Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan



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Geografia do Brasil - Profº Márcio Castelan 1. (Puc-rio 2009) Considerando-se que esta foto de satélite mostra o trecho final do Rio Paraíba do Sul desaguando no litoral do estado do Rio de Janeiro (Oceano Atlântico), marque, a seguir, a única opção INCORRETA. a) O trecho selecionado do rio é o que está mais à montante do seu curso. b) O Rio Paraíba do Sul desemboca no litoral da Região Norte Fluminense. c) O trecho selecionado do rio é o que está mais à jusante do seu curso. d) O trecho selecionado mostra o estuário do rio. e) O trecho selecionado do rio mostra a sua foz. 2. (Uel 2009) Analise o mapa a seguir e responda à questão a seguir. Com base no mapa e nos conhecimentos sobre as bacias hidrográficas brasileiras, considere as afirmativas a seguir. I. Na bacia 1, localiza-se a usina de Tucuruí, a segunda maior do país em geração de energia. II. A bacia 2 é predominantemente planáltica e, no país, é a que possui o maior aproveitamento do potencial hidréletrico. III. Na bacia 3, situa-se a hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil e uma das maiores do mundo. IV. A bacia 4 está no planalto meridional, o que favorece a produção de energia a partir de hidrelétricas. Assinale a alternativa CORRETA. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

3. (Uerj 2009) A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) - assinada pelo Brasil em 1982 e ratificada em 1988 - introduz ou consagra os conceitos de mar territorial, zona econômica exclusiva e plataforma continental. Em 1993, o Governo brasileiro sancionou a lei que tornou os limites marítimos brasileiros coerentes com os limites preconizados pela CNUDM. O mar territorial brasileiro de 200 milhas marítimas - instituído em 1970 - passou a ser de 12 milhas marítimas, ao qual foram acrescidas 188 milhas referentes à zona econômica exclusiva. M. DE SOUZA. Adaptado de www.scielo.br A alteração da legislação brasileira no que se refere aos limites marítimos reflete as mudanças na diplomacia externa do país dos anos 1970 para os anos 1980/1990. As duas diretrizes da política externa do Brasil, para cada um desses dois períodos, estão formuladas, respectivamente, em: a) gestão pública alicerçada nas principais demandas populares - adoção dos novos princípios mundiais de domínio compartilhado dos recursos naturais b) exercício da soberania baseado em decisões unilaterais de inspiração nacionalista - integração a sistemas multilaterais de decisão na esfera mundial c) ação do Estado fundamentada na lógica de alianças da Guerra Fria - submissão às resoluções dos organismos internacionais manipuladas pelas potências hegemônicas d) intervenção governamental em defesa dos interesses econômicos externos - implantação de uma estratégia de consenso internacional em detrimento dos capitais nacionais 4. (Uerj 2009) Governo já tem data para tirar Angra 3 do papel: 1 0. de setembro O Brasil está muito próximo de tirar do papel a retomada do programa nuclear. O governo debateu por anos se deveria ou não reiniciar as obras de Angra 3. Por fim, em junho do ano passado, o Conselho Nacional de Política energética (CNPe) decidiu autorizar a eletronuclear a construir a terceira usina em Angra dos Reis. Pelos planos que o governo vem anunciando recentemente, Angra 3 será apenas a primeira de uma série de novas usinas nucleares que deverão ser construídas no Brasil. LEONARDO GOY. Adaptado de "O Estado de São Paulo", 08/07/2008 A retomada do programa nuclear brasileiro traz à tona a polêmica que envolve essa forma de gerar energia não apenas no país, mas no mundo. Aponte dois argumentos favoráveis e dois argumentos contrários à opção de ampliar a geração de energia elétrica em centrais termonucleares no Brasil. 5. (Fuvest 2009) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador do nível de desenvolvimento socioeconômico de um dado país que leva em conta, simultaneamente, diversos aspectos, tais como expectativa de vida, índice de mortalidade infantil, grau de escolaridade e poder de compra da população. A relação entre o consumo anual de energia "per capita" (TEP) e o IDH, em vários países, está indicada no gráfico a seguir, no qual cada ponto representa um país.

