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Transcrição:

Monitor global de política monetária terça-feira, 3 de junho de 2014 Brasil interrompe alta de juros, Turquia surpreende com corte. Em maio houve decisão de política monetária em 18 países que acompanhamos. A Colômbia foi o único país a elevar sua taxa de juros, dando segmento ao movimento de aperto monetário iniciado no mês anterior. Do outro lado, dois países reduziram a taxa de juros de referência: a Hungria, em linha com o que vem fazendo nos últimos meses, e a Turquia, em movimento que surpreendeu o mercado. Outro destaque do mês foi o Brasil, que interrompeu um processo de alta de juros que já durava mais de um ano iniciou em abril de 2013 e elevou a taxa básica Selic em 3,75 p.p. para 11% ao ano. O movimento era esperado pela maioria do mercado. A melhora da liquidez internacional nos últimos meses, que levou a uma depreciação do dólar contra a maioria das moedas do mundo, vem sendo um elemento importante para a decisão de política monetária em muitos países. A decisão de corte de juros na Turquia e de interrupção do ciclo de alta no Brasil provavelmente foram influenciadas por este ambiente mais favorável aos ativos financeiros das economias emergentes. Movimentações de juros em maio Elevaram Reduziram Mantiveram Colômbia Hungria China Chile Zona do Euro Turquia Coréia do Sul México Reino Unido Malásia Peru Noruega Indonésia Polônia Filipinas Rússia Brasil África do Sul 1- Juros de política monetária: histórico Juros de política monetária (fim de período) mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 Emergentes Ásia emergente China Deposit Rate 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 Índia Repo Rate 7,25 7,25 7,25 7,25 7,50 7,75 7,75 7,75 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 Coréia do Sul Base Rate 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 Taiwan Offic. Disccount Rate 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 Malásia O/N Rate 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 Tailândia 1-day Repo 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,25 2,25 2,25 2,25 2,00 2,00 2,00 Indonésia BI Rate 5,75 6,00 6,50 7,00 7,25 7,25 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 Filipinas Rev Repo 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 América Latina Brasil Selic O/N 8,00 8,00 8,50 9,00 9,00 9,50 10,00 10,00 10,50 10,75 10,75 11,00 11,00 Chile Disc Rate 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 4,75 4,50 4,50 4,50 4,25 4,00 4,00 4,00 Colômbia Repo Rate 3,25 3,25 3,25 3,25 3,25 3,25 3,25 3,25 3,25 3,25 3,25 3,50 3,75 México Repo Rate 4,00 4,00 4,00 4,00 3,75 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 Peru Reference 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 CEEMEA Hungria 2-wk Dep 4,50 4,25 4,00 3,80 3,60 3,40 3,20 3,00 2,85 2,70 2,60 2,50 2,40 Polônia 7-day interv 3,00 2,75 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 Rússia Repo Rate 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 Turquia Effective rate 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 10,00 10,00 10,00 10,00 9,50 Israel Base Rate 1,25 1,25 1,25 1,25 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,75 0,75 0,75 0,75 África do Sul Repo Rate 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 Desenvolvidos Estados Unidos Base Rate 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Zona do Euro Base Rate 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Reino Unido Base Rate 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Noruega Base Rate 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 Suécia Base Rate 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 Austrália Cash Rate 2,75 2,75 2,75 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 Nova Zelândia Cash Rate 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,75 3,00 3,00 Canadá Lending Rate 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 *Os dados em branco devem-se à ausência de reuniões no mês. ** Os dados em vermelho indicam redução, verde elevação e cinza alteração de política monetária que não na taxa base. A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

2. Gráficos Taxas de juros - Desenvolvidos (%) 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 13 11 9 7 5 3 1 Taxas de juros - América Latina (%) 0 Noruegua Suécia Austrália Nova Zelândia Canadá -1 Brasil Chile Colômbia México Peru 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Taxa de juros - Ásia (%) 0 China Índia Coréia do Sul Taiwan Malásia Tailândia Taxa de juros - CEEMEA (%) 12 10 8 6 4 2 0 Hungria Polônia Rússia Turquia Israel África do Sul 3. Política monetária na América Latina Brasil: Fim da alta de juros, neste momento O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) manteve a taxa de juros básica (Selic) em 11,00% ao ano em sua reunião de abril. A decisão foi unânime e ficou em linha com o esperado por nós e pela maioria do mercado. O comunicado que acompanhou a decisão, ao inserir a expressão neste momento, deixa aberta a porta para novas altas de juros no futuro: Avaliando a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, neste momento, manter a taxa Selic em 11,00% a.a., sem viés. A perspectiva de atividade econômica mais fraca (em especial a tendência de queda da confiança de empresários e consumidores, além de recuo na produção veículos e nas vendas em supermercados) foi, a nosso ver, determinante para a decisão do Copom de interromper o ciclo de alta da taxa de juros. A apreciação da taxa de câmbio nos últimos meses, impulsionada pelo ambiente de melhor liquidez global, e sinais de que a inflação deixou de elevar-se (mesmo com o patamar ainda elevado) também devem ter contribuído para a decisão. Para frente, o Copom provavelmente esperará para avaliar os efeitos do ajuste de política monetária implementado até agora - 3,75 p.p. na taxa Selic, desde abril de 2013 - para dar novos sinais sobre a tendência futura da política monetária. Na próxima quinta-feira (5 de junho) o Copom divulgará a ata desta reunião, onde provavelmente dará mais detalhes sobre sua avaliação do balanço de riscos para a inflação. Se o cenário demandar, entendemos que o Copom pode voltar a elevar as Página 2

