DECRETO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS



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Transcrição:

DECRETO Nº 2.537 DE 13 DE MARÇO DE 2013 REGULAMENTA O FUNDO MUNICIPAL DE APOIO Á POLÍTICA DO IDOSO-FUMAPI, CRIADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 033/2003, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O Prefeito do Município de Mirassol D Oeste, Estado de Mato Grosso, no uso das atribuições que lhes são conferidas por Lei, em especial o disposto no Art. 116 da Lei Orgânica do Município, resolve baixar o seguinte, DECRETO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 1º - Fica regulamentado o Fundo Municipal de Apoio à Política do Idoso FUMAPI, criado pela Lei nº 033 de 01 de dezembro de 2003 que será gerido e administrado na forma deste Decreto. Art. 2º - O Fundo tem por objetivo facilitar a captação, o repasse e as aplicações dos recursos destinados ao desenvolvimento das ações de atendimento ao idoso. 1º - As ações de que trata o "caput" do artigo tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade, bem como, o disposto no Estatuto do Idoso, aos programas de proteção à Pessoa Idosa, exposta à situação de risco pessoal e social, cuja necessidade de atenção extrapola o âmbito da atuação das políticas sociais básicas. 2º - Os recursos do Fundo poderão se destinar à pesquisa, estudo, à capacitação de recursos humanos e outros, para atendimento da pessoa idosa. 3º - Dependerá de deliberação expressa do Conselho Municipal do Idoso CMI, a autorização para aplicação de recursos no Fundo em outros tipos de programas que não o estabelecido no parágrafo primeiro. 4º - Os recursos do Fundo serão administrados segundo Programa definido pelo Conselho Municipal do Idoso CMI e aprovado na Lei Orçamentária Anual, constituindo parte integrante do orçamento do município. CAPÍTULO II DA OPERACIONALIZAÇÃO DO FUNDO Art. 3º - Cabe a Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Cidadania, gerir o Fundo Municipal de Apoio à Política do Idoso (FUMAPI), sob a orientação e controle

do Conselho Municipal do Idoso, disciplinando-se pelos artigos 71 e 74 da Lei Federal n.º 4.320/64. Art. 4º - São atribuições do Conselho Municipal do Idoso CMI, em relação ao Fundo: I - Elaborar o Plano de Aplicações dos recursos captados pelo FUMAPI, o qual será submetido pelo Prefeito e à apreciação do Poder Legislativo Municipal quando for o caso; II - Estabelecer os parâmetros e as diretrizes para aplicação dos recursos; III - Acompanhar e avaliar a execução, desempenho e resultados financeiros do Fundo; IV - Avaliar e aprovar o balancete anual do Fundo; V - Solicitar, a qualquer tempo e a seu critério, as informações necessárias ao acompanhamento, ao controle e a avaliação das atividades a cargo do Fundo, mobilizar os diversos segmentos da sociedade no planejamento, execução e controle do Fundo; VI - Fiscalizar os programas desenvolvidos com recursos do Fundo, requisitando, para tal, auditoria do Poder Executivo sempre que necessária; VII - Aprovar convênios, ajustes, acordos e/ou contratos a serem firmados com recursos do Fundo; VIII - Publicar, no periódico de maior circulação do Município ou do Estado, ou afixar em locais de fácil acesso à comunidade, todas as resoluções do Conselho Municipal do Idoso, referentes ao Fundo; Art. 5º - São atribuições do(a) titular da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Cidadania, gestora do Fundo: I - Coordenar a execução dos recursos do Fundo, de acordo com o Plano de Aplicação previsto no inciso I do art. 4º; II - Preparar e apresentar ao CMI, demonstração anual da receita e da despesa executada pelo Fundo; III - Emitir e assinar notas de empenho, cheque e ordens de pagamento de despesa do Fundo; IV - Tomar conhecimento e cumprir as obrigações definidas em convênios, ajustes, acordos e/ou contratos firmados pelo administrador e que digam respeito ao CMI; V - Manter os controles necessários à execução das receitas e das despesas do Fundo; VI - Encaminhar à contabilidade geral do Município:

