CE-18: Comissão de Estudos de Painéis Alveolares de Concreto

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CAPÍTULO 1 1. INTRODUÇÃO

Transcrição:

CE-18:600.19 Comissão de Estudos de Painéis Alveolares de Concreto ATA DA 4ª REUNIÃO/2010 DATA: 22/09/2010 INÍCIO: 13h00min TÉRMINO: 16h45minh DURAÇÃO: 3:45h LOCAL: ABCP COORDENADOR: Eng a. Daniela Gutstein SECRETÁRIO: Eng. Fernando Almeida 1 PARTICIPANTES 1.1 Presentes Empresa Nome Categoria CASSOL Daniela Gutstein Produtor CAUDURO CONSULTORIA Eugênio Luiz Cauduro Neutro CSM Gilmar de Souza Neutro ENGEMOLD João do Couto Filho Consumidor ENGETRIX Andreas G. Matthes Consumidor LAJEAL Marília Dória do Amaral Produtor LEONARDI Wanderley Ghiselini Produtor NETPRE/ UFSCAR Fernando Menezes de Almeida Neutro PREMO Francisco C. Rocha Produtor ZAMARION E MILLEN CONSULTORES Eduardo Millen 1.2 Ausentes justificados Mounir El Debs - USP- SÃO CARLOS Íria Lícia Oliva Doniak - ABCIC Inês Battagin - ABNT/CB-18 Wanda Vaz - PROLABORE Helmut WEILLER Marcelo Ferreira - NETPRE/ UFSCAR 2 EXPEDIENTE 2.1 Caso o coordenador e/ou secretário não comparecer (em) à reunião, indicar quem atuou, bem como novas nomeações por eleição. Daniela Gutstein atuou como coordenadora e Fernando Menezes secretariou os trabalhos. 2.2 Indicar a leitura, correção e aprovação da ata anterior. A ata da reunião anterior foi aprovada. 2.3 Registrar a correspondência recebida e/ou expedida. Nada consta. 2.4 Distribuição dos documentos aos membros da comissão. Nada consta. 1 / 5

3 ASSUNTOS TRATADOS Projeto ABNT NBR 14861 Lajes alveolares pré-fabricadas de concreto Requisitos e procedimentos. Início da reunião com a aprovação da ata da 3a reunião, informes e redefinição dos assuntos de pauta. A Coordenadora Daniela Gutstein informou que estará participando das próximas reuniões da CE de revisão da norma de Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio - ABNT NBR15200, representando a ABCIC. Colocou que nesta reunião deveriam ser definidos alguns tópicos de interesse para a norma de laje alveolar (Capítulo 10 - Requisitos quanto a incêndio) e também para revisão da ABNT NBR15200, aproveitando a reunião para finalizar as discussões anteriores relacionadas a esse assunto. Informou também que como não foram ainda enviados/finalizados os textos dos grupos GT-1 e GT-2 em pauta, colocaria para aprovação nesta reunião alguns tópicos já discutidos e ainda não consensados nas reuniões plenárias e do GT-3, que são pendências do Capítulo 7. A coordenadora mencionou que devemos aproveitar a oportunidade das reuniões desta CE para o consenso também de algumas questões básicas relacionadas ao projeto em situação de incêndio o que houve consenso com os presentes. Os membros que já vem representando o setor de pré-fabricados na CE de revisão da NBR15200 e que já haviam relatado a importância de levar informações e textos propostos para o tema de pré-fabricados, também consideraram importante o consenso prévio e formalizado de tópicos relacionados ao projeto quanto a incêndio. São as questões de escopo da CE de Lajes e Painéis Alveolares e aquelas que podem ser aplicadas aos elementos pré-moldados e pré-fabricados, já que esta CE é formada por representantes de associações, do meio técnico, acadêmico e produtivo do setor, onde boa parte dos mesmos participaram da revisão da ABNT NBR9062 de Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. Houve consenso de início que a expectativa para a revisão da norma de incêndio com relação aos elementos pré-fabricados de uma maneira geral é de que não sejam adotados detalhes específicos que venham a engessar ou barrar a evolução tecnológica, devendo ser respeitados os itens da ABNT NBR 9062. Foi consensado que a normalização referente ao projeto de incêndio de estruturas préfabricadas deve trazer recomendações com relação às particularidades das lajes alveolares e estruturas pré-fabricadas como exemplo: ensaios comprobatórios e simulação numérica podem ser utilizados para estabelecer alternativas de projeto para o sistema estrutural pré-fabricado e seus produtos ou podem ser adotados resultados provenientes de estudos realizados em condições análogas às que serão adotadas ao caso em questão. Fica a critério do projetista/fabricante adotar resultados de ensaios de literatura técnica recomendada na área ou consolidada ou a comprovação experimental e simulações numéricas. Neste sentido, foi citada a aplicabilidade do item 5.5 da ABNT NBR9062 de Projeto acompanhado por comprovação experimental, também para as condições de estruturas de concreto pré-moldadas submetidas a incêndio, no qual "Em situações onde o cálculo analítico aproximado não conduz a resultados teóricos satisfatórios ou onde economia pode resultar de testes em protótipos, parte do procedimento de projeto pode ser executado baseando-se em verificações experimentais", valendo os ensaios e requisitos apontados nos itens 5.5.2 e 5.5.3 desta norma. Foi consensado também pela Comissão que não devem ser abordados em ambas as normas (de laje alveolar e de incêndio) detalhes específicos nas lajes alveolares ou no sistema de pisos formados pelas mesmas, a exemplo dos citados na reunião anterior (conforme a ata da 3a reunião - detalhe de armadura de pino para efeito diafragma/incêndio/colapso progressivo e especificações quanto ao local do corte e preenchimento de alvéolos). Isto foi acordado entre os membros uma vez que no Brasil algumas soluções muito difundidas diferem em alguns casos da prática corrente da engenharia internacional, algumas vezes já apropriadas também para a consideração de efeitos sísmicos. O emprego da capa estrutural é muito difundido no 2 / 5

