LEI Nº 723 DE 16 DE ABRIL DE 2002



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2 III - vibração - oscilação ou movimento mecânico alternado de um sistema elástico, transmitido pelo solo ou por um meio qualquer; IV - decibel (db) - unidade de intensidade física relativa ao som; V - nível de som - db (A) - intensidade do som, medida na curva de ponderação A, definida na Norma NBR-7731 da Associação Brasileira de Normas Técnicas; VI - nível de som equivalente (Leq) - nível médio de energia sonora (medido em db (A)), avaliada durante um período de tempo de interesse; VII - distúrbio sonoro e distúrbio por vibração - qualquer ruído ou vibração que: a) Ponha em perigo ou prejudique a saúde, o sossego e o bemestar públicos. privadas. b) Cause danos de qualquer natureza às propriedades públicas ou c) Possa ser considerado incômodo. d) Ultrapasse os níveis fixados nesta Lei. VIII - limite real da propriedade - aquele representado por um plano imaginário que separa a propriedade real de uma pessoa física ou jurídica da de outra; IX - serviço de construção civil - qualquer operação de montagem, construção, demolição, remoção reparo ou alteração substancial de uma edificação ou de uma estrutura; X - centrais de serviço: canteiros de manuseio e/ou produção de peças e insumos para atendimento de diversas obras de construção civil; XI - horários - para fins de aplicação desta Lei ficam definidos: a) Diurno - entre 07 (sete) e 19 (dezenove) horas. b) Vespertino - entre 19 (dezenove) e 22 (vinte e duas) horas. c) Noturno - entre 22 (vinte e duas) e 07 (sete) horas.

3 Artigo 3º - Nos logradouros públicos são expressamente proibidos anúncios, pregões ou propagandas comerciais, por meio de aparelhos ou instrumentos, de qualquer natureza, produtores ou amplificadores de som ou ruídos, com localização fixa. Artigo 4º - Depende de prévia autorização da Coordenadoria de Fiscalização e Arrecadação a utilização de serviço de alto-falantes e outras fontes de emissão sonora, tais como instalação de máquinas, motores, compressores, geradores, móveis ou objetos, no horário diurno ou vespertino, como meio de propaganda ou publicidade, ficando proibida suas atividades no horário noturno. 1º - Os estabelecimentos comerciais, de quaisquer áreas de exploração, com música ao vivo ou reproduzida, no período determinado das 22:00 (vinte e duas) às 07:00 (sete) horas, manterão o som da música em volume de som ambiente, de modo a não perturbar o sossego alheiro e os estabelecimentos lindeiros. 2º - No horário noturno, não será permitido o uso de altofalantes e outras fontes de emissão sonora, em qualquer hipótese. Artigo 5º - Os serviços de exploração carro de som do Município de Primavera do Leste, só será permitido mediante concessão pública de até 02 (dois) veículos por 10.000 (dez mil) habitantes e desde que sejam para pessoas jurídicas e deverão obrigatoriamente: I - ser vistoriados por órgão competente da Prefeitura Municipal, incluído neste item o fator peso e densidade de som; II - estar em nome da pessoa jurídica; 1º - O disposto previsto no Caput deste artigo, não se aplica aos contribuintes que já encontram-se devidamente cadastrados no setor competente da Prefeitura Municipal. 2º - A concessão prevista no parágrafo anterior será para um só veículo, por contribuinte. 3º - Os contribuintes que não encontram nas condições previstas nos incisos I e II, terão o prazo de 60 (sessenta) dias para regularização. 4º - Os contribuintes que não regularizarem no prazo previsto, perderão o direito de exploração.

4 III - não se abrirá nova concessão enquanto não estiver enquadrado nos limites previstos no Caput do disposto do artigo 5º; IV - só será permitido a exploração de carro de som de quaisquer espécies nos horários compreendidos de 8:00 às 11:00 e de 13:30 às 17:00 horas, excetuados sábado, domingo e feriados. V - o disposto neste artigo não se aplica aos comerciantes que necessitarem de uso de carro de som para divulgarem seus próprios produtos, desde que autorizados pelo Setor Competente da Prefeitura Municipal, e observado o disposto no inciso I. 5º - Só será concedido alvará no caso previsto no inciso V, pelo prazo de 30 (trinta) dias, quando será necessário a sua renovação. Artigo 6º - Os serviços de construção civil da responsabilidade de entidades públicas ou privadas e música ao vivo e mecânica, dependem de autorização prévia da Coordenadoria de Tributação, Cadastro e Fiscalização, quando executados nos seguintes horários: I - domingos e feriados, em qualquer horário; II - dias úteis, em horário noturno e, em horário vespertino. Artigo 7º - O nível máximo de som ou ruído permitido por veículos é de oitenta e cinco decibéis (85 db), medindo na curva B do Medidor de Intensidade de Som, à distância de sete metros (7 mts) do veículo, ao ar livre. Artigo 8º - Nos logradouros públicos é expressamente proibido a queima de morteiros, bombas e similares, a não ser em caso de emergência, observadas as determinações policiais. Artigo 9º - A emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, prestação de serviços, inclusive de propaganda, bem como sociais e recreativas, obedecerá aos padrões e critérios estabelecidos nesta Lei. Artigo 10 - Ficam estabelecidas os seguintes limites máximos permissíveis de ruídos, independente do ruído de fundo, o nível de som proveniente da fonte poluidora, medido dentro dos limites reais da propriedade onde se dá o suposto incômodo, não poderá exceder os níveis máximos de: a) Horário diurno de 80 (oitenta) decibéis (db(a)).

