INVENTÁRIO PRELIMINAR



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PROJETO GRANDES JURISTAS 2010-2 S G 1 MINISTROS DOS TRIBUNAIS NOME INVENTÁRIO PRELIMINAR REFERÊNCIA 1. AYRES BRITTO Foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, por decreto de 5 de junho de 2003, na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Ilmar Galvão. Publicou as seguintes obras jurídicas: Jurisprudência Administrativa e Judicial em Matéria de Servidor Público (1978, Imprensa Oficial do Estado de Sergipe); Interpretação e Aplicabilidade das Normas Constitucionais, em parceria com Celso Ribeiro Bastos (1982, Editora Saraiva); O Perfil Constitucional da Licitação (1997, Editora ZNT, Curitiba) e Teoria da Constituição (Editora Forense, Rio de Janeiro, 2003). No âmbito de pós-graduação, foi Professor de Direito Constitucional do Núcleo de Pós-Graduação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Sergipe, de 1993 a 2000; de cursos de mestrado da Universidade Federal do Ceará, em convênio com a Universidade Federal de Sergipe, em 1999; de cursos de especialização da Universidade Federal de Santa Catarina, em convênio com a Ordem dos Advogados do Brasil-Secção de Sergipe; de cursos de especialização da Universidade de Salvador- UNIFACS, a partir de 1999; da Escola Superior de Magistratura do Estado de Sergipe - ESMESE; da Escola Superior de Advocacia de Sergipe - ESA e da Fundação de Estudos Superiores do Ministério Público de Mato Grosso. 2. CARLOS MÁRIO VELLOSO Nomeado, por decreto de 28-5-1990, do Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, Ministro do Supremo Tribunal Federal, para a vaga decorrente do pedido de exoneração do Ministro Francisco Rezek. Integrou a Comissão de Regimento e a Comissão de Coordenação do Supremo Tribunal Federal. Em 27 de maio de 1999, eleito por seus pares, assumiu a Presidência do STF, para o biênio 1999-2001 Com a criação, pela Constituição de 1988, do Superior Tribunal de Justiça, e a instalação deste, em 7 de abril de 1989, passou a integrá-lo (Constituição de 1988, art. 27, 2º, I, do ADCT). Exerceu, pois, a partir de 7 de abril de 1989, o cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (Constituição, art. 104), tendo integrado a sua 1ª Seção, especializada em Direito Público, e a sua 2ª Turma, da qual foi presidente. No Superior Tribunal de Justiça, foi membro efetivo e presidente da Comissão de Regimento Interno do Tribunal (Regimento Interno, art. 40, 1º, I). Permaneceu naquele Tribunal até 12 de junho de 1990. Em outubro de 1983, assumiu o cargo de Ministro Substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi membro suplente, depois efetivo, do Conselho da Justiça Federal (1980/1981; 1981/1983). É autor do livro Temas de Direito Público, Del Rey Editora, Belo Horizonte, 1994, 2ª tiragem, 1997. 3. CARNEIRO LESSA Em decreto de 26 de outubro de 1907, do Presidente Afonso Pena, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, preenchendo a vaga ocorrida com a aposentadoria de Lúcio de Mendonça. Tomou posse em 20 de novembro seguinte. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e à Academia Brasileira de Letras, na qual ocupou a vaga de Lúcio de Mendonça. Seus votos e manifestações no mais alto tribunal do país foram sempre brilhantes fontes de ciência jurídica, contribuindo para a interpretação da Constituição, destacando-se os que permitiram construir a famosa teoria brasileira do habeas corpus, que veio a culminar com o mandado de segurança.

4. ELLLLEN GRRACIIE NORRTTHFFLLEETT Natural do Rio de Janeiro, RJ, Ministra do Supremo Tribunal Federal, desde 2000, atualmente exercendo a Presidência da Corte para o biênio (2006-2008), graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1970); pósgraduada, em nível de especialização, em Antropologia Social pela mesma universidade (1982). Exerceu a advocacia liberal, integrou o Conselho Seccional da OAB/RS; foi Diretora-fundadora da Escola Superior da Advocacia da OAB/RS (1986-1987) e Vice-Presidente do Instituto dos Advogados do RS (1988-1989). Foi Procuradora da República (1973-1989). Integrou a composição original do TRF/4ª Região, em vaga destinada ao quinto constitucional; participou da Comissão elaboradora do Regimento Interno da Corte (1989); integrou o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (1990-1991); presidiu a Comissão de Estudos e Cursos do TRF/4ªRegião (1992-1994) e, nessa condição participou da Comissão Permanente de Magistrados do Centro de Estudos do Judiciários do Conselho da Justiça Federal (1993-1994); eleita pelo Plenário do Tribunal para compor o seu Conselho de Administração (1994); exerceu na mesma Corte, por biênios sucessivos, a Vice- Presidência (1995-1997) e a Presidência (1997-1999). Presidente da 1ª Turma do TRF/4ªRegião (1999-2000). Em 14 de dezembro de 2000 foi empossada no cargo de Ministra do Supremo Tribunal; compôs a Comissão de Regimento (2001/2002) e integrou a Comissão de Documentação do mesmo Tribunal (2002); atuou no Tribunal Superior Eleitoral em (fevereiro-junho/2001). Em 27/04/2006 tomou posse no cargo de Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça (Biênio 2006/2008). Professora de Direito Constitucional da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (licenciada). Presidentefundadora da Associação de Diplomadas Universitárias do Rio Grande do Sul. Bolsista da Fundação Fullbright - EUA (Hubert H. Humphrey Fellowship Program) (1991-1992), com dedicação ao tema Administração da Justiça. Membro do Conselho Consultivo da GLIN - Global Legal Information Network. Jurista em Residência da Biblioteca do Congresso dos EUA (1992). Membro da International Association of Women Judges (AWJ). 5. JOSÉ CELSO DE MELLO FILHO Nasceu em Tatuí, em 1º de novembro de 1945. É o jurista brasileiro em mais tempo como ministro do Supremo Tribunal Federal. Nomeado pelo então Presidente da República José Sarney em 1989, e conhecido por seus votos longos e didáticos, Celso de Mello possui uma formação liberal e de ideias progressistas. Celso de Mello foi formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e membro do Ministério Público do Estado de São Paulo desde 1970 até ser nomeado para a Suprema Corte. Aos 51 anos e 6 meses de idade, o Ministro Celso de Mello foi o mais jovem Presidente do Supremo Tribunal Federal (biênio 1997/1999. Após a aposentadoria do Ministro Sepúlveda Pertence, em 17 de agosto de 2007, data em que também se completaram 18 anos desde a posse do Ministro Celso de Mello, este se tornou o novo decano do STF. É o atual Presidente da Comissão de Coordenação daquela Suprema Corte. Os votos proferidos pelo Ministro Celso de Mello representam destacada contribuição para o aperfeiçoamento da jurisprudência constitucional do STF após a promulgação da Constituição Federal de 1988 e têm servido de base para a construção de novas linhas de pensamento no âmbito da doutrina brasileira da Ciência do Direito, sobretudo no campo do Direito Público, especialmente no tocante à pesquisa acerca do controle, pelo Poder Judiciário, da legalidade dos atos administrativos e da

constitucionalidade dos atos parlamentares, bem como no que se refere ao exame dos limites aos poderes estatais em face da proteção dos direitos fundamentais. 6. FÁTIMA NANCY ANDRIGHI Formação Acadêmica Bacharela em Direito Pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 1975. Curso de Pós-graduação lato sensu, pela Universidade do Vale dos Sinos/RS, 1976. Curso de Pós-graduação e Especialização de Professores pelo Centro Unificado de Brasília - CEUB, com defesa de tese, 1983. Curso de Pós-graduação em Direito Privado, pela Universidade Católica de Brasília, 1998. Funções Atuais Ministra do Superior Tribunal de Justiça, a partir de 27/10/1999. Membro da 3ª Turma, da 2ª Seção e da Corte Especial. Membro do Conselho de Administração. Presidente da Comissão de Regimento Interno. Ministra Substituta do TSE, a partir de 06/05/2010. Magistratura: Juíza de Direito no Tribunal de Justiça no Estado do Rio Grande do Sul, 1976/1980. Juíza de Direito no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, 1980/1992. Desembargadora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, 1992 a 7/12/1999. Coordenadora da Implantação e Funcionamento dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no Distrito Federal, 1996. Secretária da Comissão de Reforma do Código de Processo Civil, 1993. Secretaria da Escola Nacional de Magistratura, 1990. Diretora da Escola da Magistratura do Distrito Federal, 1995. Coordenadora dos trabalhos de Reforma do Código de Processo Civil de Moçambique - África, 1997. Presidente da 3ª Turma do STJ. Presidente da 2ª Seção do STJ. Publicações: Livros: Juizados Especiais Cíveis e Criminais, elaborado com o Desembargador Sidnei Beneti pela Editora Del Rey, 1996. O Juiz na Audiência, elaborado com o Desembargador Sidnei Beneti, pela Editora Revista dos Tribunais, 1997. Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Distrito Federal - Guia Prático, coordenadora da obra. 7. GILMAR FERREIRA MENDES Procurador da República Adjunto da Subsecretaria-Geral da Presidência da República Consultor-Jurídico da Secretaria-Geral da Presidência da República Assessor Técnico na Relatoria da Revisão Constitucional na Câmara dos Deputados Assessor Técnico no Ministério da Justiça, na gestão do Ministro Nelson Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil Advogado-Geral da União Ministro do Supremo Tribunal Federal Integrou o Tribunal Superior Eleitoral