Com base nesse conjunto de dados, pode-se afirmar que: a) o IDH cresce linearmente com o consumo anual de energia "per capita". b) o IDH aumenta, quando se reduz o consumo anual de energia "per capita". c) a variação do IDH entre dois países é inferior a 0,2 dentre aqueles cujo consumo anual de energia "per capita" é maior que 4 TEP. d) a obtenção de IDH superior a 0,8 requer consumo anual de energia "per capita" superior a 4 TEP. e) o IDH é inferior a 0,5 para todos os países com consumo anual de energia "per capita" menor que 4 TEP. 6. (Uel 2009) Analise o gráfico a seguir e responda à questão. Uma discussão frequente na mídia atual diz respeito às alternativas de geração de energia para o abastecimento da população e dos processos produtivos. Com base no gráfico e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. As fontes não-renováveis representam, aproximadamente, 54% da matriz energética brasileira. II. Gás natural e carvão mineral são, assim como o petróleo, fontes renováveis, com forte participação na matriz energética nacional. III. Em comparação às termoelétricas e usinas nucleares, as hidrelétricas são menos comprometedoras para o meio ambiente, entretanto a construção de barragens provoca graves impactos socioambientais. IV. As condições brasileiras de clima e relevo originam um grande potencial hidráulico que, no entanto, ainda é pouco aproveitado.

Assinale a alternativa CORRETA. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas II e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 7. (Ibmecrj 2009) Genuinamente nacional, possui grande potencial hidrelétrico, é navegável em boa parte de sua extensão e, nos primórdios do período colonial brasileiro, teve um importante papel no processo de interiorização de nosso povoamento. Estamos nos referindo ao rio: a) Amazonas. b) Paraguai. c) São Francisco. d) Paraná. e) Solimões. 8. (Uepg 2008) Sobre o litoral brasileiro e sua plataforma continental, assinale o que for correto. 01) O litoral nordeste ou litoral de barreiras vai do extremo norte do Amapá até o Golfão Maranhense, trecho onde a amplitude das marés pode chegar a 12 metros, favorecendo o desenvolvimento de extensos manguezais. 02) O litoral sul é o mais acidentado do Brasil, com costas escarpadas, de difícil acesso, e ausência de uma planície costeira. 04) A plataforma continental brasileira tem sido objeto de exploração mineral, principalmente de petróleo, localizado nas bacias de Campos e de Santos, e de depósitos calcários, mas as reservas de outros minerais como ferro, ouro, alumínio, urânio, prata, cobre, platina e diamante são imensas e ainda inexploradas. 08) O litoral brasileiro é dividido em cinco compartimentos: litoral norte, litoral nordeste ou litoral de barreiras, litoral leste ou oriental, litoral sudeste ou litoral de escarpas cristalinas e litoral sul. 16) A plataforma continental brasileira apresenta suas maiores dimensões (largura) junto à foz do Rio Amazonas, na região de Abrolhos e entre Santos e Cananeia (SP). 9. (Uepg 2008) A respeito da rede hidrográfica brasileira, assinale o que for correto. 01) A Bacia Amazônica, a mais vasta do mundo, tem potencial hidrelétrico, mas apresenta o inconveniente de que, em função de a maioria de seus rios ser de planície, o represamento deles provocará a inundação de vastas áreas cobertas de florestas. 02) As Bacias do Rio Paraná e do Rio São Francisco, em que predominam rios de planalto, têm elevado poder hidrelétrico. Neles está instalada a maior parte das usinas hidrelétricas do país. 04) Os rios de planície da Bacia Amazônica têm como funções principais o transporte fluvial e o sustento das populações ribeirinhas, por causa da abundância da pesca. 08) As Bacias Platina, Amazônica e do São Francisco são genuinamente brasileiras, pois seus rios formadores, seus afluentes e subafluentes banham apenas território brasileiro. 16) A construção de usinas hidrelétricas em regiões da Bacia Amazônica provocaria, além do afogamento de áreas de florestas, a relocação de povos indígenas das áreas inundadas e prejuízos à rica fauna. 10. (Ufg 2008) Os divisores d'água constituem uma importante referência para a delimitação de uma bacia hidrográfica. Ao utilizar como parâmetro a distribuição das bacias hidrográficas brasileiras, nota-se que os rios formadores das bacias amazônica e tocantins-araguaia são originários de três divisores d'água principais. Esses divisores são os seguintes: a) Cordilheira dos Andes, Planalto das Guianas e Planalto Brasileiro b) Serra do Espinhaço, Serra Geral e Chapada Diamantina c) Planalto da Borborema, Planalto Meridional e Serra da Mantiqueira d) Serra da Canastra, Planalto Meridional e Planalto Atlântico e) Planalto Atlântico, Planalto da Borborema e Serra do Espinhaço

