3 de setembro: 29 anos da Aviação do Exército Brasileiro



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Transcrição:

3 de setembro: 29 anos da Aviação do Exército Brasileiro Por Guilherme Wiltgen O início da Aviação Militar Breve Histórico A origem da Aviação do Exército tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança. Ao patrono do Exército, Duque de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul, com a finalidade de observar as linhas inimigas. Em 1913, foi criada a Escola Brasileira de Aviação, no Rio de Janeiro, e foram adquiridos os primeiros aviões do Exército. No ano seguinte, tiveram início suas atividades. Em 1915, esses aviões foram empregados sob o comando do Gen. Setembrino, na Campanha do Contestado, durante a qual faleceu o Tenente Aviador Ricardo Kirk, promovido post mortem ao posto de Capitão, sendo considerado por todos os aviadores da Força Terrestre, como o maior herói da Aviação do Exército e

por isso se tornou o Patrono da AvEx. A Aviação Militar desenvolveu-se com grande intensidade. Diversas turmas de pilotos foram formadas e vários aviões foram incorporados ao seu patrimônio. No Campo dos Afonsos, situado no Rio de Janeiro, estava concentrado o espírito aeronáutico militar, influenciado pela evolução do emprego aéreo nos campos de batalha da Europa e pelos acontecimentos que caracterizavam o período entre guerras. Diante da eclosão da 2ª Guerra mundial, em 20 de janeiro de 1941, foi criado o Ministério da Aeronáutica, extinguindo-se o Corpo de Aviação da Marinha e a Aviação Militar, encerrandose, assim, a fase inicial da Aviação do Exército. A Recriação da Aviação do Exército Acompanhando a evolução da doutrina militar, em 1985, o Estado-Maior do Exército nomeou uma comissão de estudos para a implantação da Aviação do Exército e, em 03 de setembro de 1986, por meio do Decreto Presidencial n 93.206, ela foi recriada. O 1 Batalhão de Aviação do Exército (1 BAvEx) foi organizado

como unidade de emprego e a Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) criada para proporcionar o gerenciamento logístico necessário à implantação. Em 1989, o 1 BAvEx foi instalado na cidade de Taubaté/SP, escolhida pela sua proximidade do parque industrial aeronáutico de São José dos Campos e por estar entre o Rio de Janeiro e São Paulo, bem como nas proximidades da fábrica da Helibrás, em Itajubá/MG. A partir de então, foram concluídos os processos de aquisição das aeronaves Esquilo e Pantera. 21 de Abril de 1989 entra para a história, pois nesta data foi realizada a entrega da primeira aeronave da Aviação do Exército, o Helibrás Esquilo HB-350L1, designado HA-1 Esquilo que recebeu a matrícula EB-1001. Em julho de 1993, ocorreu a reorganização da Aviação do Exército, com a qual se extinguiu a Brigada de Aviação do Exército e criou-se o Comando de Aviação do Exército (ComAvEx e atual CAvEx). Após o recebimento das 52 aeronaves iniciais (16 Esquilos e 36 Panteras) e a reorganização da AvEx, fez-se necessário

adquirir mais aeronaves do consórcio Eurocopter/Helibrás, vindo a receber mais um lote de 20 aeronaves AS 550A2 Fennec, que também receberam a designação de HA-1. Como consequência da participação do Exército Brasileiro na missão de observadores militares Peru-Equador (MOMEP), foram adquiridas quatro aeronaves S70-A (Black Hawk) em 1997. Encerrada a missão, as aeronaves seguiram da Fronteira Peru- Equador para o Brasil e, em 1999, passaram a integrar o 4º Esquadrão de Aviação do Exército (atual 4 BAvEx), sediado em Manaus-AM. Posteriormente também foram adquiridas 08 aeronaves Eurocopter As 532UE Cougar, que receberam a designação HM-3 e foram enviadas quatro aeronaves para o 2 BAvEx em Taubaté/SP e quatro para o 4 BAvEx em Manaus/AM.

Os pioneiros da aviação recente tiveram sua formação nas Forças irmãs e, após absorver, mesclar, adequar e aperfeiçoar os conhecimentos obtidos na Marinha e Aeronáutica, foi possível criar um pólo de difusão de tais conhecimentos na própria AvEx, que hoje, além de formular e estabelecer doutrinas inerentes à aviação, é capaz de formar seus próprios pilotos e especialistas. Atualmente, centenas de alunos, oficiais e praças são possuidores de cursos ou estágios realizados na AvEx, muitos dos quais estão distribuídos pelo Brasil, levando consigo a semente dos ideais da aviação. A cada dia a AvEx consolida-se como uma aviação capaz e exemplar, não somente no cenário nacional mas também no internacional.

São mais de 100.000 horas voadas, em 2008 foram voadas 17.266hs, operando em regiões e climas diversificados, seja na caatinga ou nas imensidões amazônicas, nos pampas ou na cidade. Surpreende pela capacidade de operar em distâncias ditadas pelas dimensões continentais deste país. Destaca-se pela versatilidade, pois, além de apoiar a força militar terrestre, auxilia a comunidade na execução de ações de cunho cívico-social, no resgate aeromédico, na busca e salvamento, no apoio em calamidades públicas e em tantas outras atividades que elevam o nome da instituição.

O Comando de Aviação do Exército compreende, além dos 1, 2, 3 e 4 Batalhões de Aviação, a Base de Aviação de Taubaté (BAvT), o Batalhão de Manutenção e Suprimentos de Aviação e o Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx). O atual Comandante é o General de Brigada Achilles Furlan Neto.

