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Transcrição:

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Edital Noções de Direito Administrativo Servidores públicos: cargo, emprego e função públicos; Regime Jurídico (Lei Complementar Estadual nº 10.098/94 e Lei Estadual nº 13.821/2011). Da Administração Pública: Disposições Gerais (arts. 37 e 38), dos servidores (art. 39 ao 41). Processo Administrativo: princípios; finalidades; princípios específicos; fases. Organização administrativa: administração direta e indireta. Órgãos públicos: conceito, natureza e classificação. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. Controle da Administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo.

Lei nº 13.821/11 (Lei específica que cria o quadro de pessoal e altera os CCs e FGs da DPE-RS) Prof.ª Tatiana Marcello

Disposições Preliminares Art. 1º Ficam criados, no Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares da Defensoria Pública do Estado, os seguintes cargos de provimento efetivo: ANALISTAS TÉCNICOS 250 cargos 450 cargos

Art. 2º Os cargos criados no art. 1.º serão distribuídos conforme as seguintes áreas de atividade: Área Jurídica abrangendo, em termos gerais, processamento dos feitos, análise e pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência, elaboração de textos jurídicos e demais atribuições previstas em regulamento; Área Administrativa atividades relacionadas com recursos humanos, material e patrimônio, orçamento e finanças, contratos e licitações, transporte e segurança e demais funções complementares de apoio administrativo previstas em regulamento; e Área de Apoio Especializado atividades a demandar dos titulares, registro no órgão fiscalizador do exercício da profissão ou que exijam o domínio de habilidades específicas, a critério da administração, tais como: saúde, contadoria, arquitetura, engenharia, comunicação social, biblioteconomia, informática, programação visual, taquigrafia, assistência social, administração e economia, dentre outras previstas em regulamento.

Art. 3º As atribuições dos cargos serão descritas em regulamento, considerado o seguinte: Analista Área Administrativa: atividades de planejamento, organização, coordenação, supervisão técnica, assessoramento, estudo, pesquisa, elaboração de textos, certidões, laudos, pareceres ou informações, mediação, conciliação, acompanhamento e execução de atividade de atendimento ao cidadão, atuação como instrutor e monitor em cursos de treinamento e aperfeiçoamento de servidores da Defensoria Pública do Estado e execução de tarefas de elevado grau de complexidade, dentre as demais atribuições definidas em regulamento; Analista Área Jurídica: planejamento, organização, coordenação, supervisão técnica, elaboração de textos, certidões, informações, atividades de apoio a sessões e audiências, mediação, conciliação, acompanhamento e execução de atividade de atendimento ao cidadão, atuação como instrutor e monitor em cursos de treinamento e aperfeiçoamento de servidores da Defensoria Pública do Estado e execução de tarefas de elevado grau de complexidade, dentre as demais atribuições definidas em regulamento;

Analista Área de Apoio Especializado: tarefas de suporte técnico de elevado grau de complexidade, dentre as demais atribuições definidas em regulamento; Técnico atividades de cumprimento e formalização dos atos processuais e respectiva certificação, elaboração de documentos, atendimento ao público, efetuar juntada de documentos; proceder à baixa e arquivamento dos processos; executar atividades de apoio administrativo, mediação, conciliação, atuação como instrutor e monitor em cursos de treinamento e aperfeiçoamento de servidores da Defensoria Pública do Estado e outras tarefas de grau médio de complexidade, dentre as demais atribuições definidas em regulamento.

Ingresso na Carreira Art. 4º O ingresso nos cargos criados por esta Lei dar-se-á sempre no primeiro padrão da Classe A do respectivo cargo, após prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e de títulos. Parágrafo único. Poderá ser incluído, como etapa do concurso público, programa de formação de caráter eliminatório, classificatório ou eliminatório e classificatório. Art. 5º São requisitos de escolaridade para o ingresso nos cargos de que trata o art. 2.º: para o cargo de Analista, curso de graduação, correlacionado com a especialidade, se for o caso; e para o cargo de Técnico, curso de Ensino Médio ou curso técnico equivalente, correlacionado com a especialidade, se for o caso. Parágrafo único. Além dos requisitos previstos no caput deste artigo, poderão ser exigidos formação especializada, experiência e registro profissional a serem definidos em regulamento e especificados em edital de concurso.

