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Transcrição:

POP n.º: B31 Página 1 de 6 1. Sinonímia: ÁCIDO LÁCTICO, ÁCIDO LÁTICO. Mnemônico: LTQ (Lactato no LCR). O Lactato no sangue faz parte do menu da gasometria arterial ou venosa (não tem um mnemônico exclusivo). 2. Aplicabilidade: Bioquímicos e Técnicos de Gasometria do Setor de Bioquímica do LAC-HNSC. 3. Aplicação clínica: Determinação quantitativa in vitro da concentração de lactato em líquor (LCR) e sangue total. 4. Principio do teste: Medição amperométrica com eletrodo específico. 5. Amostra: 5.1 Preparo do paciente: Sem restrições. A coleta de LCR é realizada por profissional médico. A coleta de gasometria arterial é realizada pela enfermagem ou por médicos. A coleta de gasometria venosa pode ser realizada por coletadores do Laboratório-HNSC ou PC-HCR. 5.2 Tipo de amostra: LCR ou sangue total (gasometria arterial ou venosa). 5.3 Colheita: Quantidade mínima de sangue total: 0,5 ml. Quantidade mínima de LCR: 0,5 ml. 5.4 Preservação e transporte: LCR: tendo exames cultural ou citológico, agilizar o envio para o Setor de Bioquímica para a dosagem de lactato. Armazenamento e transporte: temperatura ambiente. Amostras de gasometria arterial ou venosa: Em geral as amostras devem ser analisadas tão logo quanto possível para minimizar os efeitos da continuidade do metabolismo, difusão de oxigênio através do plástico da seringa e saída do potássio das hemácias. Se a amostra for guardada por mais de 15 minutos, ela deve ser resfriada para 2-8 C para diminuir o metabolismo. Nestas condições ela não deve ser guardada por mais de 30 minutos. É importante também a retirada de possíveis bolhas de ar, imediatamente após a colheita. 5.5 Identificação da amostra: LCR: Etiqueta com código de barras gerado pelo sistema de gerenciamento de dados do LAC. A etiqueta deve ser posicionada no tubo de envio à Bioquímica, a partir da tampa para

POP n.º: B31 Página 2 de 6 o fundo em linha reta de forma que o código de barras fique visível e alinhado, sem enrugamentos. Sangue total: identificado com a etiqueta do prontuário do paciente. 5.6 Estabilidade e armazenamento: LCR: a estabilidade da amostra de LCR para lactato, segundo trabalhos científicos (J.Bras. Patol. Méd. Lab. Vol 44, nº 2, Rio de Janeiro, Apr. 2008, Sielo) depende da presença ou não de sangue na amostra. Por se tratar de um material nobre e importante para o diagnóstico clínico, todo a análise deverá ser priorizada. Sangue total (gasometria): 15 minutos à temperatura ambiente e até 60 minutos, se refrigerado (2 a 8ºC). 5.7 Amostras Inadequadas: LCR ou sangue total: Amostras coaguladas. Amostras mal identificadas. Amostras com presença de fibrina. Amostras com volume insuficiente. 6. Reagentes e materiais: S1720 Solução de calibração I (200 ml): Solução utilizada para calibração 1 ponto (a cada 4h) e 2 pontos (a cada 8h) de ph (7,398), K + (4 mmol/l), Na + (145 mmol/l), Ca 2+ (1,25 mmol/l), Cl - (102 mmol/l), glicose (10 mmol/l) e lactato (4 mmol/l). Conservação e estabilidade: fechado: 25 meses (2 a 25 C). Em uso: 4 semanas (18 a 32 C). S1730 Solução de calibração II (200 ml): Solução utilizada para calibração 2 pontos de ph (6,802), K + (40 mmol/l), Na + (20 mmol/l), Ca 2+ (5 mmol/l) e Cl - (50 mmol/l). Conservação e estabilidade: fechado: 25 meses (2 a 25 C). Em uso: 4 semanas (18 a 32 C). S4970 Solução Rinse (600 ml): Utilizada para lavagem dos condutos do ABL 700. S7370 Solução Cleaning(200 ml): Utilizada para limpeza dos condutos do equipamento ABL 700. S5370 Solução Cleaning Additive: Aditivo da solução cleaning. Gas Mixtures (gás 1 e gás 2):Utilizados para calibração de pco2 e po2. Composição do Gás 1: 19,76% O 2, 5,60% CO 2, 74,64% N 2. Composição do Gás 2: < 0,04% O 2, 11,22% CO 2, 88,78% N 2. Conservação e estabilidade: 2 a 32 C (25 meses). 7. Equipamentos: ABL 800 (Radiometer). Para maiores detalhes vide POPE-B05 ABL 800. 8. Calibração: A calibração automática está programada da seguinte forma: 2 pontos a cada 8h, 1 ponto a cada 4h e da Hb a cada 3 meses. Na calibração de 2 pontos, utilizando-se as soluções de