Presidência do TSE Vice-Presidência do Supremo Tribunal Federal. Presidência do Supremo Tribunal Federal Presidência do Conselho Nacional de Justiça Juiz Federal Assessor Legislativo do Senado Federal Procurador da República Professor Assistente (Direito Público) da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília Coordenador do Curso sobre Direitos Fundamentais no Centro de Estudos Unificados de Brasília CEUB O domínio da União sobre as terras indígenas: o Parque Nacional do Xingu. Brasília: Ministério Público Federal, 1988, 154 pp. Controle de Constitucionalidade: aspectos jurídicos e políticos, São Paulo Saraiva, 1990, 371 pp. (dissertação de Mestrado apresentada à UnB em 1987). Die abstrakte Normenkontrolle vor dem Bundesverfassungsgericht und vor dem brasilianischen Supremo Tribunal Federal. Berlim: Duncker & Humblot, 1991. 240 pp. Tese de doutorado Universidade de Münster, RFA. Jurisdição Constitucional: o controle abstrato de normas no Brasil e na Alemanha. 2ª.ed. São Paulo: Saraiva, 1996. 327 p.; 3ª ed. em 1999, 375 pp.; 4ª ed. em 2004, 395 pp.; 5ª ed. em 2005, 446 pp. Direitos fundamentais e controle de constitucionalidade: estudos de Direito Constitucional. São Paulo: C. Bastos: Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, 1998. 478 pp.; 2ª edição em 1999, 518 pp.; 3ª edição em 2004, São Paulo: Saraiva, 483 pp. Moreira Alves e o controle de constitucionalidade no Brasil. Coletânea de decisões da relatoria do Ministro Moreira Alves organizadas e sistematizadas por Gilmar Ferreira Mendes. São Paulo: C. Bastos: Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, 2000. 872 pp.; 2ª ed. em 2004, São Paulo: Saraiva, 950 pp. Ação Direta de Inconstitucionalidade; Ação declaratória de constitucionalidade; Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental; O Controle Incidental de Normas no Direito Brasileiro; A Representação Interventiva; e A Reclamação Constitucional no STF. In: Meirelles, Hely Lopes. Mandado de segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de injunção, "habeas data", ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de constitucionalidade e argüição de descumprimento de preceito fundamental. 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 2000. Reedição e atualização da obra de Hely Lopes Meirelles por Arnoldo Wald e Gilmar Ferreira Mendes. 23ª edição em 2001; 24ª edição em 2002.Sexta Parte, pp. 187 383 e Sétima Parte, pp. 385 444; 25ª edição em 2003. Sexta Parte, pp. 297 391 e Sétima Parte, pp. 395 452. 26ª edição em 2003. Sexta Parte, pp. 297 393; Sétima e Oitava Partes, pp. 395 499. 27ª edição em 2004. Sexta Parte, pp. 305 418; Sétima Parte, pp. 419 80 e Oitava Parte, pp. 481 545. 28ª edição em 2005. Sexta Parte, pp. 313 447; Sétima Parte, pp. 449 527; Oitava Parte, pp. 529 600 e Nona Parte, pp. 601 637. 29ª edição em 2006. Sexta Parte, pp. 315 456; Sétima Parte, pp. 457 543; Oitava Parte, pp. 545 622; Nona Parte, pp. 623 660 e Décima Parte, pp. 661 696. Hermenêutica constitucional e direitos fundamentais. Em co-autoria com Inocêncio Mártires Coelho e Paulo Gustavo Gonet Branco. Brasília: Brasília Jurídica: IDP, 2000. 322 pp. 1ª ed. 2ª tir. em 2002. Controle concentrado de constitucionalidade: comentários à Lei n.o 9.868, de 1999 (ADIn e ADC). Em colaboração com Ives Gandra da S. Martins. São Paulo: Saraiva, 2001. 357 pp.; 2ª ed. em 2005, 583 pp. 8. HAHNEMANN GUIMARÃES MINISTRO DO STF (1946) VICE PRESIDENTE DO TSE (1950 a 1953) PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA (1945 a 1946)

CONSULTOR GERAL DA REPÚLICA (1941 a 1945) PROFESSOR CATEDRÁTICO DE LATIM DO COLÉGIO PEDRO II (1926) 9. ILMAR GALVÃO Por decreto de 12 de junho de 1991, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, para a vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Aldir Guimarães Passarinho. Escolhido pelo Supremo Tribunal Federal, foi Juiz Substituto, de 9 de junho de 1992 a 28 de novembro de 1994, e Efetivo, de 29 de novembro de 1994 a 19 de maio de 1996, do Tribunal Superior Eleitoral, desempenhando a Vice-Presidência, de 13 de junho de 1996 a 28 de maio de 1997, e ascendendo à Presidência, em 19 de junho de 1997, exercendo-a até 2 de fevereiro de 1999 Na área do magistério, foi Professor-Titular do Departamento de Direito da Universidade Federal do Acre (1965-1979), havendo ocupado, ainda, os seguintes cargos: Vice-Diretor e Diretor da Faculdade de Direito do Estado do Acre (1974-1977); Chefe do Departamento de Direito da Universidade do Acre (1978-1979); Reitor, em exercício, da Universidade Federal do Acre (1975, 1976 e 1978); Membro do Conselho Estadual de Educação do Estado do Acre (1973-1977); e Membro do Conselho Universitário da Universidade Federal do Acre (1974). Foi professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, de 1981 a 1999. 10. JESUS COSTA LIMA Ministro do Superior Tribunal de Justiça, a partir da Constituição de 1988. Membro da Corte Especial do STJ Ministro do Tribunal Superior Eleitoral. O Manual de Consulta Eleitoral, em 1974; e A Lei Orgânica da Magistratura Nacional, em 1979 - Editados pela Resenha Tributária. Dicionário de Jurisprudência do Tribunal Federal de Recursos - Lançado pela Editora Revista dos Tribunais, de São Paulo - SP. 11. JOSÉ FRANCISCO REZEK MINISTRO DO STF (1983/1990 1992/1997). JUIZ DA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA DAS NAÇÕES UNIDAS (1997/2006) PROFESSOR DE DIREITO INTERNACIONAL E DIREITO CONSTITUCIONAL NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (1971/1997). DIREITOR DO DEPARTAMENTO DE DIREITO (1974/1976) E DA FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS DA UNIVERDADE DE BRASÍLIA (1978/1979). PROFESSOR NO INSTITUTO RIO BRANCO (1976/1997). PROFESSOR NA ACADEMIA DE DIREITO INTERNAIONAL DA HAIA (1986) E NO INSTITUTO DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS DE TESSALÔNICA NA GRÉCIA (1989). PROCURADOR DA REPÚBLICA (1972), SUBPROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA (1979). MINSTRO (1987/1988) E PRESIDENTE (1989/1990) DO TSE. MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DO BRASIL (1990/1992). Produção Científica: 08/02/08 APESAR DA CRISE, DIREITO TEM SALVAÇÃO; ENTREVISTA COM A EQUIPE VISÃO JURÍDICA. 28/04/08 SOBRE O ECLIPSE DA FUNÇÃO PÚBLICA. 06/11/09 COEXISTINDO EM PAZ. 15/02/10 ÉTICA E TOLERÂNCIA. 12. LUIS VICENTE CERNICCHIARO Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais - Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Doutor em Direito Penal e Criminologia, pela Università degli Studi Roma. Doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, 1969. Defendeu teses de Direito Civil Comparado, Criminologia, Direito Público, História do Direito Nacional, Economia Política e Legislação

