Resolução Nº 13/2018 PPGTA Estabelece procedimentos para avaliação e acompanhamento da produtividade dos docentes do PPGTA. Revoga a Resolução 11/2017. O Colegiado do Alimentos (PPGTA), Câmpus Campo Mourão/Medianeira, no uso de suas atribuições e considerando a necessidade de estabelecer critérios para avaliação e acompanhamento da produtividade dos docentes do programa, estabelece: Da Comissão de Avaliação e Acompanhamento do Programa: Art. 1. Caberá ao Colegiado designar docentes do corpo permanente para compor a Comissão de Avaliação e Acompanhamento do Programa (CAAP). 1º. A Comissão de Avaliação e Acompanhamento do Programa deverá exercer suas atividades em consonância com o Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UTFPR. 2º. Os membros da Comissão serão eleitos a cada quatro anos. Art. 2. O relatório gerado com as avaliações dos docentes deverá ser discutido e analisado amplamente por todos os docentes (permanentes e colaboradores) em reunião presencial de participação obrigatória. 1º. O relatório deverá sem encaminhado para apreciação do Colegiado até quinze dias antes da entrega do relatório anual do Coleta Capes. Do acompanhamento dos docentes permanentes, estabelece: Art. 3. Os docentes permanentes do PPGTA terão sua produção média quadrienal avaliada anualmente devendo manter os índices fixados pela área de Ciência de Alimentos e listados nos parágrafos seguintes. 1º. O docente permanente do PPGTA deve atingir como critério mínimo o conceito regular em todos os quesitos do Anexo A que foi elaborado conforme as métricas estabelecidas no relatório de avaliação quadrienal vigente. 2º. Ministrar, no mínimo, 30 h em disciplinas por ano. O coordenador do PPGTA está dispensando de cumprir essa carga horária mínima.
Art. 4. Caso o docente não atinja os critérios estabelecidos no Art. 3, este será avaliado quanto aos seguintes critérios: i - Deve atingir como critério mínimo o conceito fraco em todos os quesitos do Anexo A. ii - Ter seis trabalhos apresentados em eventos no ano de avaliação. iii - Ter duas orientações de IC concluídas no ano de avaliação. iv - Pedido de depósito de patente e/ou patente depositada/licenciada no ano de avaliação. v - Livro ou capítulo de livro publicado no ano de avaliação. vi - Ser coordenador de projeto vigente em órgão de fomento externo no ano de avaliação. vii - Ter bolsa de produtividade vigente no ano de avaliação; Se não for atendido o critério i (obrigatório) e no mínimo mais dois dos demais critérios, o docente será notificado. Art. 5. Se necessário, para os docentes que apresentarem baixa produção em relação aos requisitos descritos nos Art. 3 e Art. 4, cabe à Comissão de Avaliação e Acompanhamento do Programa, propor ações que possibilitem a melhoria de sua produção, por meio de notificação, com vistas a manter índices de produtividade compatíveis com as exigências da área de Ciência de Alimentos. A notificação deve ser entregue por escrito e sendo obrigatória a assinatura de ciência do docente notificado para armazenamento de cópia pela comissão, no ano de avaliação de tal ocorrência. 1º. Após a apresentação do relatório da CAAP em reunião com todos docentes, os notificados poderão apresentar um recurso contra o parecer final da CAAP em um prazo de uma semana. Findo esse prazo, os mesmos receberão as notificações. Art. 6. O docente permanente recém-credenciado, que não tenha vínculo anterior como colaborador do programa, terá sua primeira avaliação após 3 anos de seu credenciamento como permanente (período de carência). 1º. No denominador da média quadrienal, tratada no Art. 3, serão considerados apenas os anos posteriores ao período de carência do docente permanente. Art. 7. Caso o docente permanente seja notificado em duas avaliações seguidas, este será reenquadrado como docente colaborador do programa.
