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Transcrição:

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE MICRO REGIÕES DE GOIÂNIA E ADJACENTES LTDA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 30 DE JUNHO DE 2017 1. Contexto Operacional A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE MICRO REGIÕES DE GOIÂNIA E ADJACENTES LTDA - SICOOB CREDISAÚDE, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 19/12/1996, filiada à COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE GOIÁS LTDA SICOOB GOIÁS CENTRAL e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDISAÚDE possui 1 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: GOIÂNIA - GO. O SICOOB CREDISAÚDE tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 30/08/2018. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. 5

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 04 (R1) Ativo Intangível - Resolução CMN nº 4.534/2016; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Resolução CMN nº 3.823/2009; CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados Resolução CMN nº 4.424/2015. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito 6

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. As Resoluções CMN nº 2.697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB GOIÁS CENTRAL e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ( pro rata temporis ), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. 7

l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto. q) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). r) Valor recuperável de ativos impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de Junho de 2018 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. 8

Dos ativos não financeiros, 72% correspondem a investimentos avaliados ao custo por não estarem sujeitos ao MEP (Método de Equivalência Patrimonial), sendo 40% representados por ações do BANCO COOPERATIVO DO BRASIL BANCOOB, não havendo qualquer indicativo de que não sejam integralmente recuperáveis, e 32% por cotas da Cooperativa Central de Crédito de Goiás Ltda, a qual apresenta em suas demonstrações financeiras indicativos de ser uma instituição sólida e com alta liquidez. O restante está composto, basicamente, pelo ativo imobilizado, dos quais 58% correspondem a imobilizações em andamento, relativas aos gastos com implantação do Data Center (Projeto Inova TI Nota 9). O somatório dos demais itens, por fim, representa apenas 12% dos Ativos Totais em 30 de junho de 2018, o que demonstra que eventual provisão para perda não impactaria, significativamente as demonstrações contábeis da cooperativa. s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de Junho de 2018. 4. Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2018 e 2017, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Centralização Financeira - Cooperativas 21.783.248,79 13.280.098,81 TOTAL 21.783.248,79 13.280.098,81 (a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB GOIÁS CENTRAL conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/2015. 5. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: 30/06/2018 Modalidade 30/06/2017 Circulante Não Circulante Total Adiantamento a Depositante 93.299,34 0,00 93.299,34 510.574,18 Empréstimos 6.067.111,17 1.695.938,89 7.763.050,06 16.222.501,30 Títulos Descontados 495.427,48 0,00 495.427,48 698.855,01 Financiamentos 296.363,70 372.314,79 668.678,49 624.656,30 (-) Provisões para Operações de Crédito -1.318.878,41-234.646,98-1.553.525,39-3.815.413,51 TOTAL 5.633.323,28 1.833.606,70 7.466.929,98 14.241.173,28 9

