TEXTOS APROVADOS. Obrigações relativas ao imposto sobre o valor acrescentado para as prestações de serviços e as vendas à distância de bens *

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Transcrição:

Parlamento Europeu 2014-2019 TEXTOS APROVADOS P8_TA(2017)0471 Obrigações relativas ao imposto sobre o valor acrescentado para as prestações de serviços e as vendas à distância de bens * Resolução legislativa do Parlamento Europeu, de 30 de novembro de 2017, sobre a proposta de diretiva do Conselho que altera a e a Diretiva 2009/132/CE no que diz respeito a determinadas obrigações relativas ao imposto sobre o valor acrescentado para as prestações de serviços e as vendas à distância de bens (COM(2016)0757 C8-0004/2017 2016/0370(CNS)) (Processo legislativo especial consulta) O Parlamento Europeu, Tendo em conta a proposta da Comissão ao Conselho (COM(2016)0757), Tendo em conta o artigo 113.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nos termos do qual foi consultado pelo Conselho (C8-0004/2017), Tendo em conta o artigo 78.º-C, do seu Regimento, Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários (A8-0307/2017), 1. Aprova a proposta da Comissão com as alterações nela introduzidas; 2. Convida a Comissão a alterar a sua proposta no mesmo sentido, nos termos do artigo 293.º, n.º 2, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia; 3. Solicita ao Conselho que o informe, se entender afastar-se do texto aprovado pelo Parlamento; 4. Solicita nova consulta, caso o Conselho tencione alterar substancialmente a proposta da Comissão; 5. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho, à Comissão e aos parlamentos nacionais. 1

Considerando -1 (novo) (-1) A diferença entre as receitas de IVA previstas e o IVA efetivamente cobrado (o diferencial do IVA ) na União Europeia era de cerca de 152 mil milhões de euros em 2015 e a fraude transfronteiras representa uma perda de receitas do IVA na União Europeia de aproximadamente 50 mil milhões de euros por ano, o que faz do IVA um assunto importante a resolver a nível da União e torna fundamental a adoção de um regime definitivo do IVA baseado no princípio do país de destino. 2 Considerando 3 (3) A avaliação desses regimes especiais, introduzida em 1 de janeiro de 2015, identificou uma série de domínios suscetíveis de melhoria. Em primeiro lugar, devem ser reduzidos os encargos das microempresas estabelecidas num Estado- Membro, que ocasionalmente prestam tais serviços para outros Estados-Membros, de terem de cumprir obrigações em matéria de IVA em Estados-Membros diferentes do seu Estado-Membro de estabelecimento. Deve, por conseguinte, ser introduzido um limiar comunitário até ao qual estas prestações permanecem sujeitas a IVA no seu Estado-Membro de estabelecimento. Em segundo lugar, é demasiado pesada a obrigação de ter de se cumprir a faturação e conservar os registos de todos os Estados-Membros onde foram efetuados fornecimentos. Por conseguinte, a fim de reduzir os encargos para as empresas, as regras relativas à faturação e à conservação dos registos devem ser as aplicáveis no Estado-Membro de (3) A avaliação desses regimes especiais, introduzida em 1 de janeiro de 2015, identificou uma série de domínios suscetíveis de melhoria. Em primeiro lugar, devem ser reduzidos os encargos das microempresas estabelecidas num Estado- Membro, que ocasionalmente prestam tais serviços para outros Estados-Membros, de terem de cumprir obrigações em matéria de IVA em Estados-Membros diferentes do seu Estado-Membro de estabelecimento. Deve, por conseguinte, ser introduzido um limiar comunitário até ao qual estas prestações permanecem sujeitas a IVA no seu Estado-Membro de estabelecimento. Em segundo lugar, é demasiado pesada a obrigação de ter de se cumprir a faturação de todos os Estados-Membros onde foram efetuados fornecimentos. Por conseguinte, a fim de reduzir os encargos para as empresas, as regras relativas à faturação devem ser as aplicáveis no Estado-Membro de identificação do prestador que utiliza os regimes especiais. Por último, os sujeitos

identificação do prestador que utiliza os regimes especiais. Por último, os sujeitos passivos não estabelecidos na Comunidade, mas com um registo de IVA num Estado- Membro (por exemplo, porque tenham efetuado a título ocasional operações sujeitas a IVA nesse Estado-Membro) não podem utilizar o regime especial aplicável aos sujeitos passivos não estabelecidos na Comunidade nem o regime especial aplicável aos sujeitos passivos estabelecidos na Comunidade. Em consequência, propõe-se que os sujeitos passivos devam ser autorizados a utilizar o regime especial aplicável aos sujeitos passivos não estabelecidos na Comunidade. passivos não estabelecidos na Comunidade, mas com um registo de IVA num Estado- Membro (por exemplo, porque tenham efetuado a título ocasional operações sujeitas a IVA nesse Estado-Membro) não podem utilizar o regime especial aplicável aos sujeitos passivos não estabelecidos na Comunidade nem o regime especial aplicável aos sujeitos passivos estabelecidos na Comunidade. Em consequência, propõe-se que os sujeitos passivos devam ser autorizados a utilizar o regime especial aplicável aos sujeitos passivos não estabelecidos na Comunidade. 3 Considerando 3-A (novo) (3-A) Embora a avaliação do minibalcão único (Mini-One Stop Shop - MOSS) tenha sido largamente positiva, 99 % das receitas do IVA tratadas através do MOSS são declaradas por apenas 13 % das empresas registadas, o que demonstra a necessidade de os Estados-Membros promoverem o MOSS junto de uma gama mais vasta de pequenas e médias empresas, a fim de superar os obstáculos ao comércio eletrónico transfronteiras. 4 Considerando 9-A (novo) (9-A) A presente diretiva modificativa pode conduzir a um aumento dos custos administrativos para as pequenas remessas, já que os volumes pertinentes necessitam de uma marca distintiva que indique ter sido utilizado o regime de importação para efeitos de IVA, tendo o

setor dos serviços postais de proceder à triagem dos volumes com base na utilização do regime de importação para efeitos de IVA. Os Estados-Membros e a Comissão devem prestar especial atenção ao impacto no setor dos serviços postais. 5 Considerando 14 (14) A data de aplicação das disposições da presente diretiva deve, se for caso disso, ter em conta o tempo necessário para implementar as medidas necessárias para pôr em prática a presente diretiva e para os Estados-Membros adaptarem o seu sistema informático de registo, de declaração e de pagamento do IVA. (14) A data de aplicação das disposições da presente diretiva deve, se for caso disso, ter em conta o tempo necessário para implementar as medidas necessárias para pôr em prática a presente diretiva e para os Estados-Membros e as empresas adaptarem o seu sistema informático de registo, de declaração e de pagamento do IVA. 6 Considerando 17-A (novo) (17-A) A proposta da Comissão é apenas um elemento para colmatar o diferencial do IVA; são necessárias novas medidas para combater eficazmente a fraude ao IVA na União; 7 Artigo 1 parágrafo 1 ponto -1 (novo) Artigo 14 n.º 3-A (novo) (-1) No artigo 14.º, é aditado o seguinte número: 3-A. Quando um sujeito passivo, agindo em seu nome mas por conta de outrem,

participe na venda à distância de bens importados a partir de territórios terceiros ou de países terceiros em remessas cujo valor intrínseco não exceda 150 EUR, ou o seu contravalor em moeda nacional, e tenha um volume de negócios anual superior a 1 000 000 EUR, ou o seu contravalor em moeda nacional, no ano civil em curso, incluindo os casos em que uma rede de telecomunicações, uma interface ou um portal seja utilizado para efeitos de vendas à distância, considera-se que o próprio sujeito passivo recebeu e forneceu os serviços em questão. 8 Artigo 1 parágrafo 1 ponto 2 Artigo 58 n.º 2 alínea b) b) Os serviços forem prestados a clientes situados em qualquer Estado- Membro, com exceção do Estado-Membro a que se refere a alínea a); b) Os serviços forem prestados a clientes situados em qualquer Estado- Membro, com exceção do Estado-Membro a que se refere a alínea a); e 9 Artigo 1 parágrafo 1 ponto 2 Artigo 58 n.º 2 alínea c) c) O montante total, líquido de IVA, das entregas não exceder no ano civil em curso o máximo de 10 000 EUR, ou o seu contravalor em moeda nacional, e tal não se tiver verificado no decurso do ano civil anterior. c) O montante total, líquido de IVA, das entregas não exceder no ano civil em curso o máximo de 35 000 EUR, ou o seu contravalor em moeda nacional, e tal não se tiver verificado no decurso do ano civil anterior.

10 Artigo 1 parágrafo 1 ponto 6 Artigo 369 n.º 2 parágrafo 2 «O Estado-Membro de identificação deve determinar o período durante o qual os registos devem ser conservados pelo sujeito passivo não estabelecido na Comunidade.» «Esses registos devem ser mantidos por um período de cinco anos a contar do final do ano civil em que a operação tiver sido efetuada.» 11 Artigo 2 título Alterações à com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2021 Alterações à com efeitos a partir de 1 de abril de 2021 12 Artigo 2 parágrafo 1 Com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2021, a é alterada do seguinte modo: Com efeitos a partir de 1 de abril de 2021, a é alterada do seguinte modo:

13 Artigo 2 parágrafo 1 ponto 6 Título IV Capítulo 3-A artigo 59.º-C n.º 1 alínea c) c) O montante total, líquido de IVA, das entregas abrangidas por estas disposições não exceder no ano civil em curso o máximo de 10 000 EUR, ou o seu contravalor em moeda nacional, e tal não se tiver verificado no decurso do ano civil anterior.» c) O montante total, líquido de IVA, das entregas abrangidas por estas disposições não exceder no ano civil em curso o máximo de 35 000 EUR, ou o seu contravalor em moeda nacional, e tal não se tiver verificado no decurso do ano civil anterior.» 14 Artigo 2 parágrafo 1 ponto 7 Artigo 143 n.º 1 alínea c-a) «c-a) As importações de bens, sempre que o IVA for declarado no âmbito do regime especial previsto no capítulo 6, secção 4, do título XII e em que, o mais tardar aquando da apresentação da declaração de importação, o número de identificação IVA do fornecedor ou do intermediário que aja por sua conta atribuído nos termos do artigo 369.º-Q tenha sido facultado à estância aduaneira competente no Estado-Membro de importação;» «c-a) As importações de bens, sempre que o IVA for declarado no âmbito do regime especial previsto no capítulo 6, secção 4, do título XII e em que, o mais tardar aquando da apresentação da declaração de importação, o número de identificação IVA do fornecedor ou do intermediário que aja por sua conta atribuído nos termos do artigo 369.º-Q tenha sido facultado à estância aduaneira competente no Estado-Membro de importação, devendo a Comissão especificar em ato a natureza exata da declaração de importação;» 15 Artigo 2 parágrafo 1 ponto 21 Artigo 369.º-B parágrafo 1

Os Estados-Membros autorizam os sujeitos passivos que efetuem vendas à distância intracomunitárias de bens e os sujeitos passivos não estabelecidos no Estado- Membro de consumo que prestem serviços a uma pessoa que não seja sujeito passivo que aí esteja estabelecida ou tenha o seu domicílio ou residência habitual a utilizar o presente regime especial. O presente regime é aplicável a todos os bens assim fornecidos ou serviços assim prestados na Comunidade. Os Estados-Membros autorizam os sujeitos passivos que efetuem vendas à distância intracomunitárias de bens e os sujeitos passivos não estabelecidos no Estado- Membro de consumo que prestem quaisquer serviços a uma pessoa que não seja sujeito passivo, a utilizar o regime especial nos termos do presente capítulo, independentemente do local onde essa pessoa esteja estabelecida ou tenha o seu domicílio ou residência habitual. O presente regime é aplicável a todos os bens assim fornecidos ou serviços assim prestados na Comunidade. 16 Artigo 2 parágrafo 1 ponto 29 Artigo 369-L parágrafo 1 ponto 5-A (novo) 5-A) O valor dos bens, que não poderá exceder 150 EUR, em conformidade com o presente parágrafo, deve ser determinado pela conversão de divisas ao abrigo do artigo 53.º do Código Aduaneiro da União, desde que os bens estejam a ser negociados noutras divisas. 17 Artigo 2 parágrafo 1 ponto 30 Artigo 369.º-Y parágrafo 1 Se a pessoa a quem são destinados bens importados em remessas cujo valor intrínseco não exceda 150 EUR não optar pela aplicação do regime normal para a importação de bens, incluindo a aplicação de uma taxa reduzida de IVA, em conformidade com o n.º 2 do artigo 94.º, o Estado-Membro de importação deve permitir que a pessoa que apresenta os bens Se o regime especial previsto no capítulo 6, secção 4, não for utilizado para a importação de bens em remessas de valor intrínseco não superior a 150 EUR, o Estado-Membro de importação deve permitir que a pessoa que apresenta os bens na alfândega por conta do destinatário dos bens no território da Comunidade utilize um regime especial para a declaração e o

na alfândega no território da Comunidade utilize um regime especial para a declaração e o pagamento do IVA na importação no que respeita a bens em relação aos quais esse é o Estado-Membro de chegada da expedição ou do transporte. pagamento do IVA na importação no que respeita a bens em relação aos quais esse é o Estado-Membro de chegada da expedição ou do transporte. 18 Artigo 2 parágrafo 1 ponto 30 Artigo 369-Z n.º 1 alínea b) b) A pessoa que apresenta os bens na alfândega no território da Comunidade deve ser responsável pela cobrança do IVA junto da pessoa a quem se destinam os bens. b) A pessoa que declara os bens na alfândega no território da Comunidade deve ser responsável pela cobrança do IVA junto da pessoa a quem se destinam os bens. 19 Artigo 2 parágrafo 1 ponto 30 Artigo 369-Z n.º 2 2. Os Estados-Membros devem prever que a pessoa que apresenta os bens na alfândega no território da Comunidade tome as medidas adequadas para assegurar que o imposto é pago pela pessoa a quem se destinam os bens. 2. Os Estados-Membros devem prever que a pessoa que declara os bens na alfândega no território da Comunidade tome as medidas adequadas para assegurar que o imposto é pago pela pessoa a quem se destinam os bens. 20 Artigo 3 parágrafo 1 Com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2021, o título IV da Diretiva 2009/132/CE é suprimido. Com efeitos a partir de 1 de abril de 2021, o título IV da Diretiva 2009/132/CE é suprimido.

21 Artigo 4 n.º 1 parágrafo 4 Os Estados-Membros devem aplicar as disposições necessárias para dar cumprimento aos artigos 2.º e 3.º da presente diretiva a partir de 1 de janeiro de 2021. Os Estados-Membros devem aplicar as disposições necessárias para dar cumprimento aos artigos 2.º e 3.º da presente diretiva a partir de 1 de abril de 2021.