Art. 6º Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo período de três anos, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação, inclusive psicológica e psiquiátrica, servindo como referência para a efetivação ou não no cargo. Estágio Probatório 3 anos 1º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 2º O estágio probatório ficará suspenso durante os períodos de licenças e demais afastamentos, exceto quanto aos previstos constitucionalmente. Art. 7º É atribuição do Defensor Público-Geral a alocação dos cargos por área, atendidas a necessidade e a conveniência dos serviços.

Procedimento de Avaliação de Desempenho Art. 8º O processo de avaliação de desempenho, a ser estabelecido em regulamento próprio, será referencial para aprovação em estágio probatório, progressão e promoção por merecimento e objetivará: estimular a motivação e o compromisso dos servidores; melhorar o desempenho; estimular a comunicação interna; identificar as necessidades de treinamento; reconhecer êxitos e estimular o aperfeiçoamento; e promover a eficiência, a eficácia e a efetividade dos serviços.

Art. 9º O processo de avaliação de desempenho será baseado em critérios de competências, nos prazos e na forma estabelecidos em regulamento. Art. 10. Será responsável pelo processo de avaliação a chefia a quem o servidor estiver subordinado, na forma do regulamento. Art. 11. A implantação do processo de avaliação de desempenho para fins de progressão e promoção por merecimento será precedida de programa de treinamento, de caráter obrigatório, destinado à preparação e à capacitação dos servidores e agentes responsáveis pelo processo de avaliação. Art. 12. Caberá à Defensoria Pública do Estado instituir programa de capacitação, destinado à formação e ao aperfeiçoamento profissional, visando à preparação dos servidores para o exercício de atribuições de maior complexidade e responsabilidade.

Desenvolvimento na Carreira Art. 13. Fica estabelecida a estrutura dos cargos de Analista e de Técnico, composta por 3 classes, A, B e C, e 5 padrões de vencimento para cada classe, nos termos do Anexo I. 1º As classes A, B e C representam os estágios na carreira, atingidos por meio de promoção. 2º Os padrões representam as progressões atingidas por meio de avaliação de desempenho. Art. 14. A progressão é a elevação do padrão para o seguinte, dentro da mesma classe, e está condicionada à aprovação na avaliação de desempenho funcional. Parágrafo único. A progressão será anual e com base em período avaliativo definido em regulamento.

Art. 15. A promoção é a movimentação do servidor de uma classe para a seguinte. 1º A promoção será alternada, segundo os critérios de merecimento e de antiguidade, conforme definição em regulamento. 2º A promoção no cargo será realizada observado o juízo de conveniência e oportunidade da Defensoria Pública do Estado. 3º A antiguidade será aferida pela data do ingresso no cargo, independente da área ou especialidade de atuação e do padrão de progressão em que se encontrar, conforme definido em regulamento. 4º Decorridos 12 meses da aprovação no estágio probatório, o servidor será submetido ao processo de avaliação de desempenho de que trata o Capítulo III desta Lei, para fins de progressão e de promoção por merecimento.

Anexo I

Art. 16. A progressão e a promoção por merecimento dependerão, cumulativamente, do resultado de avaliação formal de desempenho e da participação e aproveitamento em curso de aperfeiçoamento oferecido, preferencialmente, pela Defensoria Pública do Estado, na forma prevista em regulamento. Art. 17. O interstício para a progressão e a promoção será computado em períodos de 365 dias, contados da data em que o servidor completou o último interstício aquisitivo, ficando suspenso durante as licenças e afastamentos previstos nos incisos III, V, VI, VII, VIII, X e XI do art. 128 da Lei n.º 10.98/94 (doença em pessoa da família; serviço militar; interesse particular, acompanhar cônjuge; mandato classista; concorrer e exercer mandato eletivo), bem assim nas faltas injustificadas ao serviço, sendo retomado a partir do término do impedimento.

Remuneração Art. 18. A remuneração dos cargos de Analista e de Técnico fica constituída pelo vencimento básico correspondente à respectiva classe e padrão, podendo ser acrescida das eventuais gratificações pecuniárias estabelecidas em lei. Art. 19. Os servidores ocupantes dos cargos da carreira ora criada, quando investidos em função de confiança (FG), perceberão a remuneração do cargo efetivo acrescida do valor da função para a qual forem designados. Servidor efetivo investido em FG $ do cargo efetivo $ da FG Art. 20. As tabelas de vencimentos básicos são as previstas no Anexo I desta Lei.

