CÂMARA MUNICIPAL LAGOA AÇORES ATA Nº 26/2012 DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 10 DEZEMBRO DE 2012. (Contém 30 Folhas)



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Transcrição:

1 CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA AÇORES ATA Nº 26/2012 DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 10 DEZEMBRO DE 2012 (Contém 30 Folhas) ESTIVERAM PRESENTES OS SEGUINTES MEMBROS: PRESIDENTE JOÃO ANTÓNIO FERREIRA PONTE VEREADOR FERNANDO JORGE VENTURA MONIZ VEREADOR RUI MANUEL MACIEL COSTA D OLIVEIRA RAMOS VEREADOR DURVAL CARLOS ALMEIDA FARIA VEREADOR MARCO PAULO DA SILVA TEIXEIRA VEREADOR JOSÉ FERNANDO MEDEIROS COSTA VEREADOR CARLOS AUGUSTO BORGES RODRIGUES FURTADO

2 CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA AÇORES ATA Nº 26/2012 DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 10 DE DEZEMBRO DE 2012 Aos dez dias do mês de dezembro do ano dois mil e doze, nesta Vila de Lagoa, edifício dos Paços do Concelho e Sala de Reuniões, realizou-se a reunião ordinária da Câmara Municipal, sob a Presidência do Exmo. Senhor João António Ferreira Ponte, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, estando presentes os Exmos. Senhores Vereadores: Fernando Jorge Ventura Moniz, Rui Manuel Maciel Costa D Oliveira Ramos, Durval Carlos Almeida Faria, Marco Paulo da Silva Teixeira, José Fernando Medeiros Costa e Carlos Augusto Borges Rodrigues Furtado. E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver «quórum» para funcionamento do executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o Excelentíssimo Senhor Presidente declarou aberta a reunião, pelas 17:00 horas. A reunião foi secretariada por Silvina Margarida Oliveira da Ponte Rocha, Coordenadora Técnica, da Subunidade Orgânica de Expediente Geral, Contratação Pública e Assuntos Comunitários. ATA DA REUNIÃO ANTERIOR: O Senhor Presidente da Câmara propôs à aprovação de todos os membros a ata da reunião ordinária de 30 de novembro de 2012. A Câmara tomou conhecimento e a ata da referida reunião foi aprovada, por unanimidade e assinada pelo Senhor Vice-Presidente e pela Coordenadora Técnica da Subunidade Orgânica de Expediente Geral, Contratação Pública e Assuntos Comunitários que secretariou a reunião.

3 ALTERAÇÃO À AGENDA DE TRABALHOS: O Senhor Presidente propôs à Câmara a alteração à Agenda de Trabalhos com a introdução do seguinte assunto: - Proposta Atribuição de um Voto de Pesar pelo falecimento de Raulino da Silva Anselmo. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, concordar com a introdução do referido assunto. ORDEM DO DIA: GABINETE DA PRESIDÊNCIA: PONTO N.º 1 INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA SOBRE A ACTIVIDADE EXERCIDA: Pelo Senhor Presidente da Câmara foi apresentada a informação, sobre a actividade desenvolvida que abaixo se transcreve: EMPRESA MUNICIPAL DE LAGOA RENOVOU PROTOCOLO COM A ESCOLA SECUNDÁRIA DE LAGOA No dia 28 de novembro a Empresa Municipal de Lagoa renovou o protocolo de cooperação com a Escola Secundária de Lagoa, com o objetivo de apoiar as atividades desportivas desenvolvidas por este estabelecimento de ensino. Através deste protocolo a Empresa Municipal de Lagoa contribui para a dinamização e promoção de atividades físicas, de natureza lúdico pedagógica e até competitiva, que têm sido desenvolvidas pela Escola Secundária de Lagoa, com vista à implementação de valores, fomentação de relações interpessoais, promoção de hábitos de vida saudáveis e ocupação sadia dos tempos livres dos jovens. BIBLIOTECA MUNICIPAL TOMAZ BORBA VIEIRA PROMOVE HISTÓRIA LOCAL DO CONCELHO A Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira está a desenvolver diversas atividades que visam a promoção da história local do concelho da Lagoa, através de visitas guiadas a diversos locais de interesse do concelho. As visitas programadas incidem sobretudo em temáticas diversas como a cerâmica, a pesca, as crenças, lendas e a história do poder local no concelho.

4 Direcionadas para alunos da Escola Secundária de Lagoa, estas atividades tiveram início no passado dia 30 de novembro, com uma visita à Cerâmica Vieira, onde os alunos ficaram a conhecer a história desta cerâmica, desde a sua fundação até aos nossos dias, acompanhando de perto todo o processo de fabrico da loiça da Lagoa. Esta foi a primeira das várias visitas agendadas para o presente ano letivo e que darão a conhecer a história local do concelho da Lagoa. EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA OLHARES NO CAMINHO DE SANTIAGO A inauguração da exposição coletiva Olhares no caminho de Santiago, teve lugar no dia 7 de dezembro, durante a abertura oficial do Mercadinho de Natal, sendo uma organização conjunta entre a Associação Confraria de São Tiago Espaço Jacobeus e a Câmara Municipal de Lagoa. Esta exposição, composta por 66 fotografias da autoria de 6 fotógrafos retrata a paisagem, o património arquitetónico e a riqueza humana dos peregrinos e dos visitantes que percorrem os Caminhos que levam a Santiago de Compostela. A exposição Olhares no caminho de Santiago já passou por várias cidades espanholas, europeias e brasileiras, chegando agora à cidade de Lagoa, mais precisamente ao Convento dos Franciscanos, onde poderá ser visitada até ao dia 4 de janeiro de 2013. "MEMÓRIAS" DE CACILDA MEDEIROS EM EXPOSIÇÃO NA LAGOA Memórias é o nome da mais recente exposição de Cacilda Medeiros, que foi inaugurada no dia 7 de dezembro, aquando da realização do Mercadinho de Natal. A referida exposição pretende mostrar, em nove pinturas, o património do concelho de Lagoa e dos Açores. Esta é a segunda exposição de Cacilda Medeiros na Lagoa e ficará em exibição até ao dia 4 de janeiro no Convento dos Franciscanos. APRESENTAÇÃO DO HINO COMEMORATIVO DA ELEVAÇÃO DA LAGOA A CIDADE No dia 8 de dezembro foi apresentado o hino comemorativo da elevação da Lagoa a cidade, aquando do concerto de filarmónicas, inserido no Mercadinho de Natal e que contou com a participação da Sociedade Filarmónica Estrela D Alva e da Lira do Rosário. O novo hino comemorativo da elevação do concelho de Lagoa a Cidade consiste numa marcha intitulada Lagoa Nova Cidade, da autoria do maestro Humberto Subica, um nome de referência no panorama musical lagoense que se destacou como maestro da Sociedade Filarmónica Lira do Rosário entre 1983-2006 e em 2008-2009. A Câmara tomou conhecimento.

