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Transcrição:

Monitor global de política monetária 01 de abril de 201 Tendência segue expansionista, menos no Brasil Em março, houve decisão de política monetária em 27 dos 31 países que acompanhamos. Sete bancos centrais cortaram juros: Suécia, Índia, Coréia do Sul, Tailândia, Rússia, Hungria e Polônia. Em cinco casos o corte foi maior do que esperado ou foi acompanhado por medidas adicionais de expansão monetária (caso da Suécia, que expandiu seu programa de compras de ativos). O Brasil foi o único país a elevar a taxa de juros, se mantendo na contramão na tendência expansionista global. Os demais países da América Latina vêm mantendo suas taxas de juros estáveis, em meio à desaceleração econômica por um lado, e depreciação cambial, do outro. No entanto, a inflação corrente mais elevada tem levado alguns bancos centrais, como Chile e Colômbia, a adotar uma retórica mais dura. E no México, a iminência de alta de juros nos EUA vem levando o banco central a sinalizar uma alta de juros este ano, apesar da inflação sob controle. Movimentações de juros em março Elevaram Reduziram Mantiveram Brasil Índia China México Reino Unido Coréia do Sul Taiwan Peru Noruega Tailândia Malásia Turquia Austrália Hungria Indonésia Israel Nova Zelândia Polônia Filipinas África do Sul Canadá Rússia Chile Estados Unidos Suíça Suécia Colômbia Zona do euro 1. Juros de política monetária: histórico Juros de política monetária (fim de período) mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-1 fev-1 mar-1 Emergentes Ásia emergente China 1Y Lending Rate 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00,60,60,60,3,3 Índia Repo Rate 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 7,7 7,7 7,0 Coréia do Sul Base Rate 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,2 2,2 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 1,7 Taiwan Offic. Disccount Rate 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 1,88 Malásia O/N Rate 3,00 3,00 3,00 3,00 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 Tailândia 1-day Repo 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 1,7 Indonésia BI Rate 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,7 7,7 7,7 7,0 7,0 Filipinas Rev Repo 3,0 3,0 3,0 3,0 3,7 3,7 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 América Latina Brasil Selic O/N 10,7 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 11,2 11,2 11,7 12,2 12,2 12,7 Chile Disc Rate 4,00 4,00 4,00 4,00 3,7 3,0 3,2 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 Colômbia Repo Rate 3,2 3,0 3,7 4,00 4,2 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 México Repo Rate 3,0 3,0 3,0 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 Peru Reference 4,00 4,00 4,00 4,00 3,7 3,7 3,0 3,0 3,0 3,0 3,2 3,2 3,2 CEEMEA República Checa 2-wk Repo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Hungria 2-wk Dep 2,60 2,0 2,40 2,30 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 1,9 Polônia 7-day interv 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 1,0 Rússia Repo Rate 7,00 7,0 7,0 7,0 8,00 8,00 8,00 9,0 9,0 17,00 1,00 1,00 14,00 Turquia Effective rate 10,00 10,00 9,0 8,7 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 7,7 7,0 7,0 Israel Base Rate 0,7 0,7 0,7 0,7 0,0 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,10 0,10 África do Sul Repo Rate,0,0,0,0,7,7,7,7,7,7,7,7,7 Egito Deposit Rate 8,2 8,2 8,2 8,2 9,2 9,2 9,2 9,2 9,2 9,2 8,7 8,7 8,7 Desenvolvidos Estados Unidos Base Rate 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Zona do Euro Base Rate 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Reino Unido Base Rate 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Noruega Base Rate 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,2 1,2 1,2 1,2 Suécia Base Rate 0,7 0,7 0,7 0,7 0,2 0,2 0,2 0,00 0,00 0,00 0,00-0,10-0,2 Dinamarca Repurchase Rate 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,0 0,0 0,0 Austrália Cash Rate 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,2 2,2 Nova Zelândia Cash Rate 2,7 3,00 3,00 3,2 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 Canadá Lending Rate 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,7 0,7 0,7 Suiça Libor Taget 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00-0,2-0,7-0,7-0,7 *Os dados em branco devem-se à ausência de reuniões no mês. ** Os dados em vermelho indicam redução, verde elevação e cinza alteração de política monetária que não na taxa base. A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

