REMOÇÃO DE DUTOS NA REGIÃO DO CAIS DO SABOÓ. desativadas.



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Transcrição:

PROCEDIMENTO DE TRABALHO Nº PT01- CODESP Título: Procedimento para desmobilização das linhas de dutos desativadas. Atividades envolvidas Escavação, corte, esvaziamento, remoção, transporte, recomposição do pavimento, armazenamento temporário e destinação final. s complementares 1- Relatório de localização dos dutos desativados, Ativa junho 2010. 1- Planta de localização dos dutos a serem removidos no cais do Saboó, Ativa junho 2010. Elaboração: Engenheiro Ivanilson Lescio Engenheiro Paulo Araujo Colaboração: Solange Martins Aprovação Folha 1

Sumário 1. OBJETIVO 5 2. PRE EXECUÇÃO 5 2.1 DOCUMENTAÇÃO 5 2.1.1 DOCUMENTOS 6 2.2 AÇOES 7 2.2.1 INTEGRAÇÃO 7 2.2.2 DEFINIR RECURSOS NECESSARIOS 7 2.2.3 AGUARDAR LIBERAÇÃO PREVIA PELA FISCALIZAÇÃO DA CODESP 8 2.2.4 ISOLAMENTO E SINALIZAÇÃO 8 2.2.5 INTERDIÇÕES 8 3. EQUIPAMENTOS 9 4. LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO 9 5. SERVIÇOS E SEQUENCIAS DAS ATIVIDADES 10 5.1 ESCAVAÇÃO 10 5.2 ABERTURA DE JANELA E ESVAZIAMENTO 11 5.3 CORTE E RASPAGEM 11 5.4 VEDAÇÃO DAS EXTREMIDADES 12 5.5 IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DOS DUTOS 12 6. RECOMPOSIÇÃO DO PAVIMENTO 14 7. VALIDAÇÃO DOS SERVIÇOS 14 8. NOTAS GERAIS 15 9. NORMAS E REFERÊNCIAS 17 Folha 2

DEFINIÇÕES Munck: guindaste comandado hidraulicamente e instalado sobre o chassi de um caminhão. Tem grande utilização na movimentação, remoção, levantamento e transporte de cargas relativamente leves. SESMT: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Tem a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física do trabalhador no seu local de trabalho. EPI: Equipamento de Proteção Individual é todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. PPRA: Esta definido na NR 9, Portaria 25/94, trata-se do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, que visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores. PCMSO: Esta definido na NR 7, Portaria 24/94, trata-se do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que tem o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto de seus trabalhadores. PCMAT: Estabelecido pela NR 18 e Portaria 4/95, o PCMAT é definido como sendo um conjunto de ações relativas à segurança e a saúde do trabalho, visando à preservação da saúde e da integridade física de todos os trabalhadores de um canteiro de obras, incluindo-se terceiros e o meioambiente. MTE: Ministério do Trabalho e Emprego, responsável pela publicação das Normas Regulamentadoras NR. SSO Segurança e Saúde Ocupacional MA Meio Ambiente Folha 3

DDS Dialogo Diário de Segurança FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico Frente de trabalho cada um dos trechos a serem escavados para remoção dos dutos. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR Norma Brasileira NR Norma Regulamentadora Folha 4

1- OBJETIVO O presente procedimento estabelece a seqüência de operações e as condições técnicas mínimas a serem obedecidas na execução das obras e serviços de escavação esvaziamento, corte, remoção, transporte e armazenamento temporário dos dutos desmobilizados na região do Cais do Saboó no Porto de Santos - SP, fixando os parâmetros mínimos a serem atendidos. Todos os e serviços deverão ser executados rigorosamente em consonância com as Normas Técnicas da ABNT em cada caso particular, ou suas sucessoras e Legislações Federal, Estaduais e Municipais vigentes e pertinentes. As normas e procedimentos aqui sugeridos não encerram, limitam ou substituem outras normas e requisitos aplicáveis ao conjunto de atividades necessárias a execução dos trabalhos. O objetivo final é a desativação permanente dos referidos dutos e a completa recomposição da área dos trabalhos. 2- PRÉ - EXECUÇÃO. A pré - execução é o conjunto de atividades e requisitos a serem cumpridos antes do início dos trabalhos, composto por dois itens documentação e Ações: 2.1 - DOCUMENTAÇÃO. Caberá a equipe responsável pela execução da obra providenciar, elaborar, organizar e manter de forma rastriável toda documentação necessária referente à Saúde e Segurança do Trabalho, normas e requisitos legais aplicáveis, licenças ambientais emitidas pelos órgãos Folha 5