Social, Direito Internacional Público e Filosofia do Direito. Curso de Direito Penal - Universidade de Brasília - UnB. Curso de Direito Constitucional - Universidade de Brasília. Curso de Direito Penal - Universidades de Madrid e La Plata. Magistratura: Juiz de Direito - 1967/1979. Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 1979/1989. Membro de diversas comissões de Reforma do Código Penal e da Lei de Contravenções Penais. Ministro do Superior Tribunal de Justiça, a partir 18/5/1989. Aposentado do cargo de Ministro do STJ, a partir de 2/8/1999. Magistério: Professor de Direito Penal e Administrativo na UnB e de Direito Penal no Centro de Ensino Universitário do Distrito Federal - CEUB e na Academia Nacional de Polícia em Brasília. Chefe do Departamento de Direito da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da UnB. Coordenador do Curso de Mestrado em Direito da UnB. Professor dos Cursos de Direito Penal e de Direito Administrativo na UnB. Professor de Direito Penal no 1º Curso Superior de Polícia, ministrado pela Academia Nacional de Polícia. Chefe do Departamento de Direito da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da UnB. Professor de Direito Penal da Faculdade de Direito do Centro de Ensino Unificado de Brasília - CEUB. 13. LUIZ FUX Ministro do Superior Tribunal de Justiça do Brasil, a partir de 29/11/2001. Membro da Corte Especial. Membro da Primeira Seção. Membro da Primeira Turma. Membro da Comissão de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Obras publicadas: O Novo Processo de Execução - O Cumprimento da Sentença e a Execução Extrajudicial. Rio de Janeiro: Forense, 2007. A Reforma do Processo Civil. Niterói: Impetus, 2006. Fux Luiz, Nery Jr., Nelson, WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Processo e Constituição - Estudos em homenagem ao Professor José Carlos Barbosa Moreira. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. 14. MARCO AURÉLIO DE MELLO Advogou no foro do Estado do Rio de Janeiro, chefiou o Departamento de Assistência Jurídica e Judiciária do Conselho Federal dos Representantes Comerciais e o Departamento de Assistência Jurídica e Judiciária do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Rio de Janeiro, sendo também advogado da Federação dos Agentes Autônomos do Comércio do Antigo Estado da Guanabara. Integrou o Ministério Público junto à Justiça do Trabalho da Primeira Região, no período de 1975 a 1978. Ingressando na Magistratura, foi Juiz Togado do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região, no período de 1978 a 1981. Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 28 de maio de 1990, para a vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Carlos Madeira, tomou posse em 13 de junho de 1990. Foi eleito Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal, em sessão de 14 de abril de 1999, para o biênio 1999/2001, tomando posse em 27 de maio de 1999. Escolhido por seus pares para a Presidência do Supremo Tribunal Federal, em 18 de abril de 2001, assumiu o cargo em sessão solene realizada em 31

de maio seguinte. Em 2 de agosto de 2002, o Ministro Marco Aurélio inaugurou o estúdio da TV Justiça, cuja programação entrou no ar no dia 11 do mesmo mês, data em que se comemora a criação dos cursos jurídicos no Brasil. Seu mandato como Presidente do Supremo Tribunal Federal findou-se em 5 de junho de 2003. 15. MARIA THEREZA ROCHA MINISTRA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2006; MEMBRO DA SEXTA TURMA E DA TERCEIRA SEÇÃO DO STJ; MEMBRO DA COMISSÃO DE REGIMENTO INTERNO DO STJ; PROFESSORA DOUTORA DA USP; MEMBRO EFETIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS CRIMINAIS; MEMBRO ASSOCIADO DA COMISSÃO TEOTÔNIO VILELA DE DIREITOS HUMANOS. Obras publicadas: A PROVA POR INDÍCIOS NO PROCESSO PENAL. SÃO PAULO: SARAIVA, 1994, ESGOTADO. REIMPRESSÃO: RIO DE JANEIRO: LÚMEN JÚRIS, 2009; JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO PENAL. SÃO PAULO: RT, 2001, ESGOTADO; AS REFORMAS NO PROCESSO PENAL, ORGANIZADORA SÃO PAULO: REVISTA DOS TRIBUNAIS, 2008; O PERIGO DA PRIVATIZAÇÃO DOS PRESÍDIOS. REVISTA TEMPO E PRESENÇA, CEDI, N.268, MARÇO/ABRIL, 1993. 16. MENEZES DIREITO MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (2007 a 2009); MINISTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (1996 a 2007); DESEMBARGADOR DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (1989). MANUAL DO MANDADO DE SEGURANÇA 4ª EDIÇÃO, 2003. RENOVAR. COMENTÁRIOS AO NOVO CÓDIGO CIVIL VOL XIII 2ª ED. 2007. FORENSE. DIREITO POSITIVO APLICADO. RENOVAR, 2008. ESTUDO DAS TRANFORMAÇÕES DA ORDEM POLÍTICA. RENES. 1971. A DEMOCRACIA NOSSA DE CADA DIA, FORENSE UNIVERSITÁRIA, 1984. ESTUDOS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO. RENOVAR, 2005. 17. MOREIRA ALVES Exerceu a advocacia, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do antigo Distrito Federal, hoje Estado do Rio de Janeiro, de 1956 a 1969, e na Seção do Estado de São Paulo, a partir de junho de 1969. Foi advogado do Banco do Brasil S/A. Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros, Seção do Estado de São Paulo e ex-membro do Instituto dos Advogados Brasileiros, Seção do Estado do Rio de Janeiro (antigo Estado da Guanabara). Coordenador da Comissão de Estudos Legislativos do Ministério da Justiça (1969 a 1972 e 1974 a 1975); membro da Comissão encarregada de elaborar o Anteprojeto do Código Civil Brasileiro; Presidente da Comissão revisora do Anteprojeto do Código de Processo Penal e Presidente da Comissão revisora do Anteprojeto do Código das Contravenções Penais. Chefe do Gabinete do Ministro da Justiça, de junho de 1970 a março de 1971, representou o titular da pasta no III Congresso de Direito Penal e Ciências Afins, realizado em agosto de 1970, em Recife. Participou, como Assessor, da Delegação do Brasil, na Reunião dos Ministros da Justiça dos países hispânicos, luso-americanos e filipinos, efetuada em Madri, em setembro de 1970. Foi Delegado do Brasil nas conferências diplomáticas para a revisão da Convenção Universal sobre o Direito de Autor e da Convenção de Berna, realizadas em Paris, em julho de 1971. Presidiu o IV Congresso Interamericano do Ministério Público, realizado em Brasília, em maio de 1972. Chefiou a Missão Especial, na qualidade de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário, para