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / Percentual A.D / Cheque Especial Empréstimo / TD Financiamentos Financiamentos Total em Provisões Total em Provisões de Risco / Situação / Conta Garantida Rurais 30/06/2018 30/06/2018 30/06/2017 30/06/2017 AA - Normal 259.105,68 120.167,99 0,00 0,00 379.273,67 7.118,84 A 0,5% Normal 802.445,26 172.365,27 277.205,11 0,00 1.252.015,64-6.260,08 1.274.628,27-6.373,14 B 1% Normal 1.407.328,13 1.416.898,55 224.608,47 0,00 3.048.835,15-30.488,35 4.849.338,91-48.493,39 B 1% Vencidas 7.585,05 0,00 59.322,50 0,00 66.907,55-669,08 1.296.845,84-12.968,46 C 3% Normal 1.406.673,05 810.256,96 107.542,41 0,00 2.324.472,42-69.734,17 4.694.255,82-140.827,67 C 3% Vencidas 10,18 3.998,55 0,00 0,00 4.008,73-120,26 1.193.946,64-35.818,40 D 10% Normal 341.602,65 80.041,55 0,00 0,00 421.644,20-42.164,42 486.880,70-48.688,07 D 10% Vencidas 28.874,50 0,00 0,00 0,00 28.874,50-2.887,45 215.248,37-21.524,84 E 30% Normal 24.403,18 35.923,04 0,00 0,00 60.326,22-18.097,87 328.491,54-98.547,46 E 30% Vencidas 5.861,90 6.472,65 0,00 0,00 12.334,55-3.700,37 106.396,79-31.919,04 F 50% Normal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7.000,00-3.500,00 F 50% Vencidas 6.854,85 9.405,80 0,00 0,00 16.260,65-8.130,33 304.304,82-152.152,41 G 70% Normal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.416,60-3.091,62 G 70% Vencidas 114.097,24 0,00 0,00 0,00 114.097,24-79.868,07 254.015,71-177.811,00 H 100% Normal 325.018,63 22.072,81 0,00 0,00 347.091,44-347.091,44 230.668,63-230.668,63 H 100% Vencidas 915.621,34 28.692,07 0,00 0,00 944.313,41-944.313,41 2.803.029,50-2.803.029,50 Total Normal 4.566.576,58 2.657.726,17 609.355,99 0,00 7.833.658,74-513.836,33 11.882.799,31-580.189,98 Total Vencidos 1.078.905,06 48.569,07 59.322,50 0,00 1.186.796,63-1.039.688,97 6.173.787,67-3.235.223,65 Total Geral 5.645.481,64 2.706.295,24 668.678,49 0,00 9.020.455,37-1.553.525,30 18.056.586,98-3.815.413,63 Provisões -1.430.424,56-115.649,12-7.451,71 0,00-1.553.525,39 3.815.413,62 Total Líquido 4.215.057,08 2.590.646,12 661.226,78 0,00 7.466.929,98 14.241.173,36 c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total Empréstimos 1.641.218,49 1.812.896,78 1.695.938,89 5.150.054,16 Financiamentos 77.695,01 218.668,69 372.314,79 668.678,49 TOTAL 1.718.913,50 2.031.565,47 2.068.253,68 5.818.732,65 d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição Conta Corrente Empréstimo / Financiamento Título % da 30/06/2018 Descontado Carteira Setor Privado - Comércio 129.905,42 228.813,77 0,00 358.719,19 4% Setor Privado - Serviços 1.668.362,78 1.880.239,13 155.146,79 3.703.748,70 41% Pessoa Física 905.845,76 3.562.991,23 340.280,69 4.809.117,68 53% Outros 2.181,28 146.688,52 0,00 148.869,80 2% TOTAL 2.706.295,24 5.818.732,65 495.427,48 9.020.455,37 100% e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Saldo Inicial (1.343.510,55) (1.961.124,01) Constituições (8.948.310,95) (18.870.125,21) Reversões 8.370.257,35 16.590.765,47 Transferência para prejuízo 368.038,76 425.070,03 TOTAL (1.553.525,39) (3.815.413,72) 10

f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição 30/06/2018 % Carteira Total 30/06/2017 % Carteira Total Maior Devedor 493.966,11 5,00% 1.348.556,01 7,00% 10 Maiores Devedores 3.180.161,38 35,00% 7.754.358,41 43,00% 50 Maiores Devedores 6.450.566,50 71,00% 14.249.026,07 79,00% g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Saldo inicial 7.232.823,86 1.792.405,36 Valor das operações transferidas no período 368.038,76 490.938,36 Valor das operações recuperadas no período (2.822.964,37) (6.460,83) Valor dos juros recebidos nas operações recuperadas 12.779,89 0,00 Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas (201.960,53) 0,00 TOTAL 4.588.717,61 2.276.882,89 h) Operações renegociadas: Durante o exercício de 2018, a cooperativa procedeu à renegociação de operações de crédito no montante total de R$ 967.142,13, compreendendo as composições de dívidas, prorrogações, novações de créditos e as concessões de novas operações de crédito para liquidação parcial ou total de operações anteriores. 6. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Modalidade 30/06/2018 30/06/2017 Rendas a Receber 11.455,47 11.073,80 Diversos 186.294,72 721.713,87 TOTAL 197.750,19 732.787,67 (a) Em Devedores por Depósitos em Garantia estão registrados depósitos judiciais para COFINS sobre Atos Cooperativos (R$129.861,85). 7. Outros valores e bens Bens Não de Uso Próprio 5.952.587,36 1.163.529,19 Material em Estoque 357,00 0,00 Despesas Antecipadas 6.178,79 5.713,54 TOTAL 5.959.123,15 1.169.242,73 11

