Geografia 61 Dentre os 50 países mais pobres do mundo, lassifiados segundo o Índie de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 33 estão situados nessa região. Desnutrição, pobreza, analfabetismo e ondições sanitárias preárias exemplifiam o lado perverso da globalização, que amplia o resimento das desigualdades no mundo. Fonte: Adapt. http://www.mondediplomatique.fr/artes/pauvreteindimdv51 O texto refere-se a) ao Sudeste Asiátio. b) à Ásia Meridional. ) à Áfria Subsaariana. d) à Améria Latina. e) à Áfria do Norte. A Áfria Subsaariana onsiste no onjunto de países situados ao sul do deserto do Saara, tendo sofrido um intenso proesso de exploração neoolonial a partir dos anos de 1850. Os olonizadores europeus deixaram para trás, ao partirem após 1950, países desorganizados, om violentas lutas tribais, dependentes de atividades primárias om baixos rendimentos e om indiadores soiais altamente desfavoráveis. Há grandes dúvidas quanto à apaidade desses países de partiipar do proesso da globalização que se instaura no séulo XXI. 62 e Observe a tabela apresentada abaixo. Organismo I II III ORGANIZAÇÕES ECONÔMICAS REGIONAIS Data de entrada em vigor 1993 (Aprovada em 1991) 1994 (Iniiada em 1988) 1989 (Ofiializada em 1993) População (em milhões de hab. 1994) 369 377 50% da pop. mundial Porentagem do PIB mundial (1993) 29% 31% 40% Fonte: Adaptado de Paulet, Jean-Pierre. La géographie du monde. Paris: Nathan, 1997, p. 46. A partir dos dados apresentados e de seus onheimentos sobre o assunto, é possível inferir que os organismos representados na tabela são, respetivamente, a) OPEP, União Européia e OCDE. b) Nafta, OCDE e Merosul. 1
) Merosul, ALCA e Nafta. d) ALCA, APEC e OPEP. e) União Européia, Nafta e APEC. O organismo I, União Européia, que se ofiializou entre 1991 e 93, vinha sendo artiulado desde os anos 40, om o Benelux e, nos anos 50, om a Cea (Comunidade Européia do Carvão e do Aço) e o MCE (Merado Comum Europeu); reúne atualmente 15 membros que pregam iniialmente uma união eonômia envolvendo, posteriormente, aspetos polítios; o organismo II, Nafta, abreviação em inglês de Aordo Norte-Ameriano de Livre Comério, promove a livre irulação de meradorias entre Méxio, EUA e Canadá; finalmente, o organismo III, Ape, Assoiação de Colaboração Eonômia do Paífio, reúne países que, banhados pelo Oeano Paífio, pretendem inrementar o omério numa região que, segundo os eonomistas, poderá se tornar o maior palo omerial do mundo. 63 a Dentre os enários desenhados para o mundo a partir da aeleração do proesso de globalização, destaa-se a idéia da superação do Estado-nação omo prinipal unidade polítia e eonômia de estruturação do espaço mundial. Como justifiativa para a onstrução desse enário, podem-se destaar, entre outras: a) O resimento de instituições polítias e eonômias supranaionais, omo a Organização Mundial de Comério, e a relativa autonomia dos iruitos finaneiros em esala mundial, araterizada pela livre irulação de apitais. b) O aumento das migrações inter-regionais, failitada pela abertura das fronteiras entre os países, e o resente interâmbio ultural entre os povos, possibilitado pela expansão dos meios de omuniação em todo o mundo. ) O apareimento de organizações baseadas no prinípio do desenvolvimento sustentável, omo as ONGs, e a aeitação de grupos étnios omo entidades polítias e eonômias soberanas, a exemplo dos Curdos, na Turquia. d) A diminuição dos onflitos separatistas, omo os oorridos nos Bálãs, e o resente reonheimento da ONU omo fórum privilegiado para a solução de onflitos polítios e eonômios loais e regionais. e) A mundialização dos hábitos de onsumo e omportamento, disseminados pelos meios de omuniação, e o resente desinteresse das novas gerações pelas questões de polítia interna e externa de seus países. O final das prátias soialistas, omo a queda do Muro de Berlim e o desapareimento da URSS, oloaram em evidênia as idéias neoliberais que já vinham sendo 2
