COMISSÃO PERMANENTE DO CONSELHO DE MINISTROS



Documentos relacionados
Ministério dos Petróleos

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional

DECRETO 55/00 de 10 de Novembro

Ministério dos Petróleos

DIPLOMA ÂMBITO DE APLICAÇÃO LEGISLAÇÃO TRANSPOSTA OBSERVAÇÕES IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO DO PERH GESTÃO DE RESÍDUOS

ASSEMBLEIA NACIONAL. Lei n.º 3/97 de 13 de Março

TEXTO INTEGRAL. Artigo 1.º (Objecto)

REGULAMENTO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL

MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA E UTILIZAÇÃO DA VIATURA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Publicado no Diário da República, I série, nº 218, de 10 de Dezembro AVISO N.º 09/2014 ASSUNTO: PUBLICIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINACEIROS

LEI DE INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS AO INVESTIMENTO PRIVADO Lei nº 17 / 03 de 25 de Julho

e.mail: República de Angola

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa

B) Projecto de Proposta de Lei Regime fiscal das sociedades desportivas. Projecto de Proposta de Lei

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

REGULAMENTO SOBRE INSCRIÇÕES, AVALIAÇÃO E PASSAGEM DE ANO (RIAPA)

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

DECRETO-LEI N.º 165/86 de 26 de Junho

Mantém, com modificações, o Decreto n.º , de 10 de julho de 1934 e dá outras providências.

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE GOVERNO. DECRETO LEI N.º 8/2003, de 18 de Junho 2003 REGULAMENTO DE ATRIBUI ÇÃO E USO DOS VEÍCULOS DO ESTADO

É um sistema específico de incentivos fiscais ao investimento realizado pelo sujeito passivo de IRC.

Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro. Artigo 28.º Remissões

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

Município de Valpaços

Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro

Ministério do Comércio

PROPOSTA ALTERNATIVA

Regulamento Geral de Estudos Pós-Graduados. do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 128/2006 de 5 de Julho

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças, do Ambiente, do Ordenamento do

Contrato de Assistência Técnica ao Programa pleon

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa

Considerando a necessidade de minimizar os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas e baterias;

TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO

Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra

OBRIGAÇÕES PARA DIA 1 DE JANEIRO DE 2013

PROCEDIMENTO POR NEGOCIAÇÃO, COM PUBLICAÇÃO PRÉVIA DE ANÚNCIO, PARA ARRENDAMENTO PARA A ACTIVIDADE DE RESTAURAÇÃO CADERNO DE ENCARGOS

Perguntas Frequentes. Pilhas e Acumuladores. 1. Qual é a legislação nacional em vigor em matéria de Pilhas e Acumuladores?

Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 163/X PROÍBE AS DISCRIMINAÇÕES NO EXERCÍCIO DE DIREITOS POR MOTIVOS BASEADOS NA DEFICIÊNCIA.

Lei nº. 109/91 de 17 de Agosto Lei da criminalidade informática

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira

Regulamento do curso de Mestrado em Engenharia Industrial

REGULAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO DO CONCELHO DE ALJUSTREL NOTA JUSTIFICATIVA

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

PROPOSTA DE LEI N.º 58/X. Exposição de Motivos

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira

Ministério dos Transportes

Decreto n.º 94/03, de 14 de Outubro

"CONCURSO PÚBLICO PARA EXPLORAÇÃO TEMPORÁRIA DE LOJAS, LOCALIZADAS NO MERCADO MUNICIPAL DE AREIAS DE SÃO JOÃO, EM ALBUFEIRA" CADERNO DE ENCARGOS

CONSELHO DE MINISTROS

Lei de Minas REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Lei nº 14/2002, de 26 de Junho

2 PRESCRIÇÕES GERAIS PARA O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

PONTA DELGADA

REGULAMENTO MUNICIPAL DO FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES DERESTAURAÇÃO E DE BEBIDAS

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo

Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 2º, nº 1, j) Assunto:

SECÇÃO III Serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho SUBSECÇÃO I Disposições gerais

Âmbito. 2 - Um «transportador» é qualquer pessoa física ou jurídica ou qualquer empresa autorizada, quer na República Portuguesa, quer na

RESOLUÇÃO Nº 257, DE 30 DE JUNHO DE 1999 * Revogada pela Resolução 401, de 4 de novembro de 2008.