Cargo Público Promoções grau a grau Efetivo Comissão Preferencialmen te para servidores efetivos Merecimento e Antiguidade Alternadamente Concurso Público (provas ou provas e títulos) Estabilidade Livre nomeação e exoneração (assistência, chefia e assessoramento) Sem estabilidade

Avanço Art. 21. Por triênio de efetivo serviço público, será concedido automaticamente um acréscimo de 3%, denominado avanço, calculado sobre o vencimento básico percebido. Triênio 3 anos = 3%

Adicional por Tempo de Serviço Art. 22. O servidor, ao completar 15 e 25 anos de serviço público, passará a perceber, respectivamente, o adicional de 15% ou 25%, calculados sobre o vencimento básico. 1º A concessão do adicional de 25% fará cessar o de 15% anteriormente concedido. 2º Para efeito de concessão dos adicionais, será computado o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal prestado à administração direta, autarquias e fundações de direito público. 15 anos 15% 25 anos 25%

Cargos em Comissão e Funções Gratificadas Art. 23. O Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da Defensoria Pública do Estado fica constituído da seguinte forma:

1º Os cargos em criados serão ocupados, preferencialmente, por servidores públicos, caso em que perceberão a função gratificada correspondente. 2º A designação de servidor público para o exercício de função gratificada bloqueará o cargo em comissão correspondente. 3º Os padrões remuneratórios são os constantes no Anexo II.

4º Os cargos em comissão ou funções gratificadas poderão, a critério do Defensor Público-Geral, ser providos em regime especial, tendo o vencimento ou gratificação do respectivo padrão multiplicado por 2,3 (dois inteiros e três décimos). 5º A escolaridade e as atribuições para o provimento dos cargos em comissão e funções gratificadas de que trata o caput deste artigo são os constantes do Anexo IV.

Art. 24. Os titulares dos cargos em comissão ou funções gratificadas perceberão gratificação de representação, exerça o servidor cargo em comissão ou função gratificada, calculada sobre o valor do cargo em comissão correspondente, nos percentuais constantes no Anexo III (de 20% a 75%, dependendo do cargo). Parágrafo único. A gratificação de representação poderá, a critério do Defensor Público-Geral, ser fixada em percentual diverso da correspondência estabelecida no Anexo III, limitada em 75% (setenta e cinco por cento). Art. 25. Os cargos em comissão e as funções gratificadas criados pela Lei n.º 10.306, de 5 de dezembro de 1994, e alterações, que cria o Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas na Defensoria Pública do Estado e dá outras providências, serão extintos na medida em que houver provimento para os cargos em comissão e funções gratificadas criados no art. 23 desta Lei.

Disposições Finais e Transitórias Art. 26. Os quantitativos de cargos efetivos desta Lei não são vinculados às localidades de nomeação ou de lotação e podem ser livremente remanejados conforme a necessidade de serviço, por ato do Defensor Público-Geral do Estado. Art. 27. No âmbito da Defensoria Pública do Estado é vedada a nomeação ou designação, para os cargos em comissão e funções gratificadas, de cônjuge, companheiro, parente natural, civil ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, de qualquer Defensor Público vinculado e de servidor investido em cargo de direção, de chefia ou de assessoramento.

Exemplo de nepotismo PREFEITO ESPOSA DO PREFEITO

Art. 28. Ficam excepcionadas, nas hipóteses do art. 27, as nomeações ou designações de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Defensoria Pública do Estado, admitidos por concurso público, observadas a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo de origem, a qualificação profissional do servidor e a complexidade inerentes ao cargo em comissão ou à função gratificada a ser exercida, vedada, em qualquer caso, a nomeação ou designação para servir subordinado ao membro ou servidor determinante da incompatibilidade. Art. 29. As vedações previstas no art. 27 compreendem o ajuste mediante designações recíprocas envolvendo outros órgãos da Administração Pública Direta e Indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Art. 30. As vedações previstas no art. 27 não se aplicam quando a nomeação ou designação do servidor para ocupar cargo comissionado ou função gratificada for anterior ao ingresso do agente ou do servidor gerador da incompatibilidade (ex.: a esposa já era CC e depois o marido toma posse como Defensor), bem como quando o início da união estável ou o casamento for posterior ao tempo em que ambos os cônjuges ou conviventes já estavam no exercício dos cargos ou funções (ex.: ambos já eram servidores e se casam), em situação que não caracterize ajuste prévio para burlar a proibição legal, vedada, em qualquer caso, a nomeação ou designação para servir subordinado ao membro ou servidor que determinaria a incompatibilidade. Art. 31. O vínculo de parentesco com membro ou servidor investido em cargo de direção, de chefia ou de assessoramento já falecido ou aposentado não é considerado situação geradora de incompatibilidade para efeito da vedação do art. 27, bem como os antigos vínculos por casamento ou por união estável com agente ou com servidor investido em cargo de direção, de chefia ou de assessoramento, desde que a dissolução da referida sociedade conjugal ou de fato não tenha sido levada a efeito em situação que caracterize ajuste para burlar a proibição legal.

