ISS/SP: NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE SERVIÇOS ROTEIRO DE PROCEDIMENTOS FONTE: www.fiscosoft.com.br 13/07/2006. Líris Silvia Zoega Tognoli do Amaral



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Transcrição:

ISS/SP: NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE SERVIÇOS ROTEIRO DE PROCEDIMENTOS FONTE: www.fiscosoft.com.br 13/07/2006. Líris Silvia Zoega Tognoli do Amaral I - Introdução A Prefeitura Municipal de São Paulo instituiu por meio da Lei nº 14.097/2005 a chamada Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - (NF-e), a ser utilizada exclusivamente pelos contribuintes do ISS estabelecidos em seu território. A instituição do sistema que gera a NF-e não possui qualquer relação com o projeto da "Nota Fiscal Eletrônica - NF-e" que vem sendo desenvolvido pelas Fazendas Estaduais e Receita Federal, no âmbito do CONFAZ (Ato COTEPE/ICMS CONFAZ 72/05), e que terá abrangência nacional. A Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - (NF-e) substituirá gradativamente as tradicionais Notas Fiscais impressas, conforme cronograma estabelecido pelo Fisco Municipal. Conforme veremos, existem contribuintes que devem utilizar obrigatoriamente o sistema e existem outros para os quais a adesão é opcional. É importante lembrarmos que conjuntamente com a instituição da NF-e também está sendo implantado o sistema de geração de créditos do ISS, que poderá ser utilizado para abatimento do valor do IPTU. Com isso, os tomadores de serviços (pessoas físicas e jurídicas) passarão cobrar do prestador a utilização do sistema, já que somente o ISS registrado na NF-e gerará crédito para o IPTU. II - Legislação Aplicável Os Atos legais que regulamentam a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - (NF-e) são os seguintes: a) Lei nº 14.097/2005; b) Decreto nº 47.350/2006; c) Portaria SF nº 72/2006; d) Portaria SF nº 73/2006; e) Portaria nº 76/2006. III - Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - (NF-e) - Definição Legal Considera-se Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - (NF-e) o documento emitido e armazenado eletronicamente em sistema próprio da Prefeitura do Município de São Paulo, com o objetivo de registrar as operações relativas à prestação de serviços. Notas Fiscais convencionais são todos os demais modelos previstos no Regulamento do ISS. IV - Modelo da NF-e A Legislação instituiu um modelo para a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - (NF-e) que deve conter as seguintes informações: a) número seqüencial; b) código de verificação de autenticidade; c) data e hora da emissão; d) identificação do prestador de serviços, com nome ou razão social, endereço e e-mail; Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ; Inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários - CCM; e) identificação do tomador de serviços, com nome ou razão social; endereço e e-mail; Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ; 1) A identificação do tomador de serviços é opcional se este for pessoa física; 2) O e-mail do tomador é opcional. f) discriminação do serviço; g) valor total da NF-e; h) valor da dedução, se houver; i) valor da base de cálculo; j) código do serviço; k) alíquota e valor do ISS; l) valor do crédito gerado para abatimento do IPTU, quando for o caso; m) indicação de isenção ou imunidade relativas ao ISS, quando for o caso; n) indicação de serviço não tributável pelo Município de São Paulo, quando for o caso; o) indicação de retenção de ISS na fonte, quando for o caso; p) número e data do documento emitido, nos casos de substituição. 1) A NF-e conterá, no cabeçalho, as expressões "Prefeitura do Município de São Paulo" e "Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e".

