Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica



Documentos relacionados
Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

Portaria n.º 314, de 01 de julho de CONSULTA PÚBLICA

Diário Oficial Imprensa Nacional

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Considerando a necessidade de minimizar os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas e baterias;

<&0?24}66n& t.yyac 09itzca!& Xeatôpa>

* CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A VENTILADORES DE TETO DE ECONOMIA DE ENERGIA A VENTILADORES DE MESA

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Andraplan Administração Empresarial Ltda. A essência da consultoria.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Portaria nº 488, de 4 de novembro de CONSULTA PÚBLICA

Portaria n.º 466, de 16 de outubro de 2014.

EQUIPAMENTOS DE AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA Portarias Inmetro 352/2012, 301/2012 e 164/2012

Portaria n.º 535, de 21 de outubro de CONSULTA PÚBLICA

Art. 2º Para os efeitos desta Resolução serão considerados os seguintes conceitos e definições:

CONSULTA PÚBLICA. Art. 5º - Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará a sua vigência.

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:

Portaria n.º 17, de 11 de janeiro de 2013.

Portaria nº 378, de 28 de setembro de 2010

Portaria n.º 262, de 12 de Julho de 2007.

PORTARIA Nº 79, 26 DE maio DE 2015

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 693, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 24, DE 8 DE JUNHO DE 2015

PORTARIA MPA N 334, DE 03 DE SETEMBRO DE 2014

Introdução ao Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 14, DE 5 DE ABRIL DE 2011.

ESTADO DE ALAGOAS PROCURADORIA GERAL DO ESTADO CONSELHO SUPERIOR DA PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO RESOLUÇÃO Nº 003/2008

Portaria n.º 5, de 8 de janeiro de 2013.

MINUTA DE RESOLUÇÃO ABILUMI

RIO GRANDE DO NORTE LEI Nº 8.672, DE 8 DE JULHO DE 2005

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTO E CRITÉRIOS PARA DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES DE PRESTADORA DO STFC. Capítulo I Das Disposições Gerais

PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E POTÊNCIA LÍQUIDA DE EMPREENDIMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

RESOLUÇÃO CRCRJ Nº 439/2014

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA

Decreto 7.546, de 02 de agosto de 2011

Considerando que o descarte de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo para o solo ou cursos de água gera graves danos ambientais;

PORTARIA Nº 2.662, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2014

CIRCULAR Nº 3.629, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2013

Consulta Pública nº 21/2013. Recolhimento de. Suzany Portal S. Moraes Gerência Geral de Alimentos. Brasília, 3 de abril de 2014.

RESOLUÇÃO Nº 257, DE 30 DE JUNHO DE 1999 * Revogada pela Resolução 401, de 4 de novembro de 2008.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Instrução Normativa de Eficiência Energética IN SLTI-MP Nº

Portaria n.º 357, de 01 de agosto de 2014.

PORTARIA INTERMINISTERIAL MCIDADES/MMA Nº 695, de 20/12/2006

Portaria n.º 44, de 27 de janeiro de 2014.

Avaliação da Conformidade para Equipamentos de Micro e Minigeração Distribuída

PORTARIA Nº 533, DE 29 DE AGOSTO DE O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, no uso de suas atribuições, resolve:

SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DE MUDANÇAS ESCOPO MANUTENÇÃO REFERÊNCIAS NORMATIVAS DEFINIÇÕES...3

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

ENG 2332 CONSTRUÇÃO CIVIL I

RESOLUÇÃO - RDC Nº 40, DE 26 DE AGOSTO DE (DOU Seção 1, nº 164, pag. 47, ) (Retificação DOU Seção 1, nº 165, pag. 69,

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Comitê Gestor do SIBRATEC. Resolução Comitê Gestor SIBRATEC nº 003, de 9 de abril de 2008.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

PODER EXECUTIVO. Publicado no D.O de DECRETO Nº DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010

PORTARIA INTERMINISTERIAL N o 233, DE 16 DE SETEMBRO DE 2011

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 11/2011

PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR SAC.

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Inmetro. Avaliação da Conformidade. Gustavo José Kuster

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Considerando que é dever do Estado prover a concorrência justa no País, resolve baixar as seguintes disposições:

Decreto 5912/06 Decreto nº 5.912, de 27 de setembro de 2006

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo, a Norma de Capacitação de Servidores da APO.

PORTARIA No , DE 25 DE SETEMBRO DE 2013

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

BIBLIOTECA UEZO REGULAMENTO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 001/2015

PREÇOS DAS ATIVIDADES DE ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS, PRODUTORES DE MATERIAIS DE REFERÊNCIA E PROVEDORES DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PRESIDÊNCIA PORTARIA CNMP-PRESI N.º 88 DE 26 DE OUTUBRO DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº 279, DE 27 DE JUNHO DE 2001

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 343, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO Nº CONSU, DE 07 DE AGOSTO DE 2009.

