Regulamento de Associados/as Art. 1º (Admissão e Recusa de Associados) 1 Sobre proposta de um associado, qualquer pessoa pode solicitar à Direção a sua admissão como associado da Associação Fermentelense de Assistência (AFA). 2 Adquire também automaticamente a qualidade de associado: a) Os pais ou na falta destes o legal representante do menor inscrito na Creche, Educação Pré-Escolar ou CATL; b) A pessoa que nos termos do contrato de prestação de serviços celebrado com a AFA fique obrigada a pagar o preço da referida assistência ao cliente de Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário ou Estrutura Residencial para Idosos. 3- Não serão admitidas comos associadas as pessoas que, salvo reabilitação: a) Tenham contribuído de forma censurável para p desprestígio da AFA; b) Tenham sido excluídas de qualquer instituição por motivos que se considerem indignos. 4- A Direção decidirá da admissão ou recusa do pedido no prazo de oito dias, findos os quais, se nada disser, se considera o proposto tacitamente admitido. 5- No mesmo prazo será comunicada ao proponente, por carta registada, a decisão de recusa e os seus fundamentos. Art. 2º (Recurso) 1 - Da decisão de recusa cabe recurso, a interpor pelo proponente conjuntamente com a pessoa proposta em requerimento dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral no prazo de trinta dias a contar da respectiva notificação ao interessado. Página 1 de 8
Artigo 3º (Proposta de admissão) A proposta de admissão, acompanhada de duas fotografias, deverá ser formalizada em impresso próprio, de modelo aprovado pela Direcção, que contenha: a) Os elementos que aquela repute necessários à identificação do proposto, designadamente o nome, filiação, data de nascimento, naturalidade, estado, residência e profissão; b) A indicação do valor da quota, a sua periodicidade bem como o local e forma de pagamento das quotas; c) A identificação do ou dos associados do proponente; d) As assinaturas do proponente e da pessoa proposta. Artigo 4º (Cartão de identificação) 1. Aprovada a proposta de admissão, ao novo associado será atribuído um número, que não poderá ser mais baixo que o de outro associado mais antigo. 2. No prazo de trinta dias, deverá a Direcção entregar-lhe um cartão com a sua fotografia aposta, onde conste o aludido número, que o identificará como associado o nome do associado e a data de admissão Artigo 5º (Aquisição da qualidade de associado) 1. A qualidade de associado, com todos os direitos e deveres inerentes, adquire-se a partir da data da aprovação, expressa ou tácita, da proposta respectiva. 2. A qualidade de associado não é transmissível quer por acto entre vivos quer por sucessão. Artigo 6º (Categorias de associados) 1. Haverá as seguintes categorias de associados: a) Efectivos; Página 2 de 8
b) De mérito; c) Beneméritos; d) Honorários. 2. São associados efectivos todos os que tenham sido admitidos ou adquiram essa qualidade nos termos estatutários e regulamentares e se encontrem na plena posse dos seus direitos. 3. São considerados de mérito os associados que, por valorosos serviços prestados à Associação, se tornam dignos dessa distinção. 4. São considerados beneméritos os associados efectivos que, por terem contribuído de forma relevante, pecuniariamente ou em bens materiais, para o desenvolvimento da Associação, se tornaram dignos dessa distinção. 5. São associados honorários as entidades oficiais ou particulares e as individualidades, associadas efectivas ou não, que, por terem prestado à humanidade, ao país, a Fermentelos ou à Associação altos e relevantes serviços, se tornaram dignas dessa distinção. Artigo 7º (Atribuição das categorias de associados) As categorias de associados de mérito, beneméritos ou honorários são atribuídas pela Assembleia Geral, sob proposta da Direcção ou de um mínimo de cinquenta associados. Artigo 8º (Direitos dos associados) São direitos dos associados, para além dos consignados na lei e nos estatutos: a) Assistir às Assembleias Gerais; b) Intervir, votar, eleger e ser eleito nas condições estatutárias e regulamentares; c) Requerer a convocação de Assembleias Gerais nos termos estatutários; d) Examinar anualmente as contas da Associação nos períodos e locais a tal destinados pela Direcção; e) Propor a admissão de novos associados. Página 3 de 8
Artigo 9º (Deveres dos associados) 1. São deveres dos associados, para além dos consignados na lei e nos estatutos: a) Respeitar e cumprir as leis, estatutos e regulamentos que regem a Associação, bem como as deliberações da Assembleia Geral e as dos demais órgãos sociais, desde que validamente tomadas; b) Pagar pontualmente as suas quotas e outras prestações a que se tenham vinculado, nos termos regulamentares; c) Executar com diligência e prontidão os serviços a que se tenham obrigado. 2. Os associados beneméritos e honorários estão dispensados do cumprimento do disposto na alínea b) anterior. Artigo 10º (Quotas) 1. As quotas mensais serão cobradas semestralmente no domicílio dos associados, durante os meses de Junho e Dezembro, pelas pessoas disso incumbidas pela Direcção. 2. Poderão, no entanto, os associados, fora dessas datas, efectuar o respectivo pagamento directamente na sede da Associação. 3. Os pagamentos poderão ser feitos por meio de cheque, vale de correio ou entrega de numerário. 4. A Direcção pode propor à Assembleia Geral quaisquer outras formas de recebimento de quotas. Artigo 11º (Perda de qualidade de associado) Perde a qualidade de associado: a) Na data em que tenha apresentado à Direcção pedido de exoneração; b) Quando for excluído. Página 4 de 8