ambientais e demais órgãos da administração pública ou portuária, além dos documentos e ações abaixo descritas: 2.1.1 s: Programa de Treinamento - específico às atividades da obra contemplando segurança do trabalho, meio ambiente e atendimento de emergência; Plano de Atendimento de Emergências PAE - incluindo os aspectos e de Segurança do trabalho adequado ao risco, número de funcionários e tempo de realização dos trabalhos, o qual será necessariamente apresentado antes do inicio dos trabalhos para aprovação da Fiscalização CODESP. Plano de Segurança do Trabalho - este plano pode estar contemplado no PPRA, devendo conter no mínimo; a) Instruções de segurança do trabalho e higiene ocupacional; b) Indicação do responsável pela implantação do plano; c) Planejamento de Segurança incluindo: Treinamento do pessoal em segurança (Normas, Regulamentos, Procedimentos, Riscos no local de trabalho, incluindo os produtos manuseados ou com possibilidade de contato etc.); d) Rotina de inspeção para eliminação de causas potenciais de acidentes (EPI s., transporte, ferramentas, veículos etc.); e) Primeiros socorros, investigação dos acidentes com ou sem afastamento; f) Procedimentos em emergências (estrutura, responsabilidade, hospital conveniado, etc.); g) diálogo diário de segurança (DDS), nas frentes de trabalho, sobre método de trabalho seguro. Folha 6

Permissão para trabalho PT - os procedimentos de PT têm por objetivo proteger pessoas, meio ambiente e os equipamentos portuários garantindo continuidade operacional do Cais. Estes procedimentos são aplicados a cada nova frente de trabalho iniciada com atenção aos riscos de: Incêndio, explosão, quedas, ambiente confinados, choque elétrico, queimaduras, intoxicações, vazamento de produtos perigosos, contaminação ambiental; Sendo liberado pelo engenheiro responsável pela execução da obra em conjunto com o técnico de segurança do trabalho; Liberação de corte LC - este procedimento deverá ser emitido antes da execução de todo e qualquer corte a ser realizado nos dutos, devendo ser emitido por profissional habilitado, acompanhados dos registros de medição de explosividade indicando a ausência de riscos. 2.2 AÇÕES 2.2.1- Integração Todos os trabalhadores envolvidos nos serviços deverão participar de treinamento introdutório sobre meio ambiente, segurança do trabalho e saúde ocupacional, antes do início das atividades. Este treinamento deverá ter como conteúdo programático mínimo temas como: Prevenção de Acidentes, Comunicação de Acidentes, Proteção Ambiental, Programas 5S, Programa de Atuação Responsável, Meio Ambiente; normas e procedimentos internos de segurança, Plano de Evasão, riscos da área Portuária. 2.2.2 Definir todos os recursos necessários; Folha 7

2.2.3 Aguardar liberação prévia pela Fiscalização CODESP; 2.2.4 Isolamento e Sinalização O encarregado da equipe deverá providenciar a sinalização e isolamento das áreas de trabalho, com a finalidade de garantir a distância e o isolamento adequado na execução de serviços, salvaguardando o pessoal envolvido no serviço, equipamentos e impedindo a permanência de pessoas não autorizadas ao local. A área de trabalho deve ser isolada e sinalizada por meio de cones, placas, grades de proteção, faixas de sinalização, cavaletes, cordões de isolamento e outros dispositivos, cabendo ao encarregado da equipe ou a um elemento designado, advertir e afastar aos que tentarem adentrar a área de risco demarcada. 2.2.5 Interdições Sempre que iniciada uma nova frente de trabalho que implique no bloqueio total ou parcial do trânsito no Cais ou em ruas das Áreas do Porto e adjacências, a contratada deverá solicitar com antecedência à Fiscalização CODESP, a devida interdição do local, indicando detalhadamente: a) Trecho, áreas ou rua a ser interditado; c) Hora em que terá início o bloqueio; d) Tempo previsto em que deverá vigorar a interdição. Eventualmente poderá ser solicitado que a contratada interdite a Área com material próprio (fitas, cordas, cones, etc.). Folha 8