taxas de juros para garantir a estabilidade da inflação. Acreditamos que isso acontecerá só no início do ano que vem. Desta forma, mantemos nosso cenário, estabelecido em fevereiro deste ano, de que a taxa Selic se manterá em 11% a.a. até o final de 2014 e voltará a subir em 2015, até 12,50% ao ano. México: Banco Central Reduz Sua Projeção de Crescimento para 2014 No México não houve decisão de política monetária em maio. Assim, o destaque do mês foi o relatório de inflação do 1T14. O banco central reduziu sua projeção de crescimento para este ano (para 2,3% -3,3%, abaixo dos 3,0% - 4,0% no relatório anterior), mas manteve o intervalo de projeção para 2015 inalterado (3,2% - 4,2%). Além disso, as projeções de inflação também foram mantidas inalteradas desde o relatório anterior. O tom em relação a possíveis movimentos da taxa básica de juros foi semelhante à ata e ao comunicado da última reunião de política monetária. Embora o banco central esteja preocupado com a evolução da economia, vê sinais de melhora em muitos indicadores de atividade. O comitê continua otimista em relação à trajetória de queda da inflação, dizendo que isso mostra que não houve efeitos secundários dos aumentos de impostos introduzidos no início deste ano. O banco central repete que, para as próximas decisões, dará atenção especial à evolução do hiato do produto, por um lado, mas também à postura da política monetária do México comparada aos EUA, sugerindo um viés neutro. Esperamos que o banco central mantenha a taxa de juros inalterada em 3,50% ao longo deste ano e inicie um ciclo de aperto monetário em 2015. No entanto, considerando o número decepcionante do PIB do 1T14 (que foi publicado após o relatório de inflação), a queda da inflação e as condições financeiras externas mais frouxas, entendemos que a chance de cortes nos juros este ano é maior do que a chance de aumentos. Chile: Maiores Preocupações Sobre a Inflação Conforme esperado por nós e pela maioria dos participantes do mercado, o banco central do Chile manteve a taxa básica de juros inalterada em 4,0% em maio, pelo segundo mês consecutivo. É importante notar que esperávamos (assim como o mercado) até a publicação do IPC de abril que o banco central retomasse o ciclo de afrouxamento já em maio. Um aspecto importante é que o comitê manteve o viés de afrouxamento no comunicado de imprensa anunciando a decisão, dizendo que "avaliará a possibilidade de introdução de cortes adicionais na taxa básica de juros de acordo com a evolução das condições macroeconômicas internas e externas". No entanto, o banco central também deixou claro no comunicado que está prestando atenção ao recente aumento da inflação, sugerindo que cortes adicionais podem levar algum tempo. A ata da reunião indicou que cortes adicionais são dependentes dos dados de inflação. Os membros do comitê soaram preocupados com o nível da inflação e também com sua composição. Na atividade, o comitê viu (pelo menos com os dados disponíveis até a decisão) uma desaceleração em linha com as projeções do relatório de política monetária mais recente, destacando que as preocupações em relação à inflação são maiores do que em relação ao crescimento econômico. Embora a economia esteja crescendo abaixo do potencial, os membros do comitê reconheceram que o tamanho do hiato do produto é incerto, especialmente considerando que a taxa de desemprego continua num nível muito baixo. Como a fraqueza da economia chilena persiste, esperamos que o banco central faça mais cortes nos juros à frente. Portanto, continuamos esperando a taxa de juros em 3,5% no final deste ano. No entanto, considerando a dinâmica recente da inflação, não esperamos cortes nos juros em breve. Em nossa opinião, o banco central deve retomar o ciclo de afrouxamento quando a inflação estiver num patamar mais confortável. Página 3