postas em prátias pelo governo britânio de Margareth Thather e ameriano de Ronald Reagan nos anos 80. Entre as diversas idéias defendidas pelo neoliberalismo, está o oneito de que o Estado devese ausentar da eonomia, deixando essas atividades para a iniiativa privada. Assim, empresas estatais, atividades de infra-estrutura e apital devem ser privatizados, dando espaço para o resimento de instituições supranaionais, ou a livre irulação do apital finaneiro. 64 Comparada à russa, ada naionalidade da Ásia entral paree ada vez mais apegada às suas tradições, à sua língua; seja porque existe poua migração; seja porque, por razões religiosas, os asamentos interétnios são raros; seja porque a maioria da população não fala russo (...) Como a população dessas repúblias muçulmanas aumenta rapidamente e não emigra para outras regiões mais industrializadas, não é improvável que elas venham a reivindiar mudanças polítias que tornem possível um desenvolvimento mais efiaz e a própria direção de seus negóios. Enfim, oloa-se o problema do Islã nas repúblias vizinhas do Irã e do Afeganistão, que estão em plena efervesênia polítia e religiosa. Fonte: Traduzido de Carrière, P. in Geographie Classes Terminales. Paris: Fernand Nathan, 1983, p. 74. Redigido na déada de 1980, o texto já aponta vários aspetos importantes no atual quadro polítio interno e externo das seguintes ex-repúblias soviétias: a) Lituânia, Letônia e Estônia. b) Urânia e Belarus. ) Turomenistão, Tadjiquistão e Uzbequistão. d) Cazaquistão e Mongólia. e) Geórgia, Armênia e Azerbaijão. O texto, referente à déada de 80, permanee atual e arateriza as repúblias da Ásia Central da ex-urss, muçulmanas: Turomenistão, Tadjiquistão, Uzbequistão, além da Quirguízia e Azerbaijão, este último, islâmio, mas que tem grande parela de eslavos em sua omposição étnia. 65 No que diz respeito às mudanças limátias, a importânia da ooperação é lara, visto que não há omo se isolar do sistema limátio da Terra e, portanto, dos efeitos deorrentes de alterações de seus padrões. Além disso, nenhuma nação é apaz de, sozinha, mudar o urso ou mesmo desaelerar as prováveis transformações. Por maiores que sejam seus poderes polítio e eonômio, são insufiientes para promover as mudanças neessárias na produção e no onsumo mundial. 3
Fonte: Pereira, André Santos. http://www.ivig.oppe.ufrj.br/arquivos/anpe.pdf, p. 3. Assinale a alternativa diretamente relaionada ao texto: a) Os esforços dos países rios, omo os EUA, a Alemanha e o Japão, para ontrolar os efeitos das atividades produtivas que ausam as mudanças limátias. b) O aráter natural e ílio das mudanças limátias no globo, que não está relaionado às atividades humanas e suas interferênias no meio ambiente. ) As diferenças entre a esala global de funionamento dos grandes sistemas naturais e a forma de organização soiopolítia atual da humanidade. d) Os limites tenológios atuais para a realização das transformações eonômias e soiais neessárias ao ontrole das mudanças limátias globais. e) A importânia da globalização, omo uma nova etapa de relaionamento entre os países, baseada na maior interação e ooperação eonômia e tenológia. A heterogênea forma de organização do espaço, em diferentes ritmos de apropriação dos reursos naturais, resultam em formas diversas de relação entre o espaço natural e as atividades humanas. Essa heterogeneidade na organização eonômia dinamizou-se om o advento da globalização e, apesar do aprimoramento tenológio e do maior entendimento de que a ação preservaionista deve ser umprida, ainda oorrem asos omo o abandono do protoolo de Kyoto pelos Estados Unidos e a manutenção de prátias noivas ao meio ambiente a favor da eonomia. 66 b Considere o gráfio apresentado abaixo. Brasil - Vegetação nativa Desmatamento em relação aos ilos eonômios Fonte: Almanaque Abril Edição Brasil 2001, p. 164. Os números I, II e III orrespondem às seguintes formações vegetais: 4