a) Empresa, que crie o maior número de postos de trabalho; c) A empresa estar sediada no concelho de Portalegre;

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

NOVO REGIME DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SECTOR PETROLÍFERO

Regulamento de Acesso à Medida Desenvolvimento de Centros de Competências em TIC" Programa Operacional Sociedade do Conhecimento

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de )

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO

DESPACHO ISEP/P/13/ A importância de promover a transparência e a eficiência das actividades e da salvaguarda dos activos;

Dossiê de Preços de Transferência

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 Abril de /03 ADD 1 LIMITE FISC 59

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM ENFERMAGEM

Decreto-Lei 187/2002, de 21 de Agosto-192 Série I-A

Regimento do Conselho Municipal de Educação

CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELAS EMPRESAS TRANSITÁRIAS. 1 TEU transitário. Artigo 1º Definições. Artigo 2º Âmbito

Regulamento de Controlo Interno. Freguesia de Paçô. Arcos de Valdevez

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

INSTRUTIVO N.º02/2015 de 14 de Janeiro

澳 門 金 融 管 理 局 AUTORIDADE MONETÁRIA DE MACAU

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

SUMÁRIO. Série. Jornal da República PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE $ 0.25

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

Município de Vieira do Minho

Dec. Regulamentar n.º 2-A/2005, de 24 de Março (versão actualizada) REGULAMENTA ACTIVIDADES NA VIA PÚBLICA[ Nº de artigos:13 ]

Regime Jurídico das Cooperativas de Ensino Decreto-Lei nº 441 A/82 de 6 de Novembro

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS

São revogados o Decreto-Lei nº e o Decreto nº 47512, ambos de 25 de Janeiro de 1967.

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA GUARDA. Regulamento Geral de Avaliação

Transcrição:

COMISSÃO PERMANENTE DO CONSELHO DE MINISTROS Decreto n," 12-B/96 de 24 de Maio Tendo em conta as especificidades do sector mineiro, nomeadamente o facto de nas diversas fases de prospecção, pesquisa, reconhecimento, exploração e tratamento, serem utilizados equipamentos e materiais não produzidos no País; Considerando ser razoável desonerar as importações de tais bens essenciais à actividade, estabelecendo um regime aduaneiro especial que, entretanto salvaguarde formas adequadas de fiscalização; Nos termos das disposições combinadas da alínea h) do artigo 110. 0 e do artigo 113., ambos da Lei Constitucional, o Governo decreta o seguinte:

ARTIGO 1.0 (Objecto) 1. Os titulares de direitos mineiros adiante designados por concessionários ficam sujeitos ao regime aduaneiro especial previsto neste diploma. 2. Em tudo quanto não se encontre nele estabelecido, será aplicável o regime geral vigente em Angola. ARTIGO 2. (Isenção) 1. É isenta de direitos e demais imposições aduaneiras, a excepção do imposto de selo e taxas devidas pela prestação de serviços (v.g. taxa de serviço, emolumentos pessoais e subsídios de transportes/deslocações), a importação de mercadorias destinadas às operações de prospecção, pesquisa, reconhecimento, exploração e tratamento de recursos minerais, constantes da lista anexa ao presente diploma, assim como material de escritório e residências. 2. Por solicitação dos concessionários e após parecer da Direcção Nacional das Alfândegas, poderão ser acrescentadas as listas anexas, através do decreto-executivo dos Ministérios da Economia e Finanças e da Geologia e Minas, outros bens, matérias-primas e produtos utilizados nas operações mineiras referidas no número anterior, entendendo-se que será considerado como um aditamento às mesmas. ARTIGO 3. (Exclusividade) 1. No acto de importação dos bens, matérias-primas ou produtos referidos no artigo anterior, deverá ser presente às autoridades aduaneiras, uma declaração de compromisso da sua aplicação exclusiva nas operações objecto do presente decreto, cabendo àquelas autoridades a sua fiscalização.

