Lei 2.230/05 28 de dezembro de 2005. Cria o Fundo Municipal de Segurança Pública e dá outras providências.



Documentos relacionados
DECRETO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

REQUERIMENTO Nº 139/2013

DECRETO Nº 980, DE 16 DE ABRIL DE 2012

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N , DE 28 DE DEZEMBRO DE O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE SUMIDOURO GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

PREFEITO MUNICIPAL DE ARACATI

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

CAPÍTULO I DA FINALIDADE BÁSICA DO CONSELHO

LEI Nº DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA OLINDA

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos

FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL DE aprove e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

CAPÍTULO I. Seção I. Art. 2º - O Conselho Comunitário de Segurança Pública, terá a seguinte composição:

Prefeitura Municipal da Estância Climática de Santo Antonio do Pinhal Estado de São Paulo

GABINETE DO PREFEITO

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

LEI DELEGADA Nº 15, DE 18 DE MARÇO DE 2003.

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA ESTADO DA BAHIA

LEI MUNICIPAL Nº , DE 10 DE JUNHO de DIÓGENES LASTE, Prefeito Municipal de Nova Bréscia RS.

LEI Nº 1550, DE 17 DE ABRIL DE 2008

Câmara Municipal de Pinheiral

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI LEI Nº 701/2012

EST ADO DO AMAZONAS CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS GABINETE VEREADOR EDNAILSON ROZENHA

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS. Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

MUNICÍPIO DE CRUZEIRO DO SUL - ACRE GABINETE DO PREFEITO MEDIDA PROVISÓRIA N 002/2013, DE 14 DE MARÇO DE 2013.

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL. Texto atualizado apenas para consulta.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Central do Sistema de Controle Interno, anexo ao presente Decreto.

Estado da Paraíba Prefeitura Municipal de Santa Cecília Gabinete do Prefeito

RESOLUÇÃO NORMATIVA 003/06

GABINETE DO VICE - PREFEITO

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS

DIÁRIO OFICIAL Nº de 08/04/2008

EDUARDO BRAGA Governador do Estado

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA DO MUNICÍPO DE URUPÁ Palácio Senador Ronaldo Aragão PROCURADORIA JURÍDICA

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC Conselho Municipal de Meio Ambiente - CONSEMAC

RESOLUÇÃO Nº CONSU, DE 07 DE AGOSTO DE 2009.

LEI Nº , DE 27 DE JULHO DE 1992

GABINETE DO GOVERNADOR

LEI Nº. 1085/2005, DE 31 DE AGOSTO 2005.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL

Reestrutura as Universidades Estaduais da Bahia e dá outras providências

FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - FMAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

L E I N 7.785, DE 9 DE JANEIRO DE 2014

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA

Presidência. Diretoria Administrativa. Diretoria Financeira. Diretoria de Aposentadoria e Pensões. Diretoria de Assuntos Jurídicos.

DECRETO Nº , DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHEIRO MACHADO

EMENTÁRIO LEI N.º 946, DE 20 DE JANEIRO DE 2006

MUNICÍPIO DE CAUCAIA

MUNICÍPIO DE NOVA LARANJEIRAS ESTADO DO PARANÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

LEI Nº 6.293, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2004.

DECRETO Nº DE 29 DE NOVEMBRO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e,

QUADRO COMPARATIVO DAS PROPOSTAS PARA REVOGAÇÃO DA LEI 7176/97

LEI Nº DE 18 DE JANEIRO DE 1999 CAPÍTULO I DA FINALIDADE E COMPETÊNCIA

LEI Nº 1047/2012. O Prefeito do Município de Pinhalão, Estado do Paraná. Faço saber que a Câmara Municipal decreta, e eu, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 001 DE 14 DE JANEIRO DE 1987

LEI Nº 935 /2010. Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre a Estrutura Administrativa da Câmara Municipal de Piranguçu. TÍTULO I DA ESTRUTURA ADMINSTRATIVA

ESTADO DE MATO GROSSO MUNICIPIO DE ITIQUIRA PODER LEGISLATIVO

Transforma a Companhia de Transportes do Município de Belém - CTBel em Autarquia Especial e dá outras providências. CAPÍTULO I DA ENTIDADE MUNICIPAL

REGIMENTO INTERNO GABINETE DE GESTÃO INTEGRADA EM SEGURANÇA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE LUCAS DO RIO VERDE-MT.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL

O PREFEITO MUNICIPAL Faz saber que a Câmara de Vereadores decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar.