5 UNIDADE ORGÂNICA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL: OBRAS PARTICULARES E LOTEAMENTOS: PONTO N.º 2 INFORMAÇÃO DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS: Para efeitos do disposto no nº 3 do artigo 65º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, foi dado conhecimento à Câmara Municipal que no uso dos poderes que foram delegados no Presidente da Câmara Municipal por deliberação camarária de 28 de Outubro de 2009 e subdelegadas pelo mesmo no Senhor Vereador Durval Carlos Almeida Faria, por despacho de 28 Outubro de 2009, foram aprovados/deferidos os seguintes assuntos: PROJETOS DE ESPECIALIDADES: Processo de Obras n.º 71/2011 Licenciamento para construção de moradia, sita na Canada das Socas n.º 25 Rosário pertencente a Michael Ulrich Müller Deferido em 29 de novembro de 2012. A Câmara tomou conhecimento. TAXAS, LICENÇAS, ÁGUAS E SANEAMENTO: PONTO N.º 3 PROPOSTA ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO MUNICIPAL DE TAXAS E LICENÇAS DO MUNICÍPIO DE LAGOA - AÇORES: Foi presente a proposta de alteração ao Regulamento Municipal de Taxas e Licenças do Município de Lagoa Açores, propondo a alteração do artigo 18.º e cujo teor abaixo se transcreve: Considerando que: Atravessámos um período de grande recessão generalizada mas com especial e reconhecido impacto no sector da restauração e similares, que apresentam perdas de receitas significativas; Em face deste período de grandes dificuldades económicas, urge tomar medidas que estimulem a economia e que potencializem, pelo menos, a sustentabilidade das empresas ligadas a este sector de atividade e os respetivos postos de trabalho. Para proporcionar um bom serviço e potencializar a oferta dos seus produtos, as empresas de restauração têm por hábito requerer a ocupação de espaço de domínio público junto aos seus estabelecimentos para proporcionar serviço de esplanada.

6 Cada vez mais, este tipo de serviço é essencial para a sobrevivência dos estabelecimentos de restauração pois, coincidindo com a época do verão - onde têm, por natureza, mais clientela, permite maximizar a sua oferta. Não obstante, de acordo com a actual redacção do Regulamento Municipal de Taxas e Licenças, esta ocupação do espaço do domínio público está sujeita ao prévio pagamento de uma taxa. Esta taxa acarreta um custo significativo para os respetivos requerentes o qual, de acordo com a tabela em vigor apresenta os seguintes valores ( 7,75/m2/mês na época alta e 4,13/m2/mês na época baixa). Em função dos valores previstos e da actual conjuntura económica-financeira que atravessámos, muitos comerciantes não têm condições para requerer a ocupação do espaço público. Consequentemente, acabam por não instalar as esplanadas e não proporcionar o respectivo serviço. É um facto que, neste momento, está em curso a alteração ao regime que simplifica o exercício de diversas actividades económicas no âmbito da iniciativa Licenciamento Zero, destinada a reduzir encargos administrativos sobre os cidadãos e empresas, concretamente prevendo a eliminação de licenças para ocupação de espaço de domínio público. Contudo, ainda estamos numa fase experimental pelo que o respectivo diploma legal ainda não está plenamente em vigor. Assim, perante o actual quadro legal em vigor e como medida de estímulo ao comércio local, proponho a seguinte alteração do Regulamento Municipal de Taxas e Licenças do Município de Lagoa-Açores, em concreto o artigo 18.º, referente a Ocupações Diversas, por forma a isentar, na totalidade, as taxas devidas pelo licenciamento de ocupação de espaço de domínio público municipal para instalação de esplanadas, com mesas e cadeiras; Estas alterações vigorarão até ao termo do ano de 2014. Assim, proponho que a alteração do artigo 18.º do Regulamento Municipal de Taxas e Licenças do Município de Lagoa-Açores que passa ter a seguinte redacção: Artigo 18.º Ocupações Diversas 1. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

7 8. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 9. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10. Temporária e transitoriamente, até 31 do mês de Dezembro do ano de 2014, o licenciamento da ocupação do espaço de domínio público municipal para instalação/ocupação de esplanadas, com mesas e cadeiras, previstas no ponto 2 está totalmente isento do pagamento de qualquer taxa. O Senhor Presidente esclareceu que a proposta apresentada prende-se com a isenção do pagamento de qualquer taxa referente à ocupação da via pública com esplanadas e é uma situação que já tinha sido levantada, em tempos, pelo Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado. Deste modo, foi elaborado um estudo onde se constatou que o impacto da receita era diminuto e que essa medida possibilitaria/criaria mais condições para que as pessoas utilizem o espaço público. O Senhor Vereador Durval Faria acrescentou que os Municípios continuam a aguardar a publicação da legislação sobre essa matéria. O diploma que foi publicado ainda não foi adaptado à Região Autónoma dos Açores. O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que, de facto, já tinha alertado, pelo menos por duas vezes, para a necessidade da revisão desse regulamento. O Senhor Vereador Durval Faria esclareceu que não faria sentido rever o regulamento sem que fosse publicada legislação nesse sentido, pois corria-se o risco de alterar o regulamento e logo após sair uma legislação que viesse contrariar a alteração proposta. O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que de acordo com os seus princípios, não concorda com a exclusão total ou não total do pagamento, porque criará situações desiguais. É de opinião que, à semelhança do Regulamento Municipal de Urbanização, Edificação e Taxas do Município de Lagoa para a construção, deveria ser criada uma alteração provisória que, no fundo, não seria isentar na totalidade mas sim parcialmente. O Senhor Vereador Durval Faria esclareceu que não é uma isenção vitalícia mas sim transitória. O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado entende que deveria ser uma situação idêntica à que sucedeu com o Regulamento Municipal de Urbanização, Edificação e Taxas do Município de Lagoa, ou seja, criar um desconto excepcional transitório, mas nunca com a exclusão total de pagamento, porque numa altura em que todos os regulamentos estão em vigor isenta-se apenas um. No seu entender, o que faria sentido, seria prever alguns benefícios mas nunca uma isenção total. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por maioria, com a abstenção do senhor Vereador Carlos Augusto Furtado, porque o princípio de igualdade dos munícipes não fica salvaguardado com essa isenção: 1.º Concordar com a proposta apresentada;

