Normas de Venda de Lotes da Zona Industrial do Couço



Documentos relacionados
MUNICIPIO DE REDONDO NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Município de Vieira do Minho

a) Empresa, que crie o maior número de postos de trabalho; c) A empresa estar sediada no concelho de Portalegre;

PROGRAMA DE CONCURSO

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES

Regulamento de Venda de Lotes na Zona Industrial de Almodôvar. Regulamento

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL LIGEIRA

REGULAMENTO MUNICIPAL DE TRANSPORTE PÚBLICO DE ALUGUER EM VEÍCULOS AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa

CONCURSO PÚBLICO PARA ATRIBUIÇÃO DE ARRENDAMENTO COMERCIAL DE LOJAS NO MERCADO MUNICIPAL DA NAZARÉ PROGRAMA DO CONCURSO

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

DECRETO Nº , DE 6 DE OUTUBRO DE 2008 Regulamenta o artigo 50 da Lei nº , de 26 de setembro de 2006, o qual dispõe sobre a celebração de

REGULAMENTO MUNICIPAL DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA DE RÓDÃO

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPORÃ GABINETE DO PREFEITO Administração 2013/2016. Um Novo Tempo. Uma Cidade Para Todos.

RMABE-Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo Preâmbulo

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NA GESTÃO CULTURAL E DAS ARTES. Guia de Candidatura

PROJETO DE REGULAMENTO DE VENDA E INSTALAÇÃO DO PARQUE EMPRESARIAL DE PROENÇA-A-NOVA

Regimento. Conselho Municipal de Educação de Mira

Regimento do Conselho Municipal de Educação do Concelho de Marvão. Preâmbulo

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de )

MUNICÍPIO DE PAMPILHOSA DA SERRA

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cinfães

MINUTA PARA AUTORIZAÇÃO DE MODALIDADES AFIM DE JOGOS DE FORTUNA OU AZAR

MUNICÍPIO DE ALCOCHETE CÂMARA MUNICIPAL REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO

2012,DIGE,I,I,

REGULAMENTO, CONSTITUIÇÃO E CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESPORTO PREÂMBULO

REGULAMENTO DO AUDITÓRIO DA CASA DO ESTUDANTE DA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Artigo. Grupo. integrante. Artigo. Artigo. novos. públicos;

Regimento. do Conselho Municipal de Educação. município, garantir o adequado ordenamento da rede educativa nacional e municipal;

ATRIBUIÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE ESPAÇOS COMERCIAIS NO MERCADO MUNICIPAL DE GOUVEIA HASTA PÚBLICA

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GOLEGÃ

J U N T A D E F R E G U E S I A D E S I N E S

CONCURSO PÚBLICO PARA ARRENDAMENTO COMERCIAL SAZONAL DO ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO/BEBIDAS SITO NO PARQUE MANUEL DE CASTRO, EM CUBA

ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora

Considerando ainda que as associações têm no desenvolvimento da freguesia um papel fundamental que a Junta de Freguesia fomenta e apoia;

Regimento do Conselho Municipal de Educação

"CONCURSO PÚBLICO PARA EXPLORAÇÃO TEMPORÁRIA DE LOJAS, LOCALIZADAS NO MERCADO MUNICIPAL DE AREIAS DE SÃO JOÃO, EM ALBUFEIRA" CADERNO DE ENCARGOS

Regulamento de Atribuição de Apoios às Associações e Instituições com Caracter Desportivo, Educacional, Recreativo Cultural e Social

CONSIDERANDOS PROGRAMA

Junta de Freguesia de Ançã

FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA FACENS EDITAL DO PROCESSO SELETIVO / 1º SEMESTRE DE 2015

Município de Valpaços

AVISO (20/GAOA/2015)

PROCEDIMENTO. I Arrendamento

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (lato sensu) CAPITULO I DA CONSTITUIÇÃO, NATUREZA, FINALIDADE E OBJETIVOS DOS CURSOS

PROCEDIMENTO POR NEGOCIAÇÃO, COM PUBLICAÇÃO PRÉVIA DE ANÚNCIO, PARA ARRENDAMENTO PARA A ACTIVIDADE DE RESTAURAÇÃO CADERNO DE ENCARGOS

MUNICÍPIO DE CASTRO VERDE

ELEIÇÕES PARA A DIRETORIA E PARA O CONSELHO FISCAL DA AFBNB REGULAMENTO ELEITORAL

Diário da República, 2.ª série N.º de agosto de UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR UNIVERSIDADE DE ÉVORA

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA E DESBUROCRATIZAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL no uso de suas atribuições legais, RESOLVE:

REGULAMENTO DO CONCURSO PARA ARRENDAMENTO DE IMÓVEIS

Regulamento do Orçamento Participativo de Vendas Novas. Preâmbulo

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

INDICE 1 APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES...2

REGULAMENTO DE SUBSIDIOS PARA CONCESSÃO DE APOIOS FINANCEIROS

Fatec de São Carlos. A Faculdade de Tecnologia de São Carlos será a última parte envolvida a assinar o termo de compromisso e demais documentos.