2) O número da NF-e será gerado pelo sistema, em ordem crescente seqüencial, sendo específico para cada estabelecimento do prestador de serviços. V - Quem está obrigado a utilizar a NF-e Para saber se está obrigado a utilizar a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços o contribuinte deve: a) ter auferido no exercício de 2005, receita bruta de serviços igual ou superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais). O valor de R$ 240.000,00 corresponde a R$ 20.000,00 por mês de faturamento. b) prestar um dos serviços previstos na Tabela de Serviços da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços; O contribuinte deve enquadrar-se nos dois critérios para estar obrigado ao uso da NF-e. Analisaremos cada um desses critérios separadamente. V.1 - Faturamento - Receita Bruta Estão obrigados a utilizar a NF-e os prestadores dos serviços que auferiram, no exercício de 2005, receita bruta de serviços igual ou superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais); A receita bruta será apurada considerando-se todos os estabelecimentos da pessoa jurídica situados no Município de São Paulo. 1) O prestador de serviços que iniciou a atividade em 2005 deverá considerar a receita bruta de serviços proporcionalmente ao número de meses decorridos entre o mês de início de atividade e o mês de dezembro do mesmo exercício. 2) Os prestadores dos serviços que iniciarem a atividade a partir de 2006, deverão apurar em janeiro de 2007 a receita bruta de serviços de 2006, relativamente a todos os estabelecimentos situados no Município de São Paulo, obrigando-se a emitir NF-e, a partir do próprio mês da apuração, caso a receita bruta de serviços apurada em 2006 seja igual ou superior a R$ 240.000,00. Regra válida também para os prestadores dos serviços que não atingiram, no exercício de 2005, a receita bruta de serviços igual ou superior a R$ 240.000,00. 3) A obrigatoriedade da emissão da NF-e não cessa caso o prestador venha a auferir, em determinado exercício, receita bruta de serviços inferior aos limites estabelecidos. V.2 - Tabela de Serviços para os quais a NF-e é obrigatória Conforme vimos, não basta que o contribuinte tenha faturado no ano de 2005 valor igual ou superior a R$ 240.000,00 para estar obrigado a emitir a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. É preciso também que ele preste um dos serviços previstos na Tabela de Serviços da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. Clique aqui para consultar a Tabela de Serviços da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. Lembramos que o contribuinte somente estará obrigado a utilizar a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços se atender aos dois requisitos concomitantemente, ou seja, faturamento e enquadramento na Tabela de Serviços da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. O contribuinte que estiver obrigado a emitir NF-e deverá fazê-lo para todos os serviços prestados. V.3 - A partir de quando deverá ser utilizada a NF-e A Prefeitura fixou um calendário para definir a data a partir da qual será obrigatória a utilização da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. Portanto, caso o contribuinte enquadre-se nos dois requisitos que analisamos, deverá utilizar obrigatoriamente a NF-e a partir da data fixada no referido calendário. Clique aqui para consultar o calendário da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. Na hipótese do contribuinte se enquadrar em mais de um código de prestação de serviços constante da tabela, deverá adotar, para todos demais códigos, a mesma data de início, assim considerada a mais próxima de 1º de junho de 2006. VI - Quem está dispensado e proibido de utilizar a NF-e Existem duas categorias de profissionais que estão dispensadas e ao mesmo tempo impedidas de utilizarem a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços (NF-e). Não podem utilizar a NF-e: a) os profissionais autônomos; Os Autônomos recolhem o ISS pelo chamado Recolhimento. Neste sistema o Imposto é calculado sobre um valor fixo que independe do faturamento (preço do serviço). b) as seguintes sociedades de profissionais na forma do 1º do artigo 15 da Lei nº 13.701/2003. Estas sociedades recolhem ISS pelo chamado Recolhimento. Neste sistema o Imposto é calculado sobre um valor fixo que independe do faturamento (preço do serviço).

