPJ, de 14 de agosto de 2008; e n 573-PGJ-CPJ, de 6 de fevereiro de 2009, em seu artigo 2º, inciso IV, 2º, 3º, 4º, 6º, I e II e 7º, II, que dispõem que: Art. 2º. As Procuradorias de Justiça, a seguir denominadas, têm a seguinte composição: (...) IV Procuradoria de Justiça de Interesses Difusos e Coletivos: 33 (trinta e três) Procuradores de Justiça, com atribuições de oficiar nas ações civis públicas e ações populares e respectivos incidentes e mandados de segurança, ações cautelares e incidentes, mandados de segurança coletivos e mandados de injunção coletivos, processos envolvendo inquérito civil e questões ambientais cíveis e ações cautelares e incidentes, em trâmite no Tribunal de Justiça. (AC e NR) [inciso acrescentado pelo Ato Normativo nº 467-CPJ, de 20 de junho de 2006, e composição decorrente do disposto no art. 1 do Ato Normativo nº 573-PGJ- CPJ, de 6 de fevereiro de 2009], e que: 2º. Nas sessões de julgamento do Tribunal de Justiça oficiarão, de acordo com sua atribuição, os integrantes da Procuradoria de Justiça Cível, da Procuradoria de Justiça de Interesses Difusos e Coletivos e da Procuradoria de Justiça Criminal, estes ainda que em processos de habeas corpus e mandados de segurança criminais. (NR) [redação dada pelo Ato Normativo nº 467-CPJ, de 20 de junho de 2006] e que: 3º. Cada Procuradoria de Justiça deverá definir, na forma do disposto no artigo 6º, inciso I, as câmaras do Tribunal de Justiça junto às quais, preferencialmente, deverão seus integrantes exercer suas atribuições ; e que: 4º. Nos processos de atribuição privativa oficiará o Procurador-Geral de Justiça, pessoalmente ou por delegação e que: Art. 6º. Aos Procuradores de Justiça de cada Procuradoria de Justiça, além de eleger o Secretário-Executivo e o Vice-Secretário-Executivo, cabe deliberar, 6

em reunião, sobre: I a escolha e a fixação das câmaras das respectivas seções do Tribunal de Justiça em que oficiarão, os critérios de distribuição e redistribuição dos autos de processos judiciais encaminhados à Procuradoria de Justiça, sua respectiva tramitação interna, observado o disposto no capítulo IV deste ato normativo, e os atos de racionalização das atividades do Ministério Público; II a escala de Procuradores de Justiça, para comparecimento às sessões de julgamento das câmaras e grupos de Câmaras junto aos quais oficiam, dando-se preferência àqueles que queiram participar e, finalmente, que: Art. 7º. Incumbe individualmente aos integrantes de cada Procuradoria de Justiça: (...) II participar, segundo a escala de que trata o inciso II do artigo anterior, das sessões de julgamento das câmaras e grupos de câmaras junto aos quais oficiem ; e, considerando as matérias afetas à Procuradoria de Justiça de Interesses Difusos e Coletivos, que a atual composição do E. Tribunal de Justiça de São Paulo se compõem de 06 (seis) Grupos de Câmaras de Direito Público, compostos de 13 (treze) Câmaras de Direito Público, além da Câmara Especial de Meio Ambiente CEMA/TJSP, como informa o quadro anexo (Anexo I), enquanto que, no âmbito privado, desconsiderando a Composição das Câmaras de Direito Privado B, D e E, ainda existentes, mas com raríssimas sessões, observadas as Normas de 2 Grau, elaboradas pelo Órgão Especial do TJ, (http://www.tj.sp.gov.br/conhecatjsp/normas2grau.aspx), que disciplinam a competência dos Grupos e Turmas de Direito Público e Privado, temos: 19 (dezenove) Grupos e 38 (trinta e oito) Câmara de Direito Privado (Anexo II). Somando tais dados encontramos, em verdade, 59 (cinqüenta e nove) Câmaras com sessões de julgamento. As de Público, semanalmente, as de Privado, nem todas se reúnem semanalmente, e raramente há uma ação civil pública em pauta, em regra versando sobre relações de consumo propostas por Associações, quando oficiamos como 7