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Orientação Técnica n.º 1/2016 PPEC Procedimentos a observar na implementação das medidas

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA E UTILIZAÇÃO DA VIATURA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

1- ENTIDADE ADJUDICANTE:

Proposta de Regulamento Interno do Conselho de Enfermagem Regional Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros

Para conhecimento de todos os nossos filiados, Conselho de Arbitragem, Órgãos de Comunicação Social e demais interessados, comunicamos o seguinte:

e) as garagens e lotes em causa são as que a seguir se identificam e vão graficamente representados na planta que se junta como ANEXO I:

REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE CONDEIXA-A-NOVA NOTA JUSTIFICATIVA

REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE INCENTIVOS AO INVESTIMENTO. Nota Justificativa

MINUTA DE CONVÊNIO PADRÃO

Regulamento Municipal de Atribuição de Lotes e Parcelas para instalação de Actividades Económicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ COORDENAÇÃO GERAL DO E-TEC/EAJ/UFRN

Município de Leiria Câmara Municipal

REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES]

REGIMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO FAE.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 001/2013

PROJECTO DE REGULAMENTO PARA VENDA DE FRACÇÕES MUNICIPAIS HABITACIONAIS DEVOLUTAS A JOVENS, ATRAVÉS DE CONCURSO POR SORTEIO

FUNDAÇÃO DE APOIO À TECNOLOGIA E CIÊNCIA - FATEC Cep: Prédio 66 - Campus/UFSM Santa Maria RS

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS N.º 01/2015 (Atualizado com Errata nº 01)

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 25 DE JUNHO DE 2009.

CIRCULAR INFORMATIVA

REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DO CAMPO (1) Preâmbulo

RESOLUÇÃO 04/2001 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1º - Fixar normas para o Funcionamento do Programa de Bolsas de Monitoria na UESB.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA REGIMENTO DA EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA EM DERMATOLOGIA EMC-D

E D I T A L Nº 2339/2014

Luiz A. Paranhos Velloso Junior Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro ID

LICITAÇÃO Nº 238/2013 CONCORRÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS

Regulamento Municipal de Inspecção e Manutenção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes

LEI COMPLEMENTAR N. 035/2009, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009.

Ministério da Defesa Nacional Marinha. Escola Naval REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DOS DISCENTES DOS CICLOS DE ESTUDOS DA ESCOLA NAVAL

MODALIDADE DE CONVITE TIPO MENOR PREÇO

REGULAMENTO DOS CURSOS DO CENTRO DE ESTUDOS EM DIREITO DO ORDENAMENTO, DO URBANISMO E DO AMBIENTE

1.1. O FESTIVAL DE MÚSICA DO SINPRO é uma iniciativa do Sindicato dos Professores.

Transcrição:

Normas de Venda de Lotes da Zona Industrial do Couço Aprovado pela Câmara Municipal, na reunião de 2 de Agosto de 2006

MUNICÍPIO DE CORUCHE CÂMARA MUNICIPAL NORMAS DE VENDA DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DO COUÇO Artigo 1º Condições de Venda Os lotes da Zona Industrial do Couço serão vendidos de acordo com o disposto no presente Normativo, o qual visa privilegiar as empresas que promovam o desenvolvimento económico do Município, o fortalecimento do tecido industrial/comercial e a criação de postos de trabalho. Artigo 2º Procedimentos 1. A Câmara Municipal sempre que considere oportuno, enunciará através de Edital os lotes que se encontram disponíveis para venda, bem assim, a data limite para entrega de propostas em cada ato de atribuição. 2. Os interessados na aquisição de lotes na ZIC podem apresentar, em qualquer momento, de forma espontânea uma proposta para o efeito ou, depois de publicado o Edital até à data fixada pelo mesmo. 3. As propostas que tenham sido apresentadas de forma espontânea serão consideradas na venda de lotes que se efetuar no mais curto espaço de tempo. 4. As propostas para aquisição na ZIC devem ser obrigatoriamente acompanhadas dos seguintes elementos: a) Identificação do lote pretendido ou da área aproximada; b)tipo de indústria ou atividade a instalar; c) Número de novos postos de trabalho a criar; d)valor do empreendimento a efetuar; e) Informação sobre os níveis de poluição originados pela empresa; f) Se pretendem localizar ou deslocalizar a sede da empresa para o Concelho de Coruche; g)período pelo qual pretende manter a proposta. único: Facultativamente, os interessados podem apresentar uma memória descritiva do investimento que pretendem realizar, como forma de facilitar a avaliação da comissão de análise de propostas. 5. Caso a empresa assim o entenda poderá fazer constar na proposta a menção equivalente, sendo que neste caso se entende que a empresa concorre preferencialmente para o lote 1

