DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO Instituído pela Lei Municipal n 901, de 02 de julho de 2002. ADMINISTRAÇÃO DO EXMO. SR. PREFEITO LEONARDO NUNES RÊGO ANO VI N 215 PAU DOS FERROS/RN, quinta-feira 26 de abril de 2007 IMPRENSA OFICIAL DO MUNICíPIO DE PAU DOS FERROS RN EDITADO PELA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PODER EXECUTIVO LEONARDO NUNES RÊGO Prefeito Municipal ALFREDO LUIS DE MELO Vice-Prefeito PODER LEGISLATIVO PODER JUDICIÁRIO TERCIA MARIA BATALHA Presidente MANOEL GOMES DA SILVA Vice-Presidente MARTA MARIA PONTES FEITOSA CHAVES 1 Secretária GLAUCIONE JOSÉ GARCIA 2 Secretário ERALDO ALVES DE QUEIROZ ANTONIO AVELINO DO NASCIMENTO MARIA DO SOCORRO DA CUNHA MANOEL AUGUSTO DE QUEIROZ ISMAEL MENDES NETO Dr. JOÃO AFONSO MORAIS PORDEUS Juiz de Direito da 2ª Vara Cível - Diretor do Foro DRA. VALENTINA MARIA HELENA DE LIMA DAMASCENO Juíza da 1ª Vara Cível Dr. RICARDO HENRIQUE DE FARIAS Juiz de Direito Substituto da Vara Criminal Dr. RIVALDO PEREIRA NETO Juiz Substituto do Juizado Especial Cível e Criminal PROMOTORIA DE JUSTIÇA DRA. PATRÍCIA ANTUNES MARTINS Promotora da 1º Promotoria de Justiça da Comarca de Pau dos Ferros Dr. LEONARDO DANTAS NAGASHIMA Promotor da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Pau dos Ferros NESTA EDIÇÃO: 1 Gabinete DECRETO EXECUTIVO Nº 1136/2007 DECRETO EXECUTIVO Nº 1137/2007 Lei 741/97, de 10 de Novembro de 1997, que institui o Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério- FUNDEF. DECRETO EXECUTIVO Nº 1136/2007 Nomeia os membros do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PAU DOS FERROS, Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuições legais, e nos termos da DECRETA: Art. 1º - Ficam nomeados os membros integrantes do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério-
PAU DOS FERROS, 26 DE ABRIL DE 2007 PÁGINA 2 FUNDEF para o biênio 2007-2008, conforme composição abaixo relacionada: Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogado o Decreto 1130/07, de 05 de fevereiro de 2007. I. Um representante da Secretaria Municipal de Educação, da Cultura e do Desporto: Maria Genilda de Aquino Freitas Sede do Poder Executivo de Pau dos Ferros, Estado do Rio Grande do Norte, em 23 de abril de 2007, 119º da República. II. Um representante dos Diretores de Escolas: Regina Célida de Freitas III Um representante dos Professores: Maria do Socorro da Silva Oliveira IV Um representante dos Servidores Municipais: Marilene da Silva Oliveira V Um representante dos Pais de Alunos: Maria Alcineide da Silva VI Um representante do Conselho Municipal de Educação Leonardo Nunes Rêgo PREFEITO DECRETO EXECUTIVO Nº 1137/2007 Estabelece as alíquotas para cobrança de Taxa de Serviços Diversos relativa às atividades de Vigilância Sanitária, de que tratam o artigo 122, inciso XI, da Lei nº 769/97 Código Tributário Municipal, aplicado ao Capítulo IV da Lei nº 782/99. O PREFEITO MUNICIPAL DE PAU DOS FERROS, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 72 e seguintes, e na forma do artigo 94, inciso I, alíneas g e p, tudo da Lei Orgânica do Município. Alexandre de Aquino Oliveira VII Dois representantes do Poder Legislativo: 1- Ver. Ismael Mendes Neto (Bancada da Situação) 2- Verª. Marta Maria Pontes Feitoza Chaves (Bancada da Oposição) DECRETA: Art. 1º - A Taxa de Serviços Diversos relativa às atividades de Vigilância Sanitária de que tratam o artigo 122, inciso XI, da Lei nº 769/97 Código Tributário Municipal, aplicado ao Capítulo IV da Lei nº 782/99, fica regulamentada na forma deste decreto, conforme autoriza o artigo 124 do Código Tributário Municipal.