custos legis, ou outro processo de nosso interesse. Assim, considerando, esta totalidade e a absoluta necessidade e conveniência de nossa presença em sessões de julgamento, evidentemente quando existem processos de interesse do Ministério Público, e nas de Direito Público, são muitos processos diante da tutela do patrimônio público e social, além da tutela da cidadania e, especialmente, de meio ambiente, cuja pauta nunca é inferior a 250 processos, embora suas sessões sejam quinzenais e, considerando as disposições legais citadas, tanto da Lei Orgânica, como do Ato Normativo nº 412-CPJ, de 24 de novembro de 2005 e suas alterações, é que esta Secretaria Executiva propugna pela escolha, pelos Procuradores e Promotores de Justiça que ainda não exerceram sua opção, que assim procedam o mais tardar em nossa reunião de 12 de agosto p.f. Para melhor orientação de todos, segue no atache, a atual distribuição de Procuradores e Promotores de Justiça nas respectivas Câmaras do Tribunal de Justiça, sujeita à revisão, considerados os critérios de antiguidade em segunda instância (Anexo III), já remetidas em e. mails anteriores e ora reiteradas. Dando seguimento à ordem do dia e adentrando ao item 5 (Critério e distribuição dos Estagiários de Direito junto à Procuradoria de Justiça), pelo Secretário Executivo foi esclarecido que a Procuradoria- Geral, o Conselho Superior do Ministério Público e a Diretoria-Geral, disponibilizaram 10 (dez) Estagiários do Ministério Público para compor o quadro de auxiliares e que entendia este Secretario que, ainda que experimentalmente, pelo prazo de 60 dias, eles poderiam ficar distribuídos em uma espécie de pool, podendo o Procurador ou Promotor de Justiça encaminhar os autos para análise de tais auxiliares; que decorridos estes 60 dias, necessários à orientação adequada dos Estagiários, a cargo do Procurador de Justiça, Doutor Marco Antonio Zanellato, mas que decorrido tal período, diante da necessidade de orientação e acompanhamento permanente, 08 (oito) deles deveriam ser distribuídos entre os Procuradores e 8

Promotores de Justiça que assim o desejem, reservando às Secretaria Executiva e Vice-Secretaria, 02 (dois) Estagiários, ainda que em sistema de rodízio, sem prejuízo, de gestões à Procuradoria-Geral, Conselho Superior e Diretoria-Geral, no sentido de obtermos mais designados, se possível em número suficiente para atender aos colegas que assim o desejem, além da busca de espaço físico e mobiliário, inclusive equipamentos de informática imprescindíveis ao exercício de seu mister, comprometendo-se o Secretário Executivo a fazer gestões junto a tais órgãos em busca de tal desiderato. Adentrando ao item 6 da ordem do dia, após diversos colegas tecerem justificados e alentados elogios à atuação dos colegas Promotores de Justiça, Doutores Luis Sales do Nascimento e Filippe Augusto Vieira de Andrade, com a evidente anuência e agradecimento da Secretaria Executiva, foi proposto pelo Procurador de Justiça, Doutor Paulo Afonso Garrido de Paula, que esta Secretaria Executiva envidasse esforços no sentido da manutenção da designação destes Promotores de Justiça em nossa Procuradoria de Justiça, junto ao Senhor Procurador-Geral de Justiça, proposta aceita prontamente. Finalmente, adentrando ao item 7 da ordem do dia (outras matérias de interesse da Procuradoria de Justiça de Interesses Difusos e Coletivos), pela ordem, fazendo uso da palavra o Procurador de Justiça e Conselheiro, Doutor João Francisco Moreira Viegas, propôs que feitas as opções pelas respectivas Câmaras por Procurador ou Promotor de Justiça, em havendo na pauta de julgamento de qualquer das Câmaras um processo em que outro Procurador de Justiça esteja vinculado, por haver exarado parecer, tornando-se o Procurador Natural, este teria prioridade para proceder à sustentação oral na sessão. Após acalorados debates sobre o tema, não obstante não constar como ordem do dia para votação, a matéria foi submetida ao plenário e aprovada, contra os votos das Procuradoras de Justiça, Doutoras Maria Cristina Barreira de Oliveira, Evelise Pedroso 9

Teixeira e Maria de Fátima Vaqueiro Ramalho Leyser e do Procurador de Justiça, Doutor Nilo Spinola Salgado Filho, ficando deliberado que o Procurador de Justiça que desejar sustentar seu parecer em outra Câmara que não a de sua opção, deveria solicitar licença ao Procurador de Justiça que nela oficia, com antecedência, ficando a seu encargo o acompanhamento de toda a sessão de julgamento e não só daquele processo de seu interesse. Pela ordem, pediu a palavra o Procurador de Justiça, Doutor Ruymar de Lima Nucci, propondo que processos que tenham muitos apensos, em decorrência de inquérito civil, cujo apensamento fora determinado em separado, ou incidentes processuais quaisquer, como quebra de sigilo e outros, sejam contabilizados diferentemente, considerados os apensos como volume de autos. Indagado ao plenário sobre não estar a proposta inserida na ordem do dia, deliberou votá-la e aprová-la por maioria de votos, ficando a cargo do Secretário Executivo a orientação à Secretaria da Procuradoria de Justiça de Interesses Difusos e Coletivos. Finalmente, foram consignados os votos de boas vindas, sucesso e realização profissional nesta Procuradoria de Justiça, a seus novos integrantes, as Procuradoras de Justiça Doutoras Natalia Fernandes Aliende da Matta, Sueli de Fátima Buzo Riviera e do Procurador de Justiça, Doutor José Roberto de Souza Meirelles. E, não havendo outros assuntos a serem tratados, esgotada a pauta do dia, foi encerrada a presente reunião da qual eu, Sergio Luis Mendonça Alves, lavrei a presente ata. 10