CAPÍTULO I Fusão ou Incorporação de Sociedades. SEÇÃO I CEDAG, ESAG e SANERJ



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DECRETO-LEI Nº 39, DE 24 DE MARÇO DE 1975. DISPÕE SOBRE ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL INDIRETA E FUNDAÇÃO, NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de atribuição que lhe confere o art. 3º, 1º, da Lei Complementar nº 20, de 01 de julho de 1974, decreta: CAPÍTULO I Fusão ou Incorporação de Sociedades SEÇÃO I CEDAG, ESAG e SANERJ Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a promover os atos necessários à unificação das seguintes empresas: I Companhia Estadual de Águas da Guanabara (CEDAG); II Empresa de Saneamento da Guanabara (ESAG); III Companhia de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro (SANERJ). 1º - A Companhia resultante da unificação de que trata o artigo, será denominada Companhia Estadual de Águas e Esgotos CEDAE e assumirá o ativo e o passivo das sociedades unificadas, revestindo a forma de sociedade de economia mista. 2º - A CEDAE terá sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro e, respeitado o peculiar interesse dos municípios, terá por objetivo principal a execução dos serviços de água e esgoto no Estado do Rio de Janeiro. 3º - As atividades da Companhia serão exercidas em estrita consonância com a política de desenvolvimento econômico e social do Governo, especialmente com as diretrizes estabelecidas para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Art. 2º - A unificação das Companhias mencionadas no artigo anterior poderá, a critério do Poder Executivo, ser efetivada mediante fusão ou incorporação, observado, no que couber, o disposto no Decreto-lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940. Parágrafo único Na hipótese de ser adotado o processo de incorporação, a companhia incorporadora, na mesma Assembléia Geral de Acionistas que ultimar os procedimentos necessários, deverá promover a modificação dos respectivos Estatutos de modo a atender o disposto nos 1º, 2º e 3º do artigo anterior. Art. 3º - A Companhia Estadual de Águas e Esgotos CEDAE poderá promover os atos relativos às desapropriações necessárias à consecução de seus objetivos e

gozará de isenção do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis e Direitos a eles Relativos. Art. 4º - Poderão ser acionistas da CEDAE: I O Estado do Rio de Janeiro, a União, os Estados e os Municípios, as empresas públicas e sociedades de economia mista sob controle acionário de qualquer dessas pessoas jurídicas de direito público interno, bem como suas autarquias. II Pessoas jurídicas de direito privado e pessoas físicas. Parágrafo único O Estado do Rio de Janeiro, por sua administração Direta ou Indireta, deverá manter sempre participação majoritária no capital da CEDAE, subscrevendo, pelo menos 51% (cinqüenta e um por cento) do seu capital, na parte constituída por ações com direito a voto e dispondo, para sua integralização, de dinheiro, títulos e valores. A presente disposição se aplica, também, a qualquer elevação do capital da CEDAE. SEÇÃO II Setor de Habitação Art. 5º - Fica o Poder Executivo autorizado a promover os atos necessários à unificação da Companhia de Habitação Popular do Estado da Guanabara e da Companhia de Habitação Popular do Estado do Rio de Janeiro. 1º - A sociedade resultante da unificação de que trata o artigo terá a denominação de Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro CEHAB-RJ e assumirá o ativo e passivo das companhias unificadas, revestindo a forma de sociedade de economia mista. 2º - A CEHAB-RJ terá sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro e terá por objetivo a produção e comercialização de habitação, bem como as atividades decorrentes de seu objetivo principal, no território do Estado. 3º - As atividades da Companhia serão exercidas em estrita consonância com a política de desenvolvimento econômico e social do Estado, especialmente com as diretrizes estabelecidas para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Art. 6º - A unificação das companhias mencionadas no artigo anterior poderá, a critério do Poder Executivo, ser efetivada mediante fusão ou incorporação, observado, no que couber, o disposto no Decreto-lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940. Parágrafo único Na hipótese de ser adotado o processo de incorporação, a companhia incorporadora, na mesma Assembléia Geral de Acionistas que ultimar os procedimentos necessários, deverá promover a modificação dos respectivos Estatutos de modo a atender o disposto nos 1º, 2º e 3º do artigo anterior.

Art. 7º - A Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro CEHAB-RJ poderá promover os atos relativos às desapropriações necessárias à consecução de seus objetivos e gozará de isenção do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. Art. 8º - Poderão ser acionistas da CEHAB-RJ: I O Estado do Rio de Janeiro, a União, os Estados e os Municípios, as empresas públicas e sociedades de economia mista sob controle acionário de qualquer dessas pessoas jurídicas de direito público interno, bem como suas autarquias; II Pessoas jurídicas de direito privado e pessoas físicas. Parágrafo único O Estado do Rio de Janeiro, por sua administração Direta ou Indireta, deverá manter, sempre participação majoritária no capital da CEHAB-RJ, subscrevendo, pelo menos 51% (cinqüenta e um por cento) do seu capital, na parte constituída por ações com direito a voto e dispondo, para sua integralização, de dinheiro, títulos e valores. A presente disposição se aplica, também, a qualquer elevação do capital da CEHAB-RJ. CAPÍTULO II Da Alteração e Criação da Sociedades e Empresas SEÇÃO I Da Companhia Estadual de Gás Art. 9º - A Companhia Estadual de Gás do antigo Estado da Guanabara, como órgão da administração indireta do Estado do Rio de Janeiro, passará a denominar-se Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro CEG, terá sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro e terá como objeto social, a produção e distribuição de gás combustível canalizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e nos demais municípios, respeitados os seus peculiares interesses. Art. 10 A Companhia gozará de isenção do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis e Direitos a eles Relativos e poderá promover as desapropriações necessárias à consecução de seus objetivos. Parágrafo único A Companhia convocará, em tempo próprio, Assembléia Geral Extraordinária, a fim de adaptar os Estatutos às disposições deste decreto-lei, especialmente as do art. 1º, 3º. SEÇÃO II Da Empresa de Obras Públicas Art. 11 Fica o Poder Executivo autorizado a criar uma empresa pública a ser denominada Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro EMOP, com sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, cujo objetivo social será o de, com exclusividade, projetar, executar, diretamente ou através de terceiros, as obras de

edifícios públicos do Estado do Rio de Janeiro, bem assim as obras de geotécnica de responsabilidade do Estado. 1º - Aplicar-se-á à EMOP o disposto no 3º do art. 1º deste decreto-lei. 2º - A empresa trabalhará sempre pelo regime de administração e será, obrigatoriamente remunerada a uma taxa de administração que variará de 3% (três por cento) a 10% (dez por cento) do valor das obras ou serviços, conforme a natureza das obras ou serviços prestados. Art. 12 O capital da Empresa será de Cr$ 30.000.000,00 (trinta milhões de cruzeiros) e poderá ser integralizado mediante a incorporaç ão de bens e direitos do Estado. Art. 13 A atribuição de construir obras de edifícios públicos, atualmente afeta a outras Secretarias, será automaticamente, transferida para a Empresa, na data de sua implantação, extintos os respectivos Departamentos, Divisões e os Serviços. Parágrafo único O pessoal, lotado nas dependências de que trata o presente artigo, ficará à disposição da respectiva Secretaria de Estado, e poderá preencher, quadros a serem aprovados na Empresa, na conformidade das necessidades dos serviços. Art. 14 As obras contratadas em fase adiantada de execução poderã o, a juízo da Empresa, ser terminadas no âmbito das respectivas Secretarias, se a sua transferência acarretar atrasos na sua execução, a elas não se aplicando o disposto no parágrafo único do art. 11, caso a EMOP venha a concluí-las. CAPÍTULO III Da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente Art. 15 Fica o Poder Executivo autorizado a instituir uma Fundação a ser denominada Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente FEEMA, que terá por objetivos a pesquisa, controle ambiental estabelecimento de normas e padrões, treinamento de pessoal e prestação de serviços, visando a utilização racional do meio ambiente. Parágrafo único Nas atividades acima descritas se contém a de combate a insetos no território do Estado. Art. 16 Fica, ainda, o Poder Executivo autorizado a doar à Fundação os bens móveis e imóveis afetos ao Instituto de Engenharia Sanitária e do Instituto de Conservação da Natureza, do antigo Estado da Guanabara, cujas atividades passarão a ser por ela desempenhadas. Art. 17 A Companhia Estadual de Águas e Esgoto fica, igualmente autorizada a doar à Fundação os bens móveis e imóveis de seu patrimônio afetos ao Serviço de Combate a Insetos, da Divisão de Tratamento do Controle da Poluição, instituída pela SANERJ, do antigo Estado do Rio de Janeiro, cujas atividades passarão a ser por ela desempenhadas.