a) b) ) d) e) Desde o iníio da olonização, a Mata Atlântia vem sofrendo om o desmatamento. Ela oupava originalmente a porção oriental do território brasileiro, por onde teve iníio a olonização, mas, a partir de meados do séulo XIX, seu proesso de desmatamento se intensifiou sobretudo em São Paulo, om a expansão do afé pelo território paulista, seguido pela urbanização e industrialização. Reentemente, após os anos 50, a Floresta Amazônia e, mais intensamente, o Cerrado tornaram-se alvos dos desmatamentos, assoiados às frentes pioneiras de olonização implantadas nas regiões Centro-Oeste e Norte. 67 I Caatinga Floresta Amazônia Mata de Arauárias Floresta Amazônia Campos a II Mata Atlântia Cerrado Caatinga Mata de Arauárias Mata de Arauárias III Floresta Amazônia Mata Atlântia Cerrado Cerrado Mata Atlântia Desde a I Conferênia Mundial sobre Desertifiação realizada no Quênia, em 1977, vem sendo registrada a ampliação das áreas de oorrênia desse fenômeno em diferentes regiões do globo. No que diz respeito ao Brasil, é válida a seguinte afirmação: a) No SO do Rio Grande do Sul, os areais têm se expandido em áreas antes oupadas por pastagens e pela ultura da soja. O uso intensivo do solo tem aentuado o proesso de desertifiação, existente nessa paisagem regional. b) A dinâmia da paisagem, no NE de Minas Gerais, ompreende mudanças onstantes em seus elementos onstitutivos. As grandes variações nos leitos dos rios geralmente riam novos anais de esoamento que, no período seo, se transformam em areais. ) O proesso de desertifiação no vale do rio São Franiso aelera-se a ada ano, devido ao domínio do lima semi-árido e ao represamento do rio a montante, om a finalidade de desviar água para projetos, situados no seu urso médio, de agriultura irrigada. d) O apareimento de areais no vale amazônio tem sido assoiado à expansão das áreas de peuária extensiva, ao desmatamento e ao uso indisriminado das queimadas, que expõem os solos frágeis às huvas onstantes, impedindo a reomposição da vegetação. e) O avanço da ultura da ana-de-açúar em direção aos solos arenosos do Noroeste paulista trouxe, omo onseqüênia, o avanço da erosão eólia e a diminuição da obertura vegetal. Esses dois proessos onomitantes têm feito avançar o proesso de desertifiação. 5
O fenômeno da desertifiação ausado pela ação antrópia tem se aentuado em várias áreas do mundo devido a um manejo inadequado do solo, desmatamento, abandono do solo, entre outras razões. No Estado do Rio Grande do Sul, antigas áreas de pastagens da Campanha Gaúha perderam sua vegetação herbáea e foram substituídas por ultura de soja, levando o solo a um intensivo empobreimento e aentuando o proesso de desertifiação. 68 b As polítias governamentais de gestão do meio ambiente no Brasil omportam diferenças importantes quanto aos graus de limitação às atividades de transformação do ambiente natural. Nas formas de organização das unidades de onservação no Brasil, as reservas extrativistas são araterizadas omo: a) Áreas de grande extensão, destinadas à preservação eológia e proteção de espéies raras, reursos hídrios e estruturas geológias. b) Espaços territoriais destinados à exploração autosustentável e à onservação de reursos naturais renováveis por populações extrativistas. ) Áreas extensas, públias ou privadas, que têm omo objetivo disiplinar o proesso de oupação das terras e promover a proteção dos reursos biogeofísios. d) Áreas de extensão variável, fehadas à visitação públia e om severa restrição à exploração de reursos e extrativismo. e) Áreas de porções signifiativas de eossistemas naturais, om pelo menos 90% do total destinados à preservação integral, reservando-se o restante à pesquisa e à eduação. As questões relativas ao meio ambiente esbarram em um grande problema, que é referente à exploração auto-sustentável dos ambientes e à onservação de reursos naturais renováveis por populações extrativistas, sendo que tal proposta foi feita pelo seringueiro Franiso Mendes (Chio Mendes), do Are. Este defendia a idéia da riação das reservas extrativistas omo unidades de onservação. As polítias governamentais de gestão ambiental tratam de limitar as atividades de transformação do ambiente natural, mantendo tais reservas extrativistas. 69 (...) A idade não pára, a idade só rese/ O de ima sobe e o debaixo dese/ A idade se enontra prostituída/ Por aqueles que ousaram em busa de saída/ Ilusora de pessoas de outros lugares/ A idade, sua fama vai além dos mares (...). (Chio Siense e Nação Zumbi A idade em Da lama ao aos ) 6
