00 15/03/13 EMISSÃO INICIAL JCS/OSM JCS



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Transcrição:

00 15/03/13 EMISSÃO INICIAL JCS/OSM JCS N.º DATA REVISÃO ELAB./ VERIF. ENGEPRO APROV. ENGEPRO APROV. CLIENTE ENG10A-LT-013 ATE XVI PROJETO BÁSICO - LOTE A LEILÃO Nº 007/2012 - ANEEL ELAB. VERIF. LT S 500 kv CS MIRACEMA GILBUÉS II C1 E C2, GILBUÉS II BARREIRAS II JCS OSM BOM JESUS DA LAPA II IBICOARA C2, IBICOARA APROV. DATA JCS 15/03/13 ENGEPRO ENGENHARIA RESP.TÉC. Nº CREA Joel.Souza 200158892-5 FL. 1/9

SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO DO PROJETO... 3 3. CAMPANHA DE MEDIÇÃO DE RESISTIVIDADE DO SOLO... 3 4. CONCEPÇÃO DO... 4 4.1. Configuração Geométrica... 4 4.2. Efetividade do Contrapeso e das Hastes de Aterramento... 4 5. DETALHAMENTO DO... 6 5.1. Especificação do Contrapeso e Conectores Associados... 6 5.2. Especificação das Hastes de Aterramento e Conectores Associados... 7 5.3. Arranjo Físico do Sistema de Aterramento... 7 5.4. Definição das Fases do Sistema de Aterramento... 7 6. MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO... 8 7. REFERÊNCIAS... 9 FOLHA 2 de 9

1. OBJETIVO Definir o Sistema de Aterramento a ser utilizado nas estruturas das LT s de 500 kv, circuito simples, Miracema Gilbués II C1 e C2 (410 km), Gilbués II Barreiras II C1 (289 km), Barreiras II Bom Jesus da Lapa II C1 (221 km), Bom Jesus da Lapa II Ibicoara C2 (232 km) e Ibicoara Sapeaçu C2 (254 km) integrantes do Lote A do Edital de Leilão nº 007/2012-ANEEL. 2. RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO DO PROJETO 2.1 Conforme mostrado na referência (1), para que seja alcançado o desempenho a descargas atmosféricas especificado no Edital a resistência de aterramento das estruturas está sendo limitada a 20. 2.2 Serão aceitas estruturas esparsas com resistências de aterramento superiores ao valor acima desde que no trecho situado em torno das estruturas em questão a média das resistências de aterramento atenda o limite especificado. 3. CAMPANHA DE MEDIÇÃO DE RESISTIVIDADE DO SOLO 3.1 Para que possam ser selecionados os tipos de fundações a serem instalados em cada estrutura, está prevista a realização de uma campanha de investigação dos solos (2) a ser empreendida tão logo tenha sido concluído o projeto de plotação inicial. 3.2 Simultaneamente com a investigação geotécnica acima mencionada deve ser realizada uma campanha de medição de resistividade dos solos da região atravessada pelas linhas de transmissão. 3.3 A resistividade do solo deve ser medida tão próximo quanto possível do marco central das estruturas usando preferencialmente instrumentos com cinco terminais, sendo dois de potencial, dois de corrente e um de guarda. 3.4 Deve ser medida a resistividade nos seguintes pontos: a) locais extremamente secos; b) locais com indícios de rocha a baixa profundidade; c) local de uma a cada cinco estruturas, pelo menos. FOLHA 3 de 9

3.5 Além dos valores medidos os relatórios devem fornecer as condições climatológicas na ocasião em que foram realizadas as medições de resistividade, indicar se o solo estava seco ou úmido, se havia chovido recentemente, se a época do ano correspondia à estação chuvosa ou seca, etc. 4. CONCEPÇÃO DO 4.1. Configuração Geométrica 4.1.1 Para reduzir a resistência ao valor especificado no capítulo 2 acima está sendo proposto um sistema de aterramento constituído por quatro ramais de fio contrapeso conectados às cantoneiras de ancoragem dos pés das estruturas autoportantes e aos mastros e estais das estruturas estaiadas. 4.1.2 Os quatro ramais afastam-se das estruturas em formação radial até o limite da faixa de servidão, passando em seguida a correr paralelo aos limites da faixa. 4.1.3 Em locais de resistividade elevada e desde que a consistência do solo permita os quatro ramais de fio contrapeso serão complementados por quatro hastes de aterramento. As hastes deverão ser enterradas a uma profundidade em torno de 3,0 m e conectadas às estruturas utilizando ramais curtos de fio contrapeso. 4.2. Efetividade do Contrapeso e das Hastes de Aterramento 4.2.1 O uso de contrapeso e de hastes de aterramento e sua efetividade na proteção de LTs contra surtos atmosféricos são temas que vêm sendo estudados há várias décadas, havendo um volume substancial de literatura sobre o assunto (3) (4) (5) (6). 4.2.2 São indicados a seguir alguns pontos do conhecimento acumulado sobre o uso de contrapeso e hastes de aterramento, relevantes para o projeto do sistema de aterramento a ser adotado: a) O contrapeso é efetivo na redução do número de descargas devidas a surtos atmosféricos, tanto instalado no sentido perpendicular aos condutores como no sentido paralelo. O contrapeso é marginalmente mais efetivo (5 a 10%) quando instalado paralelamente aos condutores. b) Contrapesos muito longos são menos efetivos do que o mesmo comprimento subdividido FOLHA 4 de 9

em vários ramais menores adequadamente afastados entre si. c) A eficácia do contrapeso depende do comprimento dos ramais instalados; contudo, a partir de comprimentos da ordem de 120 metros as melhoras no desempenho passam a ser pouco significativas. d) Ramais excessivamente curtos não devem ser usados pois causam reflexões da onda do surto, prejudicando o desempenho do sistema de aterramento. Respeitados os limites da faixa de servidão o espaçamento entre ramais deve ser o maior possível. e) O material e bitola do contrapeso têm pouca influência na sua eficácia como redutor da resistência de aterramento das estruturas, devendo ser selecionados visando a facilidade de manuseio e instalação e sua resistência à corrosão, assim como sua capacidade de transportar a parcela das correntes de curto-circuito que descem pelas estruturas e escoam para o solo. f) A profundidade de enterramento do contrapeso tem pouca influência sobre seu desempenho e deve ser escolhida visando protegê-lo contra atos de vandalismo. g) Hastes de aterramento enterradas verticalmente também são efetivas na redução do número de descargas devidas a surtos atmosféricos. h) O desempenho das hastes depende principalmente de seu comprimento enterrado, porém essa relação não é linear, havendo melhoras apenas marginais a partir de comprimentos enterrados elevados. Na maior parte dos solos uma profundidade enterrada em torno de 3,0 m tem-se mostrado satisfatória. i) O desempenho do sistema de aterramento pode ser melhorado conectando-se várias hastes em paralelo. j) Se a distância entre as hastes for suficientemente grande quando comparada com o comprimento individual de cada haste, a resistência tenderá a ser reduzida na mesma proporção do número de hastes. Caso contrário haverá interferência entre os campos elétricos das várias hastes e a conseqüente redução de sua eficácia. FOLHA 5 de 9

5. DETALHAMENTO DO 5.1. Especificação do Contrapeso e Conectores Associados 5.1.1 Serão utilizados como contrapeso os cabos de aço zincado 3/8 e o fio de aço-cobre bitola 4 AWG, dependendo das características de corrosividade do solo local. 5.1.2 São indicadas a seguir as principais características dos cabos contrapeso selecionados: Características Gerais do Contrapeso Tipo Cabo de Aço Zincado, 3/8, SM Fio de Aço-cobre recozido 30M Bitola 3/8 4 AWG Diâmetro 9,144 mm 5,19 mm Seção transversal 51,08 mm 2 21,15 mm2 Peso unitário 0,407 kg/m 0,172 kgf/m Carga de ruptura mínima 3.151 kgf 745 kgf Alongamento mínimo em 250 mm 8% (610 mm) 15%(250 mm) Espessura mínima do revestimento de cobre - 0,25 mm 5.1.3 Os ramais de contrapeso serão solidamente ligados às cantoneiras de ancoragem das pernas das estruturas autoportantes e aos mastros das estruturas estaiadas por meio de conectores aparafusados, fabricado de aço, zincados por imersão a quente, ou de bronze estanhado ou alumínio estanhado, conforme o tipo de contrapeso. 5.1.4 Nas estruturas estaiadas os ramais de contrapeso serão estendidos até os estais e conectados aos mesmos por meio de grampos paralelos fabricados de aço, zincados por imersão a quente, ou aparafusados de bronze estanhado ou alumínio estanhado, conforme tipo do contrapeso. 5.1.5 Os ramais serão enterrados em valetas com 80 cm de profundidade e comprimento correspondente à fase de aterramento selecionada para a estrutura. Se necessário serão acrescentados comprimentos adicionais de fio contrapeso utilizando grampos paralelos aparafusados, fabricados em aço e zincados por imersão a quente, ou de bronze estanhado ou alumínio estanhado, conforme o tipo do contrapeso. 5.1.6 Os parafusos, porcas e arruelas utilizados nos conectores mencionados nos itens acima FOLHA 6 de 9