5 b) Horário vespertino de 70 (setenta) decibéis (db(a)). c) Horários noturnos de 50 (cinqüenta) decibéis (db(a)). Parágrafo Único - Quando a propriedade onde se dá o suposto incômodo tratar-se de escola, creche, biblioteca pública, cemitério, hospital, ambulatório, casa de saúde ou similar, deverão ser atendidos os níveis máximos de 30 (trinta) decibéis (db(a)). Artigo 11 - A medição do nível de som será feita utilizando a curva de ponderação (A) com circuito de resposta rápida, e o microfone deverá estar afastado, no mínimo, de 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) dos limites reais da propriedade onde se dá o suposto incômodo, e à altura de 1,2 (um metro e vinte centímetros) do solo. Artigo 12 - O nível de som medido será função da natureza da emissão, admitindo-se os seguintes casos: medido; I - ruído contínuo: o nível de som será igual ao nível de som II - ruído intermitente: o nível de som será igual ao nível de som equivalente (Leq); III - ruído impulsivo - o nível de som será igual ao nível de som equivalente mais cinco decibéis (Leq+5 db(a)). Artigo 13 - As vibrações serão consideradas prejudiciais quando ocasionarem ou puderem ocasionar danos materiais à saúde e ao bem-estar públicos. Artigo 14 - Os equipamentos e o método utilizado para a medição e avaliação dos níveis de som e ruído obedecerão às recomendações da norma NBR-7731 da ABNT, ou ás que lhe sucederam. Artigo 15 - A emissão de som ou ruído por veículos automotores, aeroplanos e aeródromos, e os produzidos no interior dos ambientes de trabalho, obedecerão às normas expedidas, respectivamente, pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, e pelos órgãos competentes do Ministério da Aeronáutica e Ministério do Trabalho. Artigo 16 - Verificado o descumprimento das normas estabelecidas nesta Lei, o órgão competente da Prefeitura Municipal, sem prejuízo das sanções estabelecidas na legislação federal ou estadual, aplicará ao infrator as seguintes penalidades:

6 I - advertência; II - multa de 250 (duzentos e cinqüenta) Unidade Padrão Fiscal do Município. Parágrafo Único - A Unidade Padrão Fiscal do Município é a instituída pelo artigo 305 da Lei Municipal nº 699 de 20 de dezembro de 2.001, que trata do Código Tributário Municipal. III - interdição da atividade, fechamento do estabelecimento, embargo da obra e apreensão da fonte causadora da infração; IV - cassação do alvará de autorização ou de licença. Artigo 17 - A aplicação de qualquer penalidade não exonera o infrator da obrigatoriedade de eliminar excessos, sendo que, sua manutenção ou reincidência, implicará na aplicação de multa em dobro, e, persistindo, na apreensão definitiva da fonte causadora da infração. Artigo 18 - Não se compreende, nas proibições dos artigos anteriores, os ruídos de sons produzidos: a) Por vozes ou aparelhos usados na propaganda eleitoral, de acordo com a Lei: b) Por sinos de Igrejas ou templos públicos, desde que sirvam exclusivamente para indicar horas ou para anunciar a realização de atos ou de cultos religiosos. c) Por fanfarras ou bandas de músicas em procissão, cortejos ou desfiles públicos. d) Por sereia ou aparelhos de sinalização sonoro de ambulância e de carros de bombeiros. e) As obras e os serviços urgentes e inadiáveis decorrentes de casos fortuitos ou de força maior, acidentes graves ou perigo iminente à segurança e ao bem-estar da comunidade, bem como o restabelecimento de serviços públicos essenciais, tais como energia elétrica, gás, telefone, água, esgoto e sistema viário. f) Por explosivos empregados no arrebentamento de pedreiras ou nas demolições, desde que detonadas em horário diurno.

7 g) Por ocasião de carnaval e na passagem do ano velho para o ano novo, bailes e festas tradicionais serão tolerados excepcionalmente, aquelas manifestações tradicionais, normalmente proibidas por esta Lei, desde que não atentatórios à saúde física e emocional das pessoas. h) Os estabelecimentos comerciais de quaisquer áreas de exploração, com música ao vivo ou reproduzida compreendido nos dias semanais de sexta, sábado e véspera de feriados, que será até às 24:00 (vinte e quatro) horas. Artigo 19 - Para as atividades industriais ou não, já instaladas e cuja intensidade de ruído ultrapasse os níveis de sonoridade estabelecidos nesta Lei, fica fixado o prazo de 03 (três) meses para a definitiva eliminação dos eventuais excessos verificados. Parágrafo Único - Findo o prazo previsto no Caput do artigo, a Prefeitura poderá proibir a continuidade da atividade considerada prejudicial ao bem estar coletivo. Artigo 20 - Reclamações de terceiros prejudicados pelo excesso de ruídos, deverão ser anotados na ficha cadastral do estabelecimento apontado como responsável pela inobservância da presente Lei. Parágrafo Único - O departamento municipal competente após proceder essa inscrição, notificará o contribuinte para no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, cessar a transgressão, sob pena de ser contra ele intentada a competente ação cominatória, sem prejuízo das multas cabíveis. Artigo 21 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL Em 16 de abril de 2.002. ÉRICO PIANA PINTO PEREIRA PREFEITO MUNICIPAL MMD.