Os códigos de serviços correspondentes a esses tipos de sociedades são os seguintes: Código de Serviço Descrição Tributação 01546 Engenharia, agronomia, arquitetura, urbanismo e congêneres (regime especial - sociedade). 01627 Agrimensura, geologia e congêneres (regime especial - sociedade). 03379 Advocacia (regime especial - sociedade). 03433 Auditoria (regime especial - sociedade). 03620 Contador, técnico em contabilidade, guarda-livros e congêneres (regime especial - sociedade). 03700 Economistas (regime especial - sociedade). 04111 Medicina e biomedicina (regime especial - sociedade). 04154 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrasonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres (regime especial - sociedade). 04359 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares (regime especial - sociedade). 04430 Fisioterapia (regime especial - sociedade). 04502 Fonoaudiologia (regime especial - sociedade). 04553 Terapia ocupacional (regime especial - sociedade). 04677 Obstetrícia (regime especial - sociedade). 04731 Odontologia (regime especial - sociedade). 04901 Ortóptica (regime especial - sociedade). 05096 Próteses sob encomenda (regime especial - sociedade). 05142 Psicologia, clínica ou não (regime especial - sociedade). 05410 Medicina veterinária e zootecnia (regime especial - sociedade). As sociedades enquadráveis nos códigos de serviços mencionados nesta Tabela estão desobrigadas da emissão da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços e ainda que queiram estão impedidas de utilizá-la. É importante esclarecermos que todas as demais sociedades, cujos códigos de serviços não estão na Tabela acima, recolhem o ISS calculado sobre o Preço do Serviço, razão pela qual ficam sujeitas às regras do sistema NF-e. Vale dizer, ou estarão obrigadas a emitir a NF-e ou poderão utilizá-la por opção.

VII - Quem pode optar pela utilização da NF-e Todos os prestadores de serviços inscritos no Cadastro de Contribuintes Mobiliários - CCM, desobrigados da emissão de NF-e, poderão optar por sua emissão, desde que não sejam autônomos ou sociedades de profissionais. Conforme adiantamos, somente o Imposto registrado por meio da NF-e gerará crédito de ISS para o tomador dos serviços, que poderá utilizá-lo para abatimento no valor do IPTU do ano seguinte. Por esta razão, esses tomadores passarão a exigir que o prestador passe a utilizar a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. VII.1 - Requisitos para optar pela utilização da NF-e Os contribuintes que embora desobrigados da utilização da NF-e, queiram optar pela sua utilização, deverão solicitar autorização da Secretaria Municipal de Finanças. Importante lembramos que: 1) os contribuintes que optarem pela utilização da NF-e ficam proibidos de emitir as Notas Fiscais tradicionais. 2) a opção uma vez deferida é irretratável, ou seja, o contribuinte não poderá mais utilizar as Notas Fiscais convencionais. Clique aqui para acessar a página oficial da Secretaria de Finanças que permitirá requerer a utilização da NF-e. Para acessar o requerimento o sistema exige que o contribuinte utilize a sua "senha da web". A Secretaria Municipal de Finanças comunicará o contribuinte, por "e-mail", qual o resultado de sua solicitação. Nestes casos, o contribuinte somente iniciará a emissão da NF-e no dia seguinte ao do deferimento da autorização. Todas as notas fiscais convencionais emitidas no mês do deferimento deverão ser substituídas pela Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. VIII - Como emitir a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços A NF-e deve ser emitida diretamente na página oficial da Secretaria de Finanças, no chamado sistema "on-line". Clique aqui para acessar a página que permite emitir a NF-e. Somente os prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo podem emitir a NF-e. Em regra a NF-e emitida deverá ser impressa em via única que deverá ser entregue ao tomador de serviços. Caso o tomador opte por receber a NF-e por e-mail, poderá ser dispensada a impressão. A Secretaria Municipal de Finanças poderá autorizar, por regime especial, a impressão da NF-e em modelo definido pelo prestador de serviços, tendo por base a integração de seu sistema de emissão de notas fiscais com o sistema da Prefeitura do Município de São Paulo. As NF-e emitidas poderão ser consultadas na página oficial da Secretaria de Finanças até que tenha transcorrido o prazo decadencial. Após transcorrido este prazo a consulta às NF-e emitidas somente poderá ser realizada mediante solicitação de envio de arquivo em meio magnético. No caso de eventual impedimento da emissão "online" da NF-e, o prestador de serviços emitirá Recibo Provisório de Serviços - RPS, que deverá ser substituído posteriormente pela NF-e. Alternativamente ao sistema de emissão "on-line" o prestador de serviços poderá emitir RPS a cada prestação de serviços, podendo, nesse caso, efetuar a sua substituição por NF-e, mediante a transmissão em lote dos RPS emitidos. Trataremos do Recibo Provisório de Serviços - RPS em tópico específico deste trabalho. 1) Exportação dos dados da NF-e para o contribuinte. Conforme dissemos, a NF-e deve ser emitida na página oficial da Prefeitura na Internet, pelo chamado sistema "on line", consequentemente, as informações digitadas são transmitidas diretamente para o banco de dados da Secretaria de Finanças e o contribuinte não fica com nenhuma cópia disso. Para obter os dados relativos às NF-e emitidas o contribuinte deve acessar, mediante senha, a página oficial da Prefeitura na Internet. Clique aqui para acessar a página do sistema NF-e. Por meio da Portaria nº 76/2006 a Prefeitura definiu o layout dos registros para transferência eletrônica das informações referentes à NF-e, da base de dados da Prefeitura para o contribuinte.