Brasil e não tanto na Europa, embora também seja empregada; as seções das lajes alveolares variam e adotam-se também soluções de pisos com lajes alveolares mais espessas e detalhes específicos sem capa. Os manuais norte-americanos adotam também soluções sem capa onde detalhes com solda são bem usuais. Além destas particularidades, a coordenadora Daniela Gutstein colocou que a seu ver detalhes específicos poderiam ser incluídos se fossem abordadas também outras possibilidades de detalhamento, ou seja, para diferentes solicitações e soluções construtivas e isto não está sendo feito neste momento por esta CE, conforme o plano de trabalho pré-estabelecido. Desta forma, foi consensado pelos presentes que para garantir a segurança das estruturas para todas as solicitações e soluções construtivas o textobase deverá trazer então especificações para a consideração em projeto e para o cumprimento do projeto na produção e montagem, o que é a diretriz que tem sido adotada até o momento. Foi citado o caso de efeito diafragma onde o texto traz especificações do tipo "O efeito diafragma se considerado no cálculo estrutural deve ser garantido pelo detalhamento de projeto" e que o "detalhamento de armaduras deve atender às considerações adotadas no projeto estrutural" em demais itens. Estas especificações valem, por exemplo, para a solidarização de lajes sem capeamento estrutural onde poderá ser adotado o detalhamento conforme a literatura técnica (por exemplo, foi citado o manual da fib que traz especificações de armadura mínima). Especificações similares são válidas para o projeto quanto ao colapso progressivo e estruturas submetidas a incêndio, onde soluções de detalhamento com armadura na capa ou no alvéolo e juntas podem ser adotadas conforme manuais (fib e PCI). Sobre o Capítulo 10 em Requisitos quanto a incêndio, a coordenadora Daniela comentou que o atual item 7.8 do texto-base elaborado pelo GT-2 se refere aos requisitos quanto a incêndio e seria o ponto de partida para a elaboração do Cap.10. Neste caso o mesmo deveria ser transferido para este capítulo, o que foi acordado pelos demais. Foi então comentado pelos presentes se este item seria mantido, que é baseado na versão atual da EN1168-Anexo G, ou se seria modificado contemplando as prescrições do draft deste anexo datado de 2009. O Eng. Francisco mencionou que tem estudado as duas versões e atual norma de incêndio e colocou que a EN1168 é mais específica para as lajes alveolares, baseada em estudos realizados com estes elementos e é menos restritiva do que a ABNT NBR15200 que é genérica. O draft do Anexo G, por sua vez, é mais rigoroso que a atual versão da EN1168. A Eng a. Daniela questionou o Eng. Fernando sobre o assunto colocado pelo Prof. Marcelo na última reunião onde os ensaios relacionados a incêndio seriam refeitos e isto estaria travando a publicação da revisão da EN1168. A dúvida seria se com a elaboração destes ensaios e o posterior fechamento da revisão da EN1168 poderia trazer modificações no draft deste Anexo G. Neste caso, ela colocou que talvez fosse o caso de manter as prescrições do item 7.8 do atual texto base que é o vigente e na confirmação da revisão do draft trazer as modificações em revisão posterior. Este assunto ficou de ser discutido na próxima reunião onde com a presença do Prof. Marcelo ou com a confirmação destas informações previamente com ele, que é membro da CE do Comitê fib de Pré-fabricados, poder-se-ia tomar uma decisão melhor. Também foi solicitado pela coordenadora que os demais membros avaliassem as implicações da adoção das prescrições do atual item 7.8 e do draft do Anexo G na nossa norma, em conjunto com as demais especificações já consensadas no início da reunião (3 o a 5 o parágrafos desta ata). Este assunto ficou de ser discutido na próxima reunião. O Eng. Francisco também comentou que a redução devido ao tipo de agregado adotada no Anexo G da EN 1168, embora normalizada, a mesma fica por conta da dispersão da posição do cabo, que é difícil controlar no processo de fabricação das lajes. Comentou também que a Premo tem especificado o tempo de resistência ao fogo em geral de 60 minutos e que outras soluções são adotadas para tempo maiores (proteção com pinturas ou testes). Foi sugerido que se adote a especificação onde "ensaios comprobatórios podem ser utilizados para definir valores alternativos para altura útil de armadura em função da consideração da capa estrutural". O Eng. Couto Filho comentou que na ABNT NBR 15200 não tem especificação para cálculo da altura equivalente (h equiv ), embora seja esta a única citação hoje no atual texto de revisão dessa norma com relação às estruturas pré-fabricadas. 3 / 5