(a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente aos bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. (b) Em Material em Estoque estão contabilizados os cartões provisórios disponíveis para vinculação as contas correntes dos cooperados. (c) Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes aos prêmios de seguros, IPTU e periódicos. 8. Investimentos O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB GOIÁS CENTRAL e ações do BANCOOB. Participações em cooperativa central de crédito 1.565.807,52 1.424.246,63 Participações inst financ controlada coop crédito 1.252.171,60 1.072.524,52 Outros Investimentos 4.211,13 4.211,13 TOTAL 2.822.190,25 2.500.982,28 9. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Taxa Depreciação Imobilizado em Curso 621.773,79 0,00 Instalações 338.886,01 338.886,01 10% (-) Depreciação Acumulada de Instalações -81.655,27-48.558,19 Móveis e equipamentos de Uso 200.161,77 182.944,57 10% (-) Depreciação Acum. Móveis e Equipamentos de Uso -104.961,12-86.685,41 Sistema de Comunicação 16.495,16 4.237,46 20% Sistema de Processamento de Dados 165.394,39 148.185,56 10% Sistema de Segurança 54.045,84 35.245,44 10% (-) Depreciação Acum. Outras Imobilizações de Uso -135.042,86-113.653,07 TOTAL 1.075.097,71 460.602,37 (a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passaram a ser depreciadas. 10. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de 12

pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Depósito à Vista 9.976.226,40 6.361.901,22 Depósito a Prazo 17.000.251,74 12.691.811,38 TOTAL 26.976.478,14 19.053.712,60 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n 4.284/2013. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos. Descrição 30/06/2018 % Carteira Total 30/06/2017 % Carteira Total Maior Depositante 3.027.150,38 11,00% 2.258.303,97 12,00% 10 Maiores Depositantes 10.203.015,57 38,00% 6.636.017,11 35,00% 50 Maiores Depositantes 18.170.947,23 67,00% 13.152.090,80 70,00% Despesas com operações de captação de mercado: Descrição 2018 2017 Despesas de Depósitos a Prazo -560.440,75-623.003,37 Despesas de Contribuição ao Fundo Garantidor de Créditos -6.201,61-13.078,95 TOTAL -566.642,36-636.082,32 11. Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições Taxa Vencimento 30/06/2018 30/06/2017 Cooperativa Central 101% - CDI 14/12/2026 233.032,24 260.918,18 TOTAL 233.032,24 260.918,18 12. Outras Obrigações Descrição 2018 2017 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 10.133,48 6.925,20 Sociais e Estatutárias 85.270,93 106.926,45 Fiscais e Previdenciárias 59.947,63 51.394,06 Diversas 768.339,43 714.762,94 TOTAL 923.691,47 880.008,65 13

12.1 Sociais e Estatutárias Resultado de Atos com Associados 0,00 48.499,06 Cotas de Capital a Pagar 85.270,93 58.427,39 TOTAL 85.270,93 106.926,45 (a) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. (b) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados. 12.2 Fiscais e Previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas: Impostos E Contribuições Sobre Lucros A Pagar 204,08 0,00 Provisão para impostos e constribuições/lucros 0,00 148,23 Impostos e contribuições a recolher 59.743,55 51.245,83 TOTAL 59.947,63 51.394,06 12.3 Diversas Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos 4.003,98 2.565,02 Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento 94.794,09 83.104,62 Provisão para Pagamentos a Efetuar 278.967,26 174.834,84 Provisão para Passivos Contingentes 129.861,85 129.861,85 Provisão para Garantias Financeiras Prestadas 29.695,38 70.152,78 Credores Diversos - País 231.016,87 254.243,83 TOTAL 768.339,43 714.762,94 (a) Referem-se à provisão para pagamento de despesas da Cooperativa para com terceiros e seus associados. (b) Refere-se à contabilização, a partir de 30/09/2015, da provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 30 de Junho de 2018, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 2.078.872,26... (R$ 2.074.832,32 em 30/06/2017), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999. 14

13. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes. Capital Social 10.858.062,04 11.614.690,23 Associados 1.216 1.151 b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 20%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. No encerramento do exercício de 2017 a Cooperativa teve um prejuízo em que foi absorvido toda a reserva legal, que em 31/12/2016 apresentava saldo de R$ 992.473,03. c) Reserva Estatutária Fundo para Aumento de Capital FAC O Fundo para Aumento de Capital é representado pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 20%, utilizado para aumento do capital social. d) Reserva Estatutária Reserva de Expansão A Reserva de Expansão é representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 20%, utilizadas para construção ou aquisição da sede própria da Cooperativa ou, ainda, implantação de Ponto de Atendimento. e) Sobras/Perdas Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. Em 30 de junho de 2017 a Cooperativa encerrou o semestre com sobras no montante de R$ 2.343.944,51, as devidas destinações serão realizadas no encerramento do exercício 2018. A Cooperativa encerrou o exercício de 2017 com perdas no montante de R$ 2.082.190,58, depois de abatido o Fundo de Reserva. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 17/04/2018, os cooperados deliberaram compensação das perdas com resultados de exercícios futuros, devendo cada cooperado participar exclusivamente com a parte que lhe cabe na perda apurada em 31/12/2017, não penalizando os cooperados que entraram a partir de 01/01/2018. 15

A responsabilidade de cada cooperado foi calculada conforme determinado em Assembleia Geral Ordinária onde serão rateadas em razão diretamente proporcional entre os associados que tenham usufruído dos serviços durante o ano de 2017 e utilizará os seguintes critérios para distribuição: 10 40% das perdas rateadas em razão diretamente proporcional aos associados em depósitos vista; 2) 30% das perdas rateadas em razão diretamente proporcional aos associados em relação ao depósito a prazo; 3) 30% das perdas rateadas em razão diretamente proporcional aos associados em relação aos empréstimos e títulos descontados. Os cooperados que pediram desligamento no exercício de 2017 e tiveram a devolução de suas cotas após a Assembleia Geral Ordinária realizada em 2018, arcaram com a sua parte do rateio das perdas, os demais cooperados compensarão as sobras que lhes serão destinadas nos exercícios seguintes. Em 30 de Junho de 2018, o saldo das perdas rateadas correspondia ao montante de R$ 2.051.430,57. 14. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Descrição 2018 Receita de prestação de serviços 193.220,96 Despesas específicas de atos não cooperativos (43.957,33) Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (84.007,22) Resultado operacional 65.256,41 Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 20.221,88 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 85.478,29 Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 58.125,24 15. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição 2018 2017 Recuperação de Encargos e Despesas 0,00 17.586,63 Reversão de Provisão para Garantias Prestadas 43.754,55 140.605,95 Reversão de Outras Provisões Operacionais 1.441,17 0,00 Crédito Receita SIPAG - Faturamento 14.172,80 11.401,89 Crédito Receita SIPAG - Antecipação 70.685,88 58.812,72 Dividendos 142.503,13 132.890,29 Distribuição de Sobras da Central 44.619,23 13.787,63 Outras Rendas Operacionais 177.870,89 202.127,80 TOTAL 495.047,65 577.212,91 15.1 Ingressos da Intermediação Financeira Descrição 2018 2017 Rendas de Adiantamentos a Depositantes 63.777,06 135.665,48 Rendas de Empréstimos 2.248.968,18 2.596.346,81 Rendas de Direitos Creditórios Descontados 70.191,11 197.237,12 Rendas de Financiamentos 67.383,50 65.833,57 Recuperação de créditos baixados como prejuízo 2.816.388,82 7.003,25 TOTAL 5.266.708,67 3.002.086,23 16

16. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 2018 2017 Despesas de Cessão de Operações de Crédito -78.346,38-141.723,96 Despesas de Descontos Concedidos -62.088,48-16.574,90 Cancelamento de Tarifas Pendentes -3.191,94-3.335,69 Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas -600,09 0,00 Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais -409,10 0,00 Contrib. ao Fundo Tecnologia da Informação -9.294,98-2.814,74 Outras Despesas Operacionais -25.732,26-47.107,73 Garantias Financeiras Prestadas -29.695,38-98.076,79 TOTAL -209.358,61-309.633,81 16.1 Dispêndios da Intermediação Financeira Descrição 2018 2017 Despesas De Captação -566.642,36-636.082,32 Despesas De Obrigações Por Empréstimos E Repasses -7.565,35-16.433,89 Provisões para operações de crédito -576.612,43-2.345.228,07 TOTAL -1.150.820,14-2.997.744,28 17. Resultado não operacional Descrição 2018 2017 Ganhos de Capital 20.221,88 0,00 Ganhos de Aluguéis 0,00 10.171,00 (-) Perdas de Capital 0,00-1.696,09 (-) Outras Despesas não Operacionais 0,00-11.958,75 Resultado Líquido 20.221,88-3.483,84 18. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2018: Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco 17

P.R. Vínculo de Grupo Econômico 782.433,44 3,67% 2.037,74 P.R. Sem vínculo de Grupo Econômico 723.242,23 3,39% 4.926,22 TOTAL 1.505.675,67 7,07% 6.963,96 Montante das Operações Passivas 181.400,00 1,44% Operações ativas e passivas saldo em 2018: Natureza da Operação Valor da Operação PCLD (Provisão para Crédito de % da Operação de Crédito em de Crédito de Crédito Liquidação Duvidosa) Relação à Carteira Total Cheque Especial 59.379,70 4.702,95 7% Conta Garantida 150.471,33 752,36 8% Empréstimo 550.204,63 18.106,23 11% Títulos Descontados 25.084,77 125,43 5% Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - % Depósitos a Vista 96.570,03 0,98% 0% Depósitos a Prazo 392.686,72 2,31% 0,49% Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural RPL, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: Natureza das Operações Taxas Aplicadas em Relação às Taxa Média Aprovada pelo Conselho de Ativas e Passivas Partes Relacionadas Administração / Diretoria Executiva Desconto de Cheques 2,7% 2,2% Empréstimos 1,74% 2,2% Financiamento 1,8% 1,47% Aplicação Financeira - Pós 95,69% 96,7% Fixada As taxas médias aprovadas pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva, foram retirados Manual de Política de Negócios Sicoob Credisaúde, vigente no dia 30/06/2018, as taxas são médias, pois existem taxas variadas para cada operação de acordo com critérios como nível de risco da operação, valor e garantia (se houver). PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2018 Empréstimos e Financiamentos 3,59% Títulos Descontados e Cheques Descontados 2,03% As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas Empréstimos e Financiamentos 723.572,56 No exercício de 2018 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma: 18

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2018 (R$) Honorários -303.154,06 Encargos Sociais -54.497,64 Plano de Saúde -3.293,93 19. Cooperativa Central A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE MICRO REGIÕES DE GOIÂNIA E ADJACENTES LTDA - SICOOB CREDISAÚDE, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE GOIÁS LTDA - SICOOB GOIÁS CENTRAL, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB GOIÁS CENTRAL, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB GOIÁS CENTRAL a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDISAÚDE responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB GOIÁS CENTRAL perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. 20. Gerenciamento de Risco A gestão integrada de riscos e de capital no âmbito das cooperativas do Sicoob é realizada de forma centralizada pelo Sicoob Confederação, abrangendo, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, socioambiental, continuidade de negócios e de gerenciamento de capital. A política institucional de gestão integrada de riscos e de capital, bem como as diretrizes de gerenciamento dos riscos e de capital são aprovados pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação. A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob. Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura de gerenciamento de capital. 20.1 Risco operacional 19