IX - Autenticidade da NF- e Toda Nota Fiscal Eletrônica de Serviços, ao ser emitida, recebe um número seqüencial e um código de verificação de autenticidade. Com esses dados basta acessar a página oficial da Prefeitura que será possível confirmar se o documento é autentico. O sistema também permite visualizar e imprimir o documento. X - Cancelamento da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e A Nota Fiscal Eletrônica de Serviços poderá ser cancelada pelo contribuinte emitente, por meio do próprio sistema, antes do pagamento do Imposto. Após o pagamento do Imposto, a NF-e somente poderá ser cancelada mediante requerimento do contribuinte. XI - Recibo Provisório de Serviços - RPS XI.1 - RPS - Definição O Fisco Municipal instituiu o RPS para ser emitido apenas nas situações em que não é possível emitir a NF-e. Todas as informações constantes dos RPS devem ser transferidas para as Notas Fiscais Eletrônicas de Serviços - NF-e. XI.2 - RPS - Quem poderá utilizar Somente poderão utilizar o RPS: a) os contribuintes que estiverem obrigados a emitir a NF-e; b) os contribuintes que, embora desobrigados, venham a optar pela emissão da NF-e. Todo Recibo Provisório de Serviços deve ser convertido em Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e. XI.3 - RPS - Quando utilizar Podemos dizer que o RPS possui basicamente duas funções e poderá ser utilizado: a) provisoriamente nos momentos em que o sistema "on-line" estiver indisponível ou inacessível; b) por contribuintes que emitam uma grande quantidade de Nota Fiscal. Nestes casos o prestador emitirá um RPS para cada transação e providenciará sua conversão em NF-e mediante o envio de arquivos (processamento em lote). XI.4 - RPS - Modelo Não há um modelo pré-definido para o Recibo Provisório de Serviços - RPS, no entanto ele deverá ser confeccionado ou impresso contendo todos os dados que permitam a sua conversão para a NF-e, em especial o CPF ou CNPJ do tomador de serviços. As alternativas para utilização do RPS são as seguintes: a) Nota Fiscal Convencional b) RPS confeccionado por gráfica c) RPS emitido por sistema do contribuinte d) Cupom Fiscal como RPS Vejamos cada um deles separadamente. a) Nota Fiscal Convencional como RPS A Nota Fiscal de Serviços convencional poderá ser utilizada como RPS nos momentos em que o sistema "on-line" estiver indisponível ou inacessível. 1) A Nota Fiscal convencional deverá conter todos os dados que permitam a sua conversão em Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e. 2) É preciso lembrar que os contribuintes que estiverem obrigados à emissão da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços e também aqueles que a adotarem por opção, não poderão mais utilizar a Nota Fiscal de Serviços convencional. As Notas Fiscais convencionais já impressas poderão ser utilizadas apenas como Recibo Provisório de Serviços - RPS e até o término dos blocos em estoque. 3) Caso as Notas Fiscais convencionais em estoque não venham a ser utilizadas como RPS deverão ser inutilizadas pela Secretaria de Finanças. Os contribuintes que possuem Nota Fiscal de Serviços (convencional) conjugada com a Nota Fiscal Estadual regulamentada pela Legislação do ICMS, também podem utilizá-la como RPS. Neste caso, apenas a parte referente a serviços deverá ser convertida pela NF-e (individualmente ou mediante transmissão em lote). No campo referente à discriminação dos serviços, deverá ser impressa a seguinte frase: "o registro das operações relativas à prestação de serviços, constante deste documento, deverá ser convertido por nota fiscal eletrônica de serviços - NF-e." b) RPS confeccionado por gráfica Caso o contribuinte mande imprimir um bloco de RPS em gráfica não haverá necessidade de solicitar a Autorização de Impressão de Documento Fiscal - AIDF. 1) O RPS impresso deverá conter todos os dados que permitam a sua conversão em Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e. 2) Havendo indício, suspeita ou prova fundada de que a emissão do RPS esteja impossibilitando a perfeita apuração dos serviços prestados, da receita auferida e do imposto devido, a Secretaria