8 2.º Submeter a referida proposta de alteração do Regulamento de Taxas e Licenças do Município de Lagoa Açores, nos termos da alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, à aprovação da Assembleia Municipal, conforme previsto na alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º da citada Lei, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro. PONTO N.º 4 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DE TARIFAS PARA 2013: Foi presente a proposta de alteração de tarifas para o ano económico de 2013, de acordo com a tabela que se junta por fotocópia à presente acta para dela fazer parte integrante como documento anexo sob o número 1. O Senhor Vereador Carlos Augusto referiu que a presente alteração de tarifário provocará um aumento de cerca de 5% nos consumos dos lagoenses, tendo o Senhor Presidente esclarecido que esse aumento só dependerá do consumo de cada família. Aproveitou a oportunidade para explicar que se procedeu a uma alteração na tarifa fixa da água, tendo-se mantido os restantes valores. Na agricultura os escalões foram alterados pois não estavam coerentes com o restante tarifário. Relativamente aos hotéis/restaurantes criaram-se escalões, dado que um único escalão penalizava em muito os pequenos empresários. Quanto à questão dos resíduos, neste momento possuímos ainda, uma tarifa de intervenção social, ou seja, os custos são superiores às receitas e apesar do aumento proposto, a referida situação manter-se-á pelo menos dentro de dois a três anos. Relativamente aos minimercados, mercearias, cafés e snack-bares existiam tarifas muito injustas, pois estes estabelecimentos são geradores de grande quantidade de resíduos consoante o seu consumo. Assim, foram criados de três a quatro escalões e o valor fixado no anterior tarifário foi colocado no escalão máximo, enquanto que os outros sofreram uma redução. No futuro e na área dos resíduos, estes deverão relacionar-se com o consumo da água, tendo em conta as famílias numerosas. O Senhor Vereador Rui Ramos deixou o alerta que associar o consumo de água com o consumo dos resíduos está a causar alguma confusão no concelho de Ponta Delgada, porque uma pessoa que consume água não terá obrigatoriamente que produzir resíduos. Questionou, relativamente aos minimercados, se a indicação dos metros quadrados refere-se à área do estabelecimento comercial, tendo o Senhor Presidente informado que efetivamente refere-se à área dos referidos estabelecimentos. O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado comentou que ainda não conseguiu perceber o preciosismo do Senhor Presidente em cumprir as recomendações da ERSARA. Assim informou que irá votar contra a proposta porque foram aumentos a mais em tão curto espaço de tempo e, no seu entender, não existe obrigação nenhuma de cumprir as

9 recomendações da ERSARA. Os tempos que correm são de grandes dificuldades para as famílias e medidas destas, que no fundo são transversais a toda a população lagoense, deveriam ser ponderadas. A Câmara deliberou, por maioria, com os votos contra dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado: 1.º Concordar com a proposta apresentada e aprovar os respectivos valores, de acordo com a alínea j) do n.º 1 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro; 2.º As novas tarifas deverão ser aplicadas na facturação do mês de Janeiro/2013; 3.º Dar a devida publicidade, através de Edital. EXPEDIENTE GERAL: PONTO N.º 5 PROPOSTA CEDÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE FUNDOS PROVENIENTES DO PROCONVERGÊNCIA: O Senhor Presidente apresentou a proposta de cedência de utilização de fundos provenientes do proconvergência, afectos a este Município, à AMISM - Associação de Municípios da Ilha de São Miguel, para regularização da dívida desta Câmara Municipal, no montante global em dívida de 24.000,00 (vinte e quatro mil euros), cuja proposta se junta por fotocópia à presente acta para dela fazer parte integrante como documento anexo sob o número 2. O Senhor Presidente da Câmara explicou que a cedência de fundos foi solicitada pela AMISM atendendo que necessitam de mais fundos para completar uma candidatura em curso. A contrapartida apresentada foi a de que não faturariam ao Município dois meses de resíduos sólidos, no valor de 24.000,00. O Senhor Vereador Durval Faria informou que com essa cedência de fundos o Município fica a ganhar cerca de mil euros. O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que, considerando a explicação do Senhor Vereador Durval Faria, em que o somatório de dois meses de resíduos sólidos é em média superior ao valor proposto de 24.000,00, votam a favor da proposta. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade: 1.º Concordar com a proposta apresentada pelo Senhor Presidente de cedência de utilização de fundos provenientes do proconvergência, afectos a este Município, à AMISM - Associação de Municípios da Ilha de São Miguel, para regularização da dívida desta Câmara Municipal, no montante global de 24.000,00 (vinte e quatro mil euros); 2.º Encarregar os respectivos serviços de darem o devido andamento.