PORTARIA MDIC Nº 251, DE 22 DE OUTUBRO Art. 2º Para os efeitos do Acordo Bilateral, e desta Portaria definir:

REQUISITOS PARA RECONHECIMENTO DA CONFORMIDADE PARA CABOS PROFIBUS PA - DP

Legislação em Vigilância Sanitária. Página Inicial Pesquisa Complementar Estatísticas do site Normas Consolidadas Publicações de Hoje Glossário Ajuda

DECRETO Nº ,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE - CEFID RESOLUÇÃO 01/2008/CEFID

a) preparado contendo uva (fruta) correspondente a um ingrediente característico:

EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online

Instrução Normativa 001/2014

RESOLUÇÃO Nº 006 CONSUPER/2014

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Transcrição:

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica PORTARIA INTERMINISTERIAL N o 104, DE 22 DE MARÇO DE 2013. OS MINISTROS DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA, DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, E DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, no uso das atribuições que lhes confere o art. 87, parágrafo único, incisos II e IV, da Constituição, tendo em vista o disposto no art. 2 o da Lei n o 10.295, de 17 de outubro de 2001, no art. 1 o do Decreto n o 4.059, de 19 de dezembro de 2001, e no art. 2 o do Decreto n o 4.508, de 11 de dezembro de 2002, considerando que ao Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética - CGIEE compete elaborar Regulamentação Específica para cada tipo de aparelho e máquina consumidora de energia, bem como estabelecer o Programa de Metas com indicação da evolução dos níveis a serem alcançados para cada equipamento regulamentado; e as contribuições da sociedade com respeito à Regulamentação Específica e Programa de Metas de Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante, recebidas por meio de Consulta Pública Eletrônica, Audiência Pública Presencial e Consulta Pública Internacional na Organização Mundial do Comércio - OMC, resolvem: Art. 1 o Aprovar a Regulamentação Específica de Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante e o seu respectivo Programa de Metas na forma constante dos Anexos I e II à presente Portaria. Art. 2 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. EDISON LOBÃO Ministro de Estado de Minas e Energia MARCO ANTONIO RAUPP Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação FERNANDO DAMATA PIMENTEL Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.3.2013.

Portaria MME/MCTI/MDIC n o 104/2013 - fl. 2 ANEXO I REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA QUE DEFINE REQUISITOS MÍNIMOS DE DESEMPENHO PARA TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO EM LÍQUIDO ISOLANTE Capítulo I CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Art. 1 o Os equipamentos objeto desta Regulamentação correspondem aos Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante novos e recondicionados, de fabricação nacional ou importados, para comercialização e/ou uso no Brasil. Parágrafo único. Os Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante, objeto desta Regulamentação, possuem as seguintes características: I - Equipamento Estático com dois ou mais Enrolamentos, com uma ou mais Derivações de Tensão - TAP, com ou sem comutador manual ou automático que, por indução eletromagnética, transforma um sistema de tensão e corrente alternada em outro sistema de tensão e corrente, de valores geralmente diferentes com a mesma frequência, com o objetivo de transmitir potência elétrica. O circuito magnético e enrolamentos são imersos em óleo. Os Transformadores podem ser: a) Transformador de Distribuição Monofásico nas tensões primárias nominais de 15; 24,2; e 36,2 kv e potências de 5 a 100 kva; e b) Transformador de Distribuição Trifásico nas tensões primárias nominais de 15; 24,2; e 36,2 kv e potências de 15 a 300 kva. Parágrafo único. O Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética - CGIEE poderá, com apoio do Comitê Técnico de Transformadores de Distribuição, elaborar documentos complementares que se fizerem necessários para caracterizar os equipamentos objeto desta Regulamentação. Capítulo II INDICADORES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E PROCEDIMENTOS DE ENSAIOS Art. 2 o Os indicadores de eficiência energética para os Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante são definidos abaixo: I - Perda Máxima em Vazio - expressa em watts ; II - Perda Máxima Total na Derivação Nominal - expressa em watts ; e III - Perda Máxima Total na Derivação Crítica - expressa em watts. Parágrafo único. Para a obtenção dos níveis de perdas máximas dos Transformadores, objeto desta Regulamentação, serão considerados as perdas em vazio, as perdas máximas totais e o Método de Ensaio adotados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro, por meio do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE. Art. 3 o Os níveis de perda máxima em vazio e na derivação nominal a serem obtidos nos ensaios estão definidos na Tabela 1 - Transformadores de Distribuição Monofásicos e Tabela 2 - Transformadores de Distribuição Trifásicos. Essas perdas máximas referem-se à elevação de temperatura de Projeto declarada na placa de identificação do Transformador. Parágrafo único. Não será aceita, nas embalagens dos produtos, declaração de nível de eficiência energética inferior aos definidos nas Tabelas 1 e 2.

