HOMENAGEM A ALCIDES CRUZ NO CENTENÁRIO DE SUA MORTE



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Transcrição:

HOMENAGEM A ALCIDES CRUZ NO CENTENÁRIO DE SUA MORTE Publicado no site em 30/03/2016 Os telegramas de ontem noticiaram o falecimento do dr. Alcides Cruz, jurisconsulto muito conhecido no estado, ex-deputado à Assembleia Legislativa e lente da Faculdade de Direito. Para o grande Estado do sul significa essa morte de um de seus filhos mais ilustres, uma sensível e dolorosa perda. O dr. Alcides Cruz era uma figura rio-grandense de uma vasta e brilhante cultura, sendo simultaneamente de uma diamantina e modelar austeridade. Inteligência clara, erudição segura e vasta, um paciente e laborioso perquiridor do nosso passado, foram a característica da actuação e da obra do dr. Alcides Cruz, no scenário intellectual do Rio Grande. O texto em itálico é excerto do necrológio que O Paiz, do Rio de Janeiro, dedicou ao ilustre morto, em 16 de março de 1916 e revela o conceito que gozava no centro da nação. No dia 14 de março último transcorreu o centenário de falecimento de ALCIDES DE FREITAS CRUZ e o INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO SUL vem a público homenagear sua memória como dever institucional e obrigação cívica. ALCIDES DE FREITAS CRUZ morreu com 48 anos de idade, no apogeu de suas atividades na política, no parlamento, na promotoria pública, na advocacia, na docência jurídica, no jornalismo, na investigação histórica. Pardo, era oriundo de uma estirpe presente, com destaque, em tempo de guerra, das campanhas da Cisplatina à revolução Federalista e, na paz, dos conselhos imperiais à consolidação da República, ao trabalho intelectual e à ação parlamentar. Nasceu em 14 de maio de 1867, em Porto Alegre. Filho de Manoel Pinto Lacerda da Cruz e de Adelaide Leopoldina de Freitas. Adelaide Leopoldina era filha de Joaquim Pedro de Freitas, oficial da antiga Legião de São Paulo, veterano das guerras cisplatinas e de Estephania Maria Assumpção. Órfão de pai, com pouco mais de um ano de idade, teve a proteção de seu tio Conselheiro Leopoldino Joaquim de Freitas, que foi diretor do Departamento de Tomada de Contas do Ministério da Fazenda, na gestão de Gaspar da Silveira Martins e deputado à Assembleia Provincial. Sua avó materna, mãe de Adelaide Leopoldina e do Conselheiro Leopoldino, Estephania Maria Assumpção, nascida em 1794, foi, no regime servil e enquanto não manumitida, tributária de Carlos da Costa, pardo forro, oriundo da Colônia do Sacramento, de acordo com pesquisas de Vanessa Gomes de Campos 1. Estudou na Escola Militar da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, alcançando o grau de agrimensor em 1885. Serviu nas Estradas de Ferro Porto Alegre a Cacequi e Porto Alegre a Uruguaiana. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1891, nela tendo colado grau como bacharel em Direito. No período revolucionário, entre 1893 e 1895, integrou o 7º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, organizado e comandado pelo Coronel Marcos Alencastro de Andrade, como assistente da força, obtendo a patente de capitão. Foi um dos fundadores e lente da Faculdade de Direito de Porto Alegre, hoje unidade da UFRGS, onde lecionou Direito Administrativo e Filosofia do Direito, em cuja cátedra substituiu James Darcy. A propósito, na dicção de Guilhermino Cesar, (...) Foi ele que, em verdade deu conteúdo definido a essa cadeira. Imprimiu-lhe, ao elaborar o programa que viria a ser executado, uma orientação evolucionista e positivista que ainda perdurou por muito anos, na regência de Lucas Gaffrée. E sua doutrinação fez discípulos (...). 2 1 CAMPOS, Vanessa Gomes de. A ascendência de Zoé Pereira da Cruz (inédito). 2 CÉSAR, Guilhermino. Mestre Alcides Cruz in Caderno de Sábado, Correio do Povo, Porto Alegre, 19 abr 1980.