10 PONTO N.º 6 INFORMAÇÃO PLANO DE PORMENOR DO POMBAL CONSTRUÇÃO DE CAVES NOS LOTES PARA HABITAÇÃO COLETIVA: Foi presente a informação elaborada pelo Arquitecto Pedro Matos, cujo teor abaixo se transcreve: O Plano Pormenor do Pombal constitui o instrumento definidor da organização espacial e da gestão urbanística da Área de Intervenção, e compreende a concepção do espaço urbano, com a definição da qualificação do solo, do traçado e das características da rede viária, do estacionamento e das infra-estruturas básicas com a clareza do loteamento urbano, com indicação dos usos e funções urbanas admitidas, das áreas dos lotes, das áreas máximas de implantação e de construção, das cotas de soleira e do número de pisos e do número de lugares de estacionamento privado. Tratando-se de um instrumento normativo de natureza regulamentar, de observância vinculativa para todas as entidades públicas e particulares, quaisquer acções ou actividades, que tenham por objecto a ocupação, o uso e a transformação do solo e do edificado existente, sugerimos que a Área Habitacional AH.1 - Área Habitacional Norte, seja dispensada da construção de cave (parametrizado no alvará de loteamento com 1 piso abaixo da cota de soleira para estacionamento privado para 10 lugares para automóveis com uma Área Bruta de Construção de 300,00m²), fundamentado pela dificuldade patente no terreno (pedregoso consistente), pelas infraestruturas executadas em excelentes condições de uso, já recepcionadas pelo Município. Com a eliminação do estacionamento privado nas novas edificações na Área Habitacional Norte AH.1, está previsto na área exterior do lote lugares de estacionamento suficientes para os fogos habitacionais previstos. Sobre o assunto o Senhor Presidente informou que o objetivo será eliminar a construção da cave nos lotes multifamiliares/apartamentos, face ao grau de dificuldade de escavação e ao custo inerente com essa construção, dado que no exterior existem lugares suficientes para estacionamento. A Câmara tomou conhecimento. CONTABILIDADE: PONTO N.º 7 5.ª REVISÃO AO ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA O ANO FINANCEIRO DE 2012: O Senhor Presidente deu conhecimento à Câmara que se torna necessário proceder à 5.ª Revisão ao Orçamento da Despesa do corrente ano, de acordo com o que preconiza o Decreto

11 Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, na sua atual redação, conforme proposta cuja teor abaixo se transcreve: Torna-se necessário proceder a uma Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano do corrente ano, de acordo com o que preconiza do Decreto-Lei n.º 54-A/99 de 22 de fevereiro, na sua atual redação, de forma a corrigir os valores do orçamento inicial, atendendo que não foi possível por parte do Governo Regional dos Açores, a concretização dos contratos ARAAL estabelecidos com esta Câmara Municipal, para a seguinte obra, aquisição de 6 (seis) habitações, em situação de risco na Rua de S. José e na Rua da Igreja, Freguesia de Ribeira Chã, no valor de 555.600,00 (quinhentos e cinquenta e cinco mil e seiscentos euros); Esta Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano, tem também como objetivo, proceder a uma reanálise dos documentos atualmente em vigor e à reprogramação financeira de projetos em curso adequando-a à sua programação física, neste sentido, propõe-se uma diminuição do investimento nas seguintes ações: construção das caves do Parque Tecnológica do Concelho de Lagoa, no valor de 96.782,00 (tendo sido previsto em orçamento uma verba superior à efetivamente executada); na ação Saneamento Básico de Água de Pau, no valor de 389.748,00 ; e na ação Instalação do Museu do Presépio, no valor de 141.934,00. A diminuição da receita ocorre na rubrica de Transferências de Capital resultantes das comparticipações dos Fundos Comunitários e da Região Autónoma dos Açores. Diminui-se também as despesas correntes no valor de 194.404,00, em contrapartida da participação variável no IRS, na receita corrente. A Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano, apresenta uma diminuição às importâncias do Orçamento inicial, quer na receita como na despesa, no montante de 1.378.468,00 (um milhão trezentos e setenta e oito mil quatrocentos sessenta e oito euros). O Orçamento atualmente em vigor, no valor de 16.102.100,00 (dezasseis milhões cento e dois mil e cem euros) passa após esta revisão a ter um valor de 14.723.632,00 (catorze milhões setecentos e vinte e três mil seiscentos e trinta e dois euros). Assim, e nos termos do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, propõe-se a aprovação da Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano, para o ano de 2012. A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade: 1.º Concordar com a 5.ª Revisão ao Orçamento da Despesa do corrente ano, no montante de 1.378.468,00 (um milhão trezentos e setenta e oito mil quatrocentos e sessenta e oito euros); 2.º Submeter à Assembleia Municipal a 5.ª Revisão ao Orçamento da Despesa do corrente ano, para aprovação, de acordo com o que preconiza a alínea b) do nº 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro;

12 3.º Rubricar todas as folhas, dispensando a sua transcrição em ata, de acordo com o Decreto-Lei n.º 45 362 de 21 de novembro de 1963, com a nova redação dada ao artigo 5.º pelo Decreto-Lei n.º 334/82, de 19 de agosto. PONTO N.º 8 ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA O ANO FINANCEIRO DE 2013: De acordo com o estipulado no Decreto - Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, na sua actual redacção, foi presente a proposta do Orçamento e Grandes Opções do Plano desta Câmara Municipal para o ano financeiro de 2013. Na proposta do orçamento da Câmara, foi prevista uma receita total de 13.200.000,00 (treze milhões e duzentos mil euros), sendo 8.247.019,00 (oito milhões duzentos e quarenta e sete mil e dezanove euros) de receitas correntes e 4.952.981,00 (quatro milhões novecentos e cinquenta e dois mil novecentos e oitenta e um euros) de receitas de capital, para uma despesa de igual montante, sendo 6.371.456,00 (seis milhões trezentos e setenta e um mil quatrocentos e cinquenta e seis euros) de despesas correntes e 6.828.544,00 (seis milhões oitocentos e vinte e oito mil quinhentos e quarenta e quatro euros) de despesas de capital. O investimento imputado ao Plano Plurianual de Investimentos foi no montante de 4.453.768,00 (quatro milhões quatrocentos e cinquenta e três mil setecentos e sessenta e oito euros) e no Plano de Actividades Municipal foi de 1.637.058,00 (um milhão seiscentos e trinta e sete mil e cinquenta e oito euros), totalizando as Grandes Opções do Plano em 6.090.826,00 (seis milhões noventa mil oitocentos e vinte e seis euros). De acordo com a competência conferida pela alínea c) do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, foram apreciadas as verbas inscritas no orçamento, o qual prevê os recursos necessários para cobrir todas as despesas nele inscrito. Verificado o equilíbrio orçamental nos documentos acima mencionados, o Senhor Presidente da Câmara pôs à votação o Orçamento para 2013 bem como as Grandes Opções do Plano. O Senhor Presidente informou que a estrutura do orçamento deste ano é a mesma dos anos transactos. Foi um orçamento difícil de elaborar face à grande contenção da despesa. Sobre o assunto o Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado informou que na rubrica das medalhas e condecorações isso não se verificou. O Senhor Presidente esclareceu que a rubrica orçamental da dotação para 2013 tem que prever as necessidades do próprio ano mais a dívida do corrente ano. O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que na rubrica referente à aquisição de material clínico está previsto um aumento.

