Regras previdenciárias dos servidores públicos Substitutivo à PEC 6/2019 aprovado na Comissão Especial. Antônio Augusto de Queiroz Julho de 2019

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Transcrição:

Regras previdenciárias dos servidores públicos Substitutivo à PEC 6/2019 aprovado na Comissão Especial Antônio Augusto de Queiroz Julho de 2019

Aspectos gerais avanços e retrocessos nos regimes geral e próprio Avanços no substitutivo: 1) Supressão do regime de capitalização alternativo ao regime de repartição; 2) Retirada do BPC da PEC, mas constitucionalizou a exigência de renda média familiar inferior a ¼ de salário mínimo para ter acesso ao benefício; 3) Retirada dos trabalhadores rurais da PEC, mantendo as regras atuais, mas permite que a lei possa alterar a forma de cálculo da aposentadoria rural; 4) Restabelecimento no texto permanente da garantia de reajuste dos benefícios; 5) Supressão da regra de aumento automática da idade mínimo sempre que houvesse aumento da expectativa de sobrevida após os 65 anos; 6) Nova regra de transição para servidor e segurado do INSS, que garante paridade ou a média definida em lei, desde que cumprido do pedágio de 100% que o tempo que faltaria na data de promulgação da Emenda Constitucional; 7) Restabelecimento da carência de 15 anos para a mulher no INSS.

Aspectos gerais avanços e retrocessos nos regimes geral e próprio Retrocessos na PEC 6/2019 e/ou no substitutivo do relator: 1) Continuidade da desconstitucionalização, com exceção da idade mínima, permitindo que novas mudanças possam ser feitas por lei ordinária ou, até mesmo, por Medida Provisória, em relação a carência e ao tempo de contribuição e cálculo dos proventos; 2) Exclusão dos Estados e Municípios da reforma, exceto em relação a adoção de previdência complementar em dois anos; 3) A extinção do contrato de trabalho do empregado público que se aposentar a partir da promulgação da Emenda (quem já tiver aposentado, pode continuar com o vínculo empregatício); 4) Redução do valor da pensão por morte; 5) Formula de cálculo dos benefícios na forma da lei; 6) Contribuição extraordinária para os regimes próprios deficitários; 7) Possibilidade de bancos e seguradoras gerirem os fundos de pensão fechados.

Regra provisória substitui o texto constitucional e vale até que lei altere (art. 10 do substitutivo) O novo servidor ou futuro servidor, que ingressar após a promulgação da Emenda, poderá se aposentar se cumprir, cumulativamente, os seguintes requisitos: 1) 62 anos de idade, se mulher, e 65, se homem; 2) 25 anos de contribuição para ambos os sexos; 3) 10 anos de efetivo exercício no serviço público; e 4) 5 anos no cargo. O valor das aposentadorias voluntárias corresponderá a 60%, acrescido de 2% por cada ano que exceder o tempo de 20 anos de contribuição; O reajuste dos benefícios será feito na mesma data e no mesmo índice em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS, a cargo do INSS.

Regra de transição alternativa Válida para o servidor que ingressar até a entrada em vigor da EC e terá vigência até que nova reforma a altere ou que todos os atuais servidores se aposentem (ar. 4º do substitutivo). Assegura aposentadoria voluntária quando o servidor preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos: 1) 56 anos de idade, se mulher, e 61 anos, se homem; II 30 anos de contribuição, se mulher, e 35 anos de contribuição, se homem; 2) 20 anos de efetivo exercício no serviço público; 3) 5 anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, e 4) somatório da idade e do tempo de contribuição equivalente a 86 pontos, se mulher, e 96 pontos, se homem, com acréscimo de um ponto a cada ano a partir de 1º de janeiro de 2020, até atingir o limite de 100 pontos, se mulher, e de 105, se homem, além do aumento da idade mínima para 57 anos, se mulher, e 62 anos, se homem, a partir de janeiro de 2022. O servidor que ingressou até 31/12/2003 e comprovar a idade mínima de 65 anos, se homem, e 62 anos, se mulher, terá direito à paridade e integralidade. O valor das aposentadorias, exceto para quem ingressou no serviço antes de 2004, que tem direito à paridade, corresponderá a 60%, acrescido de 2% por cada ano que exceder o tempo de 20 anos de contribuição;. A correção será a mesmo do INSS.

Regra de transição alternativa 2 Válida para o servidor que ingressar até a entrada em vigor da EC e terá vigência até que nova reforma a altere ou que todos os atuais servidores se aposentem (art. 20 do substitutivo). Assegura aposentadoria voluntária quando o servidor preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos: 1) 57 anos de idade, se mulher, e 60 anos, se homem; 2) 30 anos de contribuição, se mulher, e 35 anos de contribuição, se homem; 3) 20 anos de efetivo exercício no serviço público; 4) 5 anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; 5) período adicional de contribuição de 100% do tempo que, na data da promulgação da Emenda Constitucional, faltaria para atingir o tempo mínimo de contribuição respectivamente de 30 e 35 anos para mulher e homem. O valor das aposentadorias, exceto para quem ingressou no serviço antes de 2004, que tem direito à paridade, corresponderá a 60%, acrescido de 2% por cada ano que exceder o tempo de 20 anos de contribuição.

Contribuição do servidor público Válidos para todos, atuais e futuros, até que lei a altere: Institui contribuição progressiva, que varia de 7,5% a 16,79%, conforme tabela baixo (art. 11 do substitutivo) A contribuição será de 14%, com vigência a partir do quaro mês após a promulgação da Emenda, podendo ser reduzida ou majorada, considerando o valor da base de contribuição ou do benefício recebido, de acordo com os seguintes critérios: Faixa salarial (R$) Alíquota efetiva (%) Até 1 salário mínimo de 7,5 de 998,01 a 2.000,00 de 7,5 a 8,25 de 2.000,001 a 3.000,00 de 8,25 a 9,5 de 3.000,01 a 5.839,45 de 9,5 a 11,68 de 5.839,46 a 10.000,00 de 11,68 a 12,86 de 10.000,01 a 20.000,00 de 12,86 a 14,68 de 20.000,01 a 39.000,00 de 14,68 a 16,79 Acima de 39.000,00 de 16,79% Além da possibilidade de contribuição extraordinária (art. 149, 1º), a ser instituída por lei, a contribuição do aposentado e pensionista que tenha ingressado no serviço público antes da instituição da previdência complementar incidirá sobre a parcela que excede ao teto do INSS, porém se for demonstrado déficit atuarial do respectivo regime previdenciário, lei poderá determinar que a cobrança passe a incidir a partir de um salário mínimo (art. 149, 1º-A),.

Pensão devida aos dependentes A pensão por morte será dividida em cotas (art. 23 do substitutivo): 1) uma de 50% do valor da aposentadoria ou daquela a que teria direito o segurado fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito devida ao cônjuge ou companheiro/a; 2) outras de 10% por dependente, até o limite de cinco. Como o cônjuge/companheiro/a também é dependente, o valor final será de 60% da aposentadoria. A cota dos dependentes menores cessará com a perda desta qualidade e não será reversível ao cônjuge/companheiro/a nem aos demais dependentes. Só na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência (intelectual, mental ou grave), é que o valor da pensão será de 100% até o teto do RGPS (R$ 5.839,45), mais uma cota familiar de 50% sobre a parcela que excede o teto do INSS, acrescida da cota de 10% por dependente, até o limite de 100%. As regras acima poderão ser modificada por lei (art. 23, 7º).

Duração da pensão por morte O tempo de duração da pensão por morte (art. 23 4º), bem como sua qualificação e as condições necessárias para o enquadramento, serão aqueles estabelecidos na Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei 13.135, de 2015. O usufruto da pensão pelo pensionista/dependente requer: 1) pelo menos 18 contribuições mensais ao regime previdenciário, e pelo menos dois anos de casamento ou união estável anteriores ao óbito do segurado; e 2) terá duração, conforme a idade do pensionista: a) de três anos, se tiver menos de 21 anos de idade; b) de seis anos, se tiver entre 21 e 26 anos de idade; c) de 10 anos, se tiver entre 27 e 29 anos de idade; d) de 15 anos, se tiver entre 30 e 40 anos de idade; e) de 20 anos, se tiver entre 41 e 44 anos de idade; e f) vitalício, se tiver mais de 44 anos de idade.

Acumulação de aposentadorias e de pensão por morte Com exceção das aposentadorias de professor e de profissionais de saúde, assegurados constitucionalmente, é vedada/proibida a acumulação de aposentadorias (art. 1º, 6º, art. 40), de pensões ou de aposentadoria e pensão no mesmo regime previdenciário (art. 24 do substitutivo). Somente será admitida acumulação, e de modo parcial, se a aposentadoria ou pensão for de regime previdenciários distintos, observado o seguinte: o Direito à opção pelo benefício mais vantajoso e de parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com os seguintes faixas: a) de 80% do segundo benefício, quando o valor for igual ou inferior a um salário mínimo; b) de 60% quando o valor exceder a um salário mínimo, até o limite de 2 salários mínimos; c) de 40% do valor que exceder a 2 salários mínimos e até o limite de 3 salários mínimos; d) de 20% do valor que exceder a 3 salários mínimos, até o limite de 4 salários mínimos, e e) de 10% do valor que exceder a quatro salários mínimos

Abono de permanência O abono de permanência terá regras distintas para o servidor que ingressou no serviço público antes e depois de promulgação da Emenda à Constituição; Futuros servidores o Poderá fazer jus a abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária (art. 40º, 19); Atuais servidores regra de transição a) O servidor que reunir as condições para se aposentar com base nas novas regras (62/65 + 25 + 10 serviços público + 5 no cargo) até a vigência da lei que irá regulamentar o abono e optar por continuar trabalhando fará jus ao valor correspondente à sua contribuição previdenciária até a aposentadoria compulsória, aos 75 anos de idade ( 5º, art. 10); e b) Até que lei regulamente o abono facultativo, o servidor que cumprir as exigências para se aposentar, inclusive pelas regras de transição da Emendas 41 e 47, fará jus ao abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até a aposentadoria compulsória, aos 75 anos de idade (art. 3º, 3º e art. 8º).

Previdência complementar A previdência complemente fechada, que atualmente é gerida apenas por entidades sem fins lucrativos (fundo de pensão), poderá ser administrada/gerida por entidade abertas (bancos e seguradoras), segundo o art. 1º do substitutivo, que dá nova redação ao 15 do art. 40 da Constituição. Regra de transição (art. 33) estabelece que as entidades fechadas continuarão administrando os fundo de pensão dos servidores até que lei complementar altere a legislação atual.

Direito adquirido O direito adquirido será assegurado, a qualquer tempo, desde que o segurado tenha cumprido os requisitos para obtenção do benefício de aposentadoria ou de pensão até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, observados os critérios da legislação vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a concessão da aposentadoria ou da pensão por morte (art. 3º). Entretanto não garante o direito ao valor da contribuição previdenciária praticada na época em que adquiriu o direito à aposentadoria.

Obrigado! Antônio Augusto de Queiroz toninho@diap.org.br (61) 9 8127.3720