A letra da músia aima refere-se de maneira explíita e implíita a importantes questões que interessam à Geografia, tais omo: a) O ontínuo resimento demográfio aelerado das Regiões Metropolitanas, exeto as do Rio de Janeiro e Fortaleza, que apresentaram, nas duas últimas déadas, ifras abaixo das registradas nos respetivos Estados. b) As desigualdades soiais provoadas pela onentração de renda, quesito que equipara o Brasil a outros países também detentores de altas taxas, a exemplo da França. ) O resimento do tereiro setor da eonomia omo uma forma de atuação da soiedade ivil na solução de problemas soiais, promovendo a idadania e a inlusão da população de baixa renda. d) A falta de fisalização na apliação do dinheiro públio, apesar de gerar a prostituição das idades e a onseqüente desestruturação das polítias soiais do Estado e das iniiativas privadas, o que impediu a riação de um Estado de Bem-Estar Soial no Brasil. e) O ontínuo resimento dos fluxos migratórios para São Paulo, ilusora idade mundial, pelo fato de não terem surgido novos pólos de atração demográfia, em outras regiões do Brasil. Embora a letra da músia seja pertinente a temas de fundamentação geográfia, tais omo urbanização, diferenças soiais, visão utópia daqueles que hegam à idade, ou os migrantes, hierarquia urbana (a idade, sua fama vai além dos mares), esta questão não deixa lara para o aluno uma resposta onlusiva aera dos problemas abordados. A resposta foi assinalada por exlusão das demais e não propriamente por dar uma solução onlusiva aos problemas tratados. Assim, temos o seguinte raioínio; quanto ao item a, não houve resimento demográfio aentuado de Fortaleza. Com referênia ao item b, em termos de desigualdades soiais, o Brasil não pode ser omparado à França. Relativamente ao item d, à falta de fisalização do dinheiro públio, tal fato não oorre, mas sim má administração das verbas, que não são as únias ausas da desestruturação das polítias soiais do Estado e de iniiativas privadas, pois o Brasil onta om muitas ONGs e organismos privados de ajuda à soiedade, só que sozinhos não podem resolver todos os problemas existentes. E quanto ao item e, surgiram novos pólos de atração demográfia em outras regiões do Brasil e não apenas as grandes idades ou metrópoles. 70 b Ações voltadas exlusivamente para o desenvolvimento agríola lograram invejável modernização da base tenoprodutiva no Centro-Sul do país, mas sem um desenvolvimento rural orrespondente. Dimen- 7
sões tenológias e eonômias do proesso foram privilegiadas. A organização sindial dos trabalhadores sem terra e a dos pequenos produtores para itar apenas dois asos foi relegada. O resultado sinaliza um antagonismo entre o eonômio, o soial e o ambiental. Fonte: Revista Globo Rural, junho de 2001. Tendênias: O poder loal na globalização. O texto trata das transformações no ampo brasileiro, prinipalmente a partir da déada de 1970. As afirmações do texto exemplifiam: a) A formação de uma indústria da sea no sertão nordestino, baseada na inorporação de tenologias modernas pelos agriultores sertanejos, que viabilizam a produção agríola em áreas de lima semi-árido. b) A expansão da meanização da produção agríola, paralela ao resimento e pauperização da ategoria dos trabalhadores rurais temporários, omo os bóias-frias na ultura da ana-de-açúar. ) A riação de reservas eológias nos Estados do Are e Amazonas, destinadas à preservação de árvores nativas, om a onseqüente proibição das atividades tradiionais de extração por populações de seringueiros