3- EQUIPAMENTOS. Abaixo foram listados os equipamentos básicos necessários a execução dos serviços: - Hastes metálicas com ponta de nylon; - Retro-escadeira, ou equipamento que a substitua; - Caminhão Auto-Vácuo; - Recipientes ou bandejas para proteção do solo durante os trabalhos; - Compactadores de solo; - Equipamento para corte de dutos a frio; - Caminhão munck; - Caminhão com carroceria; - Veículos de apoio; - Ferramentas manuais; - EPI s, extintores, e demais equipamentos de segurança, sinalização e isolamentos da área de trabalho; - Outros equipamentos e ferramentas a critério da empresa contratada. 4- LOCALIZAÇÃO E INDENTIFICAÇÃO. Os dutos estão cadastrados e identificados em planta anexa no relatório de localização dos dutos. Folha 9

5- SERVIÇOS E SEQUENCIA DAS ATIVIDADES. Atendido todos os quesitos do item 2, os trabalhos serão realizados seguindo a seqüência descrita a seguir: Os trabalhos serão iniciados preferencialmente a partir da caixa de válvulas identificada como P-3, quando não for possível, será iniciado em uma das extremidades do duto no traçado da linha de dutos identificada em planta, ou in-loco, formando trechos de 7 (sete) metros lineares de comprimento com largura suficiente para a execução dos trabalhos de esvaziamento, corte e remoção; Será montada uma frente de trabalho para cada trecho duto. 5.1 ESCAVAÇÃO 5.1.1 - Definido o trecho o trabalho será iniciado pela remoção do pavimento e escavação através de métodos manuais com apoio de maquinário para transporte do material escavado e pavimentos. 5.1.2 - Escavado todo o trecho, com exposição do duto, serão realizadas valas perpendiculares ao eixo dos mesmos, cachimbos, com medidas suficientes para a realização dos trabalhos de esvaziamento, corte e remoção. 5.1.3 - Caso a profundidade da vala atinja 1,25m ou mais, é conveniente escorá-la, ou respeitar os ângulos de talude naturais; deve-se evitar a acumulação de material escavado e equipamentos junto à borda das valas, e no caso disto não ser possível, deve-se tomar as precauções que impeçam o deslizamento das paredes e a queda na vala de tais materiais; Folha 10

como norma geral, deve-se manter uma distância de aproximadamente metade da profundidade livre de carga e circulação de veículos; 5.2 ABERTURA DE JANELA E ESVAZIAMENTO 5.2.1 Na extremidade de cada duto, na geratriz superior dos mesmos, será aberta a frio uma janela com dimensões suficientes para permitir a operação de caminhões com equipamento de vácuo, que irão retirar toda substância líquida contida no interior dos dutos. 5.2.2 Todo o trabalho deverá será acompanhado por profissionais habilitados para este tipo de serviço, com credenciamento para executar medições de explosividade, e com responsabilidade na liberação de cada etapa de serviço, conforme estabelecido no item 2. 5.2.3 Deverão ser observadas as distancias seguras para a operação com o caminhão vácuo, estabelecida nos procedimentos da etapa de Préexecução. 5.3 CORTE E RASPAGEM Todo corte será executado com metodologia de corte a frio, com acompanhamento de profissional de segurança do trabalho responsável pela emissão da Liberação de Corte e atendendo aos procedimentos que serão estabelecidos na etapa de Pré-execução. 5.3.1 Após a sucção do liquido retido nos dutos, serão executados cortes a frio nas extremidades dos trechos com distância de 7 metros entre as seções, para raspagem interna de eventuais resíduos ainda existentes. Folha 11