Sua biblioteca, contendo 1.873 volumes foi legada à Faculdade de Direito de Porto Alegre. Foi membro correspondente da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Escritor prolífico, de sua pena saíram obras de doutrina jurídica, de investigação histórica, de crônica jornalística, de polêmica política. De sua múltipla produção, muitos trabalhos esparsos, não catalogados, estão em revistas e jornais. Não deixaremos de citar as mais divulgadas. Viajou a Portugal e deteve-se em Lisboa no arquivo da Torre do Tombo. No fascículo da Revista Renascença, do Rio de Janeiro, de julho de 1907, dedicado ao Rio Grande do Sul, publicou o artigo A morte do Marechal Abreu. Ainda em 1907, veiculou por A Federação, de Porto Alegre, uma sequência de artigos, de crítica historiográfica, intitulados Guerra da Cisplatina, nos quais analisa a obra de Juan Amadeo Baldrich, Historia de la guerra del Brasil, Contribución al estudio razonado de la historia militar argentina, de 1905 Traduziu do inglês a obra de Thomas Cooley, Princípios Gerais de Direito Constitucional dos Estado Unidos da América, Porto Alegre: Livraria Universal, 1909. Também em 1909, veio a lume Epítome da Guerra entre o Brasil e as Províncias Unidas do Prata. Em 1910 saiu Noções de Direito Administrativo, Porto Alegre: Gundlach, cuja segunda edição é de 1914, com o título Direito Administrativo Brasileiro, com 264 páginas. Esteve presente no Primeiro Congresso de História Nacional, em 1914, com os ensaios A incursão de Frutuoso Rivera às Missões Brasileiras e O antigo forte de Santa Tecla. Lançou, em 1908, A vida de Raphael Pinto Bandeira. Postumamente, em 1917, a literatura jurídica brasileira foi enriquecida com sua Teoria e Pratica da Demarcação e da Divisão de Terras, São Paulo: Francisco Alves. Foi deputado estadual de 1891 a 1916, exercendo, em diversos mandatos, cargos na mesa diretora, inclusive ocupando a vicepresidência da Assembleia Gaúcha em 1911. Na imprensa rio-grandense, além de A Federação atuou como redator do Jornal do Commercio, da revista Gazeta do Foro, nesta ao lado de Antonio Marinho Loureiro Chaves e Aurélio de Bittencourt Júnior e do Anuário do estado do Rio Grande do Sul, o qual passou a ser por ele organizado e dirigido a partir de 1911, depois da morte de Graciano de Azambuja. Nas lides jurídicas além de ter sido por muitos anos 2º Promotor Público da Capital exerceu, concomitantemente, a advocacia. Teve escritório profissional estabelecido na Rua General Câmara, nº 35, no Centro de Porto Alegre. Entre outros, trabalhou com Graciano de Azambuja, Constans Josephson e Joaquim Maurício Cardoso. Entre as ações de vulto que patrocinou pode-se dar relevo à Questão das Águas do Ribeiro, onde foi patrono de Antonio Augusto Borges de Medeiros e de seu irmão Vitorino Borges de Medeiros contra a família Porto, representada pelo advogado Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque e à sua ocupação como árbitro julgador da Questão de Limites entre Conceição do Arroio e Santo Antônio da Patrulha, que a antiga Assembleia Provincial tentara regular por lei de abril de 1864, não o conseguindo. Casou-se com Severina Pereira da Cruz e deixou uma filha, Zoé Pereira da Cruz, casada com João Barcellos. Seu irmão, Leopoldo de Freitas, também formado em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, radicou-se em São Paulo, onde além das atividades forenses e jornalísticas, exerceu o cargo de cônsul da Guatemala. O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul honra-se por poder celebrar tão ilustre rio-grandense e confessa o envaidecimento por ter se antecipado à Assembleia Legislativa, Ministério Público, Ordem dos Advogados, Associação Rio-grandense de Imprensa e Faculdade de Direito da UFRGS na homenagem que tributa a ALCIDES DE FREITAS CRUZ no centenário de sua morte! Confira a seguir os artigos históricos de Alcides Cruz "A morte do Marechal Abreu" e "Guerra da Cisplatina":

CRUZ, Alcides. A morte do Marechal Abreu. In: Renacença - Revista Mensal de Letras, Sciencias e Artes. Rio de Janeiro: Bevilacqua, 1907; Ano IV, nº 40, p. 280 a 282.

Jornal A Federação, 10 de janeiro de 1907, Anno XXIV, n. 9. Jornal A Federação, 19 de janeiro de 1907, Anno XXIV, n. 17. Jornal A Federação, 1 de fevereiro de 1907, Anno XXIV, n. 28.