poderão ser de aço zincado por imersão a quente. 5.2. Especificação das Hastes de Aterramento e Conectores Associados 5.2.1 Serão utilizadas as seguintes hastes de aterramento conforme o tipo de contrapeso a ser utilizado: a) Cabo contrapeso de aço zincado 3/8 SM: haste de aterramento L40X40X5 mm, de comprimento 2400 mm, com conector de aterramento Ø M12; b) Fio de Aço-Cobre recozido 4AWG: haste de aterramento de aço cobreado de barra redonda prolongável Ø 17,30 mm, comprimento de 3000 mm, com conector para fixação do fio contrapeso e luva de emenda de bronze. A espessura do revestimento do cobre deverá ser 0,25 mm. 5.3. Arranjo Físico do Sistema de Aterramento 5.3.1 O sistema de aterramento será formado por quatro ramais de contrapeso ligados às estruturas conforme indicado nos itens 5.1.3 e 5.1.4 anteriores. Hastes de aterramento poderão ser acrescentadas aos ramais de contrapeso conforme definido nas fases especificadas no item 5.4 a seguir. 5.3.2 Os quatro ramais devem se afastar dos pontos de fixação às estruturas em direções radialmente opostas, formando ângulos de 45 com o eixo das linhas de transmissão (torres autoportantes) ou orientados na direção das fundações dos estais (torres estaiadas). 5.3.3 Ao atingir pontos situados a 0,5 metros do limite da faixa de servidão os ramais devem passar a se deslocar paralelamente à faixa, em sentidos opostos, até terem sido instalados comprimentos de contrapeso por ramais correspondentes à fase de aterramento selecionada para a estrutura em questão. 5.4. Definição das Fases do Sistema de Aterramento 5.4.1 O sistema de aterramento proposto compreende cinco fases normais e uma especial, como indicado a seguir: Fase I II III IV Configuração Quatro ramais com 50 metros de contrapeso por ramal. Quatro ramais com 75 metros de contrapeso por ramal. Quatro ramais com 100 metros de contrapeso por ramal. Quatro ramais com 125 metros de contrapeso por ramal. FOLHA 7 de 9

V (especial) Fase especial para trechos com resistividade extremamente elevada consistindo na instalação de ramais de contrapeso associados a hastes de aterramento, em configuração a ser definida pelo projetista da LT. 5.4.2 A fase inicial do sistema de aterramento a ser instalada em cada estrutura será definida no decorrer do projeto executivo da LT em função dos valores medidos da resistividade, conforme campanha de investigação dos solos descrita no capítulo 3. 5.4.3 Tendo em vista que as resistividades do solo medidas serão valores aproximados e que a fase de aterramento a ser indicada nas listas de construção será escolhida utilizando uma correlação também aproximada, é provável que, em algumas estruturas, a fase de aterramento selecionada não seja suficiente para reduzir a resistência de aterramento ao valor de projeto. 5.4.4 Nesses casos o comprimento inicialmente instalado de contrapeso deverá ser ampliado e/ou instaladas hastes de aterramento adicionais, conforme procedimento detalhado no item 6.4 a seguir. 6. MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO 6.1 Após a concretagem e cura das fundações e pelo menos três dias após a instalação da fase de aterramento especificada no projeto executivo, deve ser medida a resistência de aterramento da estrutura em dia de tempo bom e com solo seco. 6.2 Se na ocasião em que for medida a resistência de aterramento a estrutura ainda não estiver montada, as cantoneiras de ancoragem devem ser eletricamente interligadas com um pedaço de fio contrapeso. 6.3 As medições da resistência de aterramento das estruturas devem ser realizadas antes da instalação dos cabos pára-raios ou, se já instalados, com os mesmos isolados das estruturas. 6.4 Caso a resistência medida seja superior ao valor de projeto (ver capítulo 2) a fiscalização deve ser consultada sobre como proceder, podendo ser adotada uma das seguintes medidas: a) estender os ramais de fio contrapeso até o comprimento da fase imediatamente acima daquela inicialmente instalada e repetir a medição, e assim sucessivamente até atingir a resistência de projeto ou a Fase V do Sistema de Aterramento; b) deixar a estrutura com a resistência de aterramento correspondente à fase instalada se a média das resistências das estruturas do trecho for inferior à resistência de projeto; c) solicitar ao projetista da LT o detalhamento de fase de aterramento especial para a estrutura ou trecho em questão. FOLHA 8 de 9

7. REFERÊNCIAS 1 Relatório COORDENAÇÃO DO ISOLAMENTO, preparado para as LTs 500 kv, circuito simples, Miracema Gilbués II C1 E C2, Gilbués II Barreiras II Bom Jesus Da Lapa II Ibicoara C2, Ibicoara Sapeaçu C2 2 Relatório FUNDAÇÕES TÍPICAS, preparado para as LTs 500 kv, circuito simples, Miracema Gilbués II C1 E C2, Gilbués II Barreiras II Bom Jesus Da Lapa II Ibicoara C2, Ibicoara Sapeaçu C2 3 The counterpoise L. V. Bewley. 4 The protection of transmission lines against lightning W. W. Lewis. 5 Electrical transmission and distribution reference book Westinghouse Electric Corporation. 6 Earth conductor effects in transmission systems E. O. Sunde. FOLHA 9 de 9