Art. 8. O docente reenquadrado como colaborador poderá retornar ao quadro de docentes permanentes exclusivamente através de edital de credenciamento de docente permanente. Do acompanhamento dos docentes colaboradores, estabelece: Art. 9. O docente colaborador deverá manter os requisitos abaixo: i - Ter dois trabalhos apresentados em eventos no ano de avaliação. ii - Ter uma orientações de IC concluída no ano de avaliação. iii - Atingir como critério mínimo 90% do conceito fraco no quesito 4 do Anexo A. Considerando que o docente colaborador não orienta alunos do PPGTA, nos itens do quesito 4 onde consta orientado autor será considerado discente do PPGTA autor. iv - Ministrar, no mínimo, 30 horas em disciplinas no ano de avaliação. Se não forem atendidos todos os critérios acima, o docente será notificado. Art. 10. O docente colaborador que foi credenciado via edital terá sua primeira avaliação após dois anos de seu credenciamento como colaborador (período de carência). Art. 11. O docente permanente que foi reenquadrado como colaborador não terá direito ao período de carência disposto no Art. 10. Art. 12. Caso o docente colaborador seja notificado em duas avaliações seguidas, este será descredenciado do programa. Disposições Gerais: Art. 13. Os fluxogramas de acompanhamento dos docentes permanentes e colaboradores estão detalhados nos Anexos B e C dessa resolução, respectivamente. Art. 14. É de obrigação do docente a atualização do Currículo Lattes e o preenchimento das fichas de avaliação solicitadas pela CAAP, além da comprovação da sua produção acadêmica. Os comprovantes podem ser enviados em formato eletrônico para a CAAP. 1º. Caso não sejam apresentadas as comprovações das produções, as mesmas serão desconsideradas da avaliação.
2º. A não entrega das fichas de avaliação solicitadas dentro dos prazos estabelecidos pela CAAP acarretará na reprovação da avaliação do docente no ano corrente. Art. 15. Caso o docente tenha um período de afastamento maior do que 4 meses no ano, a avaliação deste ano será desconsiderada. Art. 16. Esta instrução será reavaliada anualmente pela CAAP com base nas disposições da área de Ciência de Alimentos e histórico do PPGTA. As alterações sugeridas pela CAAP deverão ser encaminhadas e apreciadas pelo colegiado do PPGTA. Os casos omissos a este documento serão deliberados pela CAAP e aprovados pelo Colegiado. Essa Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de publicação. Campo Mourão, 28 de agosto de 2018. Prof. Dr. Paulo Henrique Março Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos (PPGTA)
ANEXO A Os quesitos de acompanhamento elencados abaixo foram baseados na Ficha de Avaliação de Programas Acadêmicos apresentada no Relatório de Avaliação 2013-2016 Quadrienal 2017 da Área de Avaliação de Ciência de Alimentos. Critério Índices 1) Média quadrienal de defesas. Regular 0,75 0,50 Fraco < 0,75 2) Proporção de dissertações do último quadriênio com pelos menos 1 artigo aceito e/ou publicado, em periódico do QUALIS da área. Regular 0,50 0,25 Fraco < 0,50 3) Tempo médio quadrienal para a defesa em meses. Bom < 26 26 Regular < 28 28 Fraco < 30 4) Distribuição de publicações qualificadas: a) Produção qualificada média quadrienal em periódicos classificados nos estratos A1 a B2, calculados como equivalente A1, do QUALIS com o orientado autor. (60%) b) Produção qualificada média quadrienal em periódicos classificados nos estratos A1 a B2, calculados como equivalente A1, do QUALIS periódicos da área sem o orientado autor. (10%) c) Produção qualificada média quadrienal em periódicos classificados nos estratos B3 a B5, calculados como equivalente A1, do QUALIS periódicos da área com o orientado autor. (20%) d) Produção qualificada média quadrienal em periódicos classificados nos estratos B3 a B5, calculados como equivalente A1, do QUALIS periódicos da área sem o orientado autor. (10%) Regular 0,40 0,20 Fraco < 0,40
ANEXO B Fluxograma de acompanhamento do professor permanente.
ANEXO C Fluxograma de acompanhamento do professor colaborador.