13 O Senhor Presidente esclareceu que essa situação prende-se com a entrada em funcionamento da ETAR em Água de Pau. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por maioria, com as abstenções dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado: 1.º Concordar com a proposta de Orçamento para 2013 no montante de 13.200.000,00 (treze milhões e duzentos mil euros); 2.º Concordar com a proposta apresentada das Grandes Opções do Plano para 2013; 3.º Submeter a proposta de Orçamento e as Grandes Opções do Plano para o ano financeiro de 2013 à aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com o disposto na alínea c) do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro. Os documentos acima mencionados foram assinados e rubricados em todas as folhas pelos membros da Câmara presentes, a fim de evitar a sua transcrição em acta, conforme determina o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 45 362, de 21 de novembro de 1963, na sua actual redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 334/82, de 19 de agosto. Os Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado apresentaram a seguinte declaração de voto: Considerando a situação económica em que vivemos atualmente; Considerando ainda o esforço que foi feito no sentido de contemplar algumas propostas que o PSD tem feito ao longo dos anos, nomeadamente o aumento da comparticipação para medicamentos no âmbito do cartão do idoso e, considerando ainda o esforço feito no sentido de um maior equilíbrio financeiro, somos de parecer que, não obstante não ser o nosso orçamento, há progressos a registar e nesse sentido, ao contrário de anos anteriores, vamo-nos abster nesta votação, num reconhecimento claro de que tem sido feito esforço no sentido de maior consenso das opções patentes neste orçamento. O Senhor Presidente congratulou-se com essa alteração de posição dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado, que demonstra uma posição responsável do Grupo Parlamentar do PSD. PONTO N.º 9 PROPOSTA MAPA DE PESSOAL PARA O ANO FINANCEIRO DE 2013: Foi presente a proposta do Mapa de Pessoal do Município de Lagoa, para o ano financeiro de 2013, nos termos do artigo 5.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, que estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas, elaborada com base na Estrutura e Organização dos Serviços Municipais, de acordo com o Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro. Sobre o assunto, o Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado informou que se vai abster nessa votação, porque lhe faz recordar algo de desagradável que ocorreu no inicio do ano e que está refletido neste mapa de pessoal, nomeadamente a alteração das chefias.

14 A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por maioria com as abstenções dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado: 1.º Concordar com a proposta apresentada do Mapa de Pessoal do Município de Lagoa; 2.º De acordo com a alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, submeter à aprovação da Assembleia Municipal, a proposta do Mapa de Pessoal do Município de Lagoa, para o ano financeiro de 2013, nos termos da alínea o) do n.º 2 do artigo 53.º da citada Lei e n.º 3 do artigo 5.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro. PONTO N.º 10 PROTOCOLO FINANCEIRO COM A JUNTA DE FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO: A fim de ser proposto à Assembleia Municipal a concretização de delegação de parte de competências da Câmara Municipal na Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, foi presente a minuta do protocolo financeiro a celebrar com a respectiva Junta de Freguesia, que se junta por fotocópia à presente acta para dela fazer parte integrante como documento anexo sob o número 3. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade: 1.º Concordar com a minuta do protocolo a celebrar com a Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Rosário; 2.º Propor à Assembleia Municipal a concretização de delegação de competências da Câmara Municipal na Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, para os efeitos previstos na alínea s) do n.º 2 do artigo 53.º da referida Lei. PONTO N.º 11 PROTOCOLO FINANCEIRO COM A JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA CRUZ: A fim de ser proposto à Assembleia Municipal a concretização de delegação de parte de competências da Câmara Municipal na Freguesia de Santa Cruz, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, foi presente a minuta do protocolo financeiro a celebrar com a respectiva Junta de Freguesia, que se junta por fotocópia à presente acta para dela fazer parte integrante como documento anexo sob o número 4. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade: 1.º Concordar com a minuta do protocolo a celebrar com a Junta de Freguesia de Santa Cruz; 2.º Propor à Assembleia Municipal a concretização de delegação de competências da Câmara Municipal na Junta de Freguesia de Santa Cruz, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do

15 artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, para os efeitos previstos na alínea s) do n.º 2 do artigo 53.º da referida Lei. PONTO N.º 12 PROTOCOLO FINANCEIRO COM A JUNTA DE FREGUESIA DE ÁGUA DE PAU: A fim de ser proposto à Assembleia Municipal a concretização de delegação de parte de competências da Câmara Municipal na Freguesia de Água de Pau, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, foi presente a minuta do protocolo financeiro a celebrar com a respectiva Junta de Freguesia, que se junta por fotocópia à presente acta para dela fazer parte integrante como documento anexo sob o número 5. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade: 1.º Concordar com a minuta do protocolo a celebrar com a Junta de Freguesia de Água de Pau; 2.º Propor à Assembleia Municipal a concretização de delegação de competências da Câmara Municipal na Junta de Freguesia de Água de Pau, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, para os efeitos previstos na alínea s) do n.º 2 do artigo 53.º da referida Lei. PONTO N.º 13 PROTOCOLO FINANCEIRO COM A JUNTA DE FREGUESIA DO CABOUCO: A fim de ser proposto à Assembleia Municipal a concretização de delegação de parte de competências da Câmara Municipal na Freguesia do Cabouco, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, foi presente a minuta do protocolo financeiro a celebrar com a respectiva Junta de Freguesia, que se junta por fotocópia à presente acta para dela fazer parte integrante como documento anexo sob o número 6. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade: 1.º Concordar com a minuta do protocolo a celebrar com a Junta de Freguesia do Cabouco; 2.º Propor à Assembleia Municipal a concretização de delegação de competências da Câmara Municipal na Junta de Freguesia do Cabouco, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, para os efeitos previstos na alínea s) do n.º 2 do artigo 53.º da referida Lei.