representar o governo brasileiro nas cerimônias oficiais comemorativas do 50º aniversário da Proclamação da República na Turquia, em outubro de 1973. Nomeado por decreto de 19 de abril de 1972, exerceu o cargo de Procurador-Geral da República, de 24 de abril de 1972 a 19 de junho de 1975. Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 18 de junho de 1975, do Presidente Ernesto Geisel, na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello. Tomou posse no cargo em 20 do mesmo mês. Indicado pelo Supremo Tribunal Federal para Juiz Substituto do Tribunal Superior Eleitoral de 14 de agosto de 1975 a 8 de novembro de 1978, foi, depois, Juiz Efetivo (9 de novembro de 1978 a 25 de agosto de 1980), quando assumiu a Vice-Presidência (26 de agosto de 1980 a 20 de agosto de 1981), ascendendo à Presidência (21 de agosto de 1981 a 11 de novembro de 1982). Exerceu a Vice-Presidência do Supremo Tribunal Federal de 9 de dezembro de 1982 a 24 de fevereiro de 1985. Eleito em sessão de 12 de dezembro de 1984, desempenhou as funções de Presidente, no período de 25 de fevereiro de 1985 a 10 de março de 1987. Nessa condição ocupou a Presidência da República, de 7 a 11 de julho de 1986, em substituição do Presidente José Sarney. Coube-lhe, como Presidente do Supremo Tribunal Federal, declarar instalada a Assembléia Nacional Constituinte, em 1º de fevereiro de 1987. Recebeu o Prêmio Astolfo Rezende, conferido, em 1955, pelo Instituto dos Advogados Brasileiros, Seção do antigo Distrito Federal. Condecorações: Grande Oficial da Ordem do Rio Branco (1973); Grã-Cruz da Ordem do Mérito de Brasília (1973); Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário Militar; Grande Oficial da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho; Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico (1973) e Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar (1974); Grande Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique, conferida em 24 de novembro de 1978, pelo Presidente da República Portuguesa; Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha, por Decreto de 4 de abril de 1982, do Presidente Karl Carstens; Grand Officier de la légion d'honneur, conferida em outubro de 1985, pelo Presidente da França, François Mitterrand. Obras e trabalhos publicados: Direito Romano 1º volume (História do Direito Romano Instituições de Direito Romano: A - Parte Geral; B - Parte Especial: Direito das Coisas), Ed. Borsoi, RJ, 1965; 13ª ed., Ed. Forense, 2000; Direito Romano 2º volume (Instituições do Direito Romano: B - Parte Especial: Direito das Obrigações; Direito de Família; Direito das Sucessões) Ed. Borsoi, RJ, 1965; 6ª ed., Ed. Forense, 2000; A Retrovenda, Ed. Borsoi, RJ, 1967; 2ª ed., Ed. Revista dos Tribunais, 1987; Da Alienação Fiduciária em Garantia, Ed. Saraiva 1973; 3ª ed., Ed. Forense, 1987; Pareceres do Procurador-Geral da República, DIN, Brasília, 1973; Tertiis Nundinis Partis Secanto, RJ, 1958; Os Efeitos da Boa-Fé no Casamento Nulo, segundo o Direito Romano, RJ, 1959; A Forma Humana no Direito Romano, RJ, 1960; Vnus Casus (Inst. IV, 6, 2), RJ, 1964 reed. Revista Verbum, PUC-RJ, fac. set/dez 1967; Estudos de Direito Civil Brasileiro e Português (II Jornada Luso-Brasileira de Direito Civil), Rev. dos Tribunais, 1980 (em colab. com Marcello Caetano, Clóvis do Couto e Silva e Mário Júlio de Almeida Costa); Posse, vol. I (Evolução Histórica), Ed. Forense, 1985; 3ª tir., Ed. Forense, 1999; A Parte Geral do Projeto de Código Civil Brasileiro, Ed. Saraiva, SP, 1986; Posse, vol. II, 1º tomo (Estudo Dogmático), Ed. Forense, 1999; 2ª ed., 3ª tir., 1999. 18. OCTAVIO GALLOTTI Em 20 de novembro de 1984, sendo decano do Tribunal de Contas da União, assumiu o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, para o qual fora nomeado pelo Presidente João Figueiredo, na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Pedro Soares Muñoz. Integrou o Conselho Nacional da

Magistratura, a partir de 2 de abril de 1986, até a extinção daquele órgão, pela Constituição de 1988. Presidente do STF, de 13 de maio de 1993 até 16 de maio de 1995, houve ocasiões em que lhe coube, por dois breves períodos (13 a 15 de junho e 4 a 6 de agosto de 1994), exercer a Presidência da República, em substituição ao Titular. 19. RAPHAEL DE BARROS MONTEIRO Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 23 de junho de 1967, do Presidente Costa e Silva, para a vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Pedro Rodovalho Marcondes Chaves. 20. RIBEIRO DA COSTA Em 4 de dezembro de 1963, foi eleito Presidente, entrando em exercício a 11 do mesmo mês, para o biênio 1964-1965. Em 25 de outubro de 1965, por maioria absoluta, os membros do Supremo Tribunal Federal resolveram acrescentar ao Regimento Interno a seguinte disposição transitória: O Ministro Álvaro Moutinho Ribeiro da Costa exercerá a Presidência do Supremo Tribunal Federal até o término de sua judicatura". 21. SEPÚLVEDA PERTENCE Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, em decreto de 4 de maio de 1989. Ascendeu à Presidência do TSE, em 19 de abril de 1995, nele permanecendo até 20 de maio de 1997. Foi designado pelo Presidente da República para exercer a função de membro da Comissão de Ética Pública, com mandato de três anos. Foi nomeado Procurador-Geral da República, em 15 de março de 1985, exercendo cumulativamente as funções de Procurador-Geral Eleitoral e de membro do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. Participou da Comissão Provisória de Estudos Constitucionais (Comissão Afonso Arinos), sendo relator dos textos relativos ao Poder Judiciário e ao Ministério Público e integrante da Comissão de Sistematização Final. Na Assembléia Nacional Constituinte, como convidado, prestou depoimento na Subcomissão de Garantias da Constituição. Publicou os seguintes trabalhos jurídicos: Da Competência na Teoria do Ordenamento Jurídico (mimeo,une, 1965); Contribuição à Teoria do Distrito Federal (Doutrina e Jurisprudência, Rev. do TJDF, nº 2/17; Rev. Forense, 224/365); Liberdade de Direito e Asilo (Anais da VIII Conferência Nacional da OAB); A OAB e a Anistia (Parecer da OAB, 1979, em Anistia, Senado Federal, 1980, 2º vol.). A Crise Institucional Brasileira (painel com os Professores J. J. Calmon dos Passos e Celso Antônio Bandeira de Mello, OAB-RJ, 1984); Princípio da maioria absoluta (Art. 75, CF) Eleições de Governadores e Prefeitos (parecer, Cadernos de Direito Constitucional e Eleitoral, v. 1/115); Inelegibilidade Crime contra a Administração Pública Prescrição retroativa (Cadernos de Direito Constitucional e Eleitoral, v. 1/115); Propaganda Eleitoral Isonomia (parecer, Cadernos de Direito Constitucional e Eleitoral, v. 3/48); Eleitoral Possibilidade de os meios de comunicação divulgarem, a qualquer tempo, pesquisas eleitorais. Constituição de 1988 Parecer, 26 de outubro de 1988; Pareceres do Procurador-Geral da República (1985/1987), Ministério da Justiça DIN, Brasília, 1988, 601 páginas. 22. SIDNEI BENETI MINISTRRO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 2007; MEMBRO DA 2ª SEÇÃO DO STJ; PROFESSOR TITULAR (LICENCIADO) DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL DA FACULDADE DE DIREITO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SP; PRESIDENTE DA 3ª TURMA DO STJ. BIÊNIO 2008 a 2010; Obras publicadas:modelos DE DESPAVHOS E SENTNÇAS, ED. SARAIVA, 6ª Ed;

DA CONDUTA DO JUÍZ, ED. SARAIVA, 3ª ED; DA EXECUÇÃO PENAL, ED. SARIVA; ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E PRÁTICA CIVIL, ED. FAC.DIR. SBC; 23. SYDNEY SANCHES Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, em 13 de agosto de 1984, para a vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Alfredo Buzaid, tomou posse no cargo em 31 do mesmo mês. Assumiu a Presidência STF, de 1991 a 1993. Durante sua gestão, em 1992, presidiu o Processo de Impeachment contra o Presidente da República, Fernando Collor de Mello, no qual o Senado Federal atuou como órgão judiciário, na forma do art. 52, I, e seu parágrafo único da Constituição de 1988. Foi membro também do Conselho Nacional da Magistratura até o advento da Constituição Federal de 1988. Relator das Sugestões do Supremo Tribunal Federal para a Comissão Afonso Arinos, quando da elaboração de esboço da nova Constituição, no tema Poder Judiciário, e, ainda, membro da Comissão composta pelo Tribunal, de cujos trabalhos resultou a elaboração de Anteprojeto do Estatuto da Magistratura Nacional, entregue à Presidência da Câmara dos Deputados, durante sua Presidência no Supremo Tribunal Federal, a 17-12-1992. 24. THEMISTOCLES CAVALCANTI Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 6 de outubro de 1967, do Presidente Costa e Silva, na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Hahnemann Guimarães. Procurador do Tribunal Especial (1930); Procurador da Junta de Sanções (1931); Procurador da Comissão de Correição Administrativa (1931); Consultor-Geral da República (1945-1946); Procurador- Geral Eleitoral (ad hoc por diversas vezes e efetivo em 1946) e Procurador-Geral da República (1946-1947); Membro da Comissão Consultiva da Prefeitura do Distrito Federal (1932); Membro da Comissão Elaboradora do Anteprojeto da Constituição de 1934, do Itamarati (1933); Presidente da Comissão de Tarifas do Serviço Público (1943); Presidente da Comissão Revisora do Projeto de Código Rural (1945). Exerceu a Vice-Presidência do Instituto dos Advogados Brasileiros (1940-1942); Vice-Presidência da Associação de Juristas Franco-Brasileira (1948); Presidência da Organização das Entidades Não- Governamentais do Brasil (1949); Presidência do Comitê Jurídico da Organização de Aviação Civil Internacional ICAO (1954); Presidência da Sociedade Brasileira de Direito Aeronáutico (1956); Presidência do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (IBEC); Presidência do Instituto de Direito Público e Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas. Foi membro do Conselho Federal e do Conselho Regional da Ordem dos Advogados do Brasil, em diversos períodos, de 1962 a 1966; da Comissão que elaborou projeto, não aproveitado pelo Governo, da Constituição de 1967; do Conselho Executivo da Associação Internacional de Ciência Política (Paris); do Conselho Executivo das Organizações Não-Governamentais (Bruxelas); do Comitê Executivo do Conselho Internacional de Ciências Sociais (Paris); do Conselho do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Brasil; e do Conselho Consultivo da Associação Internacional de Municípios. Foi eleito Deputado à Assembléia Constituinte do antigo Estado da Guanabara e Presidente de sua Comissão Constitucional, em 1960. Foi eleito Juiz Substituto do Tribunal Superior Eleitoral, tendo tomado posse em 11 de fevereiro de 1969 e permanecendo até passar à inatividade. S G 2 ADVOGADOS NOME REFERÊNCIA