PAU DOS FERROS, 26 DE ABRIL DE 2007 PÁGINA 3 CAPÍTULO I Da taxa de Vigilância Sanitária. Seção I Do fato gerador Art. 2 - A Taxa de Serviços Diversos relativa às atividades de Vigilância Sanitária tem como fato gerador o poder de polícia exercido por meio da execução das atividades de Vigilância Sanitária ao fazer a inspeção dos locais onde se fabricar, produzir, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar ou reembalar, importar, exportar, armazenar, distribuir, expedir, transportar, vender, comprar alimentos, produtos alimentícios, medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, produtos de higiene, cosméticos, correlatos, embalagens saneantes, utensílios e aparelhos que interessam à saúde e todos os estabelecimentos direta e indiretamente ligados à saúde. Seção II Do contribuinte. Art. 3 - Contribuinte da Taxa de Serviços Diversos relativa às atividades de Vigilância Sanitária será toda pessoa física ou jurídica que exerça qualquer das atividades descritas no Anexo I desta Lei. Seção III Do Lançamento Art. 4º- O lançamento da Taxa de Serviços Diversos relativa às atividades de Vigilância Sanitária observará a seguinte sistemática: I - Nos casos de Inspeção Técnica, o lançamento será de oficio pela Secretaria Municipal de Tributação, aplicando-se os valores descritos na Tabela do Anexo Único deste Decreto. II - Nos demais casos, o lançamento será homologado pela Secretaria Municipal de Tributação, que efetuará o Lançamento no primeiro dia de janeiro do ano fiscal. Seção IV Do pagamento Art. 5 - A Taxa de Serviços Diversos relativa às atividades de Vigilância Sanitária será paga: I - Até o último dia útil do mês de maio de cada exercício, na hipótese de Inspeção Técnica. II - No momento da solicitação, para os demais casos. Parágrafo Primeiro - O recolhimento da Taxa de Serviços Diversos relativa às atividades de Vigilância Sanitária será feito mediante Documento de Arrecadação de Recolhimento - DAR, com código especifico fornecido pela Seção de Vigilância Sanitária. Parágrafo Segundo - Nos casos Inspeção Técnica, será enviado documento fiscal próprio ao contribuinte para que este faça recolhimento na rede bancária. Art. 6 - A Taxa de Serviços Diversos relativa às atividades de Vigilância Sanitária será cobrada obedecendo a classificação constante na Tabela do Anexo único deste Decreto. Capítulo II Das disposições gerais Art. 7 - Para efeito da aplicação das medidas constantes neste Decreto serão adotadas as seguintes definições: I - MAIOR RISCO - É aquela atividade em que o usuário dos serviços, o consumidor de produtos ou o trabalhador está exposto a procedimentos que podem gerar agravos ou afetar a saúde em grau elevado, em qualquer de suas etapas,
PAU DOS FERROS, 26 DE ABRIL DE 2007 PÁGINA 4 sendo necessária pelo menos uma inspeção técnica por ano. II - MENOR RISCO - É aquela atividade que pode gerar um mínimo de agravo a saúde, com ocorrência em longo prazo, ao usuário dos serviços, consumidor de produtos ou trabalhador, sendo necessária uma inspeção técnica por ano. III - INSPEÇÃO TÉCNICA - É o procedimento de fiscalização efetuado pela autoridade sanitária no estabelecimento ou veículo, para verificar o cumprimento da legislação vigente e avaliar o grau de risco nos mesmos. IV - VISTORIA PARA DESINTERDIÇÃO - É o ato exclusivo do Inspetor de Atividades Urbanas do Município - especialidade de Vigilância Sanitária, destinado a verificar se foram sanadas as irregularidades que motivaram a interdição. V - VISTORIA DE SALUBRIDADE EM AMBIENTE DE TRABALHO - Inspeção realizada em estabelecimentos para verificar as condições de salubridade a que estão submetidos os trabalhadores, com vistas a diminuir ou eliminar os riscos de agravos à sua saúde, decorrentes dos