Municipal de Finanças poderá obrigar o contribuinte a emitir o RPS mediante Autorização de Impressão de Documento Fiscal - AIDF. c) RPS emitido por sistema do contribuinte Caso o contribuinte possua um sistema informatizado, poderá utilizá-lo para gerar e imprimir o Recibo Provisório de Serviços - RPS. Isto é interessante para os contribuintes que emitem grande quantidade de Notas Fiscais por dia, como no caso dos serviços de guarda e estacionamento de veículos. As informações armazenadas serão transmitidas para a Prefeitura em lote (arquivo texto). d) Cupom Fiscal como RPS Para utilizar o Cupom Fiscal no lugar do RPS o prestador de serviços deverá adequar o sistema de emissão dos cupons fiscais de maneira a permitir o registro do nº do CPF/CNPJ do tomador dos serviços. Em seguida, os cupons fiscais emitidos deverão ser convertidos por NF-e, individualmente ou mediante transmissão em lote. XI.5 - RPS - Regras para emissão Para emissão do RPS o contribuinte deverá observar as seguintes regras: a) O RPS deve ser emitido em 2 (duas) vias, sendo a 1ª (primeira) entregue ao tomador de serviços, ficando a 2ª (segunda) em poder do contribuinte; b) O RPS será numerado obrigatoriamente em ordem crescente seqüencial a partir do número 1 (um); c) Para quem já é emitente de nota fiscal convencional, o RPS deverá manter a seqüência numérica do último documento fiscal emitido; d) Caso o estabelecimento tenha mais de 1 (um) equipamento emissor de RPS, a numeração deverá ser precedida de até 5 (cinco) caracteres alfanuméricos capazes de individualizar os equipamentos. XI.6 - RPS - Conversão para NF-e Para substituir o RPS pela Nota Fiscal Eletrônica de Serviços o contribuinte poderá optar por: a) transferir as informações de cada RPS, um a um, diretamente na página oficial da Prefeitura na Internet; A digitação dos dados do RPS é efetuada em área restrita da página da Secretaria de Finanças. Para acessá-la o contribuinte necessita de senha. b) transmitir em lote os dados dos Recibos Provisórios de Serviços - RPS emitidos em determinado período. Neste caso é necessário gerar um arquivo texto. A Prefeitura definiu um layout para os registros do arquivo texto a serem transmitidos em lote pelos contribuintes, para fins de substituí-los pelas Notas Fiscais Eletrônicas de Serviços - NF-e. Para envio do arquivo texto o contribuinte deve acessar, mediante senha, uma área restrita da página da Secretaria de Finanças. Clique aqui para acessar a Portaria nº 76/2006 que definiu o layout dos registros do arquivo texto a ser transmitido em lote. XI.7 - RPS - Prazo para conversão em NF-e Vimos que a principal função do RPS é substituir temporariamente a NF-e quando esta não puder ser emitida imediatamente, ou seja, no ato da operação. Em vista disso, a Prefeitura fixou um prazo para o Recibo ser convertido em Nota Fiscal Eletrônica de Serviços. O RPS deverá ser convertido em NF-e até o 10º (décimo) dia subseqüente ao de sua emissão, não podendo ultrapassar o dia 5 (cinco) do mês seguinte ao da prestação de serviços. 1) O prazo inicia-se no dia seguinte ao da emissão do RPS, não podendo ser postergado caso vença em dia não-útil. 2) Os RPS emitidos no 1º (primeiro) decêndio de junho de 2006 poderão ser substituídos por NF-e até o dia 20 (vinte) do mesmo mês. Os RPS emitidos após este período sujeitam-se á regra geral. 