mencionado, mas que também se candidata aos lotes com a mesma área existentes no loteamento, como segunda preferência. Artigo 3º Seleção de Concorrente 1. A Câmara Municipal designará uma Comissão, composta por um Vereador, um elemento da Divisão Administrativa e Financeira e um elemento do Serviço de Planeamento e Desenvolvimento Económico, que avaliará as propostas apresentadas. 2. A Comissão designada pela Câmara, analisará as propostas e efetuará uma lista de classificação das empresas concorrentes a cada um dos lotes, graduando-as de acordo com os seguintes critérios: a) Interesse económico para o Concelho ou para a Freguesia 70%; b) Qualidade do Investimento 30%. 3. Caso as propostas sejam economicamente semelhantes, e não seja possível destrinçar a que apresenta melhor interesse económico para o concelho ou freguesia ou melhor qualidade de investimento, proceder-se-á ao sorteio do lote. 4. Sempre que exista apenas um interessado para determinado lote, deverá a proposta ser avaliada pela comissão, sendo certo que a Câmara Municipal reserva-se o direito de não alienar os lotes sempre que a proposta da empresa não corresponda às opções estratégicas para o desenvolvimento económico do Município. 5. A atribuição dos lotes far-se-á na segunda sessão de cada mês da Câmara Municipal, caso tenha havido propostas para os lotes que se colocam à venda. 6. A Câmara reserva-se o direito de não atribuir os lotes caso as propostas apresentadas não correspondam às opções estratégicas para o desenvolvimento económico do Município. 7. O disposto no presente artigo não se aplica às empresas já instaladas na Zona Industrial do Couço, as quais disporão de um prazo de 120 dias contados da publicação do primeiro Edital para venda de lotes, para manifestarem a sua intenção de aquisição do lote. 8. Caso as empresas não manifestem a sua intenção de aquisição do lote no prazo estabelecido no número sete do presente artigo, deverão, salvo casos excecionais devidamente autorizados pela Câmara Municipal, abandonar a Zona Industrial no prazo máximo de 30 dias contado do termo do prazo fixado no número sete. Artigo 4º Empresas Transferidas do Perímetro Urbano da Vila do Couço As empresas de cariz industrial encerradas compulsivamente pela Câmara Municipal ou por qualquer outra entidade com competência de fiscalização, por razões de ordem urbanística, ambiental ou de qualquer outra decorrência legal ou por ato voluntário de transferência do perímetro 2

urbano para a Zona Industrial, beneficiarão da classificação máxima no critério previsto na alínea a) do nº2 do artigo anterior. Artigo 5º Preço de Venda dos Lotes 1. Os valores da venda dos lotes será determinado pela Câmara Municipal mediante relatório de análise da Comissão nomeada para a avaliação das propostas e terá em conta os seguintes critérios: a) Número de postos de trabalho criados; b) Valor do empreendimento. 2. Os sub-critérios de avaliação das propostas serão definidos pela comissão antes da conclusão do prazo para entrega das propostas. 3. O valor de venda não poderá ser inferior a 0,50 /m², nem superior a 2,50 /m². Artigo 6º Escritura Pública de Compra e Venda 1. O adquirente fica obrigado a entregar na Câmara Municipal todos os documentos necessários à realização da escritura pública de compra e venda no prazo de 30 dias após a deliberação de venda pela Câmara Municipal e a comparecer ao ato da assinatura do contrato-promessa no dia e hora previamente designados pela Câmara. 2. O incumprimento do disposto no presente artigo corresponderá à renúncia ao lote, o qual será novamente posto a concurso. Artigo 7º Alienação dos Lotes 1. O adquirente não poderá proceder à venda ou arrendamento do lote a terceiros, salvo após o início da laboração da empresa ou em casos devidamente justificados e mediante autorização expressa da Câmara Municipal nesse sentido. 2. Em caso de alienação do lote assiste à Câmara o direito de preferência. Artigo 8º Início da Construção 1. O adquirente fica obrigado a iniciar o processo de licenciamento municipal da construção no prazo de 180 dias após a realização da escritura pública de compra e venda. 2. Findo o processo de licenciamento, o adquirente terá um prazo de 30 dias para iniciar a construção. 3. O adquirente deverá iniciar a laboração no prazo de 360 dias após o início da construção. 3

4. A Câmara deliberará sobre a possibilidade de serem ultrapassados os prazos previstos nos números anteriores do presente artigo, sempre que a responsabilidade pelo incumprimento seja da Câmara Municipal, ou em casos devidamente justificados pelo particular. Artigo 9º Reversão 1. A Câmara Municipal terá o direito à reversão dos lotes, incluindo as benfeitorias neles introduzidas pelos adquirentes, no caso de não cumprimento do estabelecido nos artigos 7º e 8º. 2. A Câmara Municipal terá igualmente direito à reversão dos lotes quando, por motivos imputáveis ao adquirente, não sejam entregues os documentos exigidos pelos serviços Municipais para a instrução do processo de licenciamento da operação urbanística ou pela entidade licenciadora da atividade industrial. 3. A Câmara Municipal poderá renunciar ao direito de reversão sempre que existam circunstâncias especiais que o justifiquem. Artigo 10º Interpretação Os casos omissos ou eventuais dúvidas na interpretação do presente normativo, serão resolvidos por deliberação da Câmara Municipal. 4