A Aviação do Exército constitui-se num orgulho para todo o coração verde-oliva, pois trata-se de um centro de referência em eficiência e modernidade, símbolo do Exército Brasileiro no limiar do terceiro milênio. AVIAÇÂO! 3 de setembro: 28 anos da Aviação do Exército

Brasileiro O início da Aviação Militar Breve Histórico A origem da Aviação do Exército tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança. Ao patrono do Exército, Duque de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul, com a finalidade de observar as linhas inimigas. Em 1913, foi criada a Escola Brasileira de Aviação, no Rio de Janeiro, e foram adquiridos os primeiros aviões do Exército. No ano seguinte, tiveram início suas atividades. Em 1915, esses aviões foram empregados sob o comando do Gen. Setembrino, na Campanha do Contestado, durante a qual faleceu o Tenente Aviador Ricardo Kirk, promovido post mortem ao posto de Capitão, sendo considerado por todos os aviadores da Força Terrestre, como o maior herói da Aviação do Exército e por isso se tornou o Patrono da AvEx. A Aviação Militar desenvolveu-se com grande intensidade. Diversas turmas de pilotos foram formadas e vários aviões foram incorporados ao seu patrimônio. No Campo dos Afonsos, situado no Rio de Janeiro, estava concentrado o espírito aeronáutico militar, influenciado pela evolução do emprego aéreo nos campos de batalha da Europa e pelos acontecimentos

que caracterizavam o período entre guerras. Diante da eclosão da 2ª Guerra mundial, em 20 de janeiro de 1941, foi criado o Ministério da Aeronáutica, extinguindo-se o Corpo de Aviação da Marinha e a Aviação Militar, encerrandose, assim, a fase inicial da Aviação do Exército. A Recriação da Aviação do Exército Acompanhando a evolução da doutrina militar, em 1985, o Estado-Maior do Exército nomeou uma comissão de estudos para a implantação da Aviação do Exército e, em 03 de setembro de 1986, por meio do Decreto Presidencial n 93.206, ela foi recriada. O 1 Batalhão de Aviação do Exército (1 BAvEx) foi organizado como unidade de emprego e a Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) criada para proporcionar o gerenciamento logístico necessário à implantação. Em 1989, o 1 BAvEx foi instalado na cidade de Taubaté/SP, escolhida pela sua proximidade do parque industrial aeronáutico de São José dos Campos e por estar entre o Rio de Janeiro e São Paulo, bem como nas proximidades da fábrica da Helibrás, em Itajubá/MG. A partir de então, foram concluídos os processos de aquisição das aeronaves Esquilo e Pantera. 21 de Abril de 1989 entra para a história, pois nesta data foi realizada a entrega da primeira aeronave da Aviação do Exército, o Helibrás Esquilo HB-350L1, designado HA-1 Esquilo que recebeu a matrícula EB-1001.

Em julho de 1993, ocorreu a reorganização da Aviação do Exército, com a qual se extinguiu a Brigada de Aviação do Exército e criou-se o Comando de Aviação do Exército (ComAvEx e atual CAvEx). Após o recebimento das 52 aeronaves iniciais (16 Esquilos e 36 Panteras) e a reorganização da AvEx, fez-se necessário adquirir mais aeronaves do consórcio Eurocopter/Helibrás, vindo a receber mais um lote de 20 aeronaves AS 550A2 Fennec, que também receberam a designação de HA-1. Como consequência da participação do Exército Brasileiro na missão de observadores militares Peru-Equador (MOMEP), foram adquiridas quatro aeronaves S70-A (Black Hawk) em 1997. Encerrada a missão, as aeronaves seguiram da Fronteira Peru- Equador para o Brasil e, em 1999, passaram a integrar o 4º Esquadrão de Aviação do Exército (atual 4 BAvEx), sediado em Manaus-AM. Posteriormente também foram adquiridas 08 aeronaves Eurocopter As 532UE Cougar, que receberam a designação HM-3 e foram enviadas quatro aeronaves para o 2 BAvEx em Taubaté/SP e

quatro para o 4 BAvEx em Manaus/AM. Os pioneiros da aviação recente tiveram sua formação nas Forças irmãs e, após absorver, mesclar, adequar e aperfeiçoar os conhecimentos obtidos na Marinha e Aeronáutica, foi possível criar um pólo de difusão de tais conhecimentos na própria AvEx, que hoje, além de formular e estabelecer doutrinas inerentes à aviação, é capaz de formar seus próprios pilotos e especialistas. Atualmente, centenas de alunos, oficiais e praças são possuidores de cursos ou estágios realizados na AvEx, muitos dos quais estão distribuídos pelo Brasil, levando consigo a semente dos ideais da aviação. A cada dia a AvEx consolida-se como uma aviação capaz e exemplar, não somente no cenário nacional mas também no internacional. São mais de 90.000 horas voadas, em 2008 foram voadas 17.266hs, operando em regiões e climas diversificados, seja na caatinga ou nas imensidões amazônicas, nos pampas ou na cidade. Surpreende pela capacidade de operar em distâncias ditadas pelas dimensões continentais deste país. Destaca-se pela versatilidade, pois, além de apoiar a força militar terrestre, auxilia a comunidade na execução de ações de cunho cívico-social, no resgate aeromédico, na busca e salvamento, no apoio em calamidades públicas e em tantas outras atividades que elevam o nome da instituição. O Comando de Aviação do Exército compreende, além dos 1, 2, 3 e 4 Batalhões de Aviação, a Base de Aviação de Taubaté (BAvT), o Batalhão de Manutenção e Suprimentos de Aviação e o Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx). O atual Comandante é o General de Brigada Achilles Furlan

Neto. A Aviação do Exército constitui-se num orgulho para todo o coração verde-oliva, pois trata-se de um centro de referência em eficiência e modernidade, símbolo do Exército Brasileiro no limiar do terceiro milênio. AVIAÇÂO!