Programa 2º Semestre de 2007

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Universidade de Brasília UnB Instituto de Ciências Sociais - ICS Disciplina: Pensamento Antropológico Brasileiro DAN (código 135496) Cultura e Identidade nas Américas CEPPAC (código 130095) Horário: Terça/Quinta (10h-11h50) Local: Pavilhão João Calmon BT020 Professor: Cristhian Teófilo da Silva 1. Apresentação Programa 2º Semestre de 2007 A presente disciplina está voltada para o estudo da escrita etnográfica como processo e produto de estilos (centrais e periféricos) de Antropologia. A disciplina tem como objetivo examinar a escrita etnográfica em seus vários contextos de produção de modo a problematizar a representação textual das identidades, culturas e sociedades com as quais o etnógrafoescritor realiza sua prática científica e profissional. A leitura de etnografias e outros textos antropológicos, produzidos fora do âmbito universitário, poderá ilustrar a problemática da autoridade etnográfica e os problemas relativos à representação etnográfica na antropologia feita no Brasil e em outros países, bem como servirão para introduzir a questão da responsabilidade do antropólogo-escritor para a defesa de direitos coletivos e a transformação da realidade social. 2. Avaliação A disciplina será trabalhada pelas leituras prévias indicadas abaixo e sua discussão em sala de aula. Ao professor caberá a mediação da discussão e a atribuição da nota de participação, sendo a presença um critério de aferição da participação e da menção final. Os estudantes também apresentarão seminários de 15 a 20 minutos a partir de textos ou obras previamente selecionados. Ao final das unidades será realizada uma prova a partir das temáticas tratadas. Esta prova será realizada em sala de aula, sem consulta, e visa aferir a leitura e compreensão dos conceitos, problemas e argumentos apresentados pela bibliografia e durante as discussões em sala de aula. A nota final (NF) será a média aritmética da nota das provas e do seminário. A menção final será acrescida ou não do ponto de participação obtido pelo estudante na disciplina. 1

3. Plano de Estudo e Bibliografia 04/09 Apresentação do Programa de disciplina. Unidade I. Antropo-lógicas: A construção da Antropologia como objeto de reflexão. 06/09 Notas para uma estilística da Antropologia e a formação de Antropologias (Inter)Nacionais. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Notas sobre uma estilística da antropologia. In: CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto & RUBEN, Guilhermo Raul (orgs.). Estilos de Antropologia. Campinas: Editora da Unicamp, 1995. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Antropologias periféricas versus antropologias centrais ; A etnicidade como fator de estilo. O trabalho do antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora Unesp, 1998. BOURDIEU, Pierre. Para uma sociologia da ciência. Lisboa: Edições 70, 2004. BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: Por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora Unesp, 2004. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. A vocação meta-disciplinar da Etnografia da ciência ; Por uma etnografia das antropologias periféricas. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro/MCT/CNPq, 1988. VESSURI, Hebe. Estilos nacionais da antropologia? Reflexões a partir da sociologia da ciência. In: CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto & RUBEN, Guilhermo Raul (orgs.). Estilos de Antropologia. Campinas: Editora da Unicamp, 1995. 11/09 Outros olhares sobre a Antropologia. LIMA, Roberto Kant de. A Antropologia da Academia: Quando os índios somos nós. Petrópolis: Vozes, 1985. PEIRANO, Mariza. Onde está a antropologia?. A teoria vivida: e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. VELHO, Otávio Guilherme. Antropologia para sueco ver. Dados-Revista de Ciências Sociais, Vol. 23, n.1, 1980. RIBEIRO, Gustavo Lins. A comunidade imaginada latino-americana, encontros e desencontros (com um viés brasileiro e final pós-imperialista). CD-ROM VII RAM-UFRGS, Porto Alegre, Brasil, 2007, GT 15 Antropologias Latino-Americanas: Sua inserção internacional e a formação institucional dos antropólogos. Coordenação Carla Costa Teixeira (UnB) e Germán Soprano (Universidad Nacional de la Plata). RIBEIRO, Gustavo Lins. Antropologias Mundiais: Para um novo cenário global na antropologia. 2