16 PONTO N.º 14 PROTOCOLO FINANCEIRO COM A JUNTA DE FREGUESIA DA RIBEIRA CHÃ: A fim de ser proposto à Assembleia Municipal a concretização de delegação de parte de competências da Câmara Municipal na Freguesia da Ribeira Chã, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, foi presente a minuta do protocolo financeiro a celebrar com a respectiva Junta de Freguesia, que se junta por fotocópia à presente acta para dela fazer parte integrante como documento anexo sob o número 7. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade: 1.º Concordar com a minuta do protocolo a celebrar com a Junta de Freguesia da Ribeira Chã; 2.º Propor à Assembleia Municipal a concretização de delegação de competências da Câmara Municipal na Junta de Freguesia da Ribeira Chã, de acordo com a alínea c) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, para os efeitos previstos na alínea s) do n.º 2 do artigo 53.º da referida Lei. PONTO N.º 15 PROPOSTA - EMPRÉSTIMO A CURTO PRAZO: Pelo Senhor Presidente foi presente a proposta para a contração de um empréstimo de curto prazo, no valor de 400.000,00 (quatrocentos mil euros), cujo teor abaixo se transcreve: Considerando que esta Câmara Municipal irá liquidar o empréstimo a curto prazo, contraído no ano de 2012, o qual foi autorizado pela Assembleia Municipal, em 2 de fevereiro de 2012; Considerando que à semelhança do que acontece em qualquer Instituição da Administração Pública, o fluxo de realização das receitas do Município de Lagoa Açores não é regular ao longo do ano; Considerando que conhecidos os contornos principais dessas irregularidades, a programação da realização da despesa é feita com a preocupação de prevenir desequilíbrios significativos; Considerando que contudo, nem sempre é possível evitar dificuldades pontuais de tesouraria; Considerando que nos termos do nº 1 do artigo 39º da Lei das Finanças Locais, o limite de endividamento de curto prazo é de 563.174,52. Nestes termos e a fim da Câmara Municipal poder efetuar pagamentos, proponho que a Câmara Municipal delibere: - Que seja autorizada a contratação de um empréstimo de curto prazo, no valor de 400.000,00 (quatrocentos mil euros); - Que sejam concedidos poderes ao Presidente da Câmara Municipal para negociar e outorgar o empréstimo referido no número anterior;

17 - Submeter a presente proposta à Assembleia Municipal, para que este Órgão delibere autorizar a Câmara Municipal a contrair o empréstimo de curto prazo, no valor de 400.000,00 (quatrocentos mil euros), de acordo com a Lei nº 2/2007, de 15 de janeiro e a Lei nº 169/99, de 18 de setembro, com a redação dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro. Sobre o assunto o Senhor Presidente informou que se torna necessário contrair um novo empréstimo de curto prazo no valor de 400.000,00 para o próximo ano. Aproveitou a oportunidade para informar que na auditoria do Tribunal de Contas efetuada este ano ao Município de Lagoa, foi detetado um procedimento incorreto na contratação dos empréstimos de curto prazo, o qual se vinha repetindo desde há quatro anos, respeitante à liquidação do empréstimo no prazo de um ano. O entendimento do Tribunal de Contas é que quando um empréstimo de curto prazo transita de ano económico é considerado um empréstimo de Médio e Longo Prazo e, como tal, fica sujeito a visto do Tribunal de Contas. Ora, como este procedimento não ocorreu durante os últimos quatro anos, no relatório do Tribunal de Contas é alegado que se tratou de uma irregularidade continuada. Assim, o empréstimo do corrente ano e, após a tomada de conhecimento dessa irregularidade, foi remetido ao Tribunal de Contas para visto. Após a receção do mesmo, o Tribunal de Contas alertou que o valor do presente empréstimo ultrapassava a nossa capacidade líquida de endividamento de médio e longo prazo, que era de cerca de 300.000,00. Deste modo, e para ser emitido visto, este Município teria que amortizar parte do empréstimo ainda durante este ano económico. No entanto, e mesmo cumprindo essa obrigatoriedade, o Município incorreria em outra irregularidade, pelo facto de ter utilizado os fundos antes do visto do Tribunal de Contas. Deste modo, a solução encontrada foi solicitar a devolução do processo ao Tribunal de Contas, e tentar liquidar o mesmo até ao final do ano. Nesta medida, desde o passado mês de setembro, tem sido feito um esforço de tesouraria e, neste momento, há condições para afirmar que o nosso Município conseguirá liquidar o referido empréstimo até ao final do ano, ficando assim a questão legalmente ultrapassada. A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade: 1.º Concordar com a proposta apresentada pelo Senhor Presidente; 2.º Solicitar à Assembleia Municipal autorização para a Câmara Municipal contrair o empréstimo de curto prazo, no valor de 400.000,00 (quatrocentos mil euros), de acordo com a alínea d) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro. A Dra. Elisabete do Carmo Pacheco Tavares, Presidente do Conselho de Administração da Empresa Municipal de Lagoa esteve presente na reunião a fim de prestar informações sobre os documentos da Empresa Municipal de Lagoa.