Portaria MME/MCTI/MDIC n o 104/2013 - fl. 3 TABELA 1 - NÍVEIS DE PERDAS MÁXIMAS EM VAZIO E TOTAL NA DERIVAÇÃO NOMINAL NOS TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICOS kv: a) Valores de Perdas para Transformadores Monofásicos com Tensão Máxima de 15 5 35 140 10 50 245 15 65 330 25 90 480 37.5 135 665 50 165 780 75 205 1110 100 255 1445 24,2 kv: b) Valores de Perdas para Transformadores Monofásicos com Tensão Máxima de 5 40 155 10 55 265 15 75 365 25 100 520 37.5 145 740 50 190 925 75 225 1210 100 275 1495 36,2 kv: c) Valores de Perdas para Transformadores Monofásicos com Tensão Máxima de 5 45 160 10 60 270 15 80 380 25 105 545 37.5 150 740 50 200 935 75 240 1225 100 280 1480

Portaria MME/MCTI/MDIC n o 104/2013 - fl. 4 TABELA 2 - NÍVEIS DE PERDAS MÁXIMAS EM VAZIO E TOTAL NA DERIVAÇÃO NOMINAL NOS TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO TRIFÁSICOS kv: a) Valores de Perdas para Transformadores Trifásicos com Tensão Máxima de 15 15 85 410 30 150 695 45 195 945 75 295 1395 112.5 390 1890 150 485 2335 225 650 3260 300 810 4060 24,2 kv: b) Valores de Perdas para Transformadores Trifásicos com Tensão Máxima de (KVA) 15 95 470 30 160 790 45 215 1055 75 315 1550 112.5 425 2085 150 520 2610 225 725 3605 300 850 4400 36,2 kv: c) Valores de Perdas para Transformadores Trifásicos com Tensão Máxima de 15 100 460 30 165 775 45 230 1075 75 320 1580 112.5 440 2055 150 540 2640 225 750 3600 300 900 4450 Art. 4 o Os níveis de perda máxima na derivação crítica a serem obtidos nos ensaios são estabelecidos no Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE, para os Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante.

Portaria MME/MCTI/MDIC n o 104/2013 - fl. 5 Capítulo III IDENTIFICAÇÃO DOS VALORES DE PERDAS NO TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO Art. 5 o O Transformador de Distribuição deve ostentar de forma permanente, clara e visível os valores de perdas em vazio e totais máximas em watts. Capítulo IV AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE E LABORATÓRIOS Art. 6 o O mecanismo de avaliação da conformidade para verificação das perdas em vazio e das perdas totais nos Transformadores de Distribuição, caracterizados em conformidade com o Capítulo I desta Regulamentação, é o da Declaração do Fornecedor com foco no desempenho do produto e evidenciado pela Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE, realizado pelo Inmetro, por meio do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE. 1 o Antes da comercialização de modelos de Transformadores de Distribuição, esses deverão ser submetidos ao Inmetro pelos fabricantes ou importadores legalmente constituídos no Brasil, para obtenção da autorização de comercialização no País. 2 o A autorização de comercialização, conferida pelo Inmetro, não isenta o fabricante ou importador da responsabilidade de comercializar seus produtos segundo os níveis mínimos de eficiência energética, definidos nesta Regulamentação. Art. 7 o Os laboratórios responsáveis pelos ensaios que comprovarão os níveis máximos de perdas dos Transformadores de Distribuição, fabricados ou comercializados no País, são aqueles acreditados ou designados pelo Inmetro. Parágrafo único. Os laboratórios acreditados ou designados pelo Inmetro estão relacionados no campo específico, na internet, na página www.inmetro.gov.br., sendo que as informações referidas podem ser obtidas também por intermédio de consulta formal ao Inmetro. Art. 8 o O CGIEE poderá, eventualmente e com anuência do Inmetro, designar outros laboratórios capacitados para realizar os ensaios pertinentes, quando aqueles acreditados ou designados não puderem ou estiverem impedidos momentaneamente de atender às solicitações que lhes forem submetidas, sendo necessário, para tal, que os laboratórios sejam previamente auditados por técnicos indicados pelo referido Instituto, com base na norma NBR ISO 17.025, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e que os respectivos ensaios terão de ser acompanhados por especialista indicado pelo Inmetro. Capítulo V TRANSFORMADORES IMPORTADOS Art. 9 o As empresas importadoras dos equipamentos, objeto desta Regulamentação, devem comprovar o atendimento aos níveis de perdas em vazio e totais máximos durante o processo de obtenção da Licença de Importação. Art. 10. No processo de importação dos Equipamentos, objeto desta Regulamentação, deverá ter a anuência expressa do Inmetro para concessão da Licença de Importação, obtida previamente ao embarque no exterior.

