XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE

Documentos relacionados
CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DO RIO GRANDE NA UHE ÁGUAS VERMELHAS

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO

XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE

Data Moeda Valor Vista Descrição Taxa US$ 07-Jul-00 Real 0,5816 Sem frete - PIS/COFINS (3,65%) NPR 1,81 14-Jul-00 Real 0,5938 Sem frete - PIS/COFINS

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-87/12

CHEIA MÁXIMA PROVÁVEL DO RIO TELES PIRES

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO

Safra 2016/2017. Safra 2015/2016

HIDROLOGIA. Aula vazões mínimas de referência. Prof. Enoque

Ajuste de distribuições para preços recebidos pelos agricultores de soja da cidade de São Paulo

Primeiro Debate sobre a Questão da Água do Nordeste

Alturas mensais de precipitação (mm)

Estatística de Extremos

Recursos Hídricos e a geração de energia nas hidrelétricas das Empresas Eletrobras GTRH-EE

PLANO DE OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ATENDIMENTO AOS REQUERIMENTOS DA VAZÃO AMBIENTAL

8. permanência de vazão

Panorama Mensal do Setor Elétrico

PHA Hidrologia Ambiental. Curva de Permanência

Comércio em Números. Brasil. meses.

Mercado de Trabalho Empregos formais. Estado de São Paulo Município: Capivari

Vênus Em Aquário 25 Dez Vênus Em Peixes 18 Jan Vênus Em Áries 12 Fev Vênus Em Touro 8 Mar Vênus Em Gêmeos 4 Abr 1940

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

Valores de ATR e Preço da Tonelada de Cana-de-açúcar - Consecana do Estado de São Paulo

APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO

Avaliação de modelos de densidade de probabilidade em séries de dados meteorológicos

RECALL SMITHS LISTA DOS PRODUTOS ENVOLVIDOS, IMPORTADOS AO BRASIL PELA CIRÚRGICA FERNANDES, COM INFORMAÇÕES SOBRE PRODUTOS VENDIDOS E EM ESTOQUE

Curva de Permanência PHA3307. Hidrologia Aplicada. Aula 12. Prof. Dr. Arisvaldo Vieira Méllo Jr. Prof. Dr. Joaquin Bonecarrere

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL (ICPN) Março/2013 (dados até Fevereiro)

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de novembro e em 15 de dezembro de 2012.

INFORME CONJUNTURAL Comportamento do Emprego - Jan-Nov Brasil. 19/12/2014 Subseção DIEESE - Força Sindical

ANÁLISE ESTATÍSTICA DAS PRECIPITAÇÕES OCORRIDAS NAS BACIAS DOS RIOS MUNDAÚ E PARAÍBA EM JUNHO DE 2010

Série 34 E 35 Relatório de Acompanhamento do CRI 31-jan-14

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.35/Mar.2013

ESTUDO DA ALOCAÇÃO DE ÁGUA NO RIO SÃO FRANCISCO CONSIDERANDO A DEMANDA AMBIENTAL

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL (ICPN) Maio / 2014 (dados até Abril)

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

CNC - Divisão Econômica Rio de janeiro

OPERAÇÕES DE FRETE/2011

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

A matriz elétrica nacional e a finalidade do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE

XLIII Reunião da Mesa Tripartite

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. Fevereiro/2013 (dados até Janeiro)

Relatório de Débito Atualizado Monetariamente - Cálculo até 07/11/2016

Da teoria à prática: a operação real da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira

Workshop Estratégico CTBE: RenovaBio Modelagem Econômica

ESTADO DO TOCANTINS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COORDENADORIA ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2018 ( t ) ( US$ / t )

O Comércio de Serviços do Brasil

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RECEITA DO SETOR DE SERVIÇOS (ABRIL )

Anuário Brasileiro de Desastres


Atualização de $ 602,77 de Abr-2006 para Mai-2011 pelo índice INPC. Valor atualizado: $ 784,48

Outubro de 2014 (o ano da crise)

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de Agosto e em 15 de Setembro de 2012.

Fundo de Garantia de Operações - FGO

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL (ICPN) Maio/2013 (dados até Abril)

ADVOCACIA GERAL DA UNIAO Procuradoria Geral da Uniao Departamento de Calculos e Pericias - DECAP ( NECAP NO ESTADO DO

PAINEL DO MERCADO DE TRABALHO

ICMS nas Operações Interestaduais com Bens e Mercadorias Importadas. Ministério da Fazenda Secretaria Executiva 26 de Abril de 2010

Vendas do comércio varejista caem 0,5% em Agosto

MINISTÉRIO DA FAZENDA

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

10.3 Métodos estatísticos

ÍNDICE NACIONAL DE CUSTOS DO TRANSPORTE CARGA LOTAÇÃO

Mês de referência JUNHO 2014 INCTL OUT/03 = 100. Muito curto 50 51,05 172,06 6,33 3,50 (0,3003) Curto ,97 174,77 5,81 2,98 (0,1306)

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA APLICADA MESTRADO EM QUÍMICA

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Maio de 2016

Emprego industrial 25 de Fevereiro de 2014 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Indústria Janeiro/2014

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA DO RIO UATUMÃ NA REGIÃO DA UHE BALBINA: UMA ANÁLISE APÓS 25 ANOS DE IMPLANTAÇÃO.