POP n.º: B31 Página 3 de 6 calibração I e II com concentrações conhecidas de cada substrato, traça-se uma linha de calibração. Esta é a expressão da relação entre o potencial medido no eletrodo e a concentração do substrato específico do eletrodo. A linha de calibração forma uma escala usada pelo analisador para converter o potencial medido no eletrodo em concentração. A calibração é realizada a intervalos regulares para manter a exatidão constante a despeito de pequenas alterações no comportamento dos eletrodos, afetada por fenômenos como o acúmulo protéico e tempo. Quando necessário, a calibração pode ser requisitada. 9. Procedimento: 9.1 Fluxo: O médico pode solicitar lactato no LCR. Para o lactato no sangue, o médico deverá solicitar uma gasometria (arterial ou venosa), descrevendo ao lado, o pedido de lactato. LCR: Agilizar a chegada do material para análise de lactato, no Setor de Bioquímica. Observar o aspecto da amostra, presença de sangue, fibrina ou coágulo. Centrifugar a amostra, se necessário. Utilizar a opção outros fluídos, identificando a análise com o nº do Pleres e o nome do paciente. Sangue total: A amostra deve ser encaminhada o mais rápido possível para o setor de análise, para minimizar os efeitos da continuidade do metabolismo, difusão do oxigênio através do plástico da seringa e saída de potássio das hemácias. Se a amostra for guardada por mais de 10 minutos, ela deve ser resfriada para 2-8 C para diminuir o metabolismo. É muito importante assegurar que a porção da amostra que é transferida para o analisador seja homogênea e representativa da amostra total. Desse modo, é importante misturar a amostra, invertendo-a e rolando-a horizontalmente. As primeiras gotas de sangue da extremidade da seringa geralmente estão coaguladas e não são representativas da amostra total. Conseqüentemente, algumas gotas de sangue devem sempre ser retiradas, por exemplo, sobre uma gaze, antes de transferir a amostra para o analisador. 9.2 Definição do teste: Intervalo de medição: 0 a 30 mmol/l Limites de sensibilidade: 150 a 2000 pa/mm Especificações do analisador: Capítulo 13 do Manual do Utilizador do ABL800 Flex Radiometer. 10. Controle de qualidade: 10.1 Controle Interno: Autocheck:

POP n.º: B31 Página 4 de 6 Ampolas em 3 níveis (prontas para o uso) utilizadas para o controle de qualidade (exatidão e precisão) do equipamento de gasometria ABL 800 da Radiometer. 10.2 Controle Externo: Controle PELM Controllab (frequência trimestral). 11. Resultados: 11.1 Unidades: Os resultados são expressos em milimol por litro: mmol/l. 11.2 Cálculos: O sistema calcula automaticamente a concentração do analito de cada amostra. 11.3 Interface: LCR: Sistema de interface do Laboratório-HNSC, via Pleres (VFR). Sangue total: Sistema de interface exclusivo da gasometria (VFR). 11.4 Critérios de aceitação: Amostras sem flags. Observar aspecto da amostra para descartar presença de fibrina, coágulos ou volume insuficiente. Sempre que necessário, revisar resultados anteriores. Em caso de repetição, colocar no campo de observação do resultado, exame confirmado por repetição. 12. Valores de referência: Sangue: 0,5 a 1,6 mmol/l LCR: 1,2 a 2,4 mmol/l 13. Valores críticos: Lactato no sangue superior a 5,0 mmol/l. 14. Limitações do método: 14.1 Interferentes: Ligados a amostra (sangue total ou LCR): Presença de fibrina, coágulos ou amostra com volume insuficiente. Ligados ao equipamento de automação: Calibração não aceita, comutatividade não adequada ou flag no resultado. 15. Interpretação dos resultados: Suprimento inadequado de oxigênio irá determinar, na maioria das células do corpo, produção de quantidades excessivas de lactato. Um grau crítico de hipóxia celular acarreta

POP n.º: B31 Página 5 de 6 uma mudança do metabolismo aeróbico normal para o anaeróbico, quando então é produzido o lactato. Deste modo o lactato serve como um marcador do equilíbrio crítico entre a demanda por oxigênio dos tecidos e o suprimento do oxigênio. Em geral, lactato aumentado deve alertar o clínico e em diminuição ou persistentemente baixo, durante uma doença crítica, é sinal de sucesso no tratamento. O lactato é um intermediário do metabolismo dos carboidratos, sendo o principal metabólito do glicogênio, em anaerobiose. Valores elevados são encontrados no pós-prandial, após exercícios físicos, choque, insuficiência renal e hepática, intoxicação por etanol, uso de medicamentos (biguanidas, salicilatos, barbitúricos), glicogenoses congênitas, alteração do metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos. Níveis elevados de ácido láctico no líquor são encontrados na meningite bacteriana, ao contrário da meningite viral, onde níveis normais são usualmente encontrados. Os níveis de lactato no líquor, diferente dos níveis de glicose, não estão vinculados à concentração sanguínea, e sim à sua produção intratecal. O consumo de glicose como fonte de energia nas infecções bacterianas do SNC resulta em diminuição dos níveis de glicose e aumento do lactato, sugerindo elevação da glicólise anaeróbica. A determinação dos níveis de lactato no LCR é utilizada principalmente no diagnóstico diferencial entre as meningites bacterianas e virais. 16. Biossegurança: Usar equipamento de proteção individual (luvas, óculos etc.). Fazer a descontaminação de bancadas e equipamentos conforme as normas de segurança do laboratório. Descartar resíduos de acordo com as Boas Práticas de Laboratório e com as normas federais, estaduais e locais. Vide Manual de biossegurança. A Ficha de Dados de Segurança Manual Radiometer contém: Identificação e composição dos componentes. Identificação dos perigos. Primeiros socorros. Manuseamento e armazenagem. Controle da exposição / proteção individual. Propriedades físicas e químicas. Estabilidade e reatividade. Informação toxicológica. Informação ecológica. Considerações relativas à eliminação. Informações relativas ao transporte. Outras informações. 17. Anexos:

POP n.º: B31 Página 6 de 6 N/A 18. Bibliografia: Manual do Equipamento. Manual de ph e Gases do Sangue Radiometer.