Programa de Doutorado Pleno no Exterior. Regulamento



Documentos relacionados
REGULAMENTO PARA DOUTORADO PLENO NO EXTERIOR CAPES

Programa Estágio de Curta Duração. CAPES/Fundação Carolina

CONDIÇÕES E REQUISITOS DO DOUTORADO PLENO NO EXTERIOR PROGRAMA DOUTORADOS CIFRE-BRASIL

Programa Estágio de Curta Duração CAPES/Fundação Carolina

Instruções para Candidatos a Bolsa de Mestrado Sanduíche vinculados a Projetos Conjuntos da Coordenação-Geral de Cooperação Internacional

BOLSA PDSE PROGRAMA INSTITUCIONAL DE DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR

EDITAL PROPPG 14/2014 PDSE CAPES (Bolsas de doutorado sanduíche no exterior)

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica PPEE/UFJF EDITAL 001/2015

EDITAL Nº 01/2009-DPPG

RESOLUÇÃO Nº 01/2014-PPGG/M.C.Rondon CAPÍTULO I DA COMISSÃO DE BOLSAS. Art. 1º A Comissão de Bolsas é composta pelo:

C A P E S. 1. Apresentação. 2. Objetivo do programa. 3. Quem pode se candidatar

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ANHEMBI MORUMBI

PEC-PG CNPq e CAPES. 8. Recomendações

Serviço Público Federal. Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) da UFRGS

Edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica e Inovação PROBITI/FAPERGS/UFRGS /2016

Regulamento Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica Sênior do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

Edital para Pleito a Bolsa de Iniciação Científica da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais PIBIC / FAPEMIG

EDITAL DE SELEÇÃO PARA BOLSA PNPD

EDITAL 004/2015 COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR - PDSE

Iniciação Científica - Ações afirmativas - UNESP Edital 15/ 2015 PROPe

Programa CAPES-PVE CAPES. Processo Seletivo 2010 Edital nº 049/2010/CAPES/DRI

Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI/INTA/CNPq) EDITAL

EDITAL 05/2015 PROPESP/FADESP PROGRAMA DE APOIO À COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL PACI SUBPROGRAMA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

O apoio da CAPES obedece ao interstício entre estágios dessa natureza, que varia com a duração da estada no exterior, conforme tabela abaixo:

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, RESOLVE:

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03/2015 ATIVIDADES DE BOLSISTAS DO PROGRAMA DE DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR CAPES (PDSE)

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E INOVAÇÃO EDITAL 06/2015 PROPGPI

EDITAL PPG-ICAL N 24/2015 PROCESSO SELETIVO PARA BOLSA DE PÓS-DOUTORADO PNPD/CAPES

EDITAL 2011/ 2012 PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 22/02/2011 a 08/04/2011.

CONSELHO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO DA FASETE - CEPEX REGULAMENTO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FASETE PROICSETE

EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSISTA DO PROGRAMA NACIONAL DE PÓS- DOUTORADO-PNPD/CAPES

EDITAL 002/2015. Observação: A descrição das linhas de pesquisa pode ser acessada em:

RESOLUÇÃO Nº 01/2013

Programa Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil/Argentina - (CAFP/BA) Edital CGCI n. 028 /2007

EDITAL 003/2014 COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR - PDSE

EDITAL Nº. 003/2013 EDITAL COMPLEMENTAR ÀS CHAMADAS PÚBLICAS DO PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS GRADUAÇÃO SANDUÍCHE

Orientações para Inscrição dos Candidatos à Bolsa de Estágio Pós-Doutoral do Programa CAPES/ NUFFIC

EDITAL N 003/ Para a realização da presente seleção obedecer-se-á ao seguinte cronograma:

CANDIDATURA ÀS BOLSAS DE GRADUAÇÃO SANDUICHE NO EXTERIOR CNPQ/ PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS

CHAMADA PÚBLICA 2014

Edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica e Inovação BIT/UFRGS /2016