Art. 18 A Fundação poderá, ainda, receber doações de entidades de direito público e privado, nacionais, estrangeiras e internacionais. Art. 19 Será preferentemente de responsabilidade da Fundação a prestação dos serviços a seguir relacionados, na área Metropolitana do Rio de Janeiro, mediante retribuição do Estado ou dos órgãos interessados: I controle da potabilidade de água distribuída; II controle de resíduos, municipais e industriais; III controle de piscinas públicas e coletivas; IV combate a insetos. Parágrafo único A extensão da prestação de serviços anteriormente mencionados, às demais áreas do Estado do Rio de Janeiro, far-se-á, de acordo com o interesse do Estado e dos municípios interessados, mediante retribuição. Art. 20 A FEEMA fica isenta do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis e Direitos a eles Relativos. CAPÍTULO IV Da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas Art. 21 Fica criada a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas, com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira e com atribuição de executar obras de controle de cheias, de regularização de dragagem de rios e lagoas sob domínio do Estado do Rio de Janeiro. Art. 22 Além dos créditos orçamentários que lhe forem transferidos pelo Estado, bem como as receitas que lhe são inerentes como entidade autárquica, são recursos específicos da autarquia: I o produto da concessão de retirada de areia de cursos d'água sob sua jurisdição; II os valores correspondentes a prestação de serviços de sua competência a entidades públicas ou privadas; III o produto das multas que impuser com base na sua legislação específica. Art. 23 O pessoal do antigo Departamento de Rios e Canais, lotado na Coordenação de Obras de Conservação, Coordenação de Obras de Urbanização e Departamento Geral de Projetos da Secretaria de Estado de Obras Públicas do antigo Estado da Guanabara, ficará à disposição da Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos do Estado do Rio de Janeiro, até que, paulatinamente, passe a integrar ou o quadro da Autarquia ou o quadro do pessoal da administração municipal na forma da legislaç ão aplicável.

CAPÍTULO V Disposições Gerais Art. 24 Fica criado, em cada uma das novas empresas que forem objeto de unificação, um Quadro Especial que agrupará os atuais servidores das entidades extintas ou a serem extintas, mantida sua situação jurídica, direitos e vantagens, os quais ficarão à disposição da nova empresa respectiva, até que, paulatinamente, possam ser aproveitados. Art. 25 As estruturas das Entidades extintas com a unificação ficam mantidas provisoriamente, continuando seus ocupantes e exercer, normalmente, suas atribuições, sendo os cargos extintos, gradualmente, à medida em que vagarem. CAPÍTULO VI Disposições transitórias Art. 26 Enquanto não se operar a unificação das Companhias e Empresas de que trata o presente decreto-lei, o Governador do Estado, sempre que possível, nomearlhe-á uma só Diretoria, de modo a integrar, ao máximo, suas estruturas administrativas. Art. 27 Este decreto-lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. io de Janeiro, 24 de março de 1975. FLORIANO FARIA LIMA