5.3.2 Os resíduos resultantes da raspagem deverão ser acondicionados, armazenados, transportados e destinados atendendo as normas especificas para resíduos perigosos, indicadas no item 9. 5.4.VEDAÇÃO DAS EXTREMIDADES. 5.4.1 As extremidades dos dutos serão imediatamente vedadas para permitir sua remoção, sem qualquer tipo de contaminação durante o transporte dos segmentos dos dutos para o local de armazenamento provisório, o qual deverá ser dotado de cobertura e piso impermeável, bem como de equipamentos de combate a incêndio, sinalização referente aos riscos. 5.4.2 Os materiais a serem utilizados na vedação das extremidades dos dutos ficarão a critério da contratada, desde que atenda ao item anterior. 5.5 - IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DOS DUTOS. 5.5.1 Na etapa de pré-execução deverá ser estabelecido procedimento destinado a operações seguras de levantamento e movimentação de cargas com o Caminhão Munck. 5.5.2 Somente pessoas treinadas e autorizadas pelo Setor de Segurança da Contratada podem operar o Munck. 5.5.3 O terreno de apoio da sapata deve ser plano e firme. Calços resistentes devem ser utilizados quando o solo não oferecer boas condições a área coberta pelo raio de ação da lança e da carga deve ser isolada, não permitindo assim trânsito de pessoas no local. 5.5.4 O caminhão Munck deve transportar no mínimo 04 cones de sinalização para realizar o isolamento da área onde estiver operando. Folha 12

Operador deve certificar-se de que a área coberta pelo raio de ação da lança e da carga está livre de obstáculos. 5.5.5 Certificar que o veículo está corretamente posicionado, com os freios acionados e as rodas calçadas, antes de iniciar a operação. 5.5.6 Antes de se iniciar qualquer operação de carga ou descarga nas valas abertas, os trabalhadores que estiver naqueles locais e não estejam envolvidos nos serviços de içamento dos dutos, devem ser afastados, e só devem retornar ao término da operação. 5.5.7 Deve-se utilizar somente eslingas de cabo de aço, cintas ou outro dispositivo específico para içamento da carga. Nunca utilize cordas para o içamento de cargas, elas deverão ser utilizadas apenas para posicionar ou prender a carga na carroceria. 5.5.8 É obrigatória a existência da trava de segurança no gancho. 5.5.9 Os trabalhadores não poderão permanecer sobre a carroçaria na área de alcance da lança enquanto a mesma estiver em movimento. 5.5.10 Para posicionar a carga sobre a carroçaria do caminhão Munck, utilizar cordas auxiliares. 5.5.11 O operador não deve abandonar o Munck com a carga suspensa. 5.5.12 A movimentação do caminhão Munck de uma área para outra deve ser feita com as patolas e lança recolhidas e posicionadas em seu berço de apoio. 5.5.13 O Operador deverá posicionar-se em local mais afastado possível da área de atuação da lança, preservando sua segurança frente à movimentação do equipamento. Folha 13

5.5.14 O caminhão Munck deverá ser equipado com comandos duplos (em ambos os lados do veículo). 5.5.15 Deverão ser inspecionado o estado dos cabos, cintas ou quaisquer outros dispositivos que serão usados para o içamento da carga. 5.5.16 O operador deve respeitar sempre o limite de peso do equipamento. Também deve certificar-se que a carga está corretamente distribuída entre os ganchos e eslingas antes de iniciar o içamento. 6 - RECOMPOSIÇÃO DO PAVIMENTO. 6.1 Removido o duto o trecho deverá ser imediatamente liberado com a recomposição do solo e pavimento, destacando-se que todo o solo removido deverá retornar para a vala que será completada com material de aterro oriundo de fornecedores licenciados, a abertura de nova frente de trabalho só será iniciada após liberação da frente anterior para uso da operação portuária. 6.2 Após a recomposição da área, os serviços serão reiniciados com abertura de nova janela, próximo a extremidade do duto, seguindo a seqüencia estabelecida. 7 - VALIDAÇÃO DOS SERVIÇOS. A desmobilização completa dos dutos será validada pela fiscalização da CODESP, através da aprovação da documentação apresentada pela contratada constituída no mínimo de: relatórios de acompanhamento das fases de execução, por seu corpo técnico, laudos de vistoria de controle de qualidade, certificado de destinação final dos resíduos e relatório Folha 14

fotográfico de cada estágio de serviço e elaboração de -Book e As Built ao final dos serviços. 8 - NOTAS GERAIS a) Os trabalhos serão iniciados na caixa de válvulas descrita em planta como P-3 e quando não for mais possível, nas extremidades dos dutos já identificados. b) Os trabalhos de escavação serão manuais, permitindo-se o uso de equipamentos mecânicos (retro-escavadeira, bobcat, etc...) para auxilio na remoção dos paralelepípedos, do solo e dos detritos oriundos da escavação. c) Todos os cortes dos dutos deverão ser realizados a frio. d) A empresa contratada deverá tomar todas as medidas necessárias para evitar qualquer derramamento dos resíduos contidos nos dutos. e) Qualquer contaminação na região dos trabalhos, por ato ou negligência da empresa contratada deverá ser contida imediatamente e será objeto de imediatas medidas mitigadoras sem qualquer ônus para a CODESP. f) Os trabalhos deverão ser conduzidos por profissionais com experiência em trabalhos desta natureza e com conhecimento das normas e procedimentos da Petrobrás. g) Em casos de descontinuidade dos dutos será adotado o seguinte procedimento: Folha 15