e astanheiros. d) O aumento da mão-de-obra na atividade agríola, omo onseqüênia da expansão de modernas empresas rurais de aráter familiar, omo no aso da produção integrada de poros e aves no interior paulista. e) O baixo nível de tenologia ainda presente nas ulturas de exportação, omo a soja, e o modelo de expansão das áreas de peuária intensiva para o interior do país, baseado em pequenas unidades de riação familiar. A modernização da agriultura signifiou um emprego maior de ténias, omo a meanização e o aumento do onsumo de fertilizantes, mas essa modernização não promoveu a inorporação de trabalhadores que não têm aesso à terra, nem a melhoria de suas ondições de trabalho. 71 b Passadas as fases de implantação dos grandes projetos de mineração e de energia, modelo oposto à organização do garimpo, o saldo deixado foi o de uma população onsiderável de desloados e re-assentados que ontribuiu deveras para o proesso de desterritorialização amponesa. O seu destino mais provável foi o engrossamento do fluxo rumo às idades. Fonte: Menezes, Maria Lúia Pires. Tendênias Atuais das Migrações Internas no Brasil in Sripta Nova Revista Eletrónia de Geografía y Cienias Soiales. Universidad de Barelona, Nº 69 (45), 1 de agosto de 2000. 8
O texto faz referênia à dinâmia demográfia reente verifiada: a) no oeste da Bahia e sul do Piauí, omo resultado do avanço das áreas de produção irrigada de soja por grandes produtores vindos da Região Sul do país. b) na Amazônia, em espeial nos antigos eixos de oupação e olonização da déada de 1970, omo os das rodovias Transamazônia e Cuiabá-Santarém. ) no oeste do Mato Grosso do Sul, na faixa fronteiriça entre o Brasil e Paraguai, onde os brasiguaios se instalaram na déada de 1980. d) na região do norte-paranaense, que sofreu um intenso proesso de reolonização na déada de 1970, om a modernização de sua agriultura. e) no Estado do Espírito Santo, em função do esgotamento do modelo exportador mineral e da expansão das áreas destinadas ao reflorestamento. O texto faz menção a antigas áreas garimpeiras, onde a introdução de um novo modelo de exploração baseado em projetos de grande dimensão aabou por alijar uma parela signifiativa de trabalhadores que, sem organização, foram obrigados a se desloar. 72 Observe a tabela apresentada abaixo. Estados Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul População urbana (%) 87,88 79,35 84,08 Densidade demográfia (hab/km 2 ) 14,69 2,77 5,81 Fonte: IBGE Censo Demográfio 2000 Os dados sobre a realidade demográfia atual da Região Centro-Oeste brasileira estão diretamente relaionados: a) às difiuldades de irulação na maior parte do território desses Estados, permaneendo a oupação eonômia restrita às proximidades dos entros urbanos maiores, o que também mantém a população onentrada nas idades. b) ao modelo de assentamento adotado pelos governos militares para os olonos que passaram a se dirigir para a região, na déada de 1960, o qual onsistia na onstrução de agrovilas planejadas e dotadas de infra-estrutura para abrigar os novos ontingentes populaionais. ) às polítias de olonização implementadas pelos governos militares na déada de 1970, baseadas na média e grande propriedade, que utilizavam a meanização e a mão-de-obra assalariada e/ou temporária. 9
d) à oorrênia, em todos os Estados relaionados, de grandes áreas inundáveis durante a estação das huvas, difiultando a oupação e a irulação de pessoas e meradorias para os loais isolados, devido à formação de lagoas e rios temporários. e) ao desenvolvimento industrial iniiado na déada de 1980, resultante da instalação de diversas agroindústrias naionais e internaionais, que atraíram a mão-de-obra rural para as idades, em busa dos empregos na indústria. A Região Centro-Oeste destaa-se pela sua extensa superfíie, sendo a segunda região mais extensa do país. A sua população absoluta é esassa a menos populosa entre as regiões brasileiras e a sua baixa densidade demográfia é superada apenas pela Região Norte. Predomina a população urbana, apesar de sua eonomia essenialmente agropeuária. Destaam-se a peuária extensiva bovina e a agriultura meanizada de produtos diversos (soja, feijão, milho, frutas) pratiada em grandes propriedades e, nas médias, om uso de mão-de-obra assalariada e temporária. Além disso, uma parte signifiativa das idades, sobretudo Brasília e por extensão o Centro-Sul de Goiás, foi implantada por iniiativa do Estado e inorporou um grande ontingente de ativos no setor públio. 