procedimentos de trabalho e/ou ambientes a que estão expostos. VI - LAUDO DE INSPEÇÃO OU PARECER TÉCNICO - Peça escrita fundamentada técnica e legalmente, na qual a autoridade sanitária, ao proceder a inspeção, registra suas conclusões a partir da avaliação da estrutura física, das condições higiênico-sanitárias e da salubridade do ambiente de trabalho verificadas no estabelecimento, conforme os preceitos da legislação sanitária em vigor, bem como das orientações técnicas e intervenções necessárias. VII - VISTORIA PARA REGISTRO DE PRODUTOS - Inspeção realizada no estabelecimento para analisar o cumprimento dos procedimentos descritos na legislação sanitária, com vistas a conceder registros de produtos ou certificar as boas práticas de produção dos produtos isentos de registro. VIII - CERTIFICADO DE VISTORIA DE VEÍCULOS - É o documento oficial concedido pela autoridade sanitária local, que atesta as condições higiênico-sanitárias de veículos para transporte e armazenamento de produtos alimentícios, bebidas, medicamentos, substâncias químicas, agrotóxicos, rações, animais vivos, pacientes em tratamento medico e outras atividades de interesse da saúde. X - LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO - Ato privativo do órgão de Vigilância Sanitária local, contendo permissão para o funcionamento dos estabelecimentos que prestam serviços e/ou exerçam atividades de interesse à saúde, com necessária assistência de responsável técnico. Parágrafo Único - O Certificado de Vistoria de Veículo, terá validade de 01 (um) ano, a contar da data de sua expedição. Capítulo III Das disposições finais Art. 8 - A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. Art. 9 - O titular da Secretaria Municipal de Tributação responsabilizar-se-á pelo controle dos débitos tributários não pagos, decorrentes
PAU DOS FERROS, 26 DE ABRIL DE 2007 PÁGINA 5 das taxas previstas neste Decreto, para inscrição na Dívida Ativa. Art. 10 - O documento comprobatório do pagamento da taxa prevista no art. 4, inciso I, deste Decreto será exigido no momento da inspeção sanitária no estabelecimento. Parágrafo único - Nos casos onde se verificar o não pagamento da taxa referida no art. 4, inciso I, deste Decreto, a autoridade fiscalizadora deverá registrar o ocorrido em Termo de Vistoria e com brevidade comunicar à chefia imediata. Art. 11 - A Taxa de que trata este Decreto poderão ser parceladas em até 05 (cinco) vezes, com exceção daquela necessária à Desinterdição de Estabelecimento, que deverá ser paga no valor integral, em uma única parcela. I - O parcelamento deverá ser requerido junto à Secretaria Municipal de Tributação, no prazo máximo de 15 (quinze dias), antes da data de vencimento da taxa, definida no art. 5º deste Decreto. II - A Taxa necessária à Desinterdição de Estabelecimento a que se refere o caput deverá ser recolhida e apresentado o comprovante no Núcleo de Inspeção Local, após sanadas as irregularidades que deram causa à Interdição. III - A concessão do parcelamento de que trata o caput deste artigo fica condicionada ao pagamento da primeira parcela no ato do requerimento. Parágrafo único - As parcelas serão iguais e sucessivas, não podendo cada uma ser inferior a R$ 20,00 (vinte reais), excetuada a última que incorporará o valor residual, se for o caso. Art. 12 - A Taxa prevista no inciso I do art. 4. deste Decreto, não paga até a data de seu vencimento, estará sujeita a multa de mora de 10% (dez por cento) calculado sobre o valor atualizado monetariamente. Parágrafo único - A multa de mora prevista neste artigo será reduzida a 5% (cinco por cento) quando efetuado o pagamento em até 30 dias após a data do respectivo vencimento. Art. 13 - No ano de 2007, excepcionalmente, o crédito tributário