2. Constitui descaminho de direitos, previsto e punido pelo Contencioso Aduaneiro em vigor, a utilização daqueles bens, matérias-primas e produtos para fins diferentes dos previstos. ARTIGO 4. (Desvio de exclusividade) o desvio da regra da exclusividade de aplicação nas operações dos bens importados com isenção aduaneira prevista no presente Regime Aduaneiro, bem corno a sua alienação deverá, nos termos da legislação em vigor, ser previamente requeridos ao Ministro da Economia e Finanças, sendo os bens, no caso de o requerimento ser favoravelmente despachado, passíveis dos encargos devidos. ARTIGO 5. 0 (Importação temporária) 1. É permitida a importação temporária com dispensa de caução, dos bens referidos no artigo 2. 0, sendo livre de encargos aduaneiros a consequente reexportação, a excepção do imposto de selo de despacho e das taxas normalmente devidas, pela prestação de serviços, designadamente a taxa de serviço, emolumentos pessoais e subsídio de transporte. 2. A Direcção Nacional das Alfândegas priorizará os trâmites necessários a efectivação do disposto no número anterior. ARTIGO 6. (Exportação temporária) É permitida a exportação temporária, com dispensa de caução, dos bens mencionados no artigo 2. 0 que vão para reparação, beneficiação ou conserto, sendo livre de encargos aduaneiros a respectiva reimportação, devendo para o efeito apresentar uma declaração de compromisso de reimportação no prazo máximo de um ano.

ARTIGO 7. (Importações diversas) 1. A importação de bagagens e objectos de uso pessoal e doméstico pertença de técnicos estrangeiros com residência temporária no país, bem como dos familiares que os acompanhem e com eles coabitem, segue o conceito aduaneiro do regime geral de bagagens em vigor no país, com apresentação de relação discriminativa em triplicado, da qual um dos exemplares é devolvido ao interessado, no acta da entrada, depois de conferido e visado pela Alfândega. Este exemplar deve ser apresentado à Alfândega na altura da saída para efeitos de conferência. 2. É permitida a importação temporária, pelo prazo de dois anos, com dispensa de caução, de uma viatura de uso pessoal destinadaa cada um dos técnicos estrangeiros. 3. Findo o prazo estipulado no número anterior, a viatura é sujeita a reexportação ou importação definitiva mediante pagamento de todos os encargos aduaneiros. 4. Em caso de força maior devidamente justificados o Director Nacional das Alfândegas poderá autorizar a prorrogação dos prazos previstos no ponto 2. ARTIGO 8. (Responsabilidade fiscal) As isenções e os regimes suspensivos previstos nos artigos anteriores, não incluemeventuais multas e custas de processos por infracções às leis aduaneiras, as quais são sempre devidas. ARTIGO 9. (Exportação de minerais) A exportação de recursos minerais produzidos na área de concessão, efectuada directa ou indirectamente pelo concessionário, desde

que devidamente licenciadas nos termos da legislação em vigor, não está sujeita ao pagamento de direitos e demais imposições aduaneiras, incluindo taxa de serviço, à excepção do imposto de selo, emolumentos pessoais e subsídios de transporte. ARTIGO 10. 0 (Desalfandegamento expedito) No caso de medicamentos, vacinas, géneros alimentícios perecíveis e quaisquer outros produtos que, pela sua própria natureza, exijam um desalfandegamento urgente, as autoridades autorizarão a saída imediata, mediante medidas cautelares adequadas, que substituam no prazo máximo de 15 dias. ARTIGO 11." (Abertura de posto aduaneiro) 1. O Ministro da Economia e Finanças, sempre que razões ponderosas o justifiquem, poderá autorizar a abertura de postos aduaneiros nas áreas onde se localizem projectos mineiros. 2. Pelo posto aduaneiro poderão ser desalfandegadas todas as mercadorias, de qualquer natureza, que sejam importadas à luz do presente decreto e qualquer que tenha sido o local de entrada em Angola, desde que o seu acondicionamento obedeça às normas internacionais para circulação de mercadorias em transportes internacionais. ARTIGO 12. 0 (Disposições finais) É revogado o Decreto n," 66/81, de 27 de Julho. ARTIGO 13. 0 (Dúvidas e omissões) As dúvidas e omissões surgidas na interpretação e aplicação do presente diploma serão resolvidas pelo Ministro da Economia e Finanças.