O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. Os resultados desse processo são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) de cooperativas enquadradas no Segmento 4 é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). 20.2 Risco de Mercado e de Liquidez O gerenciamento do risco de mercado é o processo que visa quantificar a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pelas cooperativas, e inclui o risco da variação das taxas de juros e dos preços de ações, para os instrumentos classificados na carteira de negociação (trading) e o risco da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities), para os instrumentos classificados na carteira de negociação ou na carteira bancária (banking). O processo de gerenciamento do risco de liquidez lida com a possibilidade de a cooperativa não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. No processo de gerenciamento do risco de mercado e da liquidez das cooperativas são realizados os seguintes procedimentos: a) utilização do VaR Value at Risk para mensurar o risco de mercado das cooperativas; b) análise de descasamentos entre ativos e passivos para avaliação de impacto na margem financeira das cooperativas; c) definição de limite máximo para a exposição a risco de mercado; d) realização periódica de backtest do VaR das carteiras das cooperativas e dos modelos de cálculo de risco de mercado; e) definição de limite mínimo de liquidez para as cooperativas; f) projeção do fluxo de caixa das cooperativas para 90 (noventa) dias; g) diferentes cenários de simulação de perda em situações de stress. 20.3 Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. 20

Compete ao gestor centralizado (Sicoob Confederação) a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, da criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. 20.4 Gerenciamento de capital O gerenciamento de capital é o processo contínuo de monitoramento e controle do capital, mantido pela cooperativa para fazer face aos riscos a que está exposta, visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos. 20.5 Risco Socioambiental O gerenciamento do risco socioambiental consiste na identificação, classificação, avaliação e no tratamento dos riscos com possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais. 20.6 Gestão de Continuidade de Negócio A Gestão de Continuidade dos Negócios (GCN) é um processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais de descontinuidade das operações de negócios para a organização e possíveis impactos, caso essas ameaças se concretizem. O Sicoob Confederação realiza Análise de Impacto (AIN) para identificar processos críticos sistêmicos, com objetivo de definir estratégias para continuidade desses processos e, assim, resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e de imagem. São elaborados, anualmente, Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: Plano de Continuidade Operacional (PCO) e Plano de Recuperação de Desastre (PRD). Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a efetividade. 21. Seguros contratados A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 22. Índice de Basileia As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites: Descrição 2018 2017 Patrimônio de Referência (PR) 8.851.723,52 11.765.399,02 21

23. Provisão para demandas judiciais É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões: Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Provisão para Depósitos Provisão para Contingências Judiciais Contingências Depósitos Judiciais Para Interposição de Recursos Fiscais - Lei 9.703/98 129.861,85 129.861,85 129.861,85 129.861,85 TOTAL 129.861,85 129.861,85 129.861,85 129.861,85 COFINS Refere-se ao processo nº 20000105010, por meio do qual está sendo questionada a constitucionalidade da cobrança da COFINS sobre as receitas provenientes das operações da cooperativa com seus associados, tomando por base o previsto no artigo 30 da Lei 11.051/2004. Em 25/11/2005, o TRF concedeu ganho de causa às cooperativas do sistema Sicoob Goiá em relação ao recurso de apelação no mandato de segurança sobre a cobrança referida no ano de 2000. A Fazenda Nacional interpôs recurso especial e recurso extraordinário endereçados ao Supremo Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, respectivamente. O Supremo Tribunal de Justiça negou o provimento ao recurso da Fazenda, mantendo, portanto, a decisão do Tribunal Regional Federal da 1º Região, que havia afastado a incidência de COFINS sobre ato cooperativo. Em 28 de outubro de 2008, foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal, para julgamento do recurso extraordinário interposto pela Fazenda Nacional, não tendo havido, até o momento, nenhum pronunciamento sobre o tema. Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDISAÚDE, em 30 de junho de 2018, não existem processos judiciais nos quais a cooperativa figura como polo passivo, os quais tenham sido classificados com risco de perda possível. GOIÂNIA-GO, 30 de Junho de 2018 Clayton Silva Pires Flávio Lemos Guerra CPF.: 588.471.461-00 CPF.: 252.527.121-15 Presidente do Conselho de Administração Diretor Administrativo Tiago Alves dos Santos Ana Carolina da Cruz Souza CPF.: 010.702.631-76 CPF.: 056.266.995-70 Diretor Operacional Contadora - CRC/GO - 025380/O-5 22