Dezembro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Dezembro/2013

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Abril de 2016

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Março de 2016

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2017 ( t ) ( US$ / t )

EVOLUÇÃO SALARIAL. Categoria: Sindipetro RJ. Petroleiros do Rio de Janeiro. Deflatores: IPCA-IBGE INPC-IBGE. julho de 2012

EMPREGO INDUSTRIAL Novembro de 2013

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Fevereiro de 2016

EMPREGO E SALÁRIO DE SERVIÇOS DE MACEIÓ (AL) - AGOSTO

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MOTOCICLETAS DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MOTOCICLETAS JUNHO DE 2017

Transcrição:

XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE Cledeilson Pereira Santos Mestrando em Recursos Hídricos e Saneamento-UFAL João Pessoa 29/11/2012

COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO DO RIO TOCANTINS: USINA HIDRELÉTRICA DE LAJEADO

INTRODUÇÃO Conhecimento do comportamento hidrológico Gestão dos recursos hídricos Delimitação de áreas inundáveis Prevenção de prejuízos à sociedade decorrentes de eventos extremos (cheia e estiagem)

OBJETIVO Caracterizar o comportamento hidrológico do rio Tocantins, na seção da UHE-Lajeado, a partir da análise exploratória e sazonal de dados, homogeneidade e ajuste de modelos de distribuição de probabilidades.

METODOLOGIA Área: 967.059 km²; Estados: Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e o Distrito Federal.

METODOLOGIA Séries de Vazões Naturais Reconstituídas (44 anos,1962-2005)- ONS Ano hidrológico de cheia Ano hidrológico de estiagem Cálculo das estatísticas amostrais (Matlab) Teste de Homogeneidade ( Mann e Whitney )

METODOLOGIA Previsão de Eventos Extremos ( 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos) Vazões Máximas- GEV, Normal Vazões Mínimas- Weibull Estimativa de Parâmetros pelo Método da Máxima Verossimilhança Posição de Plotagem Máximas- Gringorten Mínimas- Weibull Teste de Aderência (Kolmogorov-Smirnov)

RESULTADOS E DISCUSSÕES Variação Anual de Vazões na UHE- Lajeado (1962-2005) Vazão(m³/s) 25000 22500 20000 17500 15000 12500 10000 7500 5000 2500 0 Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Tempo(mês) Vazão Mínima Vazão Média Vazão Máxima Figura 3 Variação Sazonal de Vazões na (UHE-Lajeado)

RESULTADOS E DISCUSSÕES Teste da Hipótese de Homogeneidade Tabela 1- Teste de Mann e Whitney Valor de (P) Significância (95%) Qmáx 0,33 α=0,05 Qmín 0,28 α=0,05 * Não há evidências suficiente para afirmar que houve mudanças hidroclimáticas significativas entre as amostras analisadas

RESULTADOS E DISCUSSÕES Magnitude dos eventos de cheia para os tempos de retorno de 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos (Distribuição Normal) Magnitude das Cheias na UHE-Lajeado (Dist. Normal) 2.5 x 104 2 Vazão (m³/s) 1.5 1 16.780 m³/s 14.800 m³/s 18.880 m³/s 20.240 m³/s Prob.Teórica 21.460 m³/s Prob.Empirica 0.5 11.030 m³/s 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 TR (anos)

RESULTADOS E DISCUSSÕES Magnitude dos eventos de cheia para os tempos de retorno de 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos (Distribuição GEV) Magnitude das Cheias na UHE-Lajeado (Dist.GEV) 2.5 x 104 2 19.840 m³/s 21.910 m³/s Prob.Teórica 23.860 m³/s Prob.Empirica Vazão (m³/s) 1.5 1 14.420 m³/s 16.890 m³/s 0.5 10.420 m³/s 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 TR (Anos)

RESULTADOS E DISCUSSÕES Magnitude dos eventos de estiagem para os tempos de retorno de 2, 5, 10, 25, 50 e 100 anos (Distribuição Weibull) 1200 1000 496 m³/s Magnitude das Estiagens na UHE-Lajeado (Dist. Weibull) Prob.Teórica Prob.Empirica Vazão (m³/s) 800 600 356 m³/s 281 m³/s 400 214 m³/s 173,7 m³/s 141,2 m³/s 200 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 TR (anos)

RESULTADOS E DISCUSSÕES Parâmetros das Distribuições Tabela 2- Parâmetros das Distribuições Distribuição Posição Escala Forma GEV (Qmáx) 9061,8 3759,3-0,06 NORMAL (Qmáx) 11027 4486,5 WEIBULL (Qmín) 553,2 3,3

RESULTADOS E DISCUSSÕES Teste de Aderência Tabela 3- Teste de Aderência Através dos Métodos de Kolmogorov-Smirnov (Qmáx)- Dist. Normal Distribuição Estatística de Teste Valor Crítico Valor de (P) Significância (95%) Normal 0,1055 0,2006 0,6721 α=0,05 Tabela 4- Teste de Aderência Através dos Métodos de Kolmogorov-Smirnov (Qmáx)- Dist. GEV Distribuição Estatística de Teste Valor Valor de (P) Significância (95%) Crítico GEV 0,1092 0,2006 0,6313 α=0,05 Tabela 5- Teste de Aderência Através dos Métodos de Kolmogorov-Smirnov (Qmín)- Dist. Weibull Distribuição Estatistica de Teste Valor Valor de (P) Significância (95%) Crítico Weibull 0,1526 0,2006 0,2325 α=0,05

CONCLUSÕES ü O rio possui um período sazonal definido como de estiagem que varia do mês de Março a Agosto e úmido que vai do mês de Setembro a Fevereiro; ü As vazões máximas e mínimas anuais da UHE-Lajeado, ambas possuem comportamento homogêneo, ou seja, não houve mudanças significativas no que tange fenômenos hidroclimáticos ao longo do tempo; ü Através dos resultados do teste de aderência pode-se afirmar que as distribuições GEV e Normal representam bem a frequência de eventos extremos de cheia, assim como a distribuição Weibull se ajusta bem aos eventos e estiagem na UHE-Lajeado.

AGRADECIMENTOS

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!