Colômbia: O Ciclo de Aperto Monetário Continua Em decisão unânime, o banco central da Colômbia elevou a taxa básica de juros em 25 pontosbase para 3,75%. Este foi o segundo aumento de 25 pontos-base consecutivo dos juros e, ao contrário do mês passado, era esperado por nós e pela maioria dos participantes do mercado. O comunicado de imprensa foi muito semelhante ao anterior, com o comitê mais uma vez enfatizando que um aumento gradual da taxa básica de juros neste momento evita a necessidade de um ajuste mais acentuado dos juros no futuro. O comitê também destacou que a inflação continuou subindo em direção ao centro da meta, ao mesmo tempo em que as expectativas de inflação aumentaram ligeiramente sobre o mês passado, quando estavam próximas do centro da meta (3%). O banco central espera que o hiato do produto feche este ano e mencionou que a taxa de desemprego ajustada sazonalmente mantém sua tendência de queda. Para a próxima reunião de política monetária, esperamos uma pausa no ciclo de aperto monetário, dado que o banco central vem deixando claro que vai adotar uma "abordagem gradual" para remover o estímulo monetário. No entanto, esperamos que o banco central anuncie em junho uma extensão de seu programa de compra de dólares (que expira neste mês), possivelmente aumentando o volume das compras potenciais (para o 2T14, as compras foram limitadas a US$ 1,0 bilhão). De fato, a retórica contra a apreciação da taxa de câmbio tem sido forte. O ministro da Fazenda Mauricio Cardenas falou com jornalistas após o anúncio da decisão de Maio e indicou que a Fazenda irá continuar usando seu excesso de liquidez para comprar dólares, considerando que a taxa de câmbio está em um patamar atrativo. Esperamos que a taxa básica de juros termine este ano em 4,25%, e vemos o ciclo de aperto continuando em 2015 até que a taxa de juros chegue a 5,0%. Peru: Taxas de Juros e Depósito Compulsório Inalterados O banco central peruano manteve a taxa de juros inalterada em 4,0%, conforme esperado. O comunicado à imprensa afirmou que a decisão de manter a taxa é consistente com uma projeção de inflação de 2,0% nos próximos dois anos, uma vez que as expectativas de inflação permanecem dentro do intervalo da meta e as pressões do lado da oferta continuam moderando. Neste cenário, o banco central espera que a inflação permaneça próxima do limite superior do intervalo da meta nos próximos meses, convergindo subsequentemente para a meta de 2,0%. O comitê também levou em consideração o atual crescimento abaixo do potencial e os sinais mistos de uma recuperação global em sua decisão, acrescentando que os indicadores atuais apontam para uma economia ainda dinâmica, mas mais fraca que o esperado. Além disso, o depósito compulsório será mantido inalterado em junho, pelo segundo mês consecutivo. Por fim, como o sol peruano apreciou recentemente, o banco central comprou dólares no mercado à vista pela primeira vez em 13 meses. Não esperamos que o banco central altere a taxa de juros pelo menos até o fim de 2015. Página 4

4. Calendário de decisões de política monetária em junho Data País Instrumento de política monetária Consenso Anterior 3-Jun-14 Austrália RBA Cash Rate Target 2,50% 2,50% 3-Jun-14 Polônia Poland Base Rate Announcement 2,50% 2,50% 4-Jun-14 Canadá Bank of Canada Rate Decision 1,00% 1,00% 5-Jun-14 Reino Unido Bank of England Bank Rate 0,50% 0,50% 5-Jun-14 Zona do Euro ECB Announces Interest Rates 0,10% 0,25% 6-Jun-14 México Overnight Rate 3,50% 3,50% 11-Jun-14 Indonésia Bank Indonesia Reference Rate 7,50% 7,50% 11-Jun-14 Coréia do Sul BoK 7-Day Repo Rate -- 2,50% 12-Jun-14 Chile Overnight Rate Target -- 4,00% 12-Jun-14 Peru Reference Rate -- 4,00% 12-Jun-14 Japão BOJ 2014 Monetary Base Target -- 270T 18-Jun-14 Tailândia BoT Benchmark Interest Rate -- 2,00% 18-Jun-14 EUA FOMC Rate Decision 0,25% 0,25% 19-Jun-14 Noruega Deposit Rates -- 1,50% 19-Jun-14 Filipinas BSP Overnight Borrowing Rate -- 3,50% 20-Jun-14 Colômbia Overnight Lending Rate -- 3,75% 23-Jun-14 Israel Base Rate 0,50% 0,75% 24-Jun-14 Turquia Benchmark Repurchase Rate -- 9,50% 24-Jun-14 Hungria Central Bank Rate Decision -- 2,40% 24-Jun-14 Taiwan CBC Benchmark Interest Rate -- 1,88% * Fonte: Bloomberg Pesquisa macroeconômica Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/ Página 5

Informações Relevantes 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Itau BBA International plc: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK) em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act 2000. O material que descreve os serviços e produtos oferecidos pelo Itaú Unibanco S.A. (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma subsidiária do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA International plc está sediado em The Broadgate Tower, level 20, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e está autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulado pela Autoridade de Conduta Financeira e do Prudential Regulation Authority (FRN 575225). Itaú BBA International plc Sucursal Lisboa é regulado pelo Banco de Portugal para a realização de negócios. 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Esse material é destinado apenas para Clientes Profissionais (conforme definido pelo módulo de Conduta de Negócios da DFSA), outras pessoas não deverão utilizá-lo; (vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco Central do Brasil e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários brasileira, está distribuindo este relatório. Caso haja necessidade, entre em contato com o Serviço de Atendimento a Clientes, telefones nº. 4004-3131 (capital e áreas metropolitanas) ou 0800-722-3131 (outras localidades) durante o expediente comercial, das 09h00 às 20h00. Se desejar reavaliar a solução apresentada, após a utilização destes canais, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú, telefone nº. 0800 570 0011 (em dias úteis das 9h00 às 18h00), ou entre em contato por meio da Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971. * Custo de uma Chamada Local Página 6