BRASIL - SUÉCIA Acôrdo para supressão de vistos em passaportes. Nota sueca. AMBASADE ROYALE DE SUÈDE Nº 11 ( 1 anexo )



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Transcrição:

BRASIL - SUÉCIA Acôrdo para supressão de vistos em passaportes. Nota sueca. AMBASADE ROYALE DE SUÈDE Nº 11 ( 1 anexo ) A Embaixada Real da Suécia cumprimenta o Ministério das Re lações - Exteriores e tem a honra de levar ao conhecimento desse Mi nistério que o Govêrno da Suécia resolveu suprimir, a partir de 1 º 1959, obrigação de janeiro a de devistos em passaportes para a en trada e estadia de no máximo três mêses na Suécia de cidadãos brasileiros portadores de passaportes válidos. Em conexão com isto, a Embaixada deseja salientar que, em virtude do Acôrdo entre a Dinamarca, a Finlândia, a Noruega e a Sué cia concernente à supressão do controle de passaportes nas fronteiras entre os países nórdicos, assinado em Copenhague no dia 12 de julho de 1957 e o qual entrou em vigor no dia 1º de maio de 1958, as estadias em qualquer dos países nórdicos, dentre dum período de seis mêses que não exige visto. A Embaixada se refere ao Artigo 5 do re ferido Acôrdo, cujo texto, em tradução francesa, se acha anexo à presente; o Artigo 5 trata também da questão da validade internór dica das licenças de permanência obtidas depois da expiração dos três mêses sem visto. A Embaixada Real da Suécia aproveita a oportunidade para re novar ao Ministério das Relações Exteriores os protestos da sua mais alta consideração. Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 1959. Ao Ministério das Relações Exteriores, RIO DE JANEIRO.

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.--.-.-.-.-.-.-.-Nota brasileira-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.--. DPp/26/511.10(78) O Ministério das Relações Exteriores cumprimenta a Embaixada da Suécia e tem a honra de acusar recebimento da notaverbal nº 11 datada de 30 de janeiro do corrente, pela qual foi comunicado haver o Govêrno da Suécia resolvido suprimir, a par tir de 1º de janeiro dêste ano, a obrigação de visto em passaportes para a entrada e estada, no máximo de três mêses, na Sué cia, de cidadãos brasileiros, portadores de passaportos válidos. 2. Em resposta, o Itamaraty leva ao conhecimento da Embai xada da Suécia que, uma vez que o Govêrno brasileiro concede gra tuidade de visto aos cidadãos suecos, não-imigrantes, cuja estada no Brasil não ultrapasse o período de três mêses, estaria agora disposto a: a) conceder isenção do visto para titulares de passapor te diplomático suéco, válido, podendo os mesmos entrar no Brasil e nele permanecer em trânsito ou por tem po indeterminado. b) os titulares de passaporte especial (ou de serviço), suéco, ou documento equivalente, válido, ficam dis - pensados de visto para entrar no Brasil e nele permanecer até o máximo de três. c) não se aplicará ao pessoal das respectivas Missões di plomáticas e Repartições consulares a limitação esta belecida na letra "b". d) ressalvadas as isenções da letra anterior a supressão do visto constante desta Nota bem como a gratuidade, não dispensam os titulares dos passaportes menciona-

mencionados da observância das leis em vigor concernen tes ao ingresso, permanência e saída nos respectivos países. 3. O Ministério das Relações Exteriores muito agradeceria a Embaixada da Suécia se pudesse, de modo favorável, estudar essa proposta, baseada na reciprocidade, principalmente no tocante à isenção de visto que tratam as letras "a" e "c", a qual visa a aumentar o intercâmbio entre os dois países e estreitar os laços amistosos que tradicionalmente os unem. Rio de Janeiro, em 21 de julho de 1959. AMBASSADE ROYALE DE SUÈDE Nº 84. Nota sueca A Embaixada Real da Suécia cumprimenta o Ministério das Re lações Exteriores e tem a honra de acusar o recebimento da nota nº DPp/26/511.10(78), de 21 de julho de 1959, com referência à isenção de visto brasileiro a portadores de passaportes diplomáticos, especiais ou de serviço da Suécia. A Embaixada agradece ao Ministério pelo seu pronunciamento sôbre a referida isenção de vistos; no entanto, no tocante à. reciprocidade do constante das alíneas "a" e "c" do segundo parágrafo da referida nota, isto é, a isençso de visto por tempo inde terminado em passaportes diplomáticos e especiais ou de serviço do Brasil, os regulamentos suecos não permitem tal concessão. Isto significa que o portador de tal passaporte brasileiro poderá entrar na Suécia sem visto sueco, mas, se a sua estadia na Suécia ul trapassar o período de três mêses, terá que solicitar um visto do Ministério das Relações Exteriores, medida essa que é geralmente a plicada e que só constitui uma formalidade. A Embaixada Real da Suécia confia em que êsses regulamentos suecos não impeçam o Govêrno brasileiro de conceder asisen -ções de aproveita oportunida- visto a contidas na referida nota e

oportunidade para reiterar ao Ministério das Relações Exteriores os protestos da sua mais alta consideração. Rio de Janeiro, 3 de setembro de 1959. Ministério das Relações Exteriores, Rio de Janeiro. Nota brasileira O Ministério das Relações Exteriores cumprimenta a Embaixada da Suécia e tem a honra de acusar recebimento da nota-verbal nº84, de 3 de setembro do corrente ano que transmite os impedimentos da legislação sueca no tocante ao prazo regulamentar de i- senção de visto concedida aos estrangeiros, em resposta à nota-ver bal DPp/26/511.10(78), de 21 de julho do mesmo ano. 2. Em resposta, o Itamaraty, reiterando os têrmos finais da supra-citada nota 26, comunica à Embaixada da Suécia que, no sentido de aumentar o intercâmbio entre os dois países e estreitar os laços amistosos que tradicionalmente os unem, o Govêrno brasileiro resolveu conceder isenção de visto para os titulares de passaportes diplomáticos e de serviço suecos válidos, para entrada e permanência no Brasil, em trânsito ou por tempo indeterminado,de vendo essa decisão entrar em vigência a 1º de janeiro de 1960. 3. O Ministério das Relações Exteriores comunica ainda à Em baixada da Suécia que a isenção de visto constante desta nota não dispensa os titulares dos passaportes mencionados da observância das leis e regulamentos em vigor concernentes ao ingresso,permanên cia e saída de cidadãos estrangeiros no Brasil, bem como ao exercício de atividade remunerada. Rio de Janeiro, em 4 de dezembro de 1959.