a) anualmente, inventário dos bens móveis e balanço geral do Fundo, elaborar, com o responsável pelo controle da execução orçamentária, a demonstração constante do inciso II; b) Providenciar junto à contabilidade do Município, para que na demonstração fique indicada a situação econômico-financeira do Fundo; c) Apresentar ao CMI, a análise e a avaliação econômico-financeira do Fundo, de acordo com os demonstrativos; d) Manter o controle dos contratos e convênios firmados com instituições governamentais e não governamentais; e) Manter o controle da receita do Fundo; f) Encaminhar ao CMI sempre que solicitado, relatório de acompanhamento e avaliação do Plano de Aplicação de recursos do Fundo; g) Fornecer ao Ministério público, quando solicitada, demonstração de aplicação dos recursos do Fundo. Art. 6º - São Receitas do Fundo: CAPÍTULO III DOS RECURSOS DO FUNDO I - Dotação consignada anualmente no orçamento municipal e os recursos adicionais que a Lei vier estabelecer no decurso de cada exercício; II - As doações de pessoas físicas e jurídicas; III - Valores provenientes das multas e oriundos das infrações; IV - Transferências de recursos financeiros oriundos dos Fundos Nacional e Estadual dos Direitos pró Idosos; V - Doações, auxílios e contribuições, transferências de entidades nacionais, internacionais, governamentais e não governamentais; VI - Produtos de aplicações financeiras dos recursos disponíveis respeitada a legislação em vigor; VII - Recursos advindos de convênios, acordos e contratos firmados entre Município e Instituições Privadas e Públicas, Nacionais e Internacionais, Federais, Estaduais e Municipais; VIII - Outros recursos que por ventura lhe forem destinados.

Art. 7º - Constituem Ativos do Fundo: I - Disponibilidades monetárias em bancos, oriundos das receitas específicas no artigo anterior; II - Direito que por ventura vier a constituir; III - Bens móveis e imóveis, destinados à execução dos programas, projetos do plano de aplicação. Art. 8º - A contabilidade do Fundo Municipal de Apoio à Política do Idoso será organizada e processada pela Secretaria Municipal de Fazenda ou órgão Municipal competente, de forma a evidenciar a situação financeira e patrimonial do Fundo, observados os padrões e normas estabelecidas na legislação pertinente. CAPÍTULO IV DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA Art. 9º - Até 30 (trinta) dias a contar da publicação da Lei de Orçamento, o gestor do Fundo apresentará ao CMI, para análise e acompanhamento, o quadro de aplicação dos recursos do Fundo, para apoiar os programas e projetos contemplados no Plano de Aplicação. Art. 10 Nenhuma despesa será realizada sem a necessária cobertura de recursos. 1º - Para os casos de insuficiência ou inexistência de recursos, poderão ser utilizados os créditos adicionais autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo. 2º - Os recursos aprovados como Créditos Adicionais deverão ser liberados no prazo máximo de 15 (quinze) dias a contar da aprovação. Art. 11 Constituem despesas do Fundo: I - O financiamento total ou parcial dos programas de proteção especial constantes do Plano de Aplicação; II - O atendimento de despesas diversas, de caráter urgente e inadiável observado o 1º do Artigo 2º deste Decreto. Parágrafo Único Fica vedada a aplicação de recursos do Fundo para a manutenção do CMI. CAPÍTULO V DA PRESTAÇÃO DE CONTAS Art. 12 - O Fundo está sujeito à prestação de contas de sua execução ao CMI, ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas, bem como ao Estado e à União.

Art. 13 - As entidades de direito público ou privado que receberem recursos transferidos do Fundo a título de subvenções sociais, auxílios, convênios ou transferências a qualquer título, serão obrigadas a comprovar a aplicação dos recursos recebidos, segundo os fins a que se destinarem, sob pena de suspensão de novos recebimentos, além de responsabilização civil, criminal e administrativa. Art. 14 - A prestação de contas de que trata o artigo anterior, será feita em estrita observância à legislação municipal que regula a tomada de prestações de contas no âmbito do Município. Art. 15 A execução orçamentária da receita processar-se-á através da obtenção do seu produto nos recursos determinados neste Decreto, a qual será depositada e movimentada através da rede bancária oficial, em conta específica aberta para esse fim. Art. 16 O Fundo terá vigência indeterminada. Art. 17 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE. Gabinete do Prefeito de Mirassol D Oeste, Estado de Mato Grosso, Paço Municipal Miguel Botelho de Carvalho, em 13 de março de 2013. ELIAS MENDES LEAL FILHO Prefeito