i. Amartia è Significa errar o alvo è Por isso pecado é não ser o que deveríamos e poderíamos ser.



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Transcrição:

A. RESTAURAÇÃO Mt 6 12 Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. 14 Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. 15 Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas. INTRODUÇÃO A esta altura, o Senhor Jesus nos mostra através da oração modelo, tanto a nossa necessidade constante de sermos restaurados pelo Senhor de nossas vidas, quanto o dever de nos tornarmos agentes desta mesma restauração que recebemos do Senhor para com todos os homens Por isso quero destacar os grandes ensinos desta pequena oração: 1. Perdão è Uma necessidade pessoal urgente a. A oração começa com a busca da cura da doença que tem afetado tanto o nosso dia a dia como a eternidade è Perdoa as nossas dívidas è O nosso pecado. b. Há algumas palavras no NT que nos ajudam a entender o que é pecado i. Amartia è Significa errar o alvo è Por isso pecado é não ser o que deveríamos e poderíamos ser. 1. Deus investiu em nós não somente a sua criação, mas algo da sua natureza (Um Espírito Vivo) 2. Ele colocou em nós capacidades escolhidas especialmente para nós para que fossemos seus instrumentos nesta terra 3. Ele planejou e investiu a sua vida em construir um relacionamento de amor conosco 4. Mas pecamos, ou seja, ficamos muito distantes do propósito divino, tanto no relacionamento com ele, quanto no nosso viver neste mundo.

5. Por estarmos muito longe do propósito de Deus é que precisamos de perdão è a. Uma restauração, b. um redirecionamento, c. uma nova oportunidade de começar do lugar onde estamos 6. Este perdão envolve uma ação divina de nos ajudar a construir o seu propósito em nossas vidas. ii. Parabasis è Neste sentido, pecar é cruzar a linha que separa o bem do mal. 1. Nós não somente deixamos de ser o que poderíamos, mas muitas vezes somos o que nunca deveríamos ser. 2. O que está por de trás é aquela perversidade de intenção ou ação. 3. Às vezes imaginamos que a perversidade é característica somente dos grandes malfeitores do mundo, mas o que Jesus esta nos mostrando ao nos ensinar a necessidade de perdão é que há uma certa perversidade em mim. a. Quando escolho algumas palavras para machucar b. Quando planejo algumas atitudes para manipular c. Quando, para chegar onde quero, não me importo com o sofrimento que gero. 4. Ao nos tornarmos agentes do mal, nos tornamos parceiros daquele que personifica o mal. 5. Envergonhamos o nome daquele que tem investido sua graça e amor em nossas vidas. 6. Por isso, o profeta Natan, ao revelar o pecado de Davi afirmou. Sm 12 14 Todavia, porquanto com este feito deste lugar a que os inimigos do Senhor blasfemem,

7. E permitimos que o mal tenha suas conseqüências sobre nossas vidas. 8. Por isso precisamos do perdão de Deus è a. ele envolve um ato de misericórdia divina, ao não nos imputar a punição que merecemos, b. mas um ato de graça, ao nos restaurar ao lugar de cooperador do seu reino 9. Em uma batalha, a pessoa mais desprezível é o traidor, aquele que parece que é nosso aliado, mas por qualquer razão, ajuda o nosso inimigo. Ao nos tornarmos agentes do mal traímos o bem que Deus nos delegou mediante a sua graça. 10.Necessitamos de perdão. iii. Paraptomaè O seu significado é queda. 1. O tipo de queda que podemos sofrer ao andar por um chão molhado. è a. A ênfase aqui esta ser algo que não é tão deliberado. 2. Algumas vezes dizemos que escapou uma palavra, um gesto, uma reação. 3. Todavia, isto nos mostra do que estava cheio o nosso coração 4. Por isso caímos quando não estamos em guarda a. Vigilantes b. Vivificando o espírito c. Mortificando a carne 5. Um exemplo desta queda foi Pedro è Lembre das palavras de Jesus è Mt 26 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. 6. O perdão de Deus é a mesma restauração que Pedro viveu. a. Um olhar de convite

b. Um choro de arrependimento c. Um encontro de camaradagem d. Uma renovação da confiança pela missão outorgada. 7. Como precisamos deste perdão. iv. Anomia è Atuar fora da lei è 1. É o pecado de quem conhece o bem, mas deliberadamente faz o mal. 2. O pecado de quem conhece a lei, porém deliberadamente a ignora em sua ação. 3. É aquela atitude humana de querer fazer o que lhe dá na cabeça não importando as conseqüências. a. Casos de adultério que tenho acompanhado b. Casos de recrudescimento e perda da vergonha do pecado c. Casos de aviltamento pessoal d. Casos até de criminalidade è Um abismos chama outro abismo 4. Buscar o perdão de Deus é não somente ser aceito pelo pai, mas deixá-lo transformar a nossa vida, libertar-nos tanto da opressão maligna, como tantas vezes até da sua possessão. 5. Pois a anomia, representa o pecado sem qualquer vergonha o sentimento de culpa. Os atos de uma consciência cauterizada pelo diabo 6. Buscar este perdão é deixar-se ser transformado. Ele quer fazer de você uma nova criatura. 7. Foi a experiência vivida pelo endemoninhado de Gadara. è a. Um desprezado pela sociedade, b. que só podia ser e com muita dificuldade restrito pelos grilhões,

c. agora, limpo, vestido e sendo enviado a sua casa para restaurar aqueles a quem ele machucara. 8. Ah! Quanta gente precisa deste tipo de perdão. Deste tipo de cura interior, desta poderosa ação restauradora v. Ofeilema è Esta é palavra que aprece na oração que Jesus ensinou e significa, literalmente, dívida. Não pagar o que se deve, deixar de cumprir com um dever. 1. Jesus usou a palavra que nos faz reconhecer que não existe, se quer um ser humano, que tenha cumprido de maneira perfeita todos os seus deveres para com Deus ou para com o seu próximo. 2. Pois se assim fosse seríamos perfeitos. 3. O que Jesus queria com isto nos ensinar é que o pecado é uma enfermidade universal, que pede uma solução urgente. 4. Por isso buscamos de Deus o perdão. A restauração, a cura, da maior de todas as enfermidades humanas: O pecado. Aquela maldade humana, aquela rebeldia destruidora que tem consumido a nós mesmos, nossas famílias, relacionamentos, vida emocional, a sociedade e até o mundo físico em que vivemos. c. Mas se esta é uma necessidade, como podemos obter a restauração de Deus pelo seu perdão? d. Veja alguns passos descritos na palavra de Deus para que o perdão restaurador nos seja dado. i. Arrependimento è Quando reconheço a minha condição de pecador e desejo a mudança de vida. Lc 24 46 E lhes disse: Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, 47 e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Lc15

7 Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se. ii. Confissão 1 Jo 1 8 Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. 10 Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós. iii. Fé Hb 11 6 Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam. iv. Perdoar 14 Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. 15 Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas. 2. Perdão è Um compromisso obrigatório com a ação restauradora a. Isto nos leva a segunda parte da oração sobre perdão 12 Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. 14 Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. 15 Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas.

Mt 18 b. O que Jesus está nos ensinando é que se desejamos que o Senhor nos perdoe precisamos aceitar o compromisso de usarmos o mesmo critério de graça que Deus tem usado para conosco para com todos os que tem falhado, ou machucado nossa vida. c. Neste sentido perdoar os que nos feriram não é uma opção, mas uma obrigação daquele que já experimentou o poder restaurador da graça. d. Esta verdade foi ilustrada pelo nosso Senhor ao contar a parábola do credor incompassível. 21 Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? 22 Jesus respondeu: Eu lhe digo: Não até sete, mas até setenta vezes sete. 23 Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. 24 Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata1. 25 Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. 26 O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo. 27 O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir. 28 Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários2. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: Pague-me o que me deve! 29 Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei. 30 Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 1 1 talento de prata era igual a 35kilos, o texto fala de 10.000 talentos o que seria igual a 350 toneladas de prata 2 O denário era igual a diária de um trabalhador braçal ( hoje, em torno de 35,00 ou Us$15, portanto R$ 3500,00 ou us$1500)

31 Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. 32 Então o senhor chamou o servo e disse: Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. 33 Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? 34 Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. 35 Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão e. Ao colocar nestes termos, certamente este sempre será um ensino que nos choca e ao mesmo abre os nossos olhos para uma nova realidade espiritual è Pelo perdão de Deus somos restaurados e nos tornamos agentes de restauração. f. A Lógica divina de exigir o nosso perdão provém de dois sentimentos divinos : Justiça e graça. i. Se o Deus santo e justo pode nos perdoar, porque nós, injustos pecadores não poderíamos demonstrar graça para com os pecados dos outros? ii. Se nós podemos entender o poder restaurador da graça porque não nos oferecemos a Deus para sermos agentes da sua graça restauradora? iii. Deus nos dá uma oportunidade através das ofensas que sofremos de crescer na vida cristã e/ou refletir as qualidades de Cristo para com o ofensor. (2 Sm 16:5-11)3 è A graça não é só para mim. iv. Quando não perdoamos e guardamos amargura em nosso coração assumimos um direito que não temos, pois a vingança, a punição do mal, é um direito que 3 5 Chegando o rei Davi a Baurim, um homem do clã da família de Saul chamado Simei, filho de Gera, saiu da cidade proferindo maldições contra ele. 6 Ele atirava pedras em Davi e em todos os conselheiros do rei, embora todo o exército e a guarda de elite estivessem à direita e à esquerda de Davi. 7 Enquanto amaldiçoava, Simei dizia: Saia daqui, saia daqui! Assassino! Bandido! 8 O SENHOR retribuiu a você todo o sangue derramado na família de Saul, em cujo lugar você reinou. O SENHOR entregou o reino nas mãos de seu filho Absalão. Você está arruinado porque é um assassino! 9 Então Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: Por que esse cão morto amaldiçoa o rei, meu senhor? Permite que eu lhe corte a cabeça. 10 Mas o rei disse: Que é que vocês têm com isso, filhos de Zeruia? Ele me amaldiçoa porque o SENHOR lhe disse que amaldiçoasse Davi. Portanto, quem poderá questioná-lo? 11 Disse então Davi a Abisai e a todos os seus conselheiros: Até meu filho, sanguea do meu sangue, procura matar-me. Quanto mais este benjamita! Deixem-no em paz! Que amaldiçoe, pois foi o SENHOR que mandou fazer isso.

Rm 12 pertence ao Senhor e não a nós è Deixamos a justiça com o Senhor. 19 Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei e, diz o Senhor. 20 Ao contrário: Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele f. 21 Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem. Rm 12 g. Mas então o que é o perdão que Deus espera de mim? i. O perdão não é uma emoção; é uma decisão. Ele é um ato de minha vontade, não de minhas emoções. ii. O perdão é uma decisão de não levantar mais a ofensa perante três pessoas: Deus, os outros (inclusive o ofensor) e eu mesmo. iii. Perdão é unilateral: ele não depende dos "méritos" do ofensor iv. Uma ação do amor de Deus através de nós para gerar transformação no outro. 20 Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. 1. Há uma profunda relação entre ofensa e culpa, na mente humana. Por isso Deus pode usar o perdão e a graça por ele comunicada para quebrantar um coração. Culpa A ofensa pesa e a culpa cresce - Ofensa

Quando retribuímos ofensa com ofensa, não há culpa, nem mudança. Ofensa Ofensa h. Quando não perdoamos algumas coisas ruins acontecem : i. Impedimos a benção e o perdão de Deus sobre nós ii. Sofremos 1. Existe porém, um mal que tira nossa capacidade de experimentar o legítimo prazer. Chama-se amargura. 2. Hebreus 12:15 è A amargura é comparada a uma raiz pequenina que na medida em que cresce nos perturba e contamina os outros. 3. Ela nos faz viver uma vida amarga, sem alegria e prazer. 4. Veja o que um médico cristão escreveu sobre este sentimento:

A amargura e seus parentes tiram-nos a capacidade de experimentar o prazer legítimo. Observa o médico, Dr. S.I. McMillen (A Provisão Divina para Sua Saúde, p. 77). "No momento em que começo a odiar um homem, torno-me seu escravo. Meus ressentimentos produzem hormônios de tensão no corpo e fico cansado após poucas horas de trabalho. O trabalho, que antes me divertia, é agora insuportável. Até mesmo as férias deixam de me dar prazer. O homem que odeio me acompanha onde vou: Não posso escapar a esta pressão da mente. Quando o garçom me serve bife com batatas, aspargos, salada e, em seguida, morangos com creme, tenho a impressão de comer pão duro com água. Mastigo e engulo, mas o homem que odeio não me permite saborear a comida. O rei Salomão deve ter tido experiência semelhante, pois escreveu: Melhor é um prato de hortaliças onde há amor, do que boi cevado, e com ele o ódio (Pv 15:17). O homem que odeio não me permite dormir. Minha cama é uma tortura. Realmetne devo entender que sou um escravo do homem sobre quem recaiu o meu ódio." iii. Adoecemos 1. Mas a amargura nos faz adoecer. 2. As chamadas doenças psicosomáticas iv. Transformamos o mundo amargo para nós e para os que vivem a nosso redor. i. Todos nós experimentamos ofensas i. um amigo que nos trai, ii. um filho ingrato, iii. a parcialidade dos pais, iv. uma palavra áspera, v. uma acusação falsa, vi. uma data especial esquecida, vii. a indiferença para comigo de alguém que me é importante, etc. j. E a única maneira de sermos curados é o perdão. i. Perante as ofensas exercemos uma escolha. 1. Podemos perdoar ou tornar-nos ressentidos;

2. amar ou odiar; 3. estabelecer relacionamentos ou retrair-nos; 4. A primeira escolha leva-nos à liberdade constante, uma vida de sinceridade e opções. A segunda escolha, inevitavelmente, leva-nos a uma escravidão dentro de nós mesmos. A primeira resulta em crescimento espiritual, a segunda, em amargura" (Diane V.Funk, Bitterness: A Bondage, The Christian Leader, 18 de março de 1975, p.4). ii. Mas lembre-se : Perdoar para um cristão não é uma opção nem uma emoção. É uma decisão de fé por tudo quanto Jesus já fez por nós e para que sejamos libertos, curados ao mesmo tempo em que somos instrumentos da graça curadora divina em outros 1. Corrie ten Boom, num emocionante capítulo (Ama o teu inimigo), de seu livro Andarilha para o Senhor, mostra como o perdão (como decisão e não emoção) funcionou perante um ex-guarda dela no terrível campo de concentração Ravensbruck. Disse o ex-guarda num encontro pessoal com ela, depois de uma palestra dela sobre o perdão: iii. O perdão é unilatereal. k. Como perdoar? "Mas depois daquele tempo...eu me tornei um cristão. Eu sei que Deus perdoou as coisas cruéis que eu fiz alí, mas gostaria de ouvir também de sua boca, Fraulein." E mais uma vez a (sua) mão se estendeu. Ä senhora me perdoa?" Parecia-lhe que horas o ex-guarda ficara alí, de mão estendida. E ainda assim eu estava alí parada, com um frio apertando meu coração. Mas o perdão não é uma emoção, eu sabia disso... O perdão é um ato da vontade, e a vontade pode funcionar independente da temperatura do coração. "Jesus, ajuda-me!"eu orei silenciosamente. Eu posso levantar a mão, isto eu posso fazer. Tu supres o sentimento."e então, rigidamente, mecanicamente, estendi minha mão para aquela que se estendia para mim. Quando eu fazia isso, aconteceu uma coisa incrível: a corrente começou em meu ombro, desceu pelo meu braço, explodiu em nossas mãos juntas. Então este calor que cura pareceu inundar todo o meu ser trazendo lágrimas aos meus olhos. Eu perdoo, irmão!", exclamei, "de todo o meu coração"(páginas 70-71). 1. O ofensor não precisa merecer meu perdão antes de eu o conceder.

i. Há muitas pessoas que desejam perdoar, mas não conseguem, vivem presas, marradas à ofensa e ao ofensor. Por isso gostaria de lhe dar algumas dicas de como perdoar. 1. Alistar as ofensas do ofensor contra você. 2. Se necessário, aliste suas ofensas contra o ofensor, reviva a situação pelos olhos do ofensor (da perspectiva dele), e, se for o caso, peça perdão a ele (depois dos seguintes passos). 3. A sós com Deus, entregue ao Senhor o direito de executar qualquer retribução (Rm 12:19), reconhecendo quão grande era dívida com Ele que agora perdoada serve de motivação para você perdoar seus devedores (Mt 18:21-35). 4. Faça um compromisso com Deus de jamais levantar a(s) ofensa(s) perante Ele, perante os outros (inclusive o ofensor), e perante você mesmo. 5. Invista na vida do ofensor, na medida do possível. Isto significa, no mínimo, oração, mas pode significar muito mais (Mt 6:21; Rom 12:20, 21). 6. Agradeça a Deus os propósitos dele por meio das ofensas (I Ts 5:18). 3. Hoje Deus quer lhe ensinar a orar pedindo e oferecendo perdão. Pois isto será bênção e cura para a sua vida.