25. ANTONIO EVARISTO DE MORAES Antonio Evaristo de Moraes Filho, filho do festejadíssimo advogado criminal Antonio Evaristo de Moraes e de Dora Szlencka, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 09/04/1933. Colou grau em 19/12/1955, pela Faculdade de Direito da Universidade do Distrito Federal, hoje Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ, de onde foi professor de Direito Criminal, sendo suas aulas disputadíssimas pelos alunos de todos os períodos da faculdade, inclusive por alunos de outras faculdades, que requeriam inscrição como ouvintes. Formado, Evaristo teve o primeiro escritório em conjunto com seu amigo e colega de faculdade, Ricardo Lira, na Av. Almirante Barroso e, também em conjunto compraram os móveis necessários. Eram apenas sócios de despesas, já que Ricardo Lira era civilista. Outro civilista, Luiz Felipe Machado Duarte, também amigo, foi trabalhar no escritório e, mais tarde, o especialista em Direito Comercial, colega de faculdade de Evaristo e Ricardo, Fernando Strachmann, também fez parte do escritório. Apesar de terem sempre sido sócios de despesas, apenas uma vez Evaristo e Ricardo Lira atuaram juntos num processo: a ação criminal do desabamento de um prédio da Caixa Econômica, na Rua do Rosário (leia na seção "Casos"). Casou-se com Marlene Kieffer de Moraes, e teve três filhos: Evaristo, Eduardo e Renato. Estreou no Tribunal do Júri em 1953, tendo participado de processos de grande repercussão como o "O atentado da Rua Toneleiros", "O caso Dana de Tefé", "A extradição do capitão nazista Franz Stangl", "A queda do Elevado Paulo de Frontin", "O caso do juiz Jacy Nunes", acusado do homicídio do advogado Luiz Mendes de Moraes, "O caso Doca Street", "O caso Mônica", "O caso Bateau Mouche", "O caso Bispo Edir Macedo" e do processo de empeachment do presidente Collor no STF, dentre outros. Defendeu processados políticos durante a ditadura militar, como Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Marcello Alencar, Arthur da Távola, Fernando Gabeira, Helio Fernandes, Élio Gaspari, etc. Faleceu em 28/03/1997, na cidade do Rio de Janeiro, vítima de doença cruel que já o acompanhava há 10 anos. Evaristo sofreu em silêncio, não contando a ninguém, nem a seus mais íntimos amigos, sobre a doença. Apenas um de seus filhos, médico, sabia e acompanhava o desenvolvimento da doença, sempre respeitando sua vontade de manter o sigilo. Nobre de sentimentos, não queria Evaristo que aqueles que o amavam sofressem com antecedência sua inexorável partida. Imenso Evaristo! 26. BARBOSA LIMA SOBRINHO Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho (Recife, 22 de janeiro de 1897 Rio de Janeiro, 16 de julho de 2000) foi um advogado, escritor, historiador, ensaísta, jornalista e político brasileiro. Filho de Francisco Cintra Lima e de Joana de Jesus Cintra Barbosa Lima. Estudou o curso primário em Recife. Na mesma cidade, iniciou o secundário no Colégio Salesiano, terminando-o no Instituto Ginasial Pernambucano. Em 1913, matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife, onde colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1917. Foi adjunto de promotor do Recife, em 1917, e advogado no período imediato ao de sua formatura. Colaborou na imprensa pernambucana, no Diário de Pernambuco, no Jornal Pequeno e, principalmente, no Jornal do Recife, onde escreveu a crônica dos domingos, de outubro de 1919 a abril de 1921. Colaborou ainda na Revista Americana, Revista de Direito, Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, no Correio do Povo, de Porto Alegre, e na Gazeta, de São Paulo. Mudando-se para o Rio de Janeiro, dedicou-se ao jornalismo. Trabalhou no Jornal do Brasil a partir de abril de 1921, a princípio como noticiarista, mais tarde como redator político e, a partir de 1924, como redator principal. Escreveu, até a data de sua morte, em julho de 2000, um artigo semanal, nesse jornal. Na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), exerceu a presidência nos períodos de 1926 a 1927; 1930 a 1932; a presidência do Conselho Administrativo de 1974 a 1977; e novamente a presidência de 1978 a 2000. Foi proclamado Jornalista Emérito pelo Sindicato da categoria de São Paulo. Quando assumiu

pela primeira vez a Presidência da ABI, Barbosa Lima Sobrinho já revelava seu dinamismo: convocou uma assembléia-geral para reformar os estatutos, regulamentou a concessão da carteira de jornalista e título de sócio e estabeleceu intercâmbio com as associações de imprensa dos estados, proporcionando a integração dos jornalistas em todo o país. Eleito deputado federal por Pernambuco para o triênio 1935-37, foi escolhido líder de sua bancada, membro da Comissão de Finanças e relator do Orçamento do Interior e Justiça. Foi presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool, de 1938 a 1945, quando tomou posse da cadeira de deputado federal por Pernambuco, na Assembléia Constituinte de 1946. Na Câmara dos Deputados, em 1946, foi membro da Comissão de Finanças e designado relator do orçamento do Ministério da Guerra. Renunciou à cadeira de deputado em 1948, para assumir, a 14 de fevereiro do mesmo ano, o cargo de governador do Estado de Pernambuco, exercendo o mandato até 31 de janeiro de 1951. Foi procurador da prefeitura do então Distrito Federal (Rio de Janeiro) e professor de ensino superior nos cursos de Ciências sociais e econômicas. Como professor, regeu a cadeira de Política Financeira e, mais tarde, a de História Econômica, na Faculdade de Ciências Econômicas Amaro Cavalcanti, do antigo estado da Guanabara. Mais uma vez deputado federal por Pernambuco para a legislatura 1959-1963, integrou a Comissão de Justiça. Foi sócio benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto dos Advogados Brasileiros, com sede no Rio de Janeiro; benemérito da Associação Brasileira de Imprensa e sócio correspondente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e do Instituto de Advogados de São Paulo; sócio efetivo da Sociedade de Geografia; sócio honorário do Instituto Histórico de Goiana (PE); presidente de honra do XIV Congresso Nacional de Estudantes; professor honorário da Faculdade de Filosofia da Universidade do Recife; presidente do Pen Clube do Brasil em 1954; membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa; membro do Instituto de Direito Público e da Fundação Getúlio Vargas. Recebeu a Medalha Quadragésimo Aniversário da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1981); o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco e o Prêmio Imprensa e Liberdade, conferido pelo Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade (1984); o Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro e o título de Cidadão Benemérito da Cidade do Rio de Janeiro (1987); o Prêmio Juca Pato, conferido pela União Brasileira de Escritores; o Prêmio San Tiago Dantas (1989); e a Medalha Tiradentes (1992), conferida pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Recebeu também a Medalha Chico Mendes de Resistência do Grupo Tortura Nunca Mais em 1992. Em 1973 candidatou-se a vice-presidente da República na chapa encabeçada por Ulisses Guimarães pelo Movimento Democrático Brasileiro. Participou da Campanha pela anistia ampla, geral e irrestrita, que teve sucesso em 1979. Em 1992 foi o primeiro signatário do pedido de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. A partir de 1994 participou de manifestações contrárias às privatizações de empresas públicas, política iniciada no governo Collor e ampliada no governo Fernando Henrique Cardoso. Em 1998 foi contrário à revisão constitucional que permitia a reeleição dos ocupantes de cargos executivos, por considerar prejudicial aos interesses do Brasil. De Villas-Bôas Corrêa, que o conheceu em 1948, quando iniciava a carreira, mereceu as seguintes palavras num artigo: Barbosa Lima Sobrinho foi uma das maiores figuras do século que não pôde ver terminar. Mais de 50 anos de relações cordiais e espaçadas, a admiração crescente, a reverência da estima não cabe neste pequeno registro emocionado, um ramo de cravos depositado no caixão do grande brasileiro, do patriota insuperável, a lenda eterna na gratidão nacional.