Monitor global de política monetária Abril 201 2. Gráficos Taxas de juros - Desenvolvidos (%) 4 13 11 Taxas de juros - América Latina (%) 3 2 9 7 1 0-1 -2 jan-11 nov-11 set-12 jul-13 mai-14 mar-1 Noruega Suécia Austrália Nova Zelândia Canadá Suiça Dinamarca 3 1-1 jan-11 nov-11 set-12 jul-13 mai-14 mar-1 Brasil Chile Colômbia México Peru Taxa de juros - Ásia (%) 10 9 8 7 6 4 3 2 1 0 jan-11 nov-11 set-12 jul-13 mai-14 mar-1 China Índia Coréia do Sul Taiwan Malásia Tailândia Indonésia Filipinas Taxa de juros - CEEMEA (%) 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 jan-11 nov-11 set-12 jul-13 mai-14 mar-1 Hungria Polônia Rússia Turquia Israel África do Sul 3. Política monetária na América Latina BRASIL: Ciclo de alta de juros próximo do fim Em sua reunião de março, o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) elevou novamente a taxa Selic em 0,0 p.p., para 12,7% ao ano. A decisão foi unânime, e em linha com o esperado. Na ata da reunião, o Copom reconheceu que a inflação será mais elevada em 201, mas manteve o cenário de convergência para a meta em 2016. O sinal foi reforçado no Relatório de Inflação do primeiro trimestre, também publicado em março. O Relatório trouxe uma importante discussão sobre os efeitos do atual realinhamento de preços relativos (administrados, câmbio) sobre a inflação. Segundo o Copom, a inflação corrente elevada reflete, em grande parte, este realinhamento. Prospectivamente, a avaliação é que os efeitos tendem a se circunscrever ao curto prazo e se apresentar fortemente mitigados em 2016, em função da atividade econômica fraca e da posição restritiva da política monetária. Com relação à depreciação cambial, seus efeitos inflacionários são reduzidos também pela queda dos preços das commodities no mercado internacional e pelo fato da depreciação efetiva (contra uma cesta de moedas) ser menor do que a depreciação bilateral com relação ao dólar. As projeções de inflação publicadas no Relatório reforçam essa avaliação. As projeções de 201 subiram frente ao RI de dezembro, em resposta à depreciação cambial e à alta de preços administrados. Entretanto, as projeções para 2016 se mantiveram relativamente constantes. No cenário de referência - com taxas de juros estáveis em 12,7% e taxa de câmbio constante em 3,1 reais por dólar - a projeção do IPCA subiu para 7,9% em 201 (6,1% no RI de dezembro), e se manteve em 4,9% para 2016 (,0% em dezembro). Página 2

Monitor global de política monetária Abril 201 Para o primeiro trimestre de 2017, o IPCA acumulado em 12 meses recua para 4,7%. As projeções no cenário de mercado - juros e câmbio de acordo com a mediana das projeções de mercado - são semelhantes, com o IPCA em 12 meses até o primeiro trimestre de 2017 um pouco mais pressionado, em 4,9%. Tanto na ata da reunião de março quanto no Relatório de Inflação, o Copom afirmou que o cenário de convergência da inflação para 4,% em 2016 tem se fortalecido, mas que os avanços ainda não se mostram suficientes. Entendemos que esta é uma sinalização de que o ajuste monetário continua à frente, mas está próximo do fim. Em nossa visão, o RI reforça o cenário de que o Copom encerrará o ciclo de ajuste monetário na taxa Selic em abril, com uma alta final de 0,2 p.p. ou de 0,0 p.p. MÉXICO: Crescimento mais fraco e inflação mais baixa, mas foco do banco central permanece no Fed Conforme esperado, o banco central do México manteve a taxa de juros inalterada em 3,0%. No comunicado de imprensa anunciando a decisão, o comitê disse que houve uma deterioração do balanço de riscos para a atividade. Assim, apesar da depreciação da taxa de câmbio, os membros do comitê acreditam que o balanço de riscos para a inflação continua o mesmo da reunião anterior. No último parágrafo, o banco central enfatiza que a atividade está fraca, a inflação baixa e as expectativas de inflação bem ancoradas. Ainda assim, o banco central deixa claro que suas ações serão principalmente determinadas pela postura da política monetária do México relativa à dos EUA (e o impacto resultante sobre a evolução da taxa de câmbio). De acordo com os membros do comitê, dado que a economia do México está estreitamente integrada aos EUA, as decisões do banco central norte-americano (Fed) - através de seu