decorrente da aplicação desde Decreto será efetuado pela fórmula X/12 x (vezes) o valor da taxa cheia, onde X corresponde ao número de meses restantes neste ano fiscal. Art. 14 - Os recursos arrecadados resultantes da aplicação deste Decreto, serão revertidas a Conta específica da Seção de Vigilância Sanitária SEVISA da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento SMSS. Art. 15 - No estabelecimento em que estiver sendo desempenhada mais de um ramo de atividade, a única taxa devida será a correspondente à de maior grau de risco. Art. 16 - Este Decreto entra em vigor 90 (noventa) dias apos sua publicação. Art. 17 - Revogam-se as disposições em contrário. Sede do Poder Executivo de Pau dos Ferros, Estado do Rio Grande do Norte, em 25 de abril de 2007, 119º. da República. Leonardo Nunes Rêgo PREFEITO
ATIVIDADE 1. Açougue, cantina escolar, casa de frios (laticínio e embutido), casa de suco, caldo de cana e similares, deposito de alimento, confeitaria, cozinha industrial,comercio de pescado, petiscaria,lanchonete,mercado, mini, super e hipermercado,padaria,panificadora,pastelaria,pizzaria, comercio de produto congelado,restaurante,bufê, trailler, quiosque, sorveteria,atacadista de produto perecível, de agrotóxico e de fertilizantes,distribuidor de droga,medicamento e insumo farmacêutico, de produto de uso laboratorial, de produto farmacêutico, de produto biológico de produto de uso odontológico, de produto de uso médico-hospitalar e de similares, e comercio de produto veterinário. Grau de Risco MAIOR Valor em Estabelecimento UFIR Ate 50 m² 50 De 50 a 100 m² 75 De 100 a 150 m² 100 De 270 a 500 m² 400 De 500 a 10.000 m² 550 Acima de 10.000 m² 5.000 2. Bar, boate, bomboniérie, café, deposito de bebida, deposito de frutas e verduras, deposito de produtos não perecível, envasador de chá, de café, de condimento e de especiaria, quitanda, atacadista de produto não perecível, de alimento animal (ração e supletivos), comercio ou distribuição de cosméticos, de perfume e de produto higiênico, embalagem, instrumento laboratorial, instrumento ou equipamento médico-hospitalar, instrumento ou equipamento odontológico e fertilizantes. 3. Clinica veterinária, policlínica, clinica odontológica, clinica medica, farmácia, drogaria, ervanária, hospital, pronto-socorro, hospital veterinário, laboratório de analises clinicas, de bromatologia e de patologia clinica, serviço de hemoterapia, posto de coleta de material, asilo, desinsetizadora, desratizadora, escola e sauna. 4. Clinica de fisioterapia ou reabilitação, clinica de psicoterapia ou desintoxicação, clinica ou consultório de psicanálise, consultório medico, consultório odontológico, consultório veterinário, óptica, aviário, barbearia, salão de beleza, casa de espetáculo e similares, cemitério, necrotério, cinema, teatro, hotel, motel, pensão, igreja, lavanderia, clube recreativo, serviços e veiculo de transporte de alimentos para consumo humano. MENOR MAIOR MENOR Ate 50 m² 25 De 50 a 100 m² 50 De 100 a 150 m² 150 De 270 a 500 m² 350 De 500 a 10.000 m² 400 Acima de 10.000 m² 3.600 Ate 50 m² 50 De 50 a 100 m² 75 De 100 a 150 m² 100 De 270 a 500 m² 400 De 500 a 10.000 m² 550 Acima de 10.000 m² 5.000 Ate 50 m² 25 De 50 a 100 m² 50 De 100 a 150 m² 150 De 270 a 500 m² 350 De 500 a 10.000 400 Acima de 10.000 m² 3.600
PAU DOS FERROS, 26 DE ABRIL DE 2007 PÁGINA 7 EXPEDIENTE PREFEITURA MUNICIPAL DE PAU DOS FERROS PREFEITO Leonardo Nunes Rêgo ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Francisco Matheus Ricelly Pinto de Sena ascom@prefeituradepaudosferros.com ENDEREÇO DO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS. Rua Getúlio Vargas, 1323, centro Pau dos Ferros/RN, CEP 59900-000 Fone/Fax: (84) 3351-2316 www.prefeituradepaudosferros.com.br