Recebeu homenagem da escola de samba União da Ilha do Governador, sendo enredo do desfile de 1999. Barbosa Lima Sobrinho faleceu no Rio de Janeiro, aos 103 anos de idade. 27. CARLOS POVINA Em 1931, era nomeado para a prefeitura do antigo Distrito Federal (RJ), onde foi sucessivamente advogado, procurador e após, procurador geral da municipalidade carioca; Foi consultor jurídico do antigo Estado da Guanabara, atual Estado do Rio de Janeiro. exerceu de 1962 a 1965 a presidência do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil 28. EVANDRO LINS E SILVA Em 1947 foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro; Foi nomeado Procurador-Geral da República (1961); Chefiou a Casa Civil da Presidência da República (1963); Foi também Ministro das Relações Exteriores (1963); Ministro do Supremo Tribunal Federal (1963 à 1969) quando foi aposentado por força do AI 6; Em 1998 foi membro da Academia Brasileira de Letras. 29. HAROLDO VALLADÃO Ocupou o cargo de Consultor Geral da República de 1947 Presidência do Instituto dos Advogados Brasileiros (1947); Diretor da Faculdade de Direito da Faculdade de Direito da PUC (1947); Foi Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1950); Como jurista integrou o Tribunal Superior Eleitoral (1950); Em 1955 tomou posse como Juiz Efetivo; Foi nomeado pelo Presidente Costa e Silva, Procurador-Geral da República (1967); Foi membro e Vice-Presidete do Instituto de Direito Internacional; Membro da Corte Permanente de Arbitragem de Haia; Presidente do Comitê Nacional de Direito Comparado; Membro Titular e Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Direito Internacional; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Nacional e membro do comitê Executivo e do Conselho 30. HERÁCLITO FONTOURA SOBRAL PINTO Interamericana de Advogados. Heráclito Fontoura Sobral Pinto nasceu em Barbacena (MG), em 05.11.1893, filho de um casal pobre, Priamo Cavalcanti Sobral Pinto e Idalina Fontoura Sobral Pinto. Passou a adolescência em Nova Friburgo (RJ), onde estudou no Colégio Anchieta, coordenado por padres jesuítas. Ali se modelou a religiosidade que o acompanharia durante toda a vida. Formou-se em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1917, onde daria início a sua luta em defesa das liberdades. Em 1924 foi nomeado Procurador Criminal da República Interino, passando a Efetivo em 1926, cargo que exerceu até meados de 1928, quando se demitiu para ser nomeado Procurador-Geral do Distrito Federal, então no Rio de Janeiro, cargo do qual se demitiu em setembro do mesmo ano. Foi eleito presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, onde tomou posse em abril de 1964, tendo renunciado em 1965. Foi eleito para o Conselho Federal da OAB várias vezes, representando os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e representou o IAB uma vez no Conselho Seccional do Distrito Federal, ainda no Rio de Janeiro. São inúmeros os exemplos de sua atuação brilhante na advocacia. Apesar de católico fervoroso, não deixou de defender os comunistas Luiz Carlos Prestes e Harry Berger no Tribunal de Segurança

Nacional do Estado Novo. A defesa de Prestes marcou o início de uma amizade que duraria até a morte do Cavaleiro da Esperança. Desta amizade, diria Sobral Pinto anos depois: "Prestes tentou me converter ao comunismo, eu tentei convertê-lo ao catolicismo. Mas nenhum dos dois conseguiu." Ao mesmo tempo em que trabalhava com grandes nomes da política, não negava assistência aos humildes. Exemplo marcante deste fato foi a defesa de um quitandeiro em conflito com o próprio presidente do Tribunal de Segurança Nacional, Barros Barreto. Ele tinha uma conta na quitanda, não quis pagar e ainda prendeu o homem. A despeito de represálias futuras no tribunal, Sobral aceitou o caso, sem nada receber. Outra atração célebre marcou o episódio conhecido como o caso dos nove chineses, que se encontravam numa missão comercial no Brasil a convite do presidente João Goulart. Com o golpe de 64, os chineses foram presos sob a acusação de prepararem uma rebelião de caráter bolchevista no país. Durante o processo, Sobral fazia questão de visitá-los no cárcere, prestando, além da assistência jurídica, um trabalho de cunho social. Até hoje o governo da China mantém contato com sua família, em agradecimento aos serviços prestados pelo advogado, que conseguiu a expulsão dos agentes, única vitória possível num estado de exceção. Sobral, na realidade, sempre foi um defensor da democracia. Em 1945, assinou um manifesto pedindo o fim do Estado Novo. Dez anos depois, assumiu a liderança da Liga de Defesa da Legalidade, lutando pra garantir a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Combateu ainda os que tentavam impedir que Jango assumisse a presidência, logo após a renúncia de Jânio Quadros. Com o golpe de 64 - que defendeu no início -, logo percebeu que se tratava de uma ditadura e chegou até a ser preso. Nesta ocasião disse uma frase que ficará nos anais da História do Brasil, ao responder a um carcereiro que procurava justificar o regime que vigorava no país. "Trata-se de uma democracia à brasileira", explicou o carcereiro. "Existe peru à brasileira, mas não existe democracia á brasileira. A democracia é universal", ensinou Sobral. 31. LEVI CARNEIRO Foi secretário da Delegação brasileira à Conferência Internacional de Jurisconsultos; Fundador e primeiro Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1932); Consultor geral da República (1930 à 1932); Como representante das classes liberai, participou da Constituinte (1934); Delegado do Brasil à V Conferência Pan-Americana de Lima (1938) e à Conferência Interamericana para a Manutenção da Paz e da segurança do Continente em Quitandinha (1947); Consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores; Membro da comissão de Codificação do Direito Internacional Público; Membro Brasileiro da Corte Permanente de Arbitragem de Haia; Juiz da Corte Internacional de Justiça em Haia; Era membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa; Membro benemérito dos Institutos dos Advogados Brasileiros, da Associação Brasileira de Educação, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Sociedade Brasileira de Direito Internacional e membro de várias academias internacionais e estaduais. Recebeu a Medalha Teixeira de Freitas em 1928, conferida anualmente pelo Instituto dos Advogados Brasileiros a figuras exponenciais da advocacia. 32. MIGUEL SEABRA FAGUNDES Procurador do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (1932); Em 1935 foi nomeado Desembargador da Corte de Apelação do Estado; A partir de 1945, representou o Rio Grande do Norte como Interventor federal e Presidente do Tribunal

de Justiça; Foi eleito Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em 1954, mas licenciou se do cargo no mesmo mês para assumir a pasta do Ministério da Justiça a convite do Presidente da República Café Filho; Reassumiu a Presidência da Ordem (1955); Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) - (1970) e foi um dos ativistas pela reestruturação do habeas-corpus e pela convocação da Assembléia Nacional Constituinte. 33. RUY BARBOSA Político relevante na República Velha; Defendeu a teoria Brasileira de igualdade entre as nações durante a Conferência da Paz em Haia (1907); Eleito deputado provincial e a diante geral, atuou na elaboração da reforma eleitoral, na reforma do ensino, emancipação dos escravos, no apoio ao Federalismo e na Nova Constituição; Representou o Brasil centenário de Independência da Argentina, discursando na Faculdade de Direito de Buenos Aires sobre o conceito jurídico de neutralidade; Foi Ministro da Fazenda em 1890; Em 1891 foi nomeado Primeiro Vice- Chefe do Governo Provisório; Candidatou-se duas vezes ao Cargo de Presidente da República; Como Jornalista produzia textos para a imprensa; Tornou-se membro Fundador da Academia Brasileira de Letras; Em 1912 já era Advogado e Lobista da companhia Southern Brazil Lumber & Colonization; Produção científica: Oração perante o Supremo Tribunal Federal (1892) O Congresso e a Justiça no Regime Federal (1895) O Justo e a Justiça Política (1899) No Século XX (1901) Anistia (1905) Saudação a Anatole France (1909) Plataforma Eleitoral (1910) Carta à Evaristo de Morais ( O Dever do Advogado ) (1911) O Supremo Tribunal Federal na Constituição Brasileira (1914) Requerimento de Informações sobre o Caso de Satélite II (1914) Os Conceitos modernos de Direito Internacional (1916) A Questão Social e Política no Brasil (1919) Oração dos Moços (1921) 34. PINHEIRO NETO Sir José Martins Pinheiro Neto, KBE (São Paulo, 1917 São Paulo, 21 de setembro de 2005) foi um jornalista e advogado brasileiro, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Filho do advogado José Martins Pinheiro Júnior e neto do ilustre professor de Direito Otávio Mendes, trabalhou em Londres durante a Segunda Guerra Mundial como correspondente jornalístico da BBC, a após o seu retorno ao Brasil fundou o escritório de advocacia Pinheiro Neto Advogados em 1942, com apenas três funcionários. Em 1987 recebeu o título de Comandante Cavaleiro do Império Britânico (Honorary Knight Commander of the British Empire).