Revista Brasileira de Ciências Sociais 21 (60), 2006, pp. 147-165. 13/09 Antropologias mundo afora. BAPTISTA, Selma. A construção cultural e política da etnicidade no Peru: José Carlos Mariátegui, José Maria Arguedas e Rodrigo Montoya. CD-ROM VII RAM-UFRGS, Porto Alegre, Brasil, 2007, GT 15 Antropologias Latino-Americanas: Sua inserção internacional e a formação institucional dos antropólogos. Coordenação Carla Costa Teixeira (UnB) e Germán Soprano (Universidad Nacional de la Plata). CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. A etnicidade como fator de estilo. O trabalho do antropólogo. São Paulo: Editora Unesp; Brasília: Paralelo 15, 1998. GUBER, Rosana. Antropología Social : Una categoría nativa de la diáspora antropológica argentina. Anuário Antropológico/2000-2001. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. LOMNITZ, Cláudia. A antropologia entre fronteiras: dialética de uma tradição nacional (México). In: L ÉSTOILE, BENOÎT, SIGAUD, Lygia (orgs.). Antropologia, Impérios e Estados Nacionais. Rio de Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ, 2002. PEIRANO, Mariza. Desterrados e exilados: Antropologia no Brasil e na Índia. In: CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto & RUBEN, Guilhermo Raul (orgs.). Estilos de Antropologia. Campinas: Editora da Unicamp, 1995. WALKER, Ranginui. Identidade e antropologia Maori na Nova Zelândia Entrevista. Mana-Estudos de Antropologia Social, volume 3, número 1, abril de 1997. 18/09 - Etnografias da Antropologia: O caso da Etnologia Indígena. BAINES, Stephen Grant. Estilos de Etnologia Indígena no Brasil e no Canadá. Série Antropologia 282. Brasília: DAN/UnB, 2000. Republicado em Zambrano, Carlos (Org.) Etnopolíticas y Racismo: Conflictividade y Desafios Interculturales en America Latina. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2002. CRÉPEAU, Robert. A antropologia indígena brasileira vista do Quebec: Uma proposta de pesquisa. In: CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto & RUBEN, Guilhermo Raul (orgs.). Estilos de Antropologia. Campinas: Editora da Unicamp, 1995. BAINES, Stephen Grant. Estilos de Etnologia Indígena. In: CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto & RUBEN, Guilhermo Raul (orgs.). Estilos de Antropologia. Campinas: Editora da Unicamp, 1995. BAINES, Stephen Grant. Estilos de Etnologia Indígena e no Canadá vistos do Brasil. Série Antropologia 315. Brasília: DAN/UnB, 2002. BAINES, Stephen Grant. Etnologia e Indigenismo na Austrália. Série Antropologia 115. Brasília: DAN/UnB, 1991. BAINES, Stephen Grant. Primeiras Impressões sobre a Etnologia Indígena na Austrália. Série Antropologia 139. Brasília: DAN/UnB, 1993. 3

BAINES, Stephen Grant. Etnologia Indígena no Canadá: Primeira Impressões. Série Antropologia 196. Brasília: DAN/UnB, 1996. PEIRANO, Mariza G.S. The Anthropology of Anthropology: The Brazilian Case. Série Antropologia n.º 110. Brasília: DAN/UnB, 1991.A construção do campo etnográfico no Brasil: Uma introdução. TEÓFILO DA SILVA, Cristhian. Anthropology and Ethnicity s Interplay among First Nations in Canada: The case of Quebec. Campos Revista de Antropologia Social, 06/1-2, ano 2005. 20/09 Revisão da Primeira Unidade. 25/09 - Prova da Primeira Unidade. Unidade II. Antropologia no Brasil: Quando o objeto somos nós (entre outros). 27/09 Antropologia Made in Brazil: Uma introdução crítica. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O que é isso que chamamos de Antropologia brasileira?. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro/MCT/CNPq, 1988. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O movimento dos conceitos na Antropologia. O trabalho do antropólogo. São Paulo: Editora Unesp; Brasília: Paralelo 15, 1998. PEIRANO, Mariza G.S. A alteridade em contexto: A antropologia como Ciência Social no Brasil. Série Antropologia 255. Brasília: DAN/UnB, 1999. PEIRANO, Mariza. In this context: As várias histórias da Antropologia. Série Antropologia nº 347. Brasília: DAN/UnB, 2004. 02/10 Linhagens da Antropologia no Brasil. BARROS, Luitgarde Oliveira Cavalcanti. Institucionalização da Antropologia (década de 30): UNESCO, Columbia e Fundação Ford no Brasil. CD-ROM VII RAM-UFRGS, Porto Alegre, Brasil, 2007, GT 15 Antropologias Latino-Americanas: Sua inserção internacional e a formação institucional dos antropólogos. Coordenação Carla Costa Teixeira (UnB) e Germán Soprano (Universidad Nacional de la Plata). CORRÊA, Mariza. O espartilho de minha avó: Linhagens femininas na Antropologia. Antropólogas e Antropologia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. MELATTI, Julio Cezar. A Antropologia no Brasil: Um roteiro. BIB-O que se deve ler em Ciências Sociais no Brasil, n. 17, 1984. 04/10 O caso da Etnologia Indígena Brasileira. LARAIA, Roque de Barros. Etnologia Indígena Brasileira: Um breve levantamento. In: 4

ZARUR, George de Cerqueira Leite (org.). A Antropologia na América Latina. México: IPGH, 1990. MELATTI, Julio Cezar. A Etnologia das populações indígenas do Brasil, nas duas últimas décadas. Anuário Antropológico 80. 1982. Leitura complementar RAMOS, Alcida Rita. Ethnology Brazilian Style. Cultural Anthropology 5(4), November, 1990. TEÓFILO DA SILVA, Cristhian. Reelaboração da Etnologia nos sertões indígenas. Anuário Antropológico/99. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Etnologia Brasileira. BIB-O quer ler na Ciência Social Brasileira (1970-1995)a. São Paulo: Ed. Sumaré, 1999. 09 e 11/10 Não haverá aula. (I Reunião Equatorial de Antropologia, Sergipe) 16/10 Revisão da Segunda Unidade. 18/10 Prova da Segunda Unidade. Unidade III. O que é etnografia? Quando o objeto é o que fazemos e suas conseqüências. 23/10 - A interpretação das culturas como ofício do antropólogo. DA MATTA, Roberto. O ofício do etnólogo, ou como ter Anthropological Blues. Boletim do Museu Nacional, n. o 27, 1978. GEERTZ, Clifford. Um jogo absorvente: Notas sobre a briga de galos em Bali. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1988. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Leitura e cultura. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro/MCT/CNPq, 1988. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Olhar, ouvir e escrever. O trabalho do antropólogo. São Paulo: Editora da Unesp; Brasília: Paralelo 15, 1998. GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: Por uma teoria interpretativa da cultura. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1989. 25/10 Autoria e autoridade etnográfica. (ANPOCS) GEERTZ, Clifford. Estar lá: A antropologia e o cenário da escrita ; Estar aqui: de quem é a vida, afinal?. Obras e vidas: O antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005. CLIFFORD, James. Sobre a autoridade etnográfica. In: A experiência etnográfica: Antropologia e Literatura no Século XX. GONÇALVES, José Reginaldo (org.). Rio de 5

Janeiro: Editora da UFRJ, 1998, 319 p. ROCHA, Ana Luiza Carvalho da & ECKERT, Cornelia. O antropólogo na figura do narrador. Habitus: v.1, n.2, jul./dez., 2003. BOON, James. Otras tribus, otros escribas: Antropología simbólica en el estudio comparativo de las culturas, historias, religiones y textos. Tradução Stella Mastrangelo. México: Fondo de Cultura Económica, 1990 (1982), 361p. FOUCAULT, Michel. Verdade e poder ; Os intelectuais e o poder. In: MACHADO, Roberto (org.). Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1995 (1979), p. 01-14; p. 69-79. 30/10 A construção do texto etnográfico: A etnografia como objeto. (ANPOCS) NERY, Paulo Roberto Albieri. Idiotas metodológicos: A antropologia da construção etnográfica. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Brasília: PPGAS/DAN/UnB, 1990, 146 p. SILVA, Vagner Gonçalves da. O antropólogo e sua magia: Trabalho de campo e texto etnográfico nas pesquisas antropológicas sobre religiões afro-brasileiras. São Paulo: Edusp, 2006. TOTA, Anna Lisa. Políticas e poéticas do texto sociológico As retóricas da argumentação científica. In: MELUCCI, Alberto (org.). Por uma sociologia reflexiva: Pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis: Vozes, 2005. 01/11 Etnografia, colonialismo e o problema da exotização. BHABHA, Homi. A outra questão: O estereótipo, a discriminação e o discurso do colonialismo. O local da cultura. Tradução Myriam Ávila, Eliana L. de L. Reis e Gláucia R. Gonçalves. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998, p. 105-138. RAMOS, Alcida. Reflexos Yanomami. Memórias Sanumá: Espaço e tempo em uma sociedade Yanomami. Brasília: Marco Zero/Editora Universidade de Brasília, 1990, p. 299-323. Leitura complementar FRANK, Erwin Heinrich. A construção do espaço étnico roraimense, ou: os Taurepáng existem mesmo?. Revista de Antropologia, Volume 45, nº 2, julho-dezembro 2002. TEÓFILO DA SILVA, Cristhian. Os Tapuios na narrativa etnográfica (início de uma revisão crítica da literatura existente sobre os Tapuios de Goiás). Revista do Museu Antropológico, v. 5/6, n.1, jan/dez, 2001/2002. TEÓFILO DA SILVA, Cristhian. Espelhos Caribes, Reflexos Antropológicos: Retratos Etnográficos de Sociedades Indígenas. Anuário Antropológico/2000-2001. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. 6

06/11 Revisão da Terceira Unidade. (II Seminário Mídias Nativas - FFLCH/USP) 08/11 Prova da Terceira Unidade. (II Seminário Mídias Nativas - FFLCH/USP) 13/11 Não haverá aula (Processo seletivo CEPPAC) Unidade IV. De volta a cena nacional: Quando o problema é o que escrevemos e para quem. 20/11 Cultura para que te quero? Resposta à crise conceitual na Antropologia. SAHLINS, Marshall. O pessimismo sentimental e a experiência etnográfica: Por que a cultura não é um objeto em via de extinção (Parte I). Mana-Estudos de Antropologia Social, volume 3, número 1, abril de 1997. 22/11 Antropologia de quem? O resgate da cultura pelos nativos. SAHLINS, Marshall. O pessimismo sentimental e a experiência etnográfica: Por que a cultura não é um objeto em via de extinção (Parte II). Mana-Estudos de Antropologia Social, volume 3, número 2, 1997. 27/11 A escrita etnográfica na ordem burocrático-legal nacional: Estilo Estatal de Antropologia? CARDOSO DE OLIVEIRA, L. R.. O Ofício do Antropólogo, ou como desvendar evidências simbólicas. Série Antropologia 413. Brasília: DAN/UnB, 2007. OLIVEIRA, João Pacheco de. Romantismo, negociação política ou aplicação da antropologia: Perspectivas para as perícias sobre terras indígenas. Ensaios de Antropologia Histórica. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999. OLIVEIRA Jr., Adolfo Neves de. Pensando o Futuro dos Povos Indígenas: A identificação de terras indígenas enquanto processo dialógico. Boletim GERI. http://www.unb.br/ics/dan/geri BOURDIEU, Pierre. Espíritos de Estado: Gênese e estrutura do campo burocrático. Razões práticas: Sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996. L ÉSTOILE, BENOÎT, SIGAUD, Lygia (orgs.). Introdução. Antropologia, Impérios e Estados Nacionais. Rio de Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ, 2002. MAYBURY-LEWIS, David. "A antropologia numa era de confusão". Revista Brasileira de Ciências Sociais, volume 17 de Outubro de 2002. 29/11 Relatórios de identificação e laudos periciais: Antropologia para advogado ver? O DWYER, Eliane Cantarino. Laudos Antropológicos: Pesquisa aplicada ou exercício profissional da disciplina?. In: LEITE, Ilka Boaventura (orga.). Laudos Periciais 7

Antropológicos em Debate. Florianópolis: NUER/ABA, 2005. OLIVEIRA F.º, João Pacheco de. Instrumentos de Bordo: Expectativas e possibilidades de trabalho do antropólogo em laudos periciais. In: OLIVEIRA F.º, João Pacheco de (org.). Indigenismo e Territorialização: Poderes, rotinas e saberes coloniais no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Contracapa, 1998. SOUZA LIMA, Antônio Carlos de. Os relatórios antropológicos de identificação de terras indígenas da Fundação Nacional do Índio: Notas para o estudo da relação entre antropologia e indigenismo no Brasil, 1968-1985. In: SOUZA LIMA, Antônio Carlos de & BARRETTO F.º, Henyo Trindade (orgs.). Antropologia e Identificação: Os antropólogos e a definição de terras indígenas no Brasil, 1977-2002. Rio de Janeiro: Contracapa, 2005. 04/12 - Relatórios de identificação e laudos periciais: A escrita etnográfica em linguagem oficial. ARRUTI, José Maurício P. Andion. Etnografia e história no Mocambo: Notas sobre uma situação de perícia. In: LEITE, Ilka Boaventura (orga.). Laudos Periciais Antropológicos em Debate. Florianópolis: NUER/ABA, 2005. TEÓFILO DA SILVA, Cristhian. Campo minado: Considerações sobre o poder e a antropologia na identificação e delimitação de terras indígenas. In: SOUZA LIMA, Antônio Carlos de & BARRETTO F.º, Henyo Trindade (orgs.). Antropologia e Identificação: Os antropólogos e a definição de terras indígenas no Brasil, 1977-2002. Rio de Janeiro: Contracapa, 2005. 06/12 - A desautorização dos antropólogos pelos outros: Quem ouve os antropólogos? CLIFFORD, James. Identity in Mashpee. The Predicament of Culture: Twentieth-Century Ethnography, Literature and Art. Cambridge, Massachusetts & London: Cambridge University Press, 1988, p. 277-345 LIMA FILHO, Manuel Ferreira. Entre a paixão e a técnica: Reflexões sobre o processo de identificação e demarcação das terras dos Karajá de Aruanã (GO). In: LIMA, Antônio Carlos de Souza & BARRETTO FILHO, Henyo Trindade (orgs.). Antropologia e identificação: Os antropólogos e a definição de terras indígenas no Brasil, 1977-2002. 11/12 - A desautorização dos antropólogos pelos antropólogos (ou quando os antropólogos não se entendem). SANTOS, Ana Flávia Moreira & OLIVEIRA, João Pacheco de. Reconhecimento étnico em exame: dois estudos sobre os Caxixó. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2003. TEÓFILO DA SILVA, Cristhian. Tapuio, Tapuya ou Descendente de Xavante? O Reconhecimento Étnico Oficial dos Tapuios do Carretão/GO. Trabalho apresntado apresentado no Fórum de pesquisa 18: Relatórios de Identificação e Laudos Antropológicos, coordenado por Ana Flávia Moreira Santos & João Pacheco de Oliveira. XXII Reunião Brasileira de Antropologia/ABA, Brasília, julho de 2000. 13/12 Revisão da Quarta Unidade e avaliação da disciplina. 8

18/12 Prova da Quarta Unidade e última aula. silvact@unb.br 9