EDITAL SWG 01/ Bolsas Sanduíche na Graduação

Programa de BOLSAS DE DOUTORADO PARA DOCENTES MERCOSUL

INFORME DO PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS

Programa de Apoio à Participação em Eventos no Exterior - PAEX. Regulamento

EDITAL Nº 004/2014 SELEÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA

EDITAL 009/2015 INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA FACULDADE MULTIVIX-VITÓRIA

EDITAL DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR PDSE 2015

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS CHAMADA DE SELEÇÃO INTERNA, PARA ALUNOS DA UEA, PARA GRADUAÇÃO SANDUÍCHE NA FRANÇA

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE DIREITO DO RIO DE JANEIRO

Programa de Iniciação Científica Universidade de São Paulo

PROGRAMA DE BOLSAS UNIVESP BOLSAS DE APOIO ACADÊMICO E TECNOLÓGICO

Art. 10. Art. 11. EDITAL Nº 01/2015

1 Orientações 1.1 Inscrições: As inscrições poderão ser realizadas até 13 de fevereiro de 2015.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS. Graduação Sanduíche no Exterior/CNPq (SWG)

OBSERVATÓRIO NACIONAL ON COORDENAÇÃO DE GEOFÍSICA COGE PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL PCI/MCTI CHAMADA 01/2013

Edital 01/2015 SELEÇÃO PARA BOLSISTA DE PÓS-DOUTORADO (PNPD 2013/CAPES)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS COORDENADORIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS EDITAL GERAL FLUXO CONTÍNUO CAI 016/2015

CHAMADA DE SELEÇÃO INTERNA PARA ALUNOS DA UEA REFERENTE A GRADUAÇÃO SANDUICHE NA ALEMANHA. Chamada pública Programa Ciência sem Fronteiras n.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação PIBITI/CNPq/IFSP EDITAL N 075/2010

Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Tecnologia

EDITAL PICVOL UNITAU Período: agosto 2015 julho 2016 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA NA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

Poderão ser aceitos no programa os candidatos que obtiverem nota superior ou igual a 8 (oito), seguindo a distribuição indicada acima.

EDITAL 2011/ 2012 PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 22/02/2011 a 08/04/2011.

1. DISPOSIÇÕES GERAIS

Universidade CEUMA REITORIA Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE

PRÓ-REITORIA DE INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO COORDENADORIA DE PROJETOS EDITAL 002/2014

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS

EDITAL N. 03/2014 Coordenação de Pesquisa e Iniciação Científica PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

EDITAL Nº 01/2014 ABERTURA DE INSCRIÇÃO PROCESSO DE SELEÇÃO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIÊNTIFICA DO ARTIGO 170 DO GOVERNO ESTADUAL DE SANTA CATARINA

Diretoria de Pesquisa e Extensão - DPE Coordenação de Pesquisa

PROGRAMA DE INTERCÂMBIO INTERNACIONAL DA FESPSP. Edital de Seleção Universidade Autônoma de Barcelona

Programa Nota CAPES COTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS. Graduação Sanduíche nos EUA

PROCESSO SELETIVO PARA BOLSAS DE PÓS-DOUTORADO PNPD/CAPES EDITAL 05/2014 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

RESOLUÇÃO Nº 40/2012, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2012

2 DA ETAPA DE SELEÇÃO DOS ORIENTADORES

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PROBIC/UNIARAXÁ)

Programa CAPES-MINCYT

EDITAL 02/2015 PPG IELA

RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1286

CHAMADA PÚBLICA 2015

Programa CAPES/MES CUBA DOCENTE. Processo Seletivo Edital Nº 047/2013

PORTARIA CAPES Nº 193, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011

EDITAL CHAMADA PARA SELEÇÃO PROGRAMA DE BOLSAS IBERO AMERICANAS PARA JOVENS PROFESSORES E PESQUISADORES SANTANDER UNIVERSIDADES 2015

CHAMADA PARA O PROCESSO DE INSCRIÇÃO 2014/2016 DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO PIBITI

REITORIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE - UNIBH CENTRO DE EXTENSÃO E PESQUISA - CENEP EDITAL Nº 03/2012