Ao falecer, aos 88 anos de idade, deixou uma empresa com cerca de sessenta sócios, 230 advogados e duzentos estagiários. 35. YVES GHANDRA MARTINS Renomado brasileiro com reconhecimento internacional, é professor emérito das universidades Mackenzie, Paulista e da ECEME Escola de Comando do Estado Maior do Exército. Presidente do Conselho da Academia Internacional de Direito e Economia, é membro das Academias de Letras Jurídicas, Brasileira e Paulista, Internacional de Cultura Portuguesa (Lisboa), Brasileira de Direito Tributário, Paulista de Letras, dentre outras. Ao longo de sua notável trajetória, recebeu vários prêmios: Colar de Mérito Judiciário dos Tribunais de São Paulo e do Rio de Janeiro, Medalha Anchieta da Câmara Municipal de São Paulo, Medalha do Mérito Cultural Judiciário do Instituto Nacional da Magistratura e da Ordem do Mérito Militar do Exército Brasileiro, apenas para mencionar alguns. Já participou e organizou mais de 500 congressos e simpósios, nacionais e internacionais, sobre direito, economia e política. O professor Ives Gandra é autor de mais de 40 livros individualmente, 150 em co-autoria e 800 estudos sobre assuntos diversos, como direito, filosofia, história, literatura e música, traduzidos em mais de dez línguas em 17 países. S G 3 - DOUTRINADORES NOME REFERÊNCIA 36. ALEXANDRE DE MORAES Graduado pela Faculdade de Direito da USP, possui doutorado em Direito do Estado (2000) e Livredocência em Direito Constitucional (2001) pela Universidade de São Paulo; Atualmente é professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e professor Pleno da Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de professor titular da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo e da Escola Paulista da Magistratura. Atual Secretário Municipal de Transportes e de Serviços de São Paulo. Foi Promotor de Justiça em São Paulo (1991-2002), Secretário de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania (2002-2005) e Membro do Conselho Nacional de Justiça (2005-2007). 37. ALFREDO BUZAID Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo em 1931. Prossegue sua atividade de jornalista, escrevendo especialmente para O Combate, de Jaboticabal, e depois para A Gazeta Comercial, da qual foi diretor. Concluído o curso acadêmico, advogou, por dois anos e meio, em Jaboticabal, transferindo-se para São Paulo em fins de 1938. Desde então revelara seu interesse pelos estudos de Direito Processual Civil, publicando, em 1939 um artigo sobre Despacho Saneador, na Revista Judiciária. Em 1943, publicou seu primeiro livro Da Ação Declaratória no Direito Brasileiro com que se inicia a Coleção de Estudos de Direito Processual Civil, dirigida pelos professores S. Soares de Faria e Tullio Liebman. Inscreve-se, em 1945, com a monografia Do Agravo de Petição no Sistema do Código de Processo Civil, no concurso à docência livre, tendo sido aprovado, e nomeado no dia 17 de agosto de 1946. Publicou até 1951 os seguintes trabalhos: Da Apelação Ex Officio; Paula Batista (Atualidades de um Velho Processualista); e A Escola de Direito de Beirute. Em 1952 inscreve-se no concurso à Cátedra de Direito Judiciário Civil na Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, apresentando a monografia denominada Do Concurso de Credores no Processo de Execução. Venceu o concurso, obtendo a média 9,9. Foi nomeado e empossado no dia 23 de maio de 1953. Pertenceu à Associação Italiana de Processo Civil, com sede em Florença, e foi membro do Instituto Ibero-Luso-Filipino e Americano de Processo Civil, com sede em Madri. Foi conselheiro da Revista de

Derecho Processual Civil, editada em Madri, sob os auspícios do referido Instituto. Publicou ainda a monografia Da Ação Direta de Declaração de Inconstitucionalidade no Direito Brasileiro. Em 1958 fundou, na cidade de Porto Alegre, juntamente com os Professores Luiz Eulálio de Bueno Vidigal, José Frederico Marques e Galeno Lacerda, o Instituto Brasileiro de Direito Processual Civil, cuja sede fica na cidade de São Paulo. Em 1960 fundou a Revista de Direito Processual Civil, de que foi diretor responsável. A Revista é muito ciosa na publicação de estudos de valor científico e comentários a julgados dos Tribunais. Encarregado pelo Governo Federal de elaborar o Anteprojeto de Código de Processo Civil, desincumbiuse de sua missão, entregando o documento em princípios de 1964. O Congresso de Campos do Jordão, que se realizou em 1965, visou à discussão dos temas fundamentais em que o projeto introduz importantes inovações no sistema legal brasileiro. Em 1967, por ato do Ministro da Justiça, foi nomeado Coordenador da Revisão dos Códigos, estando a seu cargo o controle dos seguintes projetos: Código Civil, Código Penal, Código Penal Militar, Código de Processo Penal, Código de Processo Penal Militar, Lei de Organização Judiciária Militar, Código de Sociedades, Código de Títulos de Crédito, Código de Navegação Marítima, Código de Contravenções Penais, Código de Execuções Penais, Lei de Introdução ao Código Civil, além de outros diplomas legislativos a cargo do Ministério da Justiça. Na década de 60 foi intensa a sua produção científica, merecendo lembrar os seguintes estudos: Juicio de Amparo e Mandado de Segurança; Do Despacho Saneador; Do Ônus da Prova; A Crise do Supremo Tribunal Federal; A Alienação Fiduciária em Garantia, além de numerosos pareceres. Em 30 de outubro de 1969, foi nomeado Ministro da Justiça, tendo exercido as suas funções até 14 de março de 1974. Foi autor do Projeto de Código de Processo Civil que, discutido e votado no Congresso Nacional, converteu-se em Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973. Retornando à vida privada, dedicou-se às atividades de professor, advogado e parecerista, com grande intensidade. Reuniu vários ensaios em volume, intitulado Estudos de Direito. Publicou: Da Ação Renovatória, 2ª edição, em dois volumes; Os Grandes Processualistas; Ensaios Literários e Históricos e Camões e o Renascimento. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra Portugal, em 1982. Nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 22 de março de 1982, do Presidente João Figueiredo, na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Cunha Peixoto, tomou posse no dia 30 do mesmo mês. Apesar de haver permanecido na Corte por tempo pouco superior a dois anos, desenvolveu profícua atividade, sendo Relator de mais de oitocentos acórdãos, além das decisões singulares que proferiu. Escolhido Juiz Substituto do Tribunal Superior Eleitoral, exerceu esse cargo de 1º de outubro de 1982 até passar à inatividade. Publicou a segunda edição, revista e aumentada, da obra A Ação Declaratória no Direito Brasileiro, em 1986; em 1988, a terceira edição, revista, da Ação Renovatória. Lançou, em 1989, Rui Barbosa Processualista Civil e Outros Estudos e Do Mandado de Segurança, dedicado à analise desse instrumento quando utilizado individualmente. 38. AMAURI MASCARO Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo (1958/1961) Juiz do Trabalho aposentado. Professor titular de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da Univeridade de São Paulo, da Faculdade de Direito das Faculdades Metropolitanas Unidas e professor contratado da