11. Em relação à matriz energética brasileira, considere as seguintes afirmações, marcando V (verdadeiro) ou F (falso): I. Pouco mais de 80% da eletricidade consumida no Brasil é obtida em usinas hidroelétricas. ( ) II. Estima-se que os rios brasileiros possam gerar cerca de 260 000 MW. Esse elevado potencial hidrelétrico é determinado pela conjunção de dois fatores: o regime de chuvas e o relevo. ( ) III. Os fatores econômicos e ambientais não interferem na estratégia de implantação de grandes hidrelétricas na Amazônia, para geração de eletricidade destinada ao Centro-Sul. ( ) Está(ão) correta(s): a) apenas I b) apenas II c) I e II d) apenas III e) II e III 12. (Enem 2008) O potencial brasileiro para gerar energia a partir da biomassa não se limita a uma ampliação do Pró-álcool. O país pode substituir o óleo diesel de petróleo por grande variedade de óleos vegetais e explorar a alta produtividade das florestas tropicais plantadas. Além da produção de celulose, a utilização da biomassa permite a geração de energia elétrica por meio de termelétricas a lenha, carvão vegetal ou gás de madeira, com elevado rendimento e baixo custo. Cerca de 30% do território brasileiro é constituído por terras impróprias para a agricultura, mas aptas à exploração florestal. A utilização de metade dessa área, ou seja, de 120 milhões de hectares, para a formação de florestas energéticas, permitiria produção sustentada do equivalente a cerca de 5 bilhões de barris de petróleo por ano, mais que o dobro do que produz a Arábia Saudita atualmente. José Walter Bautista Vidal. "Desafios Internacionais para o século XXI". Seminário da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, ago./2002 (com adaptações). Para o Brasil, as vantagens da produção de energia a partir da biomassa incluem: a) implantação de florestas energéticas em todas as regiões brasileiras com igual custo ambiental e econômico. b) substituição integral, por biodiesel, de todos os combustíveis fósseis derivados do petróleo. c) formação de florestas energéticas em terras impróprias para a agricultura. d) importação de biodiesel de países tropicais, em que a produtividade das florestas seja mais alta. e) regeneração das florestas nativas em biomas modificados pelo homem, como o Cerrado e a Mata Atlântica. 13. (Ufc 2008) O Brasil tem, cada vez mais, buscado investir em novas fontes de energia, o que tem exigido da sociedade mudanças de hábitos e reflexões sobre maneiras de utilizá-las. Sobre essa problemática, atenda ao que se solicita nos itens a seguir. a) Nomeie duas das principais fontes de energia do país. b) Aponte três áreas onde estão localizadas importantes fontes de energia do país. c) Cite dois tipos de energia alternativa em expansão no Brasil. d) Cite três exemplos de atitudes e mudanças de hábitos cotidianos que podem contribuir para uma melhor maneira de utilizar os recursos energéticos. 14. (Enem 2008) A Lei Federal n 0. 11.097/2005 dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira e fixa em 5%, em volume, o percentual mínimo obrigatório a ser adicionado ao óleo diesel vendido ao consumidor. De acordo com essa lei, biocombustível é "derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil".