2.1 Docentes pesquisadores da UDESC, preferencialmente com título de doutor.

EDITAL PPGMDS/UFPB 02/ PROCESSO SELETIVO PARA PREENCHIMENTO DE COTA DE BOLSA DO PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-DOUTORADO (PNPD/CAPES )

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

Universidade CEUMA REITORIA Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

LIGA DE ENSINO DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE EDITAL DE DISTRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

EDITAL PROEVEN Nº 01/2009

Transcrição:

Programa de Doutorado Pleno no Exterior Regulamento SUMÁRIO Capítulo 1 - Das Disposições Gerais... 02 Capítulo 2 Da Duração e dos Benefícios da Bolsa de Estudos... 03 Capítulo 3 - Da Candidatura e Seleção... 03 Capítulo 4 Da Formalização da Concessão... 07 Capítulo 5 - Da Implementação da Bolsa... 08 Capítulo 6 - Das Obrigações dos Bolsistas... 09 Capítulo 7 - Das Informações Complementares e dos Casos Omissos... 10 Capítulo 8 Dos Contatos... 10 Apêndice I Check-List da Documentação Necessária para Inscrição... 11 Apêndice II Componentes da Concessão de Doutorado Pleno no Exterior... 12 1

O Programa Ciência sem Fronteiras torna público as orientações para as candidaturas a bolsas do Programa de Doutorado Pleno no Exterior. Seção I Dos Objetivos CAPÍTULO 1 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. O Programa de Doutorado Pleno no Exterior é um programa com o objetivo de oferecer bolsas de doutorado pleno no exterior como alternativa complementar às possibilidades ofertadas pelo conjunto dos programas de pós-graduação no Brasil, de forma a buscar a formação de docentes e pesquisadores de alto nível. Art. 2º. São objetivos do programa: I. Oferecer oportunidades para a realização de doutorado pleno em universidades do exterior. II. Desenvolver os centros de ensino e pesquisa brasileiros com o retorno do bolsista; III. Ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre pesquisadores que atuam no Brasil e no exterior; IV. Ampliar o acesso de pesquisadores brasileiros a centros internacionais de excelência; V. Dar maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira; Seção II Das Considerações Gerais Art. 3º. A bolsa será outorgada respeitando o período para submissão de candidaturas e o concurso correspondente, conforme estabelecido no calendário disponível na página http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/pos-graduacao-e-pos-doutorado. Art. 4º. O concurso visa conceder bolsas de doutorado pleno no exterior, considerando a seleção final e as disponibilidades orçamentárias do Programa, com vigência observando-se o cronograma correspondente na página do Programa. No último mês de cada Cronograma o candidato deverá viajar impreterivelmente até o 15º dia útil. Art. 5º. Os candidatos poderão indicar até duas instituições, para a realização do Doutorado no exterior, sendo que a decisão sobre uma delas, para fins de concessão da bolsa, é de competência exclusiva do Comitê Executivo da CAPES e CNPq, tendo em vista a melhor adequação acadêmica e a compatibilidade dos custos relativos a anuidades e taxas escolares cobradas. Art. 6º. A seleção consistirá de quatro fases consecutivas: verificação da consistência documental; análise de mérito; priorização por Comitê Assessor e decisão final da Diretoria Executiva do Programa. Todas as fases têm caráter eliminatório e as duas últimas têm inclusive caráter classificatório. Seção III Dos Requisitos e Atribuições dos Candidatos 2