Artigo 12º (Exclusão de associados por dívidas à Associação) 1. A Direcção pode excluir os associados que não paguem, por período superior a um ano, as suas quotas ou outras contribuições periódicas a que se tenham obrigado. 2. Quando pretender fazê-lo, a Direcção interpelará obrigatoriamente o associado devedor, por meio de carta registada, conferindo-lhe um prazo de trinta dias para efectuar o pagamento, caso em que o associado deverá liquidar simultaneamente todas as despesas a que deu causa. 3. Findo aquele prazo sem que tenha efectuado o pagamento, o associado será desde logo considerado excluído. 4. Qualquer associado pode, no entanto, solicitar a suspensão do pagamento, mesmo dentro do aludido prazo, desde que comprove não possuir rendimentos suficientes para a sua economia pessoal e familiar e encontrarse desempregado, doente ou a cumprir serviço militar obrigatório, cabendo à direcção decidir da petição. Artigo 13º (Outras causas de exclusão de associados) 1. A Direcção pode ainda excluir associados: a) Que incorram em qualquer das situações que, nos termos do nº2 do artigo 1º deste regulamento, teriam impedido a sua admissão; b) Que tenham atentado gravemente contra o prestígio, interesses ou património da Associação; c) Por qualquer outro motivo que, anteriormente à sua verificação, a Assembleia Geral tenha estabelecido normativamente como passível dessa sanção. 2. Da decisão da Direcção que exclua um associado cabe recurso para a Assembleia Geral, nos termos estatutários. Página 5 de 8
3. O associado excluído só por deliberação da Assembleia Geral poderá, a seu pedido, ser readmitido. Artigo 14º (Suspensão dos associados) 1. Antes de excluir um associado, poderá a Direcção suspendê-lo até melhor averiguar dos factos ou conclusão do inquérito ordenado para esse efeito. 2. Será nula e sem qualquer efeito a suspensão que se mantenha para além de seis meses sem que sobre ela tenha havido qualquer deliberação da Direcção, extinguindo-se simultaneamente o procedimento disciplinar em curso. Artigo 15º (Votações) 1. Têm direito de voto os associados que se encontrem presentes na respectiva sessão da Assembleia Geral, bem como os que se tenham feito representar por outros associados, conferindo-lhes para o efeito os respectivos poderes através de procuração bastante, a qual deverá conter a assinatura do mandante reconhecida notarialmente. 2. Cada associado não poderá representar mais do que um outro. Artigo 16º (Privação do direito de voto) 1. Salvo em eleições para os órgãos sociais, os associados não poderão votar, por si ou em representação de outro, nas matérias que directamente lhe digam respeito ou nas quais sejam interessados os respectivos cônjuges, ascendentes, descendentes ou equiparados. 2. De igual modo não poderão votar os associados que, simultaneamente, sejam trabalhadores ou beneficiários da Associação, nas deliberações respeitantes a retribuições de trabalho, regalias sociais ou quaisquer benefícios que lhes respeitem. Página 6 de 8
Artigo 17º (Impedimentos eleitorais) Não pode ser eleito: a) Quem mediante processo judicial, tenha sido declarado responsável por irregularidades cometidas no exercício de funções nos órgãos sociais ou tenha sido removido do cargo que desempenhasse nesta ou outra instituição; b) Quem por sentença transitada em julgado, tenha sido condenado por crime desonroso; c) Quem tenha sido eleito nos dois mandatos anteriores, salvo se a Assembleia Geral eleitoral reconhecer expressamente que é impossível ou inconveniente proceder à sua substituição; d) Quem há menos de quatro anos, tenha revogado o seu mandato ou sido compulsivamente demitido do cargo que desempenhava na Associação. Artigo 18º (Candidaturas eleitorais) 1. A Assembleia Geral eleitoral, que deverá realizar-se no mês de Março e será convocada com a antecedência mínima de trinta dias. 2. As candidaturas serão obrigatoriamente apresentadas na sede da Associação, ao cuidado do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, até ao dia 10, inclusive, daquele mesmo mês. 3. Nenhum candidato poderá pertencer a mais do que uma lista, nem candidatar-se a mais do que um cargo. 4. As listas em que figurarem pessoas que não tenham a qualidade de sócia deverão ser propostas por um mínimo de trinta associados que não sejam candidatos às eleições nem proponentes doutra lista. 5. As candidaturas serão sempre assinadas pelos respectivos candidatos, bem como pelos proponentes quando for caso disso. Página 7 de 8
Artigo 19º (Recursos dos candidatos) 1. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral decidirá, até quinze dias antes da realização da Assembleia, da aceitação ou recusa de qualquer lista proposta. 2. O Presidente da Mesa só pode recusar uma lista quando: a) A lista proposta tiver sido entregue fora de prazo; b) Não contiver a assinatura de todos os candidatos ou dos proponentes nos casos em que estes sejam necessários; c) Inserir candidatos não elegíveis nos termos do artigo 17º deste Regulamento 3. Qualquer proponente ou subscritor de uma lista recusada, desde que tenha a qualidade de associado, poderá recorrer para a Assembleia Geral eleitoral da decisão respectiva, cabendo a esta decidir o recurso. Artigo 20º (Entrada em vigor) O presente regulamento dispõe apenas para futuro, entrando as suas normas em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação em Assembleia Geral. Fermentelos, 31 de Março de 2006 Página 8 de 8