I. Serão realizadas duas sondagens com ponteira de nylon no alinhamento do eixo do trecho removido com o auxilio da planta de localização dos dutos, com espaçamento de 3 metros; II. Se localizado o dutos inicia-se nova frente de trabalho; caso o duto não seja localizado deverão ser abertas valas de inspeção com medidas 2m x 0.40m x 1,60m perpendiculares ao eixo do duto, a primeira no local onde se realizou a última sondagem com ponteira de nylon e outras afastadas 20 vinte metros entre si percorrendo-se o traçado dos dutos em planta; III. Quando localizado o duto a nova frente de trabalho deve seguir sentido ao trecho anteriormente executado; IV. Removido todo o trecho encontrado neste sentido retorna-se a outra extremidade e inicia-se nova frente de trabalho; V. As valas abertas sem localização do duto deverão ser reaterradas e o pavimento recomposto antes da abertura da próxima vala de inspeção. h) Os trabalhos de operação portuária não serão interrompidos durante a execução dos serviços e toda atividade será executada em área previamente demarcada, liberada pela fiscalização da CODESP. i) Todos os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência (sonoro e luminoso), além do que deverão ser preliminarmente inspecionados, e as peças defeituosas imediatamente substituídas. Folha 16

j) Somente pessoas habilitadas e suas categorias específicas (Carteira Nacional de Habilitação CNH, categorias C, D ou E) poderão conduz os veículos. k) As extensões dos trechos escavados e dutos removidos poderão variar para se adequarem as medidas da carroceria dos veículos de transporte, mas somente quando precedido autorização da fiscalização CODESP. 9. NORMAS DE REFERÊNCIA Normas PETROBRAS N-0464 Construção, Montagem e Condicionamento de Duto Terrestre; N-2776 Capacitação e Qualificação de Pessoal para Dutos - Construção e Montagem; Normas Técnicas Estrangeiras ASME B31.8 27 Gas Transmission and Distribution Piping Systems; ANSI/API Specification 5L - 28 Specification for Line Pipe; API Standard 1104 25 Welding of Pipe Lines and Related Facilities; API Standard 1107 25 Pipeline Maintenance Welding Practices; Procedimentos TRANSPETRO PE-3N0-016-A Análise Preliminar de Riscos; PE-3N0-023-A Permissão de Trabalho; PE-3N0-028-0 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados; Folha 17

PE-3N0-055-D Segurança em Serviços de Escavação e Sondagem de Dutos Enterrados; PE-3N1-063-A Anexo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde para Contrato; PE-3N2-2-A Interferência de Terceiros em Áreas de Responsabilidade da TRANSPETRO. NORMAS DA ABNT aplicáveis aos serviços NBR 98 - Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis. NBR 12.235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos. NBR 11.174 - Armazenamento de Resíduos Classe I. NBR 13.221 - Transporte de Resíduos. NBR 7.5 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenagem de Materiais Simbologia. NBR 7.501 - Transporte de Cargas Perigosas - Terminologia NBR 7.502 - Transporte de Cargas Perigosas Classificação NBR 7.503 - Ficha de Emergência para o Transporte de Cargas Perigosas NBR 7.504 - Envelope para Transporte de Cargas Perigosas - Dimensões e Utilizações NBR-6327 Cabo de aço para uso geral NBR-170 Ganchos - haste forjada para equipamentos de levantamento, movimentação de cargas, dimensões e propriedades mecânicas. NBR 14.787 ESPAÇOS CONFINADOS. Folha 18

Outras normas Norma DIN-61630 Cintas, correias de elevação de fibras sintéticas Norma ASME B 30.9 Laços - Seleção, uso e manutenção NR-9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO NR-18 - Condições de Segurança e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Folha