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Advogado Trabalhista. Ex-Chefe da Consultoria Jurídica do Ministério do Trabalho (1986/1988). Ex-Presidente da Associação dos Magistrados Trabalhistas de São Paulo (1980). Presidente Honorário da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Membro titular da cadeira n. 34 da Academia Brasileira de Letras Jurídicas. Membro do Instituto Latino-Americano de Direito Processual do Trabalho. Ex-Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil Secção São Paulo. Membro da Comissão Permanente de Direito Social do Ministério do Trabalho (1995) Produção Acadêmica: Participação em seminários, congressos e conferências nacionais e internacionais. Autor de artigos publicados em periódicos nacionais e estrangeiros. Autor de 25 livros, entre os quais: "Iniciação ao Direito do Trabalho, Curso de Direito do Trabalho, Curso de Direito Processual do Trabalho, Conflitos Coletivos do Trabalho, Salário, Direito Sindical, Teoria Geral do Direito do Trabalho". 39. CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA Professor de Português, Latim, Francês e Geografia Presidente do Conselho Federal da OAB Consultor Geral da República do Presidente Jânio Quadros Membro Titular, a Academie Internationale de Droit Comparé (Paris) Atuou emtribunais Superiores Brasileiros e em Arbitragens Internacionais. Instituições de Direito Civil - Vol. 1 Instituições de Direito Civil Vol. 2 Instituições de Direito Civil Vol. 3 Instituições de Direito Civil Vol. 4 Instituições de Direito Civil Vol. 5 Instituições de Direito Civil Vol. 6 Algumas Lembranças Condomínio e Incorporações Direito Civil - Alguns Aspectos da Sua Evolucão Lesão nos Contratos Reconhecimento de Paternidade e seus Efeitos 40. CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO Professor universitário, titular de Direito Administrativo da Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) desde 1974, onde foi também vice-reitor para assuntos acadêmicos (1973-1976), lecionando cursos de graduação e pós-graduação. Celso Antonio "sem favor algum, é reconhecido no mundo jurídico como o mais destacado expoente do Direito Administrativo no Brasil." Professor honorário da Faculdade de Direito da Universidade de Mendoza, na Argentina; da Faculdade de Direito do Colégio Mayor de Rosário, em Bogotá (Colômbia), membro correspondente da Associação Argentina de Direito Administrativo, membro honorário do Instituto de Derecho Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade do Uruguai, professor extraordinário da Universidade Notarial Argentina e membro titular de seu Instituto de Derecho Administrativo e professor titular visitante da Universidade de Belgrano - Faculdade de Direito e Ciências Sociais (Argentina). Um dos fundadores do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo e do Instituto de Direito Administrativo Paulista - IDAP. Membro do Instituto Internacional de Derecho Administrativo Latinoamericano, ex-

conselheiro do Instituto dos Advogados de São Paulo e membro remido da Associação dos Advogados de São Paulo. Também membro de corpo editorial da Revista Trimestral de Direito Público, membro de corpo editorial do Anuario Iberoamericano de Justicia Constitucional e membro de corpo editorial da Revista Iberoamericana de Administración Pública. Mais de 530 artigos publicados em revistas especializadas de Direito. 41. CELSO LAFER Presidente do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo CONJUR/FIESP no ano de 2000. Ministro de Estado das Relações Exteriores em 2001-2002. Na sua segunda gestão no Itamaraty chefiou a delegação brasileira à Conferência Ministerial da OMC em Doha, que deu início à Rodada de Doha. É, atualmente, Presidente do Conselho Deliberativo do Museu Lasar Segall, co-editor, com Gilberto Dupas, da Revista Política Externa e Coordenador, desde junho de 2006, da Área de Concentração em Direitos Humanos da Faculdade de Direito da USP. Integra, desde 2003, o Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP. É, desde 2002, membro da Corte Permanente de Arbitragem Internacional de Haia. Membro titular da Academia Brasileira de Ciências, eleito em 2004. Membro do Conselho de Administração de Klabin S/A., eleito em 2005. Livre-docência em Direito Internacional Público na Faculdade de Direito da USP em 1977 e titularidade em Filosofia do Direito em 1988. The Planning Process and the Political System in Brazil; a study of Kubitschek s target plan, 1956-1961. Cornell University, Latin American Studies Program Dissertation Series n.º 16, June/1970. O Sistema Político Brasileiro, Estrutura e Processo. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1975. Comércio e Relações Internacionais. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1977. Gil Vicente e Camões. São Paulo: Ed. Ática, 1978. Edição em espanhol de El problema de los valores en los Lusíadas. Universidad Nacional Autónoma de México, 1978. Série Cuadernos. Hannah Arendt: Pensamento, Persuasão e Poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. 2.ª ed., rev. e ampl., São Paulo: Paz e Terra, 2003. Hobbes, o Direito e o Estado Moderno. São Paulo: Associação dos Advogados de São Paulo, 1980. Paradoxos e Possibilidades (Estudos sobre a Ordem Mundial e sobre a Política Exterior do Brasil num Sistema Internacional em Transformação). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. O Brasil e a Crise Mundial (Paz, Poder e Política Externa). São Paulo: Ed. Perspectiva, 1984. A Reconstrução dos Direitos Humanos (Um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt). São Paulo: Companhia das Letras, 1988. Idem em espanhol, México: Fondo de Cultura Económica, 1994. Política Externa Brasileira: Três Momentos. Papers n.º 4. São Paulo: Fundação Konrad Adenauer-Stiftung, 1993. A Inserção Internacional do Brasil A gestão do Ministro Celso Lafer no Itamaraty. Brasília: MRE, 1993.

Desafios Ética e Política. São Paulo: Siciliano, 1995. A OMC e a Regulamentação do Comércio Internacional: uma visão brasileira. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998. Comércio, Desarmamento, Direitos Humanos Reflexões sobre uma experiência diplomática. São Paulo: Paz e Terra, 1999. A Identidade Internacional do Brasil e a política externa brasileira: passado, presente, futuro. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2001. Edição em espanhol, com novo prólogo, Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2002. 2.ª edição, revista e ampliada, São Paulo: Ed. Perspectiva, 2004. Mudam-se os Tempos Diplomacia Brasileira 2001-2002, vol. I e vol. II. Brasília: FUNAG/IPRI, 2002. A Internacionalização dos Direitos Humanos Constituição, Racismo e Relações Internacionais. Barueri, SP: Manole, 2005. 42. CLÓVIS BEVILÁQUA O jurista, filósofo, historiador e literato Clóvis Beviláqua nasceu na então Viçosa, hoje Viçosa do Ceará e era filho do padre José Beviláqua e Martiniana Maria de Jesus. Passou a infância na cidade natal, onde fez o curso primário. Aos dez anos seu pai o enviou a Sobral para receber educação superior à ministrada em seu torrão. Seguiu depois para Fortaleza, continuando os estudos no Ateneu Cearense e no Liceu do Ceará. Em 1876, embarca para o Rio de Janeiro objetivando ultimar os preparatórios no Externato Jasper e no Mosteiro São Bento. Nesse período, o jovem Clóvis, então com 17 anos, dá início às suas atividades de homem das letras, fundando com Paula Ney e Silva Jardim, o jornal "Laborum Literarium". Em 1878, viaja para o Recife matriculando-se no curso de Direito. Torna-se bacharel em 1882. Nesta cidade, teve uma vida acadêmica bastante intensa, pois ligou-se ao grupo de jovens responsáveis pela chamada "Escola do Recife", mobilizando o ambiente intelectual da época. Seguidor dos ideais positivistas na Filosofia, participou da Academia Francesa do Ceará, ao lado de Capistrano de Abreu, Rocha Lima e outros. Através de concurso público, em 1889, passa a lecionar Filosofia no Curso Anexo da Faculdade de Direito do Recife, e, logo após, torna-se responsável pela cátedra da Legislação Comparada. Casouse em 1884 com Amélia de Freitas, no Recife. Clóvis Beviláqua colaborou em diversos jornais e revistas (Revista Contemporânea, do Recife, Revista Brasileira, do Rio), e, em O Pão, publicação do movimento literário Padaria Espiritual do Ceará. Em 1894, publicou "Frases e Fantasias", dez escritos de ficção e reflexões pessoais. Em 1930 apresentou a sua mulher, Amélia de Freitas Beviláqua, como candidata a ABL para a cadeira de número 22. A proposta foi analisada pelos seus pares imortais que resolveram interpretar o estatuto da academia como excluindo as mulheres da mesma. Clóvis e sua esposa ficaram resentidos da posição de seus colegas e depois deste fato nunca mais retornou à ABL.[1] O respeitado autor de um reputado Código Espátula para abrir cartas que pertenceu a Clóvis Beviláqua e uma carta que ele enviou para os estudantes de Direito da Universidade do Ceará. Clóvis Bevilaqua, catedrático de Legislação Comparada na Faculdade de Direito do Recife entre os anos de 1891 e 1895. Fotografia de Alberto Henschel. Professor dos mais respeitados, crítico literário com vários ensaios publicados e uma produção na área jurídica das mais sólidas, principalmente em livros de Direito Civil e Legislação Comparada, Clóvis