ARTIGO 14. 0 (Entrada em vigor) Este decreto entra imediatamente em vigor. Lista Anexa ao Decreto n," 12-B/96 I - Relação do material exclusivamente utilizado na actividade geológico-mineira. 1. Aparelhos, instrumentos, material e produtos diversos de todos os tipos destinadas a trabalhos de geologia, prospecção, pesquisa e reconhecimento de recursos minerais incluindo peças sobressalentes, tais como: Bússolas, lupas, binóculos, fitas métricas, martelos geológicos, estereoscópios, radiómetros, magnetómetros cintilómetros, sondas, cartosondas perfuradoras, picaretas, pás, crivos, marretas, alavancas, machados e serras. 2. Máquinas, veículos, aparelhos, material e produtos diversos de todos os tipos destinados exclusivamente a exploração, transporte e tratamento, incluindo peças separadas e sobressalentes, tais como: Escavadoras, pás, carregadoras, camiões, moinhos, tractores, britadeiras, cilindros de estrada ou rolo compressor, lavarias, ferra, silício, magnetite, dragas, talha-blocos, macacos hidráulicos, crapaud, martelos pneumáticos, barrenas, cabos de aço, palmetas, massa de gordura e ácidos diversos. 3. Máquinas e aparelhos elevatórios de cargas, descarga e de movimentação tais como: Guindaste, guinchos, gruas, transportadores e pontes rolantes, peças separadas e sobressalentes. 4. Carros, vagonetas e locomotivas de vias reduzidas incluindo todas as suas peças separadas sobressalentes necessários à construção, utilização e conservação as linhas férreas para minas.

5. Aparelhos, instrumentos, reagentes e outros produtos destinados a trabalhos de análise e identificação de recursos minerais realizados no campo ou laboratório. 6. Instrumentos e materiais para pesagem, classificação, avaliação e beneficiação de recursos minerais. 7. Material destinado a protecção, higiene e segurança dos trabalhadores. 8. Explosivos, detonadores, rastilhos e semelhantes bem como máquinas eléctricas para detonação destes explosivos, destinados à exploração mineira. II - Relação do material exclusivamente utilizado nas actividades complementares da actividade geológico-mineira. 9. Máquinas, automóveis-oficinas e ferramentas destinadas a assistência e reparação das máquinas, ferramentas e utensílios utilizados na actividade mineira e actividades complementares, peças separadas e sobressalentes. 10. Geradores eléctricos ou a vapor, motores turbinas e semelhantes, transformadores, acumuladores e outro material eléctrico destinado à produção, transformação, transporte e utilização de energia eléctrica ou outra, peças separadas e sobressalentes. 11. Automóveis de carga, automóveis para o transporte colectivo de pessoas, automóveis tipo todo terreno com tracção às quatro rodas, tractores incluindo os respectivos reboques e semelhantes, peças separadas e sobressalentes. 12. Ferramentas próprias para os trabalhos geológico-mineiros e actividades complementares. 13. Instrumentos e aparelhos para levantamentos topográficos e geológicos, peças separadas e sobressalentes. 14. Instrumentos e artefactos diversos para desenho técnico e cartográfico e sua reprodução heliográfica ou outra. 15. Material de acampamento, tal como: Roulottes, barracas, camas, mesas e cadeiras de campanha, redes de mosquiteiros, colchões, geleiras (petróleo ou gás), termos para água, caixas frigoríficas e fogão.

16. Material destinado a protecção e recuperação do ambiente. 17. Equipamento, material didáctico e outros artigos destinados a formação técnico-profissional. III - Relação do material utilizado nas actividades indirectamente ligadas a actividade geológico-mineira. 18. Aparelhos para telecomunicações, peças separadas e sobressalentes, ferramentas usadas na sua instalação, assistência e reparação. 19. Equipamento fotográfico, de cinema e televisão exclusivamente utilizados na prospecção, exploração, classificação e transformação de diamantes. 20. Instrumentos, artigos e outro material para assistência médicocirúrgica e dentária, medicamentos, outros preparados e artigos farmacêuticos, mobiliário médico-cirúrgico, peças separadas e sobressalentes. 2LEquipamento de cálculo electrónico, tal como: Computadores, peças separadas e sobressalentes. 22. Bombas, motobombas, turbobombas e semelhantes, elevadores de água, peças separadas e sobressalentes, tubagens e respectivos acessórios de ligação, torneiras e válvulas de passagem, material destinado à sua instalação e funcionamento. 23. Aeronaves, peças separadas e sobressalentes. 24. Embarcações de qualquer espécie destinadas às operações mineiras, peças separadas sobressalentes e material diverso para o seu funcionamento. 25. Veículos, equipamento e material diverso para o funcionamento de armazéns tais como: Carros motorizados para movimentação de mercadorias, prateleiras, paletes, transportadores de paletes. 26. Pontes e todo o material necessário a sua construção. 27. Materiais de construção.