A introdução de biocombustíveis na matriz energética brasileira a) colabora na redução dos efeitos da degradação ambiental global produzida pelo uso de combustíveis fósseis, como os derivados do petróleo. b) provoca uma redução de 5% na quantidade de carbono emitido pelos veículos automotores e colabora no controle do desmatamento. c) incentiva o setor econômico brasileiro a se adaptar ao uso de uma fonte de energia derivada de uma biomassa inesgotável. d) aponta para pequena possibilidade de expansão do uso de biocombustíveis, fixado, por lei, em 5% do consumo de derivados do petróleo. e) diversifica o uso de fontes alternativas de energia que reduzem os impactos da produção do etanol por meio da monocultura da cana de açúcar. 15. (Ufrgs 2008) Assinale a alternativa correta, quanto à matriz energética brasileira. a) O sistema elétrico brasileiro apresenta como particularidade linhas de transmissão de pequenas extensões e um parque produtor de geração predominantemente termelétrica. b) O mercado consumidor de eletricidade concentra-se nas regiões Nordeste e Sudeste, mais industrializadas e com índices de expansão bem superiores ao PIB. c) A região Norte é atendida de forma intensiva por pequenas centrais geradoras, a maioria usinas termelétricas. d) O consumo de energia elétrica apresenta índices de expansão superiores ao PIB, fruto do crescimento populacional, do aumento da oferta de energia e da modernização da economia. e) As fontes renováveis de energia são responsáveis por 80% da energia consumida no Brasil. 16. (Enem 2008) Uma fonte de energia que não agride o ambiente, é totalmente segura e usa um tipo de matéria-prima infinita é a energia eólica, que gera eletricidade a partir da força dos ventos. O Brasil é um país privilegiado por ter o tipo de ventilação necessário para produzi-ia. Todavia, ela é a menos usada na matriz energética brasileira. O Ministério de Minas e Energia estima que as turbinas eólicas produzam apenas 0,25% da energia consumida no país. Isso ocorre porque ela compete com uma usina mais barata e eficiente: a hidrelétrica, que responde por 80% da energia do Brasil. O investimento para se construir uma hidrelétrica é de aproximadamente US$ 100 por quilowatt. Os parques eólicos exigem investimento de cerca de US$ 2 mil por quilowatt e a construção de uma usina nuclear, de aproximadamente US$ 6 mil por quilowatt. Instalados os parques, a energia dos ventos é bastante competitiva, custando R$ 200,00 por megawatt-hora frente a R$ 150,00 por megawatt-hora das hidrelétricas e a R$ 600,00 por megawatt-hora das termelétricas. "Época", 21/4/2008 (com adaptações). De acordo com o texto, entre as razões que contribuem para a menor participação da energia eólica na matriz energética brasileira, inclui-se o fato de a) haver, no país, baixa disponibilidade de ventos que podem gerar energia elétrica. b) o investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser de aproximadamente 20 vezes o necessário para a construção de hidrelétricas. c) o investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser igual a 1/3 do necessário para a construção de usinas nucleares. d) o custo médio por megawatt-hora de energia obtida após a instalação de parques eólicos ser igual a 1,2 multiplicado pelo custo médio do megawatt-hora obtido das hidrelétricas. e) o custo médio por megawatt-hora de energia obtida após a instalação de parques eólicos ser igual a 1/3 do custo médio do megawatt-hora obtido das termelétricas. 17. (Ueg 2008) O Brasil é dotado de uma vasta rede hidrográfica. Muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura, profundidade e volume de água escoado, tornando o país detentor de uma das maiores reservas de água doce do mundo. Apesar desta realidade, o país já enfrenta problemas no que concerne ao abastecimento urbano de água potável (como no caso de São Paulo), além de conflitos no campo pela distribuição de água para as atividades da agricultura e pecuária. Com base nestas informações, responda ao que se pede. a) Caracterize o potencial das bacias hidrográficas do Paraná e do Amazonas para o abastecimento de água potável nos centros urbanos, considerando a atual distribuição geográfica da população sobre o território nacional. b) Cite e explique dois impactos negativos decorrentes da utilização dos recursos hídricos da Bacia do Paraná.

