Escola da Fé 2016 Sejam todos bem-vindos!!!
Jubileu da Misericórdia Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai (MV 1) Tema I 26/04/2016 Verbo Indicativo: Acolher
«Pensei muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual; e devemos fazer este caminho." justificou o Papa Francisco aquando do anúncio oficial do 29º Jubileu da história da Igreja, defendendo que «ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus» e que a Igreja «é a casa que acolhe todos e não recusa ninguém». «As suas portas estão escancaradas para que todos os que são tocados pela graça possam encontrar a certeza do perdão. Quanto maior é o pecado, maior deve ser o amor que a Igreja manifesta aos que se convertem», realçou.
JUBILEU?ANO SANTO? Jubileu provém também da palavra latina "iubilum" que significa "grito de alegria ; yobel, corno para convocar. Ano Santo. De quanto em quanto tempo se realiza um Jubileu? O Jubileu pode ser ordinário ou extraordinário. Se a celebração de um Ano Santo ordinário ocorre a cada 25 anos, o Ano Santo extraordinário é proclamado pelo Papa sempre que pretenda celebrar algum fato de forma especial.
DATAS TEM INÍCIO NO DIA 8 DE DEZEMBRO DE 2015 Solenidade da Imaculada Conceição ENCERRAMENTO NO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2016 Cristo Rei do Universo.
Explicação do Logotipo
1 No Lema, Misericordiosos como o Pai (Lc 6,36), se propõe de viver a misericórdia conforme o exemplo do Pai que pede para não julgar e de não condenar, mas de perdoar e de doar amor e perdão sem limites. (Cfr. Lc 6,37-38) 2 - o Logotipo - obra do jesuíta Pe Marko I.Rupnik- se apresenta como uma pequena síntese teológica do tema da misericórdia. 3 - Mostra, de fato, O FILHO que carrega sobre as costas O HOMEM PERDIDO, recuperando uma imagem multo apreciada na pela Igreja antiga, porque indica o amor de Cristo que cumpre o mistério da sua encarnação com a redenção. 4 a Figura e realizada de modo que faz transparecer que O BOM PASTOR toca profundamente a carne do homem, e o faz com tanto amor que é capaz de transformar a sua vida.
5 Um detalhe, em particular, não pode escapar: o bom pastor com extrema misericórdia carrega sobre si a humanidade, mas os SEUS OLHOS se confundem com os do homem. Cristo vê com olhos de Adão e estes com olhos de Cristo. 6 Cada homem se descobri assim em Cristo, novo Adão, a própria humanidade e o futuro que o espera, contemplando no Seu olhar o amor do Pai. 7 A cena se coloca AO INTERNO DA AMÊNDOA, também essa figura querida da iconografia antiga e medieval que evoca a conjunção das duas naturezas, divina e humana, em Cristo. 8 AS TRÊS CIRCUNFERÊNCIAS CONCÊNTRICAS, da cor progressivamente mais clara para o externo, sugerem o movimento de Cristo que conduz o homem para fora da noite do pecado e da morte. 9 da outra parte, a profundidade da cor mas escura sugere também o infinito amor do Pai que tudo perdoa. (do osservatore romano).
TEMA GERAL MISERICORDIOSOS COMO O PAI Lc 6, 36
MV 2 Precisamos sempre contemplar o rosto da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição de nossa salvação. Misericórdia: A revela o mistério da Santíssima Trindade; B ato único e supremo que Deus vem ao nosso encontro. C a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa. D caminho que une Deus e o homem.
MV 3 Objetivo do Jubileu: Nós mesmos nos tornarmos sinal de misericórdia. Nós mesmos, sinal do agir do Pai. Tempo favorável para a Igreja se tornar mais forte e eficaz o testemunho de crentes. Início no dia 08/12 de 2015, abrir a porta a porta significa: experimentar o amor de Deus que nos consola, perdoa e dá esperança. As Igrejas particulares terão sua Porta da Misericórdia como sinal de comunhão com a Igreja.
MV 5 Quanto desejo que os anos futuros sejam permeados de misericórdia para ir ao encontro de todas as pessoas levando-lhes a bondade e a ternura de Deus. A todos, crentes e afastados, possa chegar o bálsamo da misericórdia, como sinal do Reino já presente no meio de nós!
MV 6 Misericórdia não é sinal de fraqueza de Deus! É a qualidade de sua onipotência. Paciente e Misericordioso. Sl 146 (147), Sl 145, (146). O amor de Deus é visceral: provém do íntimo como um sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e perdão.
MV 9 As parábolas como expressão da misericórdia: a ovelha extraviada, da moeda perdida e a do pai com os seus dois filhos. Deus é apresentado com alegria quando perdoa. MT 18,22: perdoar até setenta vezes sete; Mt 18, 33: não devia ter piedade de teu companheiro, como eu tive de ti? Somos chamados a viver de misericórdia, porque primeiro foi usada de misericórdia para conosco. Perdão: importante para alcançar a serenidade do coração. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência, a vingança, etc, são condições necessárias para se viver feliz. O amor nunca poderia ser uma palavra abstrata!. Como o Pai é misericordioso, assim seus filhos são chamados para serem misericordiosos uns para com os outros.