18 PONTO N.º 16 PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES, DE INVESTIMENTO E FINANCEIRO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2013 EML EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO, REQUALIFICAÇÃO URBANA E AMBIENTAL E HABITAÇÃO SOCIAL DE LAGOA, E.M: Pela EML Empresa Municipal de Urbanização, Requalificação Urbana e Ambiental e Habitação Social da Lagoa, EM, foi presente o ofício n.º 241, de 4 de dezembro do ano em curso, enviando de acordo com o ponto n.º 3 do artigo 26.º dos Estatutos daquela Empresa Municipal, o Plano Anual de Actividades, de Investimento e Financeiro, exercício económico de 2013, bem como os documentos previsionais de suporte, para efeitos de aprovação em reunião camarária. O Senhor Presidente da Câmara agradeceu a presença da Dra. Elisabete Tavares, Presidente do Conselho de Administração da Empresa Municipal de Lagoa, para prestar esclarecimentos, se assim for entendido pelos Senhores Vereadores, sobre os pontos números 16, 17 e 18. Informou que, como já é do conhecimento público, por força da entrada em vigor da Lei do Setor Empresarial Local, a Câmara Municipal terá que proceder brevemente ao encerramento da Empresa Municipal da Lagoa. Na sessão da Assembleia Municipal a realizar no próximo mês de fevereiro, será decidida a dissolução da empresa, sendo nos termos da nova Lei do Setor Empresarial Local, necessário elaborar um plano de internalização das atividades que serão integradas na Câmara Municipal. Mais informou que o Código das Sociedades Comerciais prevê o prazo de 3 anos para encerrar definitivamente as Empresas Municipais. Em outubro do próximo ano terão lugar as eleições autárquicas e sendo assim a Empresa Municipal de Lagoa, no próximo ano, irá funcionar normalmente e somente após a tomada de posse do novo executivo, haverá a necessidade de se decidir sobre o seu encerramento, que poderá ser de forma faseada ou de uma só vez. Em sua opinião e por uma questão de cautela, alguns serviços mínimos deveriam permanecer na Empresa, essencialmente para justificar a manutenção dos empréstimos contraídos. A Lei não é clara e também não tem conhecimento se a Lei do Orçamento de Estado para o próximo ano, prevê alguma ressalva para salvaguardar a questão dos empréstimos. Concluiu, informando que se os referidos empréstimos foram transferidos para a Câmara Municipal poderá perde-se a taxa do spread atualmente em vigor. O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou sobre os 49% que a Empresa Municipal detém na empresa Portas da Lagoa. O Senhor Presidente esclareceu que já está a ser negociada a aquisição dos 51%, já existe o acordo de dois sócios e que será deduzido na participação do capital social o valor dos prejuízos.

19 A Dra. Elisabete Tavares, interveio referindo que existe um acionista em situação de insolvência e outro em pré-insolvência, sendo que, nesse caso, o processo é mais complexo e terá de ser presente à comissão de Credores. O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou ainda se a legislação em vigor, que prevê a extinção das Empresas Municipais não refere se os postos de trabalho em causa serão absolvidos pelos respetivos Municípios. O Senhor Presidente informou que, relativamente ao pessoal que se encontra ao serviço da referida empresa, é seu desejo salvaguardar todos os postos de trabalho, no entanto existem riscos aquando da abertura de concurso para a contratação de pessoal. Relativamente à legislação, o que a mesma refere é que os funcionários em causa são equiparados a funcionários públicos para o lugar que for aberto. No entanto, não salvaguarda a questão da Bolsa de Emprego Público, pois quando se procede à abertura de um concurso para a contratação de pessoal é obrigatoriamente necessário consultar a referida Bolsa, através da qual qualquer interessado poderá concorrer. A forma de tentar contornar essa situação será a especialização das categorias, de forma a reduzir o leque de eventuais candidatos. Relativamente ao orçamento apresentado pela Empresa Municipal da Lagoa informou que o mesmo foi elaborado com orientações do acionista, onde foi prevista uma execução de um ano, de modo a salvaguardar o princípio da continuidade. Obviamente que a qualquer altura que seja tomada uma decisão quanto à extinção da empresa, serão canceladas as transferências do Município para a referida Empresa Municipal. De seguida passou a palavra à Dra. Elizabete Tavares para, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração, explicar o plano anual de atividades, de investimento e financeiro elaborado pela Empresa Municipal de Lagoa. A Dra. Elisabete Tavares informou que o plano apresentado é um pouco diferente dos apresentados anteriormente, pois não se trata exatamente de um plano de atividades, mas sim um plano de consolidação de tudo o que foi executado nos últimos três anos. A base é a mesma comparativamente ao orçamento do corrente ano, que já era um orçamento bastante ambicioso, onde se previam muitas reduções ao nível da despesa. Em termos da composição económica para a atividade operacional para o ano de 2013 prevê-se 1.437.000,00 contra 1.348.000,00 do ano de 2012. A diferença verificada de 89.000,00 deve-se às amortizações que entretanto foram aumentando ao longo dos anos. Acrescentou que em termos gerais, à exceção das amortizações, os valores de todas as outras rúbricas diminuíram, nomeadamente os fornecimentos e serviços externos, que tinham um peso de 44% passando para 42%, o pessoal de 39% para 34%, o financiamento de 10% para 9%, enquanto que nas amortizações foi de 6% para 13%. Em termos de receita, o orçamento para o próximo ano prevê uma contração de 28% para 21%.

20 Relativamente ao subsídio à exploração, denominado de contrato-programa, o valor aumentou ligeiramente em virtude do aumento dos gastos de investimento, sendo que também há uma ligeira oscilação que é explicada pelos gastos de reintegração. A componente do investimento tem o financiamento quase exclusivo pela rúbrica do autofinanciamento, através dos meios diretos provenientes da atividade. Está também incluído no documento apresentado uma breve descrição das obras que a Empresa Municipal pretende executar durante o próximo ano. O Senhor Presidente interveio referindo que, relativamente às obras que a Empresa Municipal pretende executar em 2013, as mesmas foram previstas conforme orientação do accionista. Quanto aos parques infantis, em tempos houve a decisão de os desmantelar porque os mesmos não possuíam as devidas condições de segurança. Entretanto e como existem muitos fundos disponíveis no programa PRORURAL, que prevê apoio para este tipo de atividade, foram dadas instruções para que no próximo ano se proceda à reabilitação dos mesmos. Quanto ao polidesportivo da Ribeira Chã foram executadas obras que não decorreram da melhor forma. Assim, a ideia a executar no próximo ano será a colocação de um piso sintético, ficando a situação atual resolvida e oferecendo outro tipo de condições para a prática das atividades desenvolvidas naquele recinto. A beneficiação do polidesportivo do Cabouco também é uma pretensão da Junta de Freguesia. O Bairro da Longueira, na freguesia de Santa Cruz, é um bairro antigo, com 16 anos de existência e que já apresenta uma degradação acentuada. Assim, foi prevista uma pintura geral do mesmo e a substituição das madeiras. Quanto ao Aquafit o Senhor Presidente passou a palavra à Dra. Elisabete Tavares, que explicou tratar-se de um investimento que tem em vista a ampliação da unidade de cardio, cuja prática tem muita procura e por essa via serão criadas receitas para cobrir o défice do Aquafit. O Senhor Presidente acrescentou que está prevista uma ampliação, por cima das instalações balneares que se encontram junto à piscina semi-olímpica do complexo de Piscinas Municipais. O Senhor Vereador Durval Carlos Almeida Faria entrou na reunião. O Senhor Vereador Carlos Augusto questionou que, sendo as Portas da Lagoa titulada em 51% por outros acionistas e se os encargos das amortizações dos investimentos eram a essa proporção, ou seja se os empréstimos, que foram contraídos para as obras executadas, eram pagos a esse percentual. O Senhor Presidente esclareceu que, o que garantia o financiamento era o contratoprograma, onde a Câmara Municipal assumia a totalidade dos encargos. As mais valias, nomeadamente, a venda de lotes era abatida ao investimento.