3) O RPS emitido, para todos os fins de direito, perderá sua validade depois de transcorrido o prazo acima mencionado. XI.8 - Conseqüências da não substituição do RPS pela NF-e A não-substituição do Recibo pela Nota Fiscal Eletrônica de Serviços, ou a substituição fora do prazo, sujeitará o prestador de serviços às penalidades previstas na legislação. Prevê ainda a Legislação que a não-substituição do RPS pela NF-e equipara-se à não emissão de nota fiscal convencional. XII - Documento de Arrecadação Outra inovação da Secretaria de Finanças refere-se ao recolhimento do ISS registrado na Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e. Para esses casos o contribuinte deverá utilizar obrigatoriamente o documento de arrecadação emitido pelo sistema. O documento de arrecadação emitido pelo sistema deverá ser utilizado inclusive pelo Responsável Tributário que receber a Nota Fiscal Eletrônica e for efetuar o recolhimento do ISS retido na fonte. Clique aqui para acessar o modelo do DAMSP. O documento de arrecadação emitido pelo sistema NF-e não será utilizado:

a) pelos responsáveis tributários, quando o prestador de serviços deixar de efetuar a substituição de RPS por NF-e; b) pelos órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e do Município de São Paulo, bem como suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelos Estados ou pelo Município, que recolherem o ISS retido na fonte por meio dos sistemas orçamentário e financeiro dos governos federal, estadual e municipal; c) pelas microempresas estabelecidas no Município de São Paulo e enquadradas no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições - SIMPLES - Federal, instituído pela Lei Federal nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, enquanto vigente o convênio de adesão celebrado entre a União e a Prefeitura do Município de São Paulo. 1) O Documento de Arrecadação poderá ser cancelado após a sua emissão, desde que o ISS não tenha sido recolhido. 2) A rede bancária receberá o Documento de Arrecadação até a data de validade nele constante. 3) Após a data de validade, novo Documento de Arrecadação deverá ser emitido acessando-se, necessariamente, o sistema da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e. Neste caso já incluirá os acréscimos legais previstos na Legislação Municipal São considerados comprovantes de recolhimentos relativos ao DAMSP: Forma de Pagamento Comprovante a) Recolhimento por meio da Internet Comprovante emitido pelo "site" do Banco b) Recolhimento por meio de Terminal de Auto-Atendimento Comprovante emitido pelo próprio Terminal c) Recolhimento no Guichê de Caixa Comprovante autenticado mecanicamente pelo Caixa XIII - Situação Tributária das Microempresas Municipais Instituído pela Lei nº 10.816/1989 o Regime de Microempresa do Município de São Paulo estabelece um tratamento tributário diferenciado e menos oneroso para os contribuintes do ISS. O conceito e o Regime de Microempresa adotado pela Lei Municipal é totalmente independente e não possui qualquer relação com o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte, SIMPLES/Federal. Os contribuintes do ISS inscritos no Regime de Microempresa também podem aderir ao sistema da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços (NF-e). As conseqüências da adesão ao sistema NF-e são as seguintes: a) as regras do Regime de Microempresa permanecem inalteradas e o contribuinte continua sujeito a elas; b) com a adesão, os contribuintes inscritos no Regime de Microempresa ficam sujeitos as mesmas regras