18. (Pucrs 2008) INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no quadro a seguir, que trata das hidroelétricas brasileiras. Os dados referentes à área alagada por uma represa e à potência produzida pela hidroelétrica possibilitam comparar a relação entre os danos causados à natureza e o benefício trazido pela produção de energia. Considerando somente as informações do quadro, é correto dizer que o projeto que mais onerou o ambiente, em termos da relação entre área inundada e potência da hidroelétrica, foi o de a) Sobradinho. b) Furnas. c) Tucuruí. d) Ilha Solteira. e) Itaipu. 19. (Unifesp 2008) A adoção de usinas nucleares para gerar energia voltou ao debate no Brasil em função da anunciada crise energética. Entre as implicações mais graves que este modelo de geração de energia cria, está a) o aumento do poder militar do Brasil, que ganhará um posto no Conselho de Segurança da ONU. b) o lixo atômico, cuja atividade prolonga-se por gerações. c) a ameaça de explosão por ambientalistas radicais. d) a obrigação do país de não produzir armas nucleares, que mantém o 'status quo' nuclear mundial. e) o risco de acidentes fatais, dado o vazamento frequente de material radioativo.

Gabarito: Resposta da questão 1: Resposta da questão 2: Resposta da questão 3: [B] Resposta da questão 4: Fatores favoráveis: autonomia geográfica na localização de unidades geradoras; aumento na oferta de energia. Fatores desfavoráveis: Altos custos, geração de lixo atômico. Resposta da questão 5: [C] Resposta da questão 6: [E] Resposta da questão 7: [C] Resposta da questão 8: 8 + 16 = 24 Resposta da questão 9: 1 + 2 + 4 + 16 = 23 Resposta da questão 10: Resposta da questão 11: [C] Resposta da questão 12: [C] Resposta da questão 13: a) Petróleo (produção de derivados); energia elétrica de origem hidráulica; álcool combustível. b) Bacia de Campos, litoral fluminense, maior reserva e produção nacional de petróleo. Bacia do Paraná, maior potencial hidroenergético instalado - Hidrelétricas de Itaipu (Brasil/Paraguai). Bacia Amazônica, maior potencial energético disponível. São Paulo/Pernambuco e Alagoas - Produção de Cana-deaçúcar. c) Energia eólica (ventos).energia solar. Biodiesel - a partir de produtos vegetais, como a canade-açúcar e a mamona. d) 1. Desligar os aparelhos elétricos das tomadas após o uso. 2. Optar por lâmpadas e aparelhos elétricos econômicos 3. Evitar desperdício de água (banhos prolongados, torneira vazando etc). 4. Não jogar lixo nas ruas ou nos rios. 5. Preferir o uso de biocombustíveis. Resposta da questão 14: Resposta da questão 15: [D]

Resposta da questão 16: [B] Resposta da questão 17: a) - Bacia do Paraná: Potencial elevado que atualmente possui elevado aproveitamento, considerando o número de cidades banhadas por esta bacia. - Bacia do Amazonas: Potencial elevado que atualmente possui baixo grau de aproveitamento, considerando que a área possui baixa densidade demográfica. b) - Poluição: Altos índices de poluição decorrentes da descarga direta de esgotos urbanos; - Poluição decorrente da atividade de agropecuária (agrotóxicos, irrigação); - Elevado índice de represamento para a construção de usinas hidrelétricas: desconfiguração das características naturais. - Alteração do equilíbrio ecológico dos rios pela construção de hidrovias. Resposta da questão 18: Resposta da questão 19: [B]