Em função dessas explanações foi corroborado o consenso onde "a norma quanto ao incêndio deve trazer recomendações com relação às particularidades das lajes alveolares e estruturas pré-fabricadas, a exemplo dos ensaios comprobatórios e simulação numérica já citados, que podem ser utilizados para estabelecer alternativas de projeto para o sistema estrutural préfabricado e seus produtos". Também estudos em condições análogas àquelas que serão adotadas ao caso em questão, ficando a critério do projetista /fabricante adotar a literatura técnica recomendada com resultados de ensaios ou a comprovação experimental e simulações numéricas. Mas no caso da laje alveolar o sistema estrutural deve ser considerado (e não somente o comportamento individual do elemento). Outra questão levantada com relação à norma de incêndio pela coordenadora foi se referenciaríamos os assuntos relacionados às lajes alveolares na ABNT NBR 15200 à norma de lajes alveolares (Cap.10 - item de Requisitos quanto a incêndio) ou se incluiríamos as especificações nas duas normas. A coordenadora colocou que iria propor à CE da ABNT NBR 15200 que seria mais adequado referenciar a ABNT NBR 14861, que é a norma específica do produto laje alveolar, na ABNT NBR 15200, a exemplo dos eurocódigos. Colocou que a elaboração da norma de laje alveolar e suas revisões são fruto do trabalho da CE que é específica do setor e que tem condições de fazer a normalização voltada às particularidades dos produtos, considerando as evoluções tecnológicas no assunto. Em seguida, a coordenadora Daniela trouxe o assunto da reunião anterior relacionado a permitir o emprego da protensão parcial nas lajes alveolares para as situações transitórias, independente da CAA. Mencionou que é importante estarmos atentos para esta questão e que na sua opinião e na posição de diversos fabricantes, não deveríamos remeter à ABNT NBR 6118 que é uma norma genérica e engloba diversos tipos de elementos protendidos, mesmo os pré-tracionados. Colocou que mesmo a ABNT NBR6118 no item 13.4.2 não fixa os limites da Tabela 13.3, e sim que os mesmos devem ser vistos como "critérios para um projeto adequado de estruturas", devido ao estágio atual dos conhecimentos e da alta variabilidade das grandezas envolvidas. Mas que a omissão deste assunto na ABNT NBR 14861 deixaria margem a interpretações, o que já tem originado problemas em diversas situações para a aprovação de projeto, por exemplo. O caso dos sistemas estruturais de pisos formados por lajes alveolares e capeamento estrutural, as lajes têm sido dimensionadas pelos fabricantes com protensão parcial devido às limitações de contra-flecha. A armadura ativa é localizada na face inferior e após a montagem e capeamento há uma inversão das tensões, a face tracionada passa a ser a face inferior e a face superior é coberta com a capa garantindo a sua durabilidade para vida útil. Portanto é uma situação de projeto transitória que não é contemplada na tabela 13.3 da ABNT NBR 6118, nem mesmo as condições industriais específicas da fabricação das lajes alveolares e que por este motivo deve ser tratada na nossa norma. Colocou que casos específicos de lajes alveolares que são estocadas em tempo maior do que o previsto por atrasos na obra devem ser avaliados, identificando se ocorreram fissuras neste tempo, que possam ser perniciosas para as armaduras. Foi citado um exemplo de atraso de 1 ano de uma obra devido à licença ambiental onde as lajes estavam prontas e ficaram estocadas. Se o critério da Tabela 13.3 fosse adotado para este caso e dependendo da CAA onde esta laje foi produzida e/ou estocada poderia inviabilizar a utilização deste produto. Por isto não seria coerente estabelecer um tempo máximo para a situação transitória, mesmo em projeto e sim que seja feita uma avaliação das superfícies das lajes e eventuais fissuras para a liberação da montagem nestes casos. O Eng. Francisco Celso comentou a respeito do assunto e que a Premo também dimensiona as lajes considerando a protensão parcial onde o limite da tensão na fibra superior é o da tensão admissível a tração e que não faria sentido à adoção deste critério da Tabela 13.3. da ABNT NBR 6118 que é genérico e não atende ao caso específico da laje alveolar. Comentou também que a avaliação das fissuras deve ficar a cargo do fabricante que é o responsável pelo projeto e tem condições de avaliar. Os demais projetistas também acordaram e acharam que a avaliação das fissuras deve ficar a cargo do projetista/fabricante. O Eng. Fernando mostrou preocupações com relação ao assunto e com relação aos limites das fissuras. A Coordenadora Daniela comentou que os critérios de fissuras são mais relacionados 4 / 5

a limites para dimensionamento das peças e que os mesmos não devem ser adotados como limites para medições, devido às próprias incertezas e variações que se tem com relação ao assunto. Foi discutida a possibilidade de especificar quais seriam as fissuras perniciosas no item de Controle tecnológico que está sendo elaborado pelo GT-1, mas foi colocado pelo Eng. Francisco que o Manual da fib traz estas especificações e que seria mais adequado deixar esta avaliação a cargo do projetista/fabricante. Segundo o Eng. Francisco o valor da fissura não tem muita importância e sim a comparação do mapeamento da fissura com o comportamento estrutural da peça, o que deve ser feito pelo fabricante/projetista. Em seguida, Daniela comentou com o Eng. Fernando a respeito das correções que precisam ser feitas no Capítulo 7 e do envio dos procedimentos de ensaios para o Cap.11. O Eng. Fernando comentou que estava sendo discutido no NETPRE a questão da freqüência de realização destes ensaios. Daniela por sua vez comentou que neste momento era necessário apenas o envio dos procedimentos de ensaios propriamente ditos para uma primeira análise do Capítulo e que a freqüência poderia ser discutida em seguida, já tendo sido algumas diretrizes definidas em reuniões anteriores. O Eng. Fernando também comentou que o Prof. Marcelo Ferreira está decidido que se mantenha a atual formulação de verificação ao cisalhamento para seções fissuradas e também ficou de fazer algumas correções no Capítulo 7 que já estão definidas, bem como levar as dúvidas apontadas no início da reunião para o prof. Marcelo (sobre o Anexo G/ revisão da EN 1168). O Eng. Fernando também ficou de enviar o Eurocode 2-1.4 relacionado ao incêndio e demais referências do PCI. Em seguida, foi feita uma vistoria geral no Cap.7, onde foi sugerido excluir o item 7.9.2.1.2., arrumar a frase do item 7.5 para a situação "com ou sem capa estrutural" inicialmente, arrumando a sentença e excluindo a última frase. O Eng. Andreas ficou de elaborar e enviar o desenho da Figura 5 com as devidas correções (com capa e sem capa). Foi solicitado verificar a nomenclatura de "l bpd " de acordo com a ABNT NBR 6118 e a definição desta variável no texto. Corrigir b eff = b ef e confirmar nomenclatura de V RD. Essas correções de confirmação de nomenclatura no texto ficaram de ser enviadas pelo Eng. Couto Filho e as correções no texto que já foram discutidas pelo Eng. Fernando Almeida. 4 OUTROS ASSUNTOS 4.1 Solicitações à Secretaria do CB-18 Disponibilizar o Model Code 2010 no Livelink (enviado pela Daniela da ABECE). 4.2 Solicitações aos coordenadores dos grupos de trabalho Ao GT-2 - Enviar o texto-base do Cap.7, revisado conforme esta ata, para a discussão na próxima reunião e procedimento de ensaios para o Cap.11. Ao GT-1 - Correções do texto-base tendo em vista as atas da 1 a e 2 a reuniões de 2010. 5 PRÓXIMAS REUNIÕES DATA: 20/10/2010 Reunião Plenária Horário: das 13h00min às 16h30min Local: ABCP-SP. Pauta: 1) Aprovação da ata (4 a reunião-2010); 2) Apresentação das correções no texto base - Cap. 7 - Dimensionamento das Seções Transversais e Cap.11 - Procedimentos de ensaios; 3) Capítulo 10 : Adoção ou não do Anexo G (draft ou atual item 7.8); 4) Apresentação das correções no texto base - Cap. 5 - GT-1; 5) Aprovação da agenda da próxima reunião: 24/11 das 13 às 16h30min. Elaborado por: Daniela Gutstein. 5 / 5