da NF-e aplicáveis aos demais contribuintes do ISS. É importante observarmos que as Microempresas que aderirem ao sistema NF-e também utilizarão obrigatoriamente o Documento de Arrecadação gerado pelo sistema. Neste caso, deverão informar no campo "Valor Total das Deduções", da NF-e, o valor correspondente ao percentual de desconto que fazem jus, nos termos da Legislação que trata das Microempresas. XIV - Situação Tributária dos Contribuintes do ISS inscritos no SIMPLES/Federal A Prefeitura do Município de São Paulo, por meio da Lei nº 12.666/1998, firmou convênio com a União aderindo ao regime tributário das microempresas, ou seja, o Sistema Integrado de Pagamento de Imposto e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES/Federal. Somente podem aderir ao SIMPLES/Federal os contribuintes estabelecidos no Município de São Paulo que enquadrarem-se no conceito de microempresa. Esses contribuintes, embora enquadrados no SIMPLES/Federal, também podem utilizar-se do sistema da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços NF-e. As conseqüências da adesão ao sistema NF-e são as seguintes: a) as regras do SIMPLES/Federal permanecem inalteradas e o contribuinte continua sujeito a elas; b) com a adesão, os contribuintes do SIMPLES/Federal ficam sujeitos as mesmas regras da NF-e aplicáveis aos demais contribuintes do ISS. Os contribuintes do ISS enquadrados no SIMPLES/Federal não podem utilizar o Documento de Arrecadação gerado pelo sistema da NF-e. Para recolhimento devem continuar a utilizar o DARF. Clique aqui para acessar o nosso Roteiro ISS/SP - Prestadores de Serviços Enquadrados no SIMPLES/Federal - (Convênio do Município com a União) - Roteiro de Procedimentos - Atualizado até 07 de Abril de 2006.

XV - Situação Tributária dos Contribuintes do ISS enquadrados em Estimativa No Município de São Paulo existem atividades específicas que estão enquadradas no chamado regime de estimativa. Como exemplo podemos citar os casos estacionamento, hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres, conserto, restauração e manutenção de veículos, entre outros. Todos os contribuintes enquadrados em Estimativa que optarem ou forem obrigados à emissão de NF-e passam a recolher o ISS com base no movimento econômico. Isto que significa que serão desenquadrados, de ofício, do regime de estimativa e devem calcular o ISS sobre o seu faturamento mensal. Para recolhimento do ISS esses contribuintes utilizarão obrigatoriamente o documento de arrecadação gerado pelo sistema NF-e. XVI - Situação Tributária dos Contribuintes do ISS com Regime Especial Os regimes especiais concedidos pelo Fisco permitem que o contribuinte recolha o ISS ou cumpra as obrigações acessórias de uma forma diferente da regra geral. Na prática o regime é muito utilizado para estabelecer procedimentos diferenciados em relação à escrituração dos Livros, emissão de Notas Fiscais e também recolhimento do Imposto. Com a instituição do sistema NF-e os regimes especiais existentes deixam de ser aplicados aos contribuintes que optarem ou forem obrigados à emissão da NF-e. Consequentemente, para recolhimento do ISS esses contribuintes utilizarão obrigatoriamente o documento de arrecadação gerado pelo sistema NF-e. XVII - Declaração Eletrônica de Serviços - DES e NF-e - Implicações As Notas Fiscais Eletrônicas de Serviços (NF-e) não precisam ser declaradas na Declaração Eletrônica de Serviços - DES. Portanto, os prestadores de serviços, bem como os tomadores ou intermediários de serviços, responsáveis ou não pelo recolhimento do Imposto, ficam dispensados de informar, na Declaração Eletrônica de Serviços - DES, as NF-e emitidas ou recebidas.