DECRETO Nº ,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Prefeitura Municipal de Chácara Rua: Heitor Candido, 60 Centro Chácara Minas Gerais Telefax: (32) ;

LEI N /2015 (Reformula a Lei Municipal n. o 3.149/1994 e dá outras providências) A CÂMARA MUNICIPAL DE RIO VERDE-GO APROVA:

RESOLUÇÃO Nº 083/2003-CEPE. Considerando o contido no processo protocolizado sob CR n.º 9217/2003, de 11 de julho de 2003,

Marcones Libório de Sá Prefeito

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE OURO PRETO ESTADO DE MINAS GERAIS

Dispõe sobre o CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA CCSP de Colniza/MT, e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CONSEPE 78/2006 INSTITUI O NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NEAD, DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO, E APROVA SEU REGULAMENTO.

GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSO FUNDO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO S A DECRETO N.º 36/07

LEI Nº 2.284,DE 04 D E ABRIL DE 2016.

Associação Matogrossense dos Municípios

RIO GRANDE DO NORTE DECRETO Nº , DE 10 DE FEVEREIRO DE 2012.

ESTADO DO PARANÁ EDIFÍCIO ODOVAL DOS SANTOS - CNPJ / LEI Nº. 720/2013

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DAS LICENCIATURAS (NEPEx LICENCIATURAS) DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE PARNAMIRIM Casa Antônio Lustosa de Oliveira Cabral CNPJ n.º /

LEI Nº 2.437, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2015.

Prefeitura Municipal de São João del-rei

PROJETO DE LEI DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

LEI COMPLEMENTAR Nº 005/99, de 17 de Dezembro de 1999.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ESTATUTO CONSOLIDADO FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE PASSOS* Capítulo I Da denominação, sede, fins e duração.

Rua Ulisses Caldas, 81 - Centro - Natal/RN (55)xx

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 693, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

O Prefeito Municipal de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a Seguinte Lei.

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

Transcrição:

Lei 2.230/05 28 de dezembro de 2005. Cria o Fundo Municipal de Segurança Pública e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORANGATU, ESTADO DE GOIÁS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, FAZ SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU E ELE, SANCIONA A SEGUINTE LEI: CAPÍTULO I Dos Objetivos Art. 1º - Fica instituído o Fundo Municipal de Segurança Pública em caráter permanente, que será gerido e administrado na forma desta lei. Art. 2º - O FUNDO tem por objetivo facilitar a capitação, o repasse e a aplicação de recursos destinados às funções de Segurança Pública no município. Parágrafo 1º - As ações de que trata o caput do artigo referem-se prioritariamente aos programas de segurança Pública no município. Parágrafo 2º - Dependerá de deliberação expressa do Conselho Municipal de Segurança Pública a autorização para aplicação de recursos do Fundo em outros tipos de programas que não o estabelecido no parágrafo primeiro. Parágrafo 3º - Os recursos do Fundo serão administrados segundo o plano de aplicação elaborado pelo Conselho Municipal de Segurança Pública, que deverá ser apresentado até 31 de agosto de cada ano, para ser executado no exercício seguinte. 1

CAPÍTULO II Da Operacionalização do Fundo Art. 3º - O FUNDO será operacionalizado, inclusive contabilmente, através da Secretaria de Administração e de Finanças, com as ressalvas contidas nesta lei. Art. 4º - São gestores do FUNDO: I - O Chefe do Poder Executivo: II -O presidente do Conselho Comunitário de Segurança Art. 5º - São atribuições dos gestores do Fundo: I. Coordenar a execução dos recursos do Fundo, de acordo com o Plano de aplicação; II. Preparar e apresentar ao Conselho Comunitário de Segurança demonstração mensal da receita e despesa executada do Fundo; III. Tomar conhecimento e dar cumprimento às obrigações definidas em convênio e/ou contratos firmados pela Prefeitura Municipal e que digam respeito ao Conselho Comunitário de Segurança; IV. Manter, em coordenação com o setor de patrimônio da Prefeitura Municipal, o controle dos bens patrimoniais com carga ao fundo; V. Encaminhar à contabilidade geral do Município: a) Mensalmente, demonstração da receita e da despesa; b) Trimestralmente, inventário dos bens materiais; c) Anualmente, inventário dos bens móveis e imóveis e balanço geral do Fundo; VI. Providenciar junto a contabilidade do município na demonstração que indique a situação econômica financeira do Fundo; 2