21 O Senhor Vereador Carlos Augusto referiu em tom de pergunta que do empréstimo que foi contraído para a realização das infra-estruturas do Tecnoparque, até à data, terá sido utilizado à volta de 10.500.000,00 do valor inicial, que era de cerca de 15.000.000,00. Assim, gostaria de saber se, para além desse valor, já foi utilizado mais algum desse dinheiro ou se apenas esse valor. O senhor presidente informou que o orçamento da EML não reflete o valor a transferir para a Portas da Lagoa, nos termos do contrato programa, visto que esta transferência não tem implicações nas rubricas orçamentais. Para o ano de 2013 o valor a transferir será cerca de 800.000,00. O Senhor Vereador Carlos Augusto referiu que o contrato-programa do Tecnoparque é de 800.000,00, o contrato-programa da Câmara Municipal é de 353.000,00 e o contrato-programa da construção dos equipamentos é de 142.000,00. O Senhor Presidente esclareceu que quando foram delegadas competências na Empresa Municipal da Lagoa, foram para a realização de dois investimentos, nomeadamente, o Tecnoparque e a Baixa D Areia/Cine Teatro Ferreira da Silva/Pousada da Juventude. No plano surgem o Tecnoparque, as 3 obras e o contrato-programa que é para financiar a atividade da Empresa Municipal que se divide em duas rubricas: investimento e equipamento, sendo 142.000.000 para equipamentos e 353.000,00 para a atividade de exploração. O Tecnoparque como se destina a outra empresa não está no orçamento da atividade da Empresa Municipal da Lagoa. Quanto à utilização do empréstimo para o projeto do Tecnoparque foi decidido, face às alterações financeiras que o Município de Lagoa sofreu, equacionar a renegociação do empréstimo das Portas da Lagoa (aumentar o prazo de liquidação e alteração das prestações para crescentes), mas tal iria originar uma alteração da taxa de spread contratualizada, que é atualmente de 1,5 %. Esta possibilidade foi por isso desaconselhada visto que seria esperado um agravamento no spread de 5%, originando um encargo anual só em juros de cerca de 700.000,00. Só nos últimos 5 anos, o município de Lagoa verificou uma perda de receita própria (apenas em impostos e taxas) de cerca de 4.000.000,00, que é um valor muito significativo para a atual estrutura de receita do município. No fundo fez-se um refinanciamento da operação, utilizando o capital ainda disponível. Relativamente à manutenção do parque escolar, o Senhor Vereador Carlos Augusto referiu que a Administração da Empresa Municipal propõe fazer uma manutenção de forma reativa e não preventiva. Assim, questionou se as dificuldades de tesouraria da empresa vão até esse ponto. O Senhor Presidente esclareceu que essa situação deveu-se à redução da despesa e não a dificuldades de tesouraria.

22 A Dra. Elisabete Tavares interveio explicando que a manutenção do parque escolar diz respeito à sua conservação. A título de exemplo referiu que a Escola Dr. Francisco Carreiro da Costa solicitou uma pintura completa ao edifício e o orçamento para esse efeito era exorbitante, sendo que a solução encontrada foi proceder à referida pintura por fases. Acrescentou que referiu essa escola, mas existem outras também a solicitar intervenções, nomeadamente a Escola Dr. José Pereira Botelho, que também necessita de uma pintura profunda. É contactada diversas vezes pelo Conselho Executivo, a propor intervenções nesse sentido, acrescentando que gerir essa pressão também tem sido o trabalho da Empresa Municipal de Lagoa. O Senhor Vereador Carlos Augusto questionou como surgiu a ideia de criar uma Escola de Artes na Lagoa, face à situação económica atual do país. A Dra. Elisabete Tavares esclareceu que existe uma expressão em gestão que é o melhor custo alternativo e nesse caso concreto será o melhor benefício alternativo a dar àquele edifício. A Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada vai abandonar o serviço de formação profissional que é atualmente prestado na Escola Profissional da Lagoa, ficando assim o referido estabelecimento de ensino desocupado. A ideia de criar uma Escola de Artes na Lagoa surgiu em conversa com o Instituto de Solidariedade, sendo uma sinergia completa onde a solidariedade entra com aquilo que tem, assim como a Empresa Municipal, sendo os recursos financeiros de 0%. Trata-se de uma mais valia, pois o Instituto de Solidariedade é uma IPSS que trabalha pela e para a inserção, acrescentando ainda que o mesmo projeto também inclui uma componente formativa. O Senhor Vereador Carlos Augusto referiu que na reabilitação do bairro da Longueira constatou a intenção de se fazer uma parceria com o Prohabita, que estará em processo de insolvência. O documento demonstra a intenção de continuar a recuperação urgente daquelas moradias, mas não diz, qual o modelo de financiamento, cujos trabalhos estão estimados em cerca de 60.000,00. A Dra. Elisabete Tavares informou que do montante previsto no orçamento para o investimento no valor de 260.000,00, 220.000,00 serão auto-financiamento. Inclusivamente o valor que será posteriormente reembolsado por via do programa PRORURAL, a Empresa Municipal tem que proceder previamente ao pagamento aos fornecedores e só depois é reembolsada. A candidatura foi submetida ao Prohabita, mas a previsão é que não chegará a ser transferido o subsídio, contrariamente ao programa PRORURAL. O Senhor Vereador Carlos Augusto questionou se existem bons motivos para acreditar que a Empresa Municipal tem capacidade para a realização de uma intervenção dessa dimensão. A Dra. Elisabete Tavares informou que não existem motivos para não acreditar, face ao valor que possui atualmente em caixa, acrescentando que a Empresa Municipal está a pagar os seus fornecedores a 45 dias.