Art. 7º. Requisitos do candidato: I. apresentar candidatura individual; II. ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no Brasil; CAPÍTULO 2 - DA DURAÇÃO E DOS BENEFÍCIOS DA BOLSA DE ESTUDOS Art. 8º. A duração inicial da bolsa de doutorado é de, no máximo, 12 meses. A renovação ficará condicionada ao desempenho acadêmico satisfatório do estudante, de modo que a duração total da bolsa não ultrapasse 48 meses, com vigência até o mês da defesa da tese. Art. 9º. A vigência da bolsa será calculada considerando a data de início das atividades no exterior informada na carta de aceitação definitiva enviada pelo candidato. Quando as atividades no exterior começarem até o 15º dia do mês, a vigência da bolsa iniciará no mesmo mês. Caso comecem a partir do dia 16º dia do mês, a vigência da bolsa iniciará no mês subseqüente. Art. 10. Para os candidatos selecionados que já estejam realizando o doutorado no exterior, será deduzido o tempo já cumprido com o curso antes da concessão da bolsa, considerando o início das atividades acadêmicas informadas pela instituição à qual estão vinculados. Art. 11. Caso o doutorado não seja concluído dentro do período da bolsa, poderá ser autorizada, em caráter excepcional, a extensão da permanência no exterior sem bolsa por, no máximo, 12 meses, desde que devidamente fundamentada, e analisada em instância superior. Art. 12. A prorrogação do prazo para a defesa da tese será sem qualquer ônus adicional para ao Programa, sendo mantido o direito ao auxílio deslocamento para o retorno ao Brasil, por, no máximo, até 12 meses. Obs.: No caso de parto ocorrido durante o período da bolsa, formalmente comunicado à Diretoria Executiva do Programa, a vigência da bolsa será prorrogada por até 4 (quatro) meses, garantidas as mensalidades à parturiente. Art. 13. Os componentes da bolsa de estudos concedida se encontram listados no Apêndice II e os valores publicados no endereço eletrônico http://www.capes.gov.br/bolsas/bolsas-noexterior/valores-das-bolsas. Art. 14. Quando houver aprovação de ambos os cônjuges em processo seletivo para o doutorado no exterior, caberá a apenas um o recebimento do benefício da bolsa referente aos dependentes. A bolsa do outro cônjuge não terá adicional para dependentes. Art. 15. Não é permitido acumular bolsa, auxílio ou qualquer complementação com outros recursos do Tesouro Nacional. É permitido receber auxílios provenientes de estágio de docência ou de pesquisa ou similares ( Teaching ou Research Fellowship ), desde que comunicado previamente à Diretoria Executiva do Programa e reconhecido que, tais atividades não comprometerão o programa de Doutorado, inclusive no tocante ao prazo de conclusão dos estudos. O acúmulo indevido é causa para a imediata rescisão da concessão da bolsa. Art. 16. O bolsista de Doutorado Pleno no Exterior, sem vínculo funcional ou empregatício no Brasil, terá prioridade na concessão de bolsa de Pós-Doutorado Júnior no País, observados o Calendário de Solicitação de Bolsas e Auxílios e os critérios e requisitos da modalidade dispostos em norma específica. CAPÍTULO 3 DA CANDIDATURA E SELEÇÃO Seção I Da Documentação para Candidatura 3