MV 10 A arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia. Toda ação pastoral da Igreja deve ser movida pela misericórdia. A credibilidade da Igreja passa pela estrada do amor misericordioso e compassivo. Assumir o anúncio jubiloso do perdão. Tempo de regresso ao essencial.
MV 12 A Igreja tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus. Deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa. A primeira verdade da igreja é o amor de Cristo. Onde a Igreja estiver presente, deve ser evidente a misericórdia do Pai. Onde houver cristãos, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia.
MV 13 Lc 6,36: Sede misericordiosos como o Vosso Pai é misericordioso. Para sermos misericordiosos, devemos nos colocar a escuta da Palavra de Deus! Importante recuperar o valor do silêncio.
MV 14 A Peregrinação é o sinal peculiar do Ano Santo, ícone do caminho que cada pessoa realiza em sua existência. A vida é uma peregrinação. Recorda-nos que a misericórdia é uma meta a ser alcançada, que exige empenho e sacrifício. Peregrinação: estímulo à conversão: ao atravessarmos a Porta Santa, deixarnos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e nos comprometemos a ser misericordiosos como o Pai é misericordioso.
MV 15 Neste Ano Santo, podemos fazer a experiência de abrir o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais. Quantas situações de precariedade e sofrimentos presentes no mundo atual. Não nos deixemos cair na indiferença que humilha! Que o grito dos sofredores seja o nosso! Desejo do papa: que os cristãos reflitam sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual.
MV 19 Que a chamada a experimentar a misericórdia não seja indiferente a ninguém. O papa convida de maneira especial aos que estão longe da misericórdia: aos grupos criminosos, pessoas faltosas ou cúmplices de corrupção. É bom recordar que a corrupção pode atingir a todos.
MV 20 O papa recorda a relação entre justiça e misericórdia. Justiça, nas Sagradas Escrituras, é um abandonar-se confiante à vontade de Deus. A justiça não pode cair num legalismo. MT 9,13: Não vim para chamar os justos, mas os pecadores. O apelo à observância da lei não pode obstaculizar a atenção às necessidades que afetam a dignidade das pessoas. Os 6,6: eu quero a misericórdia, e não os sacrifícios. Não é a observância da lei que salva, mas a fé em Jesus, que com a sua morte e ressurreição, traz a salvação como misericórdia que justifica.
MV 21 A misericórdia não é contrária à justiça, mas exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova oportunidade de se arrepender, converter e acreditar. Se Deus se detivesse na justiça, deixaria de ser Deus. Cruz de Cristo: é o juízo de Deus sobre todos nós e sobre o mundo, porque nos oferece a certeza do amor e da vida nova.
MV 22 O Jubileu também faz referimento à Indulgência. Experimentamos os frutos da misericórdia divina. Lembremo-nos de Maria aos pés da cruz e também dos santos.
MV 23 A misericórdia possui uma valência que ultrapassa as fronteiras da igreja. Ela relaciona-se com o Judaísmo e com o Islamismo, que a consideram um dos atributos mais marcantes de Deus. Possa este Ano jubilar, vivido na misericórdia, favorecer o encontro com estas religiões e outras nobres tradições religiosas; que ele nos torne mais abertos ao diálogo, para melhor nos conhecermos e compreendermos; elimine todas as formas de fechamento e desprezo e expulse todas as formas de violência e discriminação.
MV 25 Será portanto, um Ano Santo Extraordinário para viver, na existência de cada dia, a misericórdia que o Pai, desde sempre, estende sobre nós. Neste ano, deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do seu coração. A Igreja é chamada a ser testemunha da misericórdia. Sempre que alguém tiver necessidade, poderá aceder a ela, porque a misericórdia de Deus não tem fim.
AÇÃO ENTRAR PELA PORTA SANTA DA MISERICÓRDIA
Viver o Jubileu à luz da Palavra de Deus Devemos primeiro pôr-nos à escuta da Palavra de Deus. Recuperar o valor do Silêncio, para meditar a Palavra. Contemplar a misericórdia de Deus e assumi-la como próprio estilo de vida.
Peregrinação A peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo. Também para chegar à Porta Santa, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação. A PEREGRINAÇÃO há de servir de estímulo à conversão. Ser misericordiosos uns para com os outros.
INDULGÊNCIAS O PAPA concede indulgências para quem: Realizar uma peregrinação rumo à Porta Santa nas 4 Basílicas em Roma, Sé das dioceses, igrejas jubilares. Celebrar o Sacramento da Reconciliação. Celebrar a Eucaristia. Rezar pelas intenções do Papa e pelo Papa. (Fazer a profissão de Fé com o Credo, rezar 1 Pai-nosso, 1 Ave-Maria e 1 Glória ao Pai)
Indulgência também para os falecidos Celebrar missa pelos falecidos e oração particular pela sua salvação. Detalhe importante: Não se pede a indulgência para alguém vivo, a não ser você mesmo!