impacto sobre as expectativas da taxa de câmbio e inflação - poderiam impactar os preços no México. Esperamos que o banco central do México inicie um ciclo de aperto em setembro (com um movimento de 2 pontos-base), em conjunto com o início do ciclo de aumentos do Fed. Porém, é evidente que um enfraquecimento acentuado da moeda pode levar o banco central a agir mais cedo do que o Fed. Por outro lado, o hiato do produto está negativo e seu ritmo de estreitamento está lento; a inflação e o núcleo da inflação estão ambos em níveis baixos; e o repasse do câmbio para preços no México é baixo. Esses fatores sugerem que o banco central pode decidir agir meses após o início do ciclo do Fed. CHILE: Introduzindo um viés contracionista Em sua reunião de política monetária de março, o banco central do Chile manteve a taxa básica de juros inalterada em 3,0%, conforme esperado. Do lado doméstico, a inflação foi a principal preocupação. O comitê ressaltou que a inflação surpreendeu o mercado em fevereiro, pela segunda vez consecutiva, enquanto o núcleo da inflação permanece elevado. No relatório de política monetária (IPoM) de março, o banco central assume em seu cenário base uma trajetória para a taxa de juros ligeiramente acima das expectativas do mercado (3% no fim deste ano e 3,% no fim de 2016), o que implica que os membros do comitê estão se afastando de seu viés neutro e a discussão agora está centrada em quando realizar aumentos nos juros. Ao apresentar o relatório, o presidente do banco central, Rodrigo Vergara, reforçou o viés de alta ("o cenário elimina a possibilidade de cortes da taxa de juros"), mas também indicou que aumentos no curtíssimo prazo são improváveis, ao dizer que o comitê deverá discutir no fim do ano o momento apropriado para realizar altas. Página 3

Monitor global de política monetária Abril 201 Esperamos que a taxa de juros permaneça inalterada neste ano. Para 2016, nosso cenário base também assume juros estáveis. No entanto, dada a retórica recente do banco central, vemos agora uma maior probabilidade de aumentos dos juros. COLÔMBIA: Juro ainda neutro? O banco central da Colômbia votou pela manutenção da taxa de juros em 4,% em março. A decisão era esperada por nós e pela maioria dos participantes do mercado. Na coletiva de imprensa, o presidente do banco central, José Darío Uribe, disse que a decisão foi unânime. Desde a decisão anterior, a atividade decepcionou (o PIB no 4Q14 e as vendas no varejo de janeiro vieram muito abaixo das expectativas), enquanto a inflação surpreendeu para cima. Mas, no comunicado de imprensa, o banco central manteve sua projeção de crescimento do PIB em 3,6% para 201 (embora Uribe tenha mencionado na conferência de imprensa que há um viés de baixa para essa estimativa) e destacou que a alta da inflação é provavelmente transitória, sugerindo um viés neutro. No entanto, na coletiva de imprensa após a decisão, o presidente do banco central mencionou a possibilidade de aumentar as taxas de juros, se necessário, para conter os efeitos secundários da depreciação do peso. Ele também disse que o banco central poderia usar a intervenção cambial para combater essas pressões. Adolfo Meisel, outro membro do comitê do banco central, também alertou sobre a possibilidade de aumentos dos juros, caso as pressões inflacionárias sejam persistentes. Mesmo assim, continuamos esperando que o banco central da Colômbia realize dois cortes de 2 p.b. nos juros no 3Q1 (nossa projeção de fim de ano para a taxa de juros é de 4,0%). À medida que a desaceleração da economia se consolida e torna-se claro que a desvalorização da moeda não está levando a efeitos secundários, o banco central provavelmente levará a taxa básica de juros para níveis mais expansionistas. PERU: Sem surpresas, com taxa de juros mantida em 3,2% O banco central do Peru manteve a taxa básica de juros em 3,2%, conforme esperado, em sua reunião de março. O comitê continua mantendo seu viés de afrouxamento. Nesse contexto, o banco central anunciou mais uma redução da alíquota do depósito compulsório para moeda local, de 8,0% para 7,%. Continuamos esperando uma redução da taxa de juros mais uma vez este ano (para 3,0% no 2Q1). Um afrouxamento adicional através do depósito compulsório também é possível. No entanto, conforme a economia peruana começa a se recuperar e o ciclo de aumentos do Fed se aproxima, o banco central provavelmente evitará reduzir muito mais a taxa de juros. Página 4