Capítulo VI FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES Portaria MME/MCTI/MDIC n o 104/2013 - fl. 6 Art. 11. A fiscalização do cumprimento das disposições contidas nesta Regulamentação, em todo o território nacional, será efetuada pelo Inmetro e pelas entidades de direito público devidamente credenciadas. Parágrafo único. O não cumprimento da presente Regulamentação acarretará aos infratores a aplicação das penalidades previstas na Lei n o 10.295, de 17 de outubro de 2001. Capítulo VII VIGÊNCIA Art. 12. As datas limite para fabricação, importação e comercialização no País dos Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante, que não atendam ao disposto na presente Regulamentação, estão definidas na Tabela 3 - Datas Limite para Fabricação, Importação e Comercialização, abaixo: TABELA 3 - DATAS LIMITE PARA FABRICAÇÃO, IMPORTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO Equipamentos Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante Fabricação e Importação Comercialização por Fabricantes e Importadores Comercialização por Atacadistas e Varejistas 31/12/2013 30/06/2014 31/12/2014 Art. 13. A partir das datas definidas no art. 12 fica proibida a fabricação, a importação e comercialização dos referidos Transformadores que não atendam às disposições desta Regulamentação. Art. 14. Os fabricantes ou importadores deverão informar, quando solicitadas pelo Inmetro, as quantidades relativas à produção, importação e comercialização dos Equipamentos discriminados por Faixa de Classificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE. 1 o Os fabricantes ou importadores terão prazo de sessenta dias para enviar ao Inmetro as informações após a efetivação da referida solicitação pelo Instituto. 2 o O Inmetro será o responsável pelo recebimento e gerenciamento das informações enviadas pelos fabricantes ou importadores, bem como por sua divulgação aos representantes dos Ministérios que compõem o CGIEE. 3 o As informações disponibilizadas pelos fabricantes ou importadores serão utilizadas exclusivamente no planejamento e na execução de ações do Governo Federal, sendo assegurado o sigilo dos dados fornecidos. Art. 15. O Inmetro será o responsável pela fiscalização, acompanhamento e avaliação do cumprimento do disposto nesta Regulamentação, cabendo-lhe aplicar as punições cabíveis e reportar ao CGIEE as não conformidades verificadas. Art. 16. O CGIEE será responsável por promover as deliberações competentes sobre ações governamentais de suporte à implementação desta Regulamentação, cabendo ao Comitê Técnico de Transformadores de Distribuição propor ações complementares no sentido de assegurar seu cumprimento.

Portaria MME/MCTI/MDIC n o 104/2013 - fl. 7 ANEXO II PROGRAMA DE METAS PARA TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO EM LÍQUIDO ISOLANTE Art. 1 o Este Programa de Metas complementa a Regulamentação Específica de Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante, atendendo ao disposto no art. 2 o, 2 o, da Lei n o 10.295, de 17 de outubro de 2001. Art. 2 o A partir de 1 o de janeiro de 2015 novos níveis de perdas em vazio e totais máximos serão estabelecidos para entrada em vigor a cada quatro anos para os Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante, previsto neste Programa de Metas. Parágrafo único. Os níveis de perdas em vazio e totais máximos, a serem utilizados em cada revisão posterior ao início da vigência desta Portaria, serão definidos com base no mercado nacional e internacional, de acordo com Referências Técnicas e o Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE. Art. 3 o Cada revisão dos níveis de perdas em vazio e totais máximos, prevista no art. 2 o deste Anexo, será precedida de Consulta Pública e terá sua aplicação condicionada à aprovação prévia do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética - CGIEE. Art. 4 o O Ministério de Minas e Energia publicará Portaria, com antecedência mínima de um ano da entrada em vigor dos níveis de perdas em vazio e totais máximos, previstos no art. 2 o deste Anexo, informando o resultado de cada decisão do CGIEE. Parágrafo único. No prazo máximo de noventa dias, após a publicação da Portaria referida no caput, o Inmetro publicará os níveis de perdas em vazio e totais máximos do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE, para os Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante.