INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO PASSO FUNDO FACULDADES IDEAU ANÁLISE DE HELMINTOS EM ÉGUAS DE REPRODUÇÃO

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ANÁLISE DE HELMINTOS EM ÉGUAS DE REPRODUÇÃO SPAGNOLO, Alex 1 * LOESCH, Cassiano¹ CATAPAN, Leonardo¹ SANTOS, Luana Coleraus dos¹ ZAT, Marcos¹ BAZZAN, Alan Eduardo 2 MAYER, Andrei Retamoso² GALLIO, Miguel ² CESCONETO, Robson José ² PARIZZI, Rogério Cesar ² RESUMO: O presente artigo trata sobre a identificação qualitativa, pela técnica de Willis, e quantitativa, pela técnica de OPG, da infestação de helmintos em éguas, bem como a avaliação da eficiência farmacológica e a correlação da interferência subclínica no índice reprodutivo das matrizes equinas. Essa pesquisa foi possibilitada pelo Projeto de Aperfeiçoamento Teórico Prático (PATP) da disciplina de Seminário do quarto semestre do curso de Medicina Veterinária da Faculdade IDEAU, campus Passo Fundo. Conduzido entre os meses de fevereiro a junho de 2018, pelos acadêmicos. Realizaram-se duas avaliações de amostra de fezes de cada propridade: na primeira análise, obteve-se através do método de Willis, presença de Trichostrongylus axei, Ciathostoma spp., e Strongylus spp., e o OPG negativo, contendo semelhanças entre os plantéis. Já, na segunda observação, apresentou-se divergência entre os estabelecimentos, demonstrando na propriedade A os mesmos nematódeos descritos anteriormente na técnica de Willis e na técnica de Gordon & Whitolock em algumas matrizes apresentaram acima de 500 ovos/g de fezes. Por outro lado, na propriedade B, as duas técnicas exercidas não foram identificadas a presença de ovos de helmintos. Destaca-se a importância e efetividade da utilização dos exames parasitológicos, contribuindo na identificação da infestação do plantel, como na escolha do fármaco a ser utilizado. Desta forma, nesse estudo abrageu-se conhecimento e êxito na identificação, assim como a eficiência do anti-helmíntico empregado na propriedade B e parcialmente efetivo o fármaco na propriedade A, pelo fato, de predileção de manejo sanitário pelo proprietário. Os índices reprodutivos das matrizes dos plantéis, subclinicamente não apresentaram ineficiência diante das infestações parasitárias e das alternativas de manejo sanitário empregados, porém entende-se que os equinos podem ser assintomáticos. Palavras-chave: Matrizes, Equinos, Anti-helmíntico, Índice Reprodutivo. ABSTRACT: The present article deals with qualitative identification by the Willis technique and quantitative analysis of the helminth infestation in mares by the OPG technique, as well as the evaluation of the pharmacological efficiency and the correlation of subclinical interference in the reproductive index of the equine matrices. This research was carried out by the Project for Practical Theory Improvement (PATP) of the discipline Seminar of the fourth semester of the Veterinary Medicine course of the IDEAU College, Passo Fundo campus. Conducted between the months of February and June of 2018, by the academicians. Performed two sample evaluations of the feces of the lot of animals: in the first analysis, it was obtained by the method of Willis, presence of Trichostrongylus axei., Cyathostomum spp., and Strongylus spp., and the negative OPG, containing similarities between the properties. Already, in the second observation, there was a divergence between the establishments, showing on property A the same nematodes described before in the Willis technique and in the Gordon & Whitolock technique in some matrices presented above 500 eggs / g of feces. On the other hand, in property B, the two techniques exerted were not identified the presence of helminth eggs. We emphasize the importance and effectiveness of the use of parasitological tests, contributing to the identification of infestation of the establishment, as in the choice of drug to be used. Thus, in this study, it was obtained knowledge and success in the identification, as well as the efficiency of the anti-helminth used in property B and partially effective the drug in property A, due to the fact, of predilection of sanitary management by the owner. 1 Discentes do Curso Medicina Veterinária, Nível 4 2018/1- Faculdade IDEAU Passo Fundo/RS. 2 Docentes do Curso Medicina Veterinária, Nível 4 2018/1 - Faculdade IDEAU Passo Fundo/RS. *E-mail para contato: luanacoleraus@hotmail.com Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 1

The reproductive indexes of the lot of animals were not subclinically ineffective in relation to parasitic infestations and health management alternatives, but it is understood that the equines can be asymptomatic Keywords: Matrices, Horses, Anti-helminth, Reproductive index. 1 INTRODUÇÃO Na história econômica brasileira, a equideocultura no século XIX, quando foi importante para o crescimento brasileiro, movimentando atividades sociais como animais de sela e no âmbito do trabalho com animais participando das atividades rurais e de tração. A equideocultura, assim como outras atividades pecuárias apresentou fases de decadência e crescimento. Resultância diante desses fatores, foi na criação de outras modalidades do mercado equino, obtendo setores de lazer e esportes. Nos setores de lazer e principalmente nos esportes, destaca-se a importância da reprodução dos animais. Compreender as características fisiológicas, comportamentais e objetividade entre esporte e/ou lazer com a espécie equina desejada. Para o sucesso desses setores, abrangem-se manejos conjugados com a reprodução, desta forma destaca-se a importância do manejo sanitário, contribuindo no melhor resultado de tudo que proporcionar ao animal. Principalmente no produto final desejado da matriz, perante as prevenções e crontroles aos bons índices reprodutivos. Neste manejo sanitário, uma parte importante é constituída pelo controle de helmintoses que podem ocasionar diversas perdas econômicas e produtivas. O exame parasitológico, contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e flutuação, determinam quantitativamente e qualitativamente a infestação do plantel de reprodutoras. Além de, proporcionarem a identificação e instituir estratégias de protocolos farmacológicos antihelmínticos, contribuindo na diminuição das infestações e baixas resistências parasitárias. O objetivo do presente trabalho é identificação e acompanhamento da eficiência do anti-helmíntico utilizado e correlacionar a atuação subclínica das helmintoses nos índices reprodutivos das éguas reprodutoras. 2 DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento deste trabalho apresentará detalhadamente o referencial teórico, relacionado diretamente ao objetivo geral, além de conter a importância da metodologia de identificação dos helmintos, e a discussão do envolto geral expresso na pesquisa. Explicita-se assim o estudo e seus resultados. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 2

2.1 Referencial Teórico Conforme Dittrich (2001), a classificação zoológica de equinos é a que se segue: Classe: Mammalia; Ordem: Perissodactyla; Família: Equidae; Gênero: Equus; Espécies: caballus. As raças são qualificadas de acordo com o seu temperamento, ou seja, os animais de sela (orientais) e tração (ocidentais). A indústria equina é fonte de empregos e renda (CANISSO, 2008), compreende se assim que, a criação de cavalos para esporte e lazer, como a raça Crioula. Obteve-se aumento de reprodução para os fins da utilidade ao esporte nos últimos anos, diante disso a biotecnologia de reprodução desses animais torna-se importante na economia (ZAPPA, 2013) e melhoramento genético (CANISSO, 2008). De acordo com Cintra (2016), além da preocupação genética, atividades que dependem das habilidades e do manejo nutricional, devem também contar com bom manejos sanitários, para não afetar de forma negativa aspectos de utilidade e funcionalidade dos animais. As atividades equinas, principalmente a reprodução despertam preocupações em profissionais Médicos Veterinários em relação ao controle de helmintos pelas enfermidades que podem ocasionar (ROSANOVA et al., 2012). Os principais helmintos que acometem os equinos são: o Parascaris equorum, Strongylus spp., Ciatostomíneos, Trichostrongylus axei (MOLENTO, 2005). Conforme Taylor, Coop & Wall (2010), esses helmintos são da classe nematoda. Os Trichostrongylus axei, têm o sistema digestivo com órgão de eleição, o Parascaris equorum, possui predileção pelo intestino delgado e os nematóides Ciatostomíneos e Strongylus spp., predispõe o intestino grosso para seu desenvolvimento. Os Strongylus spp. localizam-se quando helmintos adultos no ceco e colón e nos estágios larvais em diferentes órgãos, dependendo do gênero (FORTES, 2004). Assim como, Ciatosomíneos, não se diferenciam na localização (AHID, 2009). Esses possuem forma migratória em diferentes órgãos, ocasionando diversas patologias (TAYLOR, COOP & WALL, 2010). Porém, o estágio adulto no intestino pode atrasar desenvolvimentos das larvas migratórias, além da competição entre hospedeiro e helminto, acarretam-se essas distinções na diferenciação de carga, tamanho e localização parasitária (TIZARD, 2014). Diferentemente os Tricostrongylus e Parascaris, atuam em seus ciclos, nas primeiras porções do trato gastrointestinal (GI), respectivamente estômago e intestino delgado Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 3

(SANAVRIA, 2018). As formas infectantes da classe dos nematoda são pelo terceiro estágio larval (L3), diferentemente da família Ascarinae, sendo pelo segundo estágio larval (L2), influenciando o desembainhamento da larva (TAYLOR et al., 2010). Os fatores como: sexo, idade, genética e imunidade, se comportarão de maneira diferenciada nas respostas do hospedeiro, assim na evolução parasitológica do helminto (TIZARD, 2014). Os equinos apresentam um estômago unicavitário composto (KONING, 2016). A mucosa gástrica do órgão apresenta a produção de ácidos como mecanismo de desefa, porém alguns helmintos, como Trichostrongylus axei superam este mecanismo (GAZDA, 2006; ARANZALES & ALVES, 2013). Estes patógenos invadem a lâmina própria formando túneis (COSTA, 2011) e realizam a muda para larva infectante (GAZDA, 2006). A patologia ocasionada pelo helminto descrita por Taylor, Coop & Wall (2010), desencadeia áreas de hiperemia com inflamação catarral ou erosão do epitélio, em casos crônicos ocasionam ulcerações com perda de proteína e alterações de ph estomocal (COSTA, 2011). O intestino delgado (ID) apresenta função de digestão através da produção de enzimas que atuam sobre o quimo e o qual transforma em pequenas partículas, para facilitar a absorção das células colunares (KONING, 2016). Os nematódeos ascarídeos alimentam-se de forma passiva, desses conteúdos presentes no ID (COSTA, 2011). A forma infectante de contaminação do acarídeo Parascari equorum é pela L2, a qual obtém predisposição pelo órgão e permite as mudas (SANAVRIA, 2018). As larvas utilizam-se da via hepatopulmonar, podendo acarretar hemorragias (TAYLOR, COOP & WALL, 2010) e ações inflamatórias, pelo fato que o sistem imune do animal mobiliza as células eosinófilos nos locais acometidos (TIZARD, 2014), consequentemente promove, pelas suas ações granulatória nos trajetos migratórios das larvas, fibrose e nódulos com concentração linfocítica (COSTA, 2011). Para complentar o ciclo larval a ao adulto, a larvas imaturas requerem de deglutição do hospedeiro à voltarem ao ID, podendo desencadear no hospedeiro com altas infestações diarreia (FORTES, 2004) e perfurações, promovendo uma peritonite (TAYLOR, COOP & WALL, 2010). Na anatomia digestiva do equino o intestino grosso possui divisão em ceco, responsável pela digestão da celulose e carboidratos complexos, cólon e reto (KONING, 2016). Os parasitas do gênero Strongylus spp e os Ciatostomíneos são parasitas preferenciais desses órgãos (SANAVRIA, 2018). Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 4

De acordo com Costa (2001), as L3 dos Ciatostomíneos exibem hipobiose, ou seja, podem interromper seu desenvolvimento em fases jovens. Esta parada pode ser temporária ou prolongada, causadas por condições adversas de ambiente. Parasitam diversas áreas do IG, provocando hemorragia, enterite catarral e/ou descamativa e hipertrofia (COSTA, 2011). Além do atraso de desenvolvimento em potros, também predispõe animais adultos a perda de condição corpórea (TAYLOR, COOP & WALL, 2010). De acordo com Bender et al. (2014), uma boa condição corpórea é de importância em éguas reprodutoras (matrizes), principalmente quando pretende-se a transferências de embriões e fertilização in vitro ou a utilização da fêmea como doadora ou recepetora de embriões (CASTELO, 2018). Os índices de recuperação embrionária expressam eficiência reprodutiva do plantel (CASTELO, 2008). Rodrigues (2009), cita que para um planejamento nutricional e reprodutivo, deve-se verificar e conhecer o índice corporal dos animais, e sua interferênica na fisiologia reprodutiva das fêmeas. Conforme Martins (2011), o escore corporal (ECC) de 5 pontos (escala 1-9) é ideal para reprodução (RODRIGUES, 2009). As fases larvais dos grandes estrôngilos (Strongylus spp.), possuem características de migração para outros órgãos, mas o órgão de importância para seu desenvolvimento é o intestino grosso. Os Strongylus spp são classificados em três espécies: S. equinus, S. edentatus e S. vulgaris (FORTES, 2004). Segundo, Saravria (2018), o S. vulgaris é o parasita de maior importância, pois faz migrações intra-arteriais durante o estágio L4 e L5. No local de penetração poderá ocorrer trombo por dano endotelial, inflamação, espessamento arterial e necrose em algumas áreas do intestino (TAYLOR, COOP & WALL, 2010). De acordo com Bassan et al. (2008), o S. edentatus faz fase migratória no parênquima hepático, mudando para L4, permanecendo por alguns dias no fígado e no ligamento hepotorrenal. Pode promover hemorragias e metaplasia na cápsula hepática. Também as larvas ocasionam aderência no omento (TAYLOR, COOP & WALL, 2010). Fortes (2004) complementa que larvas erráticas, podem ser observadas nos pulmões e provocam produção de líquido pleural, produzindo diarreia, anemia e morte. Para Dobrowolski et al. (2016), os Ciatostomíneos são considerados os parasitas de maior importância na equideocultura pela sua patogenia e capacidade de resistência aos antihelmínticos, os principais grupos desses classificam-se em: nematódeos, trematódeos e Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 5

cestódeos (TAYLOR, COOP & WALL, 2010). Os anti parasitários de amplo espectro ou combinados são mais utilizados, organizam-se em: Benzimidazóis (Fenbendazol), Tetraidropirimidinas (Pomoato de pirantel) e Lactonas Macrocíclicas (Avermectina) (AHID, 2009). De acordo Adams (2013), o parasita adquire resistência em relação à ação do produto e não a seu composto químico específico. Os benzimidazóis agem interrompendo o metabolismo energético dos nematódeos ocorrendo paralisia muscular (BARROS & STASI, 2012), são utilizados por via oral como suspensão, por serem pouco solúveis. Eficientes para estágios adultos de Strongylus spp., Ciatostomíneos, Trichostrongilus axei e estágios imaturos de desenvolvimento do Parascaris equorum (ADAMS, 2013). Porém, a diferença do grupo dos benzimidazóis está na sua biodisponibilidade (SPINOSA, GÓRNIAK & BERNARDI, 2011). Os anti-helmínticos com as tetraidropirimidinas bloqueiam os receptores neurosmusculares de forma despolarizante, relaxando a musculatura e desprendendo o helminto. A administração desse é pela via oral (BARROS & STASI, 2012). Assim a fórmula obterá eficácia na porção específica, ou seja, porção final do intestino, atingindo o parasita. A ação é principalmente em estágios adultos e imaturos nematódeos gastroinstestinal, agindo sobre pequenos estrôngilos e grandes estrôngilos, Oxyuris, Parascaris e cestódeos (ADMS, 2013). As lactonas macrocíclicas são produtos de fermentação, umas das principais utilizadas deste grupo são as avermectinas, atuando os actinomicetos Streptomyces avermitilis (BARROS & STASI, 2012). Cita Adams (2013), com particularidade de ação ao parasita de hiperpolarização do potencial de repouso das células pós-sinápticas, ou seja, ocorre uma paralisia por uma interferência de estímulos neurais na musculatura. As vias de administração utilizadas em equinos podem ser: oral ou nasogástrica. Possuem espectro de ação em L4 de Strongylus spp., ascarídeos, vermes estomacais, filiformes e pulmonares. Taylor, Copp & Wall (2010), dizem que as lactonas macrocílicas são armazenadas no tecido adiposo, apresentando liberação lenta, sendo as vias subcutânea ou dérmica, mais eficientes por prolongarem meia-vida do fármaco. Segundo Dobrowolski et al. (2016), a ivermectina é utilizada em combinação com praziquantel, a qual apresenta atuação em cestódeos nos estágios adultos e larvais (ADAMS 2013). 2.2 Material e Métodos Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 6

Foram coletadas 20 gramas de fezes de oito fêmeas em reprodução de duas propriedades distintas. As propriedades eram localizadas no distrito de Capão Alto, ambas da cidade de Soledade RS. Colheu-se material de quatro fêmeas de cada propriedade. Realizaram-se duas avaliações comparativas no exame parasitológico, as quais objetivaram a observação e identificação qualitativa através da flutuação e quantitativa pela técnica de McMaster das infecções por helmintos. TÉCNICAS Método de Willis (Figura 1- A.A) Foram, transferidos 2 gramas de fezes para um Becker de 50 ml, adicionados 20 ml de solução saturada e homogenizou-se (Figura 1 A.B). Após a mistura foi filtrada em gaze (Figura 1- A.C), o sobrenadante foi transferido para um erlenmeyer de 50 ml, completando-se de solução salina até a borda. Foi colocado sobre o gargalo do recipiente, uma lamina de vidro por 10 minutos (Figura 1 A.D). A lamina foi retirada rapidamente e adicionado lugol, previamente a visualização sob microscopia óptica para identificação qualitativa dos ovos dos parasitos. Figura 1: A.A) Materiais para Técnica de Willis; A.B) Homogenização de fezes com solução saturada; A.C) Filtração da amostra homogenizada; A.D) Processo de flutação em descanso por 10 minutos, sobre a lâmina de vidro ( Foto: Arquivo Pessoal). Método de Gordon & Whitolock (McMaster) Foram pesadas 6 gramas de fezes em um Becker, dissolveu-se com 60 ml de água destilada (Figura 2- A.A), filtrou-se com gaze (Figura 2- A.B) e homogenizou-se em outro Becker. Após, pipetou-se a solução, completando-se as áreas da Câmara de McMaster (Figura 2 A.C), deixando-se por 2 minutos em repouso e procedeu-se a contagem com auxilio do Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 7

microscópico. O resultado foi calculado da seguinte maneira somaram-se os ovos contados nas duas áreas da câmara, dividiu-se por dois e a média multiplicou-se por 100, definindo o número de ovos por grama de fezes. Figura 2: A.A) Homogenização de 6 g de amostra com 60 ml de água destilada; A.B) Filtração da amostra líquida e homogenizada; A.C) Adição da amostra na câmara McMaster ( Foto: Arquivo Pessoal). 2.3 Resultados e Discussão RESULTADOS Ao realizar a técnica de flutuação pelo método de Willis, na primeira avaliação da coleta de amostras das duas propriedades, identificou-se semelhanças qualitativas dos helmintos, assim como na comparação pela técnica de OPG. A propriedade A, utilizou no tratamento dos helmintos o princípio ativo do fármaco fenbedazol (derivado do benzimidazol) adiministrado no dia 09/01/2018. E a propriedade B optou pelo o princípio ativo ivermectina (derivado da avermectina -lactonas macrociclícas) combinado com praziquantel, administrado no dia 20/01/2018. Explicita-se na resultância obtida (Tabelas 1e 2, respectivamente): Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 8

Tabela 1: Primeira avaliação quantitativa e qualitativa de amostras de fezes das matrizes da propriedade A. Fonte: Arquivo Pessoal. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 9

Tabela 2: Primeira avaliação quantitativa e qualitativa de amostras de fezes das matrizes da propriedade B. Fonte: Arquivo Pessoal. Na segunda avaliação das amostras, com aproximadamente 30 dias após a primeira, comparou-se novamente as propriedades. A propriedade A, não utilizou nenhum princípio ativo anti-helmíntico nas matrizes e a propriedade B optou novamente pelo princípio ativo ivermectina e praziquantel, administrado no dia 20/03/2018. Apresenta-se a decorrência atingida (Tabela 3 e 4 respectivamente): Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 10

Tabela 3: Segunda avaliação quantitativa e qualitativa de amostras de fezes das matrizes da propriedade A. Fonte: Arquivo Pessoal. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 11

Tabela 4: Segunda avaliação quantitativa e qualitativa de amostras de fezes das matrizes da propriedade B. Fonte: Arquivo Pessoal. DISCUSSÃO Na primeira avaliação qualitativa identificaram-se os ovos de helmintos: Trichostrongylus axei, Cyathostoma ssp., e Strongylus spp., demonstrando-se semelhanças entre as propriedades e do plantel. A identificação dos parasitos foi de acordo com o esquema de Taylor, Copp & Wall (2010). Os resultados quantitativos foram satisfatórios, demonstrando ação anti-helmíntica, do fenbendazol e da ivermectina associada como o praziquantel, diferentemente dos resultados qualitativos que se averiguou identificação parasitária. Cita Dobrowolski et al. (2016), que principalmente os helmintos Ciatostomíneos., possuem resistência ao fenbedazol no Brasil como na Europa. Afirma Canever (2012), que os benzimidazóis já apresentavam insuficiência de ação helmíntica a classe de nematódeos na década de 70. Na segunda avaliação da propriedade A, as matrizes apresentaram-se presença de nematódeos qualitativos e quantitativos: contendo OPG acima de 500, porém o estabelecimento não realizou o segundo reforço anti-helmíntico nas matrizes. De acordo com Fernandes, Barros & Pinto (2012), o valor instituido é de 500 a 800 ovos/g de fