UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C -- Profª Elisabete N Moraes

REFERENCIAL TEÓRICO COMPLEMENTAR

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

Transistores Bipolares de Junção (BJT) Plano de Aula. Contextualização. Contextualização

1. TRANSISTOR DE JUNÇÃO BIPOLAR

Estruturas Analógicas

Transistores Bipolares Parte I. Prof. Jonathan Pereira

Aula 8. Transistor BJT. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica

Aula 7 Transistores. Patentes

Transistor Bipolar de Junção - TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 2 Boylestad Cap. 6 Malvino

Capítulo 2 Transistores Bipolares

Capítulo 3 Transistor Bipolar de Junção - TBJ. Prof. Eng. Leandro Aureliano da Silva

Capítulo 4 Polarização DC - TBJ. Prof. Eng. Leandro Aureliano da Silva

Análise de TJB para pequenos sinais Prof. Getulio Teruo Tateoki

AULA 10- Amplificador Diferencial ou Par Diferencial

Aula 3 MODELO ELÉTRICO DO DIODO SEMICONDUTOR

Transistor BJT FABRÍCIO RONALDO - DORIVAL

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n

REVISÃO TRANSISTORES BIPOLARES. Prof. LOBATO

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Engenharias Eletrônica 1 ET74C Profª Elisabete N Moraes

2. Dispositivos Semicondutores: Transistor Bipolar de Junção

Transistor. Este dispositivo de controle de corrente recebeu o nome de transistor.

Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte I

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

TE 046 DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS

ROTEIRO OFICIAL 07 TJB

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937

Transistor Bipolar de Junção TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 2 Boylestad Cap. 6 a 8 Malvino

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

As vantagens sobre as difundidas válvulas eram bastantes significativas, tais como:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Professor: Renato Medeiros ENG Eletrônica Geral.

CAPÍTULO 5 TRANSISTORES BIPOLARES

Plano de Aula. 1 Diodos. 2 Transistores Bipolares de Junção - TBJ. 3 Transistores de Efeito de campo - FETs. 4 Resposta em Frequência

13. Electrónica transístores bipolares

Transistor de Efeito de Campo de Junção - JFET. Prof. Dr. Ulisses Chemin Netto ET74C Eletrônica 1

2 Transistor Bipolar. IFSC - Engenharia de Telecomunicações - Eletrônica I

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

O Transistor Bipolar de Junção

Introdução Diodo dispositivo semicondutor de dois terminais com resposta V-I (tensão/corrente) não linear (dependente da polaridade!

Eletrônica Básica - ELE 0316 / ELE0937

Estruturas Analógicas Capítulo V

O transistor de junção bipolar Autor: Clodoaldo Silva Revisão: Nov2012.

Aula 23. Transistor de Junção Bipolar I

Transistores Bipolares de Junção (BJT) TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica

12 - Álgebra de Boole aplicada a Circuitos Digitais Função AND: Fundamentos de TI

Revisão de Amplificadores Operacionais e Polarização de

EN Dispositivos Eletrônicos

Introdução Teórica aula 9: Transistores

Universidade Federal de São João del-rei. Material Teórico de Suporte para as Práticas

P U C E N G E N H A R I A LABORATÓRIO DE DCE 2 EXPERIÊNCIA 1: CURVAS CARACTERÍSTICAS DO TBJ E RETA DE CARGA. Identificação dos alunos:

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO CAPÍTULO 2 TRANSISTORES BIPOLARES (BJT)

CURVA CARACTERÍSTICA DIODO

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

Eletrônica Aula 04 - transistor CIN-UPPE

OBJETIVOS: Entender como funciona um transistor, através de seus dois parâmetros: o Alfa (α) e o Beta (β). INTRODUÇÃO TEÓRICA

Tecnologia em Automação Industrial ELETRÔNICA II. Aula 02. Revisão: transistores BJT. Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino

Transistor de Junção Bipolar (TJB)

1 ELETRÔNICA BÁSICA - LISTA DE EXERCÍCIOS. Coordenadoria de Eletrotécnica Eletrônica Básica Lista de Exercícios Transistor

Aulas Revisão/Aplicações Diodos e Transistores 2

Eletrônica e Eletrotécnica Automotiva

AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA

O díodo ideal Noções sobre o funcionamento do díodo semicondutor. Modelo de pequenos sinais

Diodos FABRÍCIO RONALDO-DORIVAL

Transistores de Efeito de Campo FET Parte I

Aula 17 As Capacitâncias de Difusão e de Depleção na junção pn. Prof. Seabra PSI/EPUSP 415

TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (Unidade 5)

Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte II

BREVE HISTÓRICO SOBRE O TRIODO

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

Aula 22: O Transistor como Amplificador (p , p )

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

Objetivo: Teoria Nota: - npn pnp símbolo eletrônico estrutura modelo de bandas de energia

Objetivo 1. Estudar o uso de transistores como chaves eletrônicas.

ELETRÔNICA II CAPÍTULO 2

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse:

Organização de Computadores

Definição: Dimensionar os resistores de polarização de modo que o transistor opere na região linear.

INTRODUÇÃO À ELETRÔNICA INDUSTRIAL (Unidade 1)

Aula 3. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá

Aula 21: Análise CC (Polarização) em circuitos com TBJs (p.246, p )

Física dos Semicondutores

O TRANSISTOR COMO CHAVE ELETRÔNICA E FONTE DE CORRENTE

IFSC INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA JOINVILLE - SC ELETRÔNICA GERAL I DIODOS E TRANSISTORES

Interruptores Semicondutores

Aula 2. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá

Faculdade de Talentos Humanos - FACTHUS

CAPÍTULO 6 TRANSISTOR DE JUNÇÃO

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Capítulo. Meta deste capítulo Relembrar os principais circuitos de polarização de transistores bipolares.

Semicondutores. Classificação de Materiais. Definida em relação à condutividade elétrica. Materiais condutores. Materiais isolantes

Aula 3. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Profa. Dra. Maria Stela Veludo de Paiva

Prof. Carlos T. Matsumi Página 1

DIODO SEMICONDUTOR (Unidade 2)

Circuito de Comando com UJT

Transcrição:

UNIVRSIDAD TNOLÓGIA FDRAL DO PARANÁ DPARTAMNTO AADÊMIO D LTROTÉNIA LTRÔNIA T74 Prof.ª lisabete Nakoneczny Moraes Aula MODOS D OPRAÇÃO DO TRANSISTOR D JUNÇÃO IPOLAR uritiba, 6 abril de 07. ONTÚDO DA AULA. RVISÃO. ANALOGIA POR DIODOS 3. ONFIGURAÇÕS D OPRAÇÃO 4. MODOS D OPRAÇÃO. Reta de carga. Ponto quiescente 5. POLARIZAÇÃO D. Operação como chave. Operação do LDR 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ

Revisão: estrutura cristalina ipolar: elétrons e buracos envolvidos no fluxo de corrente. Duas junções PN denominadas: J e J. Terminais: emissor (), base () e o coletor () Tipos : NPN PNP aracterística construtivas das regiões: missor: fortemente dopado. ase: estreita e fracamente dopada. oletor: dopagem intermediária e grande área. Tipo NPN 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 3 Revisão: funcionamento N P + + + + + ++ + + + + + V FONT D ORRNT DPNDNT N Fontes de tensão que polarizam a : J diretamente V J reversamente Portadores majoritários do emissor adentram na base estes portadores assumem a condição de portadores minoritários que ultrapassam a camada de depleção da J resultando no efeito correspondente ao da geração de portadores e consequente amplificação da corrente. I I I I 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 4

Revisão: sentido das correntes e tensões onvenções: os sentidos de referência adotados resultam da polarização direta da J, reversa a J e corrente convencional. i v v i i v v i v i i v Relação aproximada da LK para o TJ: 95% para i 5% para i 00% para i ( 0,95) i (0,05) i () i i v i v v i v i i v v i 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 5 Revisão: (família de) curva característica aracterística de entrada. I = f(v) @V aracterística de saída. I = f(v) @I I n I 3 I I 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 6 3

Analogia do TJ por diodos Usado para a análise das polarizações das junções do TJ. Porém não considera as questões construtivas do transistor. Apropriado para identificação do tipo, pinagem e verificação da condição de operação (bom ou mau estado) do TJ. Diodo de emissor D Diodo de coletor D Diodo de emissor D Diodo de coletor D 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 7 Pinagem: analogia por diodos Não há indicação de Vj Não há indicação de Vj Há indicação de Vj Há indicação de Vj NÃO há indicação de Vj NÃO há indicação de Vj 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 8 4

Pinagem do TJ: exemplos Orientações:. Observar a polaridade dos terminais do VOM digital e analógico;. mpregar a analogia dos diodos; 3. Se houver parte metálica no encapsulamento, este está em curto com o terminal de coletor; 4. Total 6 medidas: 4 resultados OL e Vj s; 5. O terminal de emissor é o de maior Vj (Vj > Vj). 3) xemplos: ) 3 ) 3 4) Danificado, em aberto R:=,=,3=, PNP R:=,=,3=, NPN Danificado, em curto 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 9 3onfigurações de Operação Determinada pelo terminal do TJ que é comum a entrada e saída do sinal. 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 0 5

3Modos de Operação do TJ onforme a polarização das junções e, temse um dos seguintes modos de operação: Modo de operação Junção ase missor Junção ase oletor Saturação Direta Direta orte Reversa Reversa Ativo ou Amplificação Ativo reverso Direta Reversa Reversa Direta Função no circuito have eletrônica controle pelo terminal de base. OPRAÇÃO DISRTA ON & OFF Amplificador de pequenos sinais β>> β< Sem aplicação prática! () () () () Representação simplificada + + 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 3Modos de Operação *AMPLIFIADOR *HAV LTRÔNIA ONTROL On Off Ponto Quiescente: urva característica x Reta de carga do circuito saturação amplificação corte 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 6

4.Reta de carga Vbb É uma linha que intercepta a família das curvas característica de saída: I = f(v)@ I para mostrar cada um dos possíveis pontos de operação do transistor. Para determinar essa reta utilizase da equação da malha coletoremissor, fazendo: Rb Vbb Rc Rb Rc º ponto (P): para I=0 =I.Rc+ V =0. Rc+ V = V P=(,0) P I º ponto: para V=0 =I.Rc+ V = I. Rc+ 0 I = /Rc P=(0, /Rc ) Reta de carga I V Rc Rc oeficiente angular oeficiente linear P V 3 4.Ponto de Operação Q Ponto de operação ou quiescente: análise gráfica em que as informações são obtidas pelo cruzamento da curva característica de saída do TJ em conjunto com a reta de carga do circuito elétrico em questão e que determina o ponto de operação ou quiescente do TJ. iv) Ponto Quiescente i) urva característica de saída do TJ urva característica + Reta de carga ii) ircuito sob análise iii) Reta de arga I = 0 V = 0 Rb Rb Rc Rc Vbb Vbb 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 4 7

saturação 5Polarização D álculo de níveis apropriados de tensões e correntes no transistor para que o transistor opere com o ponto quiescente na região de corte ou saturação ou amplificação. OMO HAV OMO AMPLIFIADOR Q Q Q Q Q Q Q Q Q. I0 corte 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 5 5.Operação como chave (discreta, onoff) Região de Saturação: Junções e diretamente polarizadas. O TJ conduz a maior corrente permissível. Isto ocorre quando há um acréscimo muito elevado de corrente na base. I máxima aracterísticas: chave fechada Ic = Ic máxima ou de saturação Vce 0V a 0,3V V 0V Região de orte: Junções e inversamente polarizadas, quando a corrente de base sofre um decréscimo, chegando a um valor quase nulo, o TJ passa para a região de corte. Nesta região ele não conduz. I =0 aracterísticas: chave aberta Ic 0 A Vce V V 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 6 8

5.ircuito polarização FIXA Quando em : Há ddp sobre supondo que Vbe >0,7V há corrente I Ic = Ic máxima ou de saturação Vce 0V a 0,3V have eletrônica I I fechada curto! máxima V 0V 0k k V LD ATIVADO!!! TJ Quando em : NÃO há ddp sobre Vbe < 0,7V NÃO há corrente I Ic 0 A Vce 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 7 I 5.ircuito polarização FIXA Quando em : Há ddp sobre supondo que Vbe >0,7V há corrente I Ic = Ic máxima ou de saturação Vce 0V a 0,3V have eletrônica fechada curto! I LD DSATIVADO!!! Quando em : NÃO há ddp sobre Vbe < 0,7V NÃO há corrente I Vce Ic 0 A ILD =I LD ATIVADO!!! TJ OPRA OMO INVRSOR 0k I k TJ V 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 8 9

5.quivalência entre os circuitos k I P I Rled 470 TJ V I R R I I Rth R I LDR Rldr 50 I R Vth I LDR R. V VTh VR R R R R R Th 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 9 5.Polarização por DT e com sensor LDR variação da R=f(luz) I R R I I R LUZ RLDR I I ( V) LD APAGADO corte 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ 0 0

5.LDR ausência de iluminação LDR variação da R=f(luz) I R R I I R LUZ RLDR LUZ RLDR I I ( V) LD ASO saturação 6 Abr 7 AT Modos Operação TJ