VII. Apresentar ao Conselho Municipal, a análise e avaliação da situação econômica financeira do Fundo detectada na demonstração mencionada; VIII. Manter o controle dos contratos e convênios firmados com instituições governamentais e não-governamentais; IX. Manter o controle da receita do Fundo; X. Encaminhar ao Conselho Comunitário de Segurança, relatório quadrimestral de acompanhamento e avaliação do Plano de Aplicação. Parágrafo 1º - A contabilidade do fundo far-se-á concomitante com a contabilidade do Município junto aos Balancetes mensais e Balanço anual, inclusive no que se relaciona a seus bens e ativos. Parágrafo 2º - A emissão de documentos referentes aos gastos e despesas de recursos do fundo far-se-á por ordem do Chefe do Poder Executivo, podendo excepcionalmente delegar ao Secretário de Administração e ou Finanças para tal fim. XI Providenciar o Termo de Doação dos Bens duráveis aos órgãos ou entidades que os receberam. CAPÍTULO III Dos recursos do Fundo Art. 6º - São receitas do Fundo: I. dotação consignada anualmente no orçamento municipal e as verbas adicionais que a lei estabelecer no decurso de cada exercício; II. Dotações de pessoas físicas e jurídicas; 3

III. IV. Valores provenientes das multas, oriundas das infrações decorridas; Transferência de recursos financeiros oriundos dos fundos Nacional e Estadual para Segurança Pública; V. Doações, auxílios, contribuições, transferências de entidades nacionais e internacionais, governamentais, produto de aplicações financeiras dos recursos disponíveis respeitadas a legislação em vigor e da venda de materiais; VI. VII. Recursos advindos de convênio, acordos e contratos firmados entre o município e instituições privadas, nacionais e internacionais, para repasse a entidade executoras de programas integrantes do Plano de Aplicação; Outros recursos que por ventura lhe forem destinados. Art. 7º - Constituem ativos do Fundo: I. Disponibilidade monetária em bancos, oriundos das receitas especificadas no artigo anterior; II. Direitos que por ventura vier a constituir; III. Bens móveis e imóveis, destinados à execução dos programas e projetos do Plano de aplicação; Parágrafo Único Anualmente processar-se-á o inventário dos bens vinculados no Plano que pertencem à Prefeitura Municipal. Art. 8º - A contabilidade do Fundo Municipal tem por objetivo evidenciar a situação financeira e patrimonial do próprio Fundo, observando padrões e normas estabelecidas na legislação pertinente. 4

Art. 9º - A contabilidade será organizada de forma a permitir o controle prévio, concomitante, e inclusive de apurar custos dos serviços, bem como interpretar e analisar os recursos obtidos. CAPÍTULO IV Da Execução Orçamentária Art. 10 - Imediatamente após a sanção da Lei de Orçamento, o Setor competente da Prefeitura apresentará ao Conselho Municipal o quadro de aplicação dos recursos do Fundo para apoiar os programas e projetos contemplados no Plano de aplicação. Art. 11 - Nenhuma despesa será realizada sem a necessária cobertura de recurso. Parágrafo Único Para os casos de insuficiência ou inexistência de recursos poderão ser utilizados os créditos adicionais, autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo. Art. 12 - A despesa do Fundo constituir-se-á: I do financiamento total, ou parcial dos programas de proteção especial constantes do Plano de Aplicação; II - do atendimento de despesas diversas, de caráter urgente e inadiável. Parágrafo Único Fica vedada a aplicação de Recursos do Fundo para pagamento de atividades do Conselho Comunitário de Segurança. Art. 13 - A execução orçamentária da receita processar-se-á através da obtenção do seu produto nas fontes determinadas nesta lei, será depositada bem como movimentada através de rede bancária oficial. 5

CAPÍTULO V Disposições Finais e transitórias Art. 14 - O fundo terá vigência indeterminada. Art. 15- O Plano de Aplicação a ser elaborado pelo Conselho Comunitário de Segurança para aplicação e execução no exercício de 2006 deverá ser apresentado até o dia 31 de dezembro de 2005. Art. 16 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. GABINETE DO PRFEFEITO MUNICIPAL DE PORANGATU, AOS 28 DIAS DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2005. José Osvaldo da Silva Prefeito de Porangatu 6