Art. 32. O servidor nomeado ou designado deverá, antes da posse, declarar por escrito se tem ou não relação familiar ou de parentesco que importe a prática de alguma das condutas vedadas nos arts. 27 e 29 desta Lei. Art. 33. Aplica-se ao Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares da Defensoria Pública do Estado o Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Civis do Estado do Rio Grande do Sul (Lei Complementar n.º 10.098/1994 e alterações) e a legislação estatutária complementar pertinente, nas disposições, direitos, vantagens e obrigações omissas nesta Lei, no que couberem. Art. 34. Os servidores aposentados e os que, em atividade, tiverem incorporado vantagens relativas aos cargos em comissão ou funções gratificadas da Defensoria Pública do Estado, cujos padrões e denominação foram modificados por esta Lei, terão seus proventos ou vencimentos mantidos inalterados no que se refere ao padrão da CC/FG DP e à gratificação de representação incorporada. Art. 35. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias da Defensoria Pública do Estado.

De acordo com o previsto na Lei 13.821/11, são requisitos de escolaridade para o ingresso nos cargos A) para o cargo de Analista, curso de graduação, correlacionado com a especialidade, se for o caso; e para o cargo de Técnico, curso de Ensino Fundamental ou curso técnico equivalente equivalente, correlacionado com a especialidade, se for o caso. B) para o cargo de Analista, curso de pós-graduação, correlacionado com a especialidade, se for o caso; e para o cargo de Técnico, é necessário o curso de técnico equivalente, correlacionado com a especialidade, se for o caso. C) para o cargo de Analista, curso de graduação em qualquer area; e para o cargo de Técnico, é necessário curso técnico equivalente, correlacionado com a especialidade, se for o caso. D) para o cargo de Analista, curso de graduação, correlacionado com a especialidade, se for o caso; e para o cargo de Técnico, curso de Ensino Médio ou curso técnico equivalente, correlacionado com a especialidade, se for o caso. E) para o cargo de Analista, curso de pós-graduação, correlacionado com a especialidade, se for o caso; e para o cargo de Técnico, curso de Ensino Fundamental.

Prevê a Lei 13.821/11, ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo período de, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação, inclusive psicológica e psiquiátrica, servindo como referência para a efetivação ou não no cargo. A) 2 anos. B) 24 meses. C) 3 anos. D) 1 ano. E) 90 dias.

Conforme previsto na Lei 13.821/11, por triênio de efetivo serviço público, será concedido automaticamente um acréscimo de A) 5%, denominado adicional por tempo de serviço, calculado sobre o vencimento básico percebido. B) 3%, denominado avanço, calculado sobre o vencimento básico percebido. C) 3%, denominado adicional por tempo de serviço, calculado sobre o vencimento básico percebido. D) 5%, denominado avanço, calculado sobre a remuneração total percebida. E) 15%, denominado adicional por tempo de serviço, calculado sobre a remuneração total.

Conforme previsto na Lei 13.821/11, assinale a alternativa correta A) Os cargos em comissão criados serão ocupados, obrigatoriamente, por servidores públicos, caso em que perceberão a função gratificada correspondente. B) A designação de servidor público para o exercício de função gratificada abrirá uma nova vaga no cargo em comissão correspondente. C) Os servidores ocupantes dos cargos da carreira ora criada, quando investidos em função de confiança (FG), perceberão a remuneração do cargo efetivo acrescida do valor da função para a qual forem designados. D) A remuneração dos cargos de Analista e de Técnico fica constituída pelo vencimento básico correspondente à respectiva classe e padrão, sem qualquer acréscimo de gratificações pecuniárias estabelecidas em lei. E) No âmbito da Defensoria Pública do Estado é vedada a nomeação ou designação, para os cargos em comissão e funções gratificadas, de cônjuge, companheiro, parente natural, civil ou afim, em linha reta ou colateral, até o quarto grau, inclusive, de qualquer Defensor Público vinculado e de servidor investido em cargo de direção, de chefia ou de assessoramento.