Monitor global de política monetária Abril 201 4. Calendário de decisões de política monetária em abril Data País Instrumento de política monetária Consenso* Anterior 7-abr Austrália RBA Cash Rate Target 2,2% 2,2% 7-abr Índia RBI Cash Reserve Ratio -- 4,00% 7-abr Japão BOJ Annual Rise in Monetary Base -- 80T 8-abr Coréia do Sul BoK 7-Day Repo Rate -- 1,7% 9-abr Reino Unido Bank of England Bank Rate 0,0% 0,0% 9-abr Peru Reference Rate 3,2% 3,2% 13-abr Indonésia Bank Indonesia Reference Rate -- 7,0% 1-abr Zona do euro ECB Main Refinancing Rate -- 0,0% 1-abr Canadá Bank of Canada Rate Decision -- 0,7% 1-abr Polônia Poland Base Rate Announcement -- 1,0% 16-abr Chile Overnight Rate Target -- 3,00% 21-abr Hungria Central Bank Rate Decision -- 1,9% 22-abr Turquia Benchmark Repurchase Rate -- 7,0% 24-abr Colômbia Overnight Lending Rate -- 4,0% 27-abr Israel Base Rate 0,10% 0,10% 29-abr Tailândia BoT Benchmark Interest Rate 2,00% 1,7% 29-abr Suécia Riksbank Interest Rate -- -0,2% 29-abr Estados Unidos FOMC Rate Decision (Upper Bound) 0,2% 0,2% 29-abr Nova Zelândia RBNZ Official Cash Rate 3,0% 3,0% 29-abr Brasil Selic Rate -- 12,7% 29-abr Japão BOJ Annual Rise in Monetary Base -- -- 30-abr Rússia Key Rate 13,00% 14,00% 30-abr México Overnight Rate -- 3,00% * Fonte: Bloomberg Pesquisa macroeconômica Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/ Informações Relevantes 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Itau BBA International plc: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK) em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act 2000. O material que descreve os serviços e produtos oferecidos pelo Itaú Unibanco SA (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma filial do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA International plc sede 20 º andar, 20 de Primrose Street, London, Reino Unido, EC2A 2EW e está autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulado pela Autoridade de Conduta Financeira e do Prudential Regulation Authority (FRN 722). Itaú BBA International plc Sucursal Lisboa é regulado pelo Banco de Portugal para a realização de negócios. 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O investidor americano que receber este relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através da Itaú USA Securities Inc., localizada na 767 Fifth Avenue, 0th Floor, New York, NY 1013; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, autorizada a operar em Hong Kong nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos Página

Monitor global de política monetária Abril 201 e valores mobiliários) pela Securities and Futures Commission. A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, um investidor que desejar adquirir ou negociar os valores mobiliários abrangidos por este relatório deverá entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited, no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street - Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited - Filial de Tóquio, Número de Registro (FIEO) 214, Diretor, Kanto Local Finance Bureau, Associação: Associação dos Operadores de Títulos Mobiliários do Japão; (v) Oriente Médio: Este relatório foi distribuído pela Itaú Middle East Limited. A Itaú Middle East Limited é regulada pela Dubai Financial Services Authority e é localizada no endereço Al Fattan Currency House, Suite 30, Level 3, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, Emirados Árabes Unidos. Esse material é destinado apenas para Clientes Profissionais (conforme definido pelo módulo de Conduta de Negócios da DFSA), outras pessoas não deverão utilizá-lo; (vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco Central do Brasil e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários brasileira, está distribuindo este relatório. Caso haja necessidade, entre em contato com o Serviço de Atendimento a Clientes, telefones nº. 4004-3131* (capital e áreas metropolitanas) ou 0800-722-3131 (outras localidades) durante o expediente comercial, das 09h00 às 20h00. Se desejar reavaliar a solução apresentada, após a utilização destes canais, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú, telefone nº. 0800 70 0011 (em dias úteis das 9h00 às 18h00), ou entre em contato por meio da Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971. * Custo de uma Chamada Local Página 6