Para os idosos, doentes e presos Para aqueles que estão impossibilitados de sair de casa, dos hospitais, da prisão; Viver a enfermidade como experiência de proximidade ao Senhor. Viver com fé e esperança o momento de provação. Receber a comunhão ou celebrar missa através dos meios de comunicação. Passar pela porta da sua cela/quarto dirigindo o seu pensamento a Deus.
Redescrobrir as obras da Misericórdia Redescobrir a riqueza contida nas obras de misericórdia corporais e espirituais. Tornar visível a experiência da misericórdia com sinais e gestos concretos.
Reconciliação Aproximar-se do Sacramento da Reconciliação.
Diretrizes Pastorais da Arquidiocese de Campinas Plano de Pastoral Orgânica 2015-2019 - Caminhos para evangelizar na realidade atual (12-17) 12 - Na perspectiva de discípulos missionários de Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida, destacamos os principais aspectos que, por um lado, nos desafiam e, por outro, nos encorajam, na missão de evangelizar, à luz da fé. Evangelizar é em primeiro lugar, dar testemunho (DGAE, 17), vivenciando o sentido original das primeiras comunidades cristãs (At 2, 44-47).
14 - Nas palavras textuais do Papa Francisco: Aumentam algumas doenças. O medo e o desespero apoderam-se do coração de inúmeras pessoas, mesmo nos chamados países ricos. A alegria de viver frequentemente se desvanece; crescem a falta de respeito e a violência, a desigualdade social torna-se cada vez mais patente. É preciso lutar para viver, e muitas vezes viver com pouca dignidade. Esta mudança de época foi causada pelos enormes saltos qualitativos, quantitativos, velozes e acumulados que se verificam no progresso científico, nas inovações tecnológicas e nas suas rápidas aplicações em diversos âmbitos da natureza e da vida. Estamos na era do conhecimento e da informação, fonte de novas formas de um poder muitas vezes anônimo (EG, 52).
15 - O Documento de Aparecida também nos oferece considerações importantes sobre a globalização das mudanças no planeta como um todo, e recorda as palavras do Papa Emérito Bento XVI em seu discurso de abertura da V Conferência do CELAM: só quem reconhece Deus, conhece a realidade e pode responder a ela de modo adequado e realmente humano (discurso inaugural do Papa Bento XVI na V Conferência do CELAM, em Aparecida).
16 (13). Entre as 9 cidades que compõem a Arquidiocese de Campinas, 8 integram a Região Metropolitana de Campinas, com contrastes geográficos, sociais e econômicos que sugerem um olhar atento às suas implicações na vida das pessoas: os avanços tecnológicos, o fenômeno da conurbação, a globalização, os reflexos da internacionalização da economia e as implicações no modelo de estrutura familiar católica, caracterizando uma mudança de época.
17 - A realidade histórica da Igreja é lembrada por Dom Bruno, em sua Carta Pastoral em 08/12/2008, ao afirmar: Ela é divina e humana, é peregrina na história e por isso não pode ser somente espiritual e invisível. É encarnada e aparece como corpo social, organismo visível, sociedade dotada de órgãos hierárquicos (LG, 8). A Igreja é sociedade (porque é constituída de pessoas), é instituição (porque é organizada), mas não é sistema, porque é comunidade de encontro pessoal e portanto, é comunhão na força do Evangelho (CP, 32).
CONCLUSÃO Deixemo-nos surpreender por Deus. Neste Ano Jubilar, que a Igreja se faça eco da Palavra de Deus que ressoa, forte e convincente, como uma palavra e um gesto de perdão, apoio, ajuda, amor. Que ela nunca se canse de oferecer a misericórdia e seja sempre paciente a confortar e a perdoar.
50 Anos Cinquentenário do encerramento do CONCÍLIO VATICANO II Manter vivo este acontecimento: Falar aos homens de forma mais compreensível; Derrubar as muralhas da Igreja Uma nova etapa de evangelização, com mais entusiasmado e convicção Ser sinal vivo do amor de Deus
Descobrir a Misericórdia CENTRADOS NO ESSENCIAL: a primeira verdade é o Amor de Cristo Sentir pessoalmente a ternura de Deus Experiência viva de proximidade com Deus Oportunidade para revigorar a Fé Testemunho mais eficaz Perdão e misericórdia nas atitudes, intenções e comportamentos quotidianos Abrir os olhos para ver as misérias do mundo e do homem
Missão da Igreja A Igreja assume o comportamento do Filho de Deus, que vai ao encontro de todos sem excluir ninguém. O tema da misericórdia exige ser reproposto com novo entusiasmo e uma ação pastoral renovada. É determinante para a Igreja e para a credibilidade do seu anúncio que viva e testemunhe, ela mesma, a misericórdia. Onde a Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai.
FIM Próximo Encontro 31 de maio Misericórdia como envio às ovelhas perdidas. Verbo Indicativo: Renovar