73 d Espeialistas em omério internaional já analisam as possíveis onseqüênias eonômias da guerra ontra o terrorismo anuniada pelo presidente George W. Bush. (...) existe a expetativa de que os norteamerianos passem a formar estoques de alimentos, temendo a eventualidade de uma guerra. Esse movimento poderá provoar um aumento dos preços das hamadas ommodities, que representam 35% das exportações totais brasileiras. Fonte: Folha de São Paulo, 16/09/2001, B1, Dinheiro. Dentre as ommodities que ompõem a pauta atual de exportações brasileiras, podem-se destaar: a) aviões, derivados de soja, alçados e suo de laranja. b) afé, automóveis, arne bovina e açúar. ) derivados de soja, minério de ferro, arroz e petróleo. d) açúar, afé, suo de laranja e derivados de soja. e) madeira, suo de laranja, manganês e arne bovina. Dentre as ommodities, ou seja, produtos primários exportados pelo Brasil para os Estados Unidos, destaam-se açúar, afé, suo de laranja e derivados de soja. Como a lassifiação ommodities engloba matérias-primas, sobretudo agríolas e minerais e produtos primários, ou semiproessados deles 10
derivados, exluem-se: aviões, alçados, automóveis, que também são exportados. 74 As afirmações abaixo referem-se à Região Norte do Brasil. Assinale a inorreta. a) A região tem exerido, nas últimas déadas, o papel de fronteira demográfia e eonômia. Seus Estados apresentam as maiores taxas médias de resimento populaional do país. b) As profundas transformações oorridas na região, a partir da déada de 1950, foram promovidas pelo Governo Federal, om o prinipal objetivo de integrar essa área ao ontexto da eonomia naional. ) Embora a maior parte da população indígena do Brasil viva nessa região, a intensidade dos onflitos agrários tem inviabilizado a demaração das terras indígenas, o que explia a sua maior onentração na região Nordeste. d) Apesar de ser a região brasileira menos urbanizada na atualidade, a maior parte da população urbana está onentrada em um número reduzido de idades. e) Os núleos urbanos que surgiram nas proximidades das mais importantes jazidas minerais da região, omo Porto Trombetas e Carajás, são planejados e dotados de uma moderna infra-estrutura de serviços. Mesmo om as invasões e onflitos, tem sido possível demarar as terras indígenas na Amazônia, omo já oorreu om o Parque Naional do Xingu, por exemplo. É na Amazônia que se enontra a maioria das terras indígenas demaradas no Brasil. Ela possui 288ha demarados (84,1%), ontra 144ha da Região Centro- Oeste, 67ha do Nordeste, 64ha do Sul e 28ha do Sudeste, segundo a Funai. 75 Essa região brasileira apresenta as seguintes araterístias geoambientais: pluviosidade irregular, em torno de 750mm/ano, onentrada num período de 3 a 5 meses. Oorrem períodos agudos de estiagem, quando a preipitação pluviométria ai para era de 450-500 mm/ano. As temperaturas são altas, om taxas elevadas de evapotranspiração e balanço hídrio negativo durante parte do ano. A insolação é muito forte, 2.800 horas/ano, e está aliada à baixa umidade relativa. Fonte: http://www.npma.embrapa.br/projetos/prod_int/regiaosf.html O tipo limátio e a região brasileira orrespondentes ao texto são: a) Subtropial Região Centro-Sul. b) Tropial de altitude Região Sudeste. 11
) Semi-árido Região Nordeste. d) Tropial Região Sudeste. e) Desértio Região Nordeste. As araterístias apresentadas no texto referem-se ao Sertão do Nordeste, onde oorre o domínio do lima semi-árido, om pluviosidade irregular. 12