Art. 17. As inscrições são gratuitas e efetuadas com o preenchimento de formulários e envio de documentos, conforme abaixo: I. Preenchimento dos seguintes formulários: a. Formulário específico de inscrição para doutorado pleno no exterior preenchido integralmente no item Inscrições On-line na página do Programa (http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/pos-graduacao-e-posdoutorado ); II. Envio dos seguintes documentos, incluídos no ato do preenchimento da inscrição na internet, em arquivo eletrônico, cada um com tamanho inferior ou igual a cinco Mbytes, no padrão Acrobat Adobe (.pdf). a. Curriculum Vitae extraído da Plataforma Lattes no endereço: http://lattes.cnpq.br ; b. Históricos escolares de graduação e de pós-graduação já concluídos ou em andamento; c. Currículo resumido e atualizado do(s) professor(es) indicado(s) como possível(eis) ou efetivo(s) orientador(es); d. Plano de estudos, em português, com no máximo 15 páginas, deve estar na fonte Arial, tamanho 11, espaço entre linhas 1,5 e conter, obrigatoriamente, os itens abaixo: i. título; ii. introdução e justificativa; iii. objetivos, com definição e delimitação clara do objeto de estudo; iv. metodologia a ser empregada; v. bibliografia de referência; vi. justificativa para indicação da(s) instituição(ões) de destino no exterior; e vii. justificativa da necessidade de desenvolver o plano de pesquisa no exterior. viii. Cronograma do plano de atividades, incluindo a previsão de pesquisa de campo e a infraestrutura experimental ou laboratorial específica, quando couber. e. O Programa apoia a realização de pesquisa de campo ou de experiência, em facilidade experimental exclusiva, fora do país de destino, com auxílio deslocamento para ida e volta, somente para o bolsista, quando realizada no Brasil; ou reembolsa a passagem adquirida, quando realizada em outro país. Mantém os benefícios da bolsa, desde que o pleito seja aprovado pelo (a) orientador (a) e por esta Fundação. A pesquisa de campo deverá, obrigatoriamente, atender às seguintes condições: i. Estar prevista no plano de estudos apresentado quando da candidatura; ii. Ser planejada para um único momento durante o curso; iii. Iniciar-se após o término do Diplome d Eudes Aprofundeis - DEA (França), Master desligado Filosofa - Phil (Grã-Bretanha) ou nível equivalente nos demais países; iv. Não se tratar de viagem de prospecção para a elaboração de tese; e, v. Durar no máximo seis meses e ser concluída antes do último ano do curso. 4

Seção II Dos Procedimentos para Seleção Art. 18. A seleção se desenvolverá em quatro fases, todas de caráter eliminatório, sendo as duas últimas também revestidas de caráter classificatório. Art. 19. Verificação da consistência documental: I. Consiste no exame da documentação apresentada para a inscrição, bem como o preenchimento integral e correto dos formulários eletrônicos disponíveis para preenchimento. As inscrições incompletas e enviadas de forma indevida ou fora dos prazos estabelecidos serão indeferidas. Art. 20. Análise de mérito I. As Coordenações de Áreas, compostas por profissionais altamente qualificados, avalia as candidaturas considerando: a. A qualificação, o desempenho acadêmico, as experiências técnico-científica e cultural, e a potencialidade de futuras contribuições científicas do candidato para o contexto do ensino superior, da pós-graduação e da pesquisa brasileiros; b. A qualidade do plano de estudo proposto a ser desenvolvido; c. A pertinência do plano de estudos e a exequibilidade com o cronograma previsto; d. A adequação das instituições propostas e a atuação técnico-científica dos orientadores estrangeiros para o trabalho a ser realizado; e. A compatibilidade do plano de estudo apresentado com as atividades profissionais do candidato, quando for o caso. Art. 21. Será utilizado o Sistema Eletrônico de Consultoria Externa para submissão das candidaturas às Coordenações de Áreas. Cada proposta poderá ser analisada por até dois especialistas da área, sendo o parecer quanto ao mérito técnico-científico emitido pelo coordenador da respectiva área ou pelo seu representante. Art. 22. Os candidatos que tiverem seus pedidos indeferidos na análise de mérito poderão solicitar reconsideração do parecer emitido, no prazo de até 10 dias da data de divulgação do resultado, quando deverão encaminhar o recurso devidamente assinado, e anexá-lo ao seu processo eletrônico. A comunicação será realizada exclusivamente por e-mail, não se responsabilizando o programa por falhas decorrentes da transmissão de dados ou por atrasos no recebimento da correspondência eletrônica. Art. 23. O pedido de reconsideração quanto ao mérito deve estritamente contrapor o motivo do indeferimento, não incluindo fatos novos, que não tenham sido objeto de análise de mérito anterior. Art. 24. O resultado sobre a reconsideração será definitivo, não cabendo qualquer outro recurso. Art. 25. Priorização I. Comitê Especial Específico procederá à apreciação dos resultados das análises de mérito, realizando uma análise comparativa das propostas considerando os pareceres emitidos para cada proposta. Seção III Do Resultado Final Art. 26. A divulgação do resultado final da seleção se dará por meio da publicação da relação nominal dos aprovados no sítio do Programa e de correspondência dirigida ao candidato, enviada para o seu endereço eletrônico. 5

Art. 27. A comunicação eletrônica incluirá o envio de um link específico para acesso ao Termo de Compromisso, Ficha de envio de dados complementares, Dados bancários e para anexar os documentos necessários para a próxima etapa. Art. 28. A desistência por parte de candidato aprovado neste processo seletivo deve ser informada no prazo de 10 dias após a divulgação do resultado final. CAPÍTULO 4 - DA FORMALIZAÇÃO DA CONCESSÃO Seção I Da Documentação Necessária para a Emissão da Carta de Concessão Art. 29. Os documentos necessários para emissão da carta de concessão devem ser anexados ao processo do candidato como arquivo eletrônico. Para efetuar a inclusão dos documentos no processo, o candidato deve acessar o link enviado no e-mail de aprovação. A documentação requerida para a concessão da bolsa deve ser enviada até a data limite descrita no e-mail, sendo descrita a seguir: I. Carta de aceitação definitiva da instituição no exterior, específica para o doutorado, constando a data de início das atividades e a duração do curso, com perspectiva de conclusão do curso dentro do prazo máximo estabelecido, observado o Capítulo 2 desse Regulamento. II. No caso de candidatos que, no ato da inscrição, indiquem estar realizando curso no Brasil ou no exterior, devem apresentar comprovante de conclusão do referido curso, ou a ata de defesa da dissertação, expedida pela instituição responsável; III. No caso de candidatos que tenham dependentes que irão acompanhá-lo ao exterior, cópia da declaração do imposto de renda com a comprovação de dependência; IV. Comprovante válido de idioma no nível de proficiência exigido pela Instituição de destino. V. Termo de Compromisso devidamente assinado, além de uma via impressa por correio tradicional. VI. Formulário de Dados complementares. Art. 30. Será considerada como limite de validade dos testes de proficiência a data de abertura das inscrições para o processo seletivo do Programa de Doutorado Pleno no Exterior e não a data de implementação da bolsa. CAPÍTULO 5 - DA IMPLEMENTAÇÃO DA BOLSA Seção I Da Documentação Necessária para Implementação da Bolsa Art. 31. A implementação da bolsa se dá após a emissão da carta de concessão e a obtenção do visto, tendo em vista as providências tomadas para execução financeira dos primeiros benefícios da bolsa. Para tanto, o bolsista deverá apresentar a seguinte documentação, por meio de seu processo eletrônico em arquivo PDF: I. Preenchimento do formulário enviado no e-mail de aprovação, link específico; II. Comprovante de conta bancária no Brasil com identificação do banco, agência e conta (tais como: cabeçalho de um extrato ou cheque em branco, entre outros); Art. 32. Documentos que devem ser obtidos e mantidos pelo bolsista: 6

III. Publicação no Diário Oficial da União, do Estado ou do Município quando se tratar de servidor público; ou autorização do dirigente máximo da instituição, quando não for servidor público, para afastamento durante todo período da bolsa, constando na redação o ônus para o Programa. IV. Visto para o país de destino. Parágrafo único: Os documentos listados acima poderão ser solicitados a qualquer tempo pelo Programa (Capes ou CNPq) ou Órgãos de Controle. Seção II Das Demais Providências dos Candidatos para Implementação da Bolsa Art. 33. É de inteira responsabilidade do candidato providenciar o visto de entrada junto à representação consular do país no qual pretende desenvolver seu plano de trabalho. Recomendase antecipar providências que possam ser adotadas antes da concessão da bolsa de estudo, pelo fato de que alguns países demandam tempo nos trâmites para a concessão do visto. Art. 34. O visto, na categoria estudante, deverá ser válido para entrada e permanência no país pelo período de realização das atividades inerentes ao programa de doutorado. O candidato que pretende seguir para os Estados Unidos deverá solicitar o visto de entrada J-1 para si e J-2 para seus dependentes, diretamente nos consulados norte-americanos estabelecidos no Brasil. Art. 35. Na área de Direito, somente serão aceitas as candidaturas submetidas com vistas a programas de Doutorado que, após a conclusão, outorguem o título de Doctor of Philosofy (PhD). Art. 36. Candidatos na área de Artes deverão obter informações adicionais quanto à preparação de portfólio nas universidades pretendidas. CAPÍTULO 6 - DAS OBRIGAÇÕES DOS BOLSISTAS Art. 37. O bolsista assinará Termo de Compromisso, que será disponibilizado no link enviado após o resultado final. A manutenção da bolsa está vinculada à demonstração de desempenho acadêmico satisfatório e à fiel observância das obrigações assumidas. Art. 38. Durante a realização do doutorado, o bolsista deverá seguir as orientações que serão fornecidas, em documento denominado Orientações para Bolsistas, observando a documentação e os prazos necessários para as providências referentes aos efeitos financeiros da bolsa e ao acompanhamento dos estudos, retorno ao Brasil e posterior encerramento do processo. Art. 39. A CAPES ou CNPq se reservam o direito de suspender ou cancelar a bolsa a qualquer momento, em função da desistência do curso sem a devida concordância da Fundação, do baixo desempenho acadêmico do bolsista ou decorrente de qualquer situação considerada desabonadora, podendo, também, ser exigida a devolução parcial ou total do investimento público realizado. Art. 40. A interrupção do estudo acarretará a obrigação de restituir os valores despendidos com a bolsa, salvo se motivada por caso fortuito, força maior, circunstância alheia a sua vontade ou doença grave devidamente comprovada. A avaliação dessas situações fica condicionada à aprovação pela Diretoria Colegiada da CAPES ou CNPq, em despacho fundamentado. 7

Art. 41. Ao final da bolsa, a CAPES ou CNPq espera que o bolsista tenha cumprido integralmente o programa de doutorado no exterior e retorne para o Brasil com o título obtido, dentro dos prazos estabelecidos na concessão. Art. 42. O bolsista deverá retornar ao Brasil no prazo de até trinta dias após o término do curso ou após a defesa da tese, caso esta seja antecipada; e aqui permanecer, no mínimo, por período igual ao da bolsa, exercer atividades ligadas aos estudos realizados e manter seus dados cadastrais atualizados. A inobservância desta obrigação implicará no dever de ressarcir todas as despesas havidas, atualizadas na data do pagamento, exceto se, a juízo da Diretoria Colegiada do Programa, for desenvolver atividade de grande relevância e de interesse do Brasil. Art. 43. Para o encerramento do processo são obrigatórios: a prestação de contas e o atendimento a eventuais cobranças, sejam financeiras ou documentais, que se façam necessárias. CAPÍTULO 7 - DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E DOS CASOS OMISSOS Art. 44. Os candidatos deverão manter seus dados cadastrais atualizados, uma vez que a comunicação é feita por endereço eletrônico e por correio tradicional. A ficha de atualização de dados é enviada após aprovação. Art. 45. Eventuais situações não contempladas neste Regulamento serão decididas pela diretoria do Programa, mediante consulta feita pelo interessado, devidamente fundamentada e encaminhada por seu processo eletrônico que corresponde à inscrição. Esse meio de comunicação também poderá ser utilizado para o esclarecimento de dúvidas e obtenção de mais informações. CAPÍTULO 8 DOS CONTATOS Art. 46. Os contatos deverão ser realizados preferencialmente por e-mail ou no Fale Conosco: CAPES E-mail: doutorado_pleno@capes.gov.br Telefone: 0800 61 61 61 8

APÊNDICE I Check-list da documentação necessária para inscrição RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA CANDIDATURA Descrição detalhada dos documentos Modo de envio dos documentos Conferência pelo candidato Formulário específico de inscrição na internet, integral e corretamente preenchido. Internet [ ] Plano de estudos em português com cronograma de atividades. Internet [ ] Curriculum Vitae extraído da Plataforma Lattes Internet [ ] Históricos escolares de graduação e de pós-graduação já concluída ou em andamento. Currículo resumido do(s) professor(es) indicado(s) como possível(eis) ou efetivo(s) orientador(es). Internet [ ] Internet [ ] 9

APÊNDICE II COMPONENTES DA CONCESSÃO DA BOLSA DE DOUTORADO PLENO NO EXTERIOR MENSALIDADE a) Valor Básico: destina-se a contribuir para a manutenção do bolsista durante o desenvolvimento do doutorado no exterior e durante o período de pesquisa de campo no Brasil, desde que devidamente autorizada pelo Programa. b) Adicional-dependente: Para efeito de cálculo desse adicional são considerados no máximo até dois dependentes, sendo: o cônjuge ou companheiro que não possui rendimento próprio decorrente de bolsa de estudo, remuneração de trabalho ou pensão alimentícia; os filhos com até 21 anos, ou até 24 anos se matriculado no curso superior no país de destino e que viva sob dependência econômica do bolsista. Os benefícios aos dependentes são exclusivamente para aqueles que permanecerão na companhia do titular da bolsa, no exterior, por um prazo igual ou superior a nove meses. AUXÍLIO DESLOCAMENTO Destina-se a cobrir despesas com as passagens aéreas de ida ao local de estudos e de retorno ao Brasil, para o bolsista e um dependente, conforme trechos estabelecidos na carta de concessão, não admitindo pagamento de diferença e nem restituição de saldo. O auxílio deslocamento para a ida será fornecido enquanto o beneficiado e seu dependente ainda estiverem residindo no Brasil e o doutorado no exterior não tiver iniciado no momento da implementação da bolsa. O pagamento do auxílio será efetuado em reais, em conta bancária nacional, antes da partida. Para a volta ao Brasil, será depositado o valor informado na moeda do país de estudo, em conta bancária no exterior, antes do regresso. São de responsabilidade exclusiva do bolsista as providências quanto à aquisição das passagens, considerando ainda a possibilidade de reitineração e outras eventualidades. Fica cancelado o auxílio de ida caso o bolsista viaje com mais de 30 dias antes da implementação da bolsa. AUXÍLIO INSTALAÇÃO Equivale ao valor de uma mensalidade, compreendida do valor básico e do adicional dependente, quando for o caso. Destina-se a contribuir com as despesas iniciais de acomodação do bolsista e de seus dependentes (no máximo dois dependentes), relativas ao Doutorado no exterior. O auxílio instalação será concedido quando o bolsista e seus dependentes estiverem residindo no Brasil e o doutorado no exterior ainda não tiver sido iniciado, no momento da implementação da bolsa. SEGURO SAÚDE Apoio financeiro anual para o bolsista baseado na condição familiar, a título de seguro-saúde nos países que não oferecem este tipo de cobertura. A aquisição do seguro-saúde é obrigatória e de inteira responsabilidade dos beneficiados. Não há interferência na escolha da seguradora e da abrangência do plano de saúde contratados, cabendo exclusivamente ao beneficiado a opção pela empresa que melhor se adéque para a prestação do serviço, considerando as exigências que são apresentadas no local de destino. O pagamento do auxílio será efetuado em reais, em conta bancária nacional, antes da partida, ou no exterior, quando o beneficiado já tiver ingressado nos estudos, quando da concessão da bolsa. Para bolsa com vigência inferior a 12 meses, o seguro-saúde será proporcional à duração da bolsa. TAXAS ESCOLARES O Programa CSF será responsável por taxas acadêmicas referentes ao curso de Doutorado, incluindo-se disciplinas realizadas no verão, desde que relacionadas ao plano de estudos aprovado. Taxas requeridas para o uso de bibliotecas, laboratórios e de acesso a computadores também serão cobertas. O Programa não arcará com despesas que, embora obrigatórias, estejam relacionadas com curso de línguas, seguro de saúde e de vida, serviço médico e equivalente, estacionamento e transporte, associações estudantis e profissionais, esporte e centros de atividades físicas, fotocópias, documentos e declarações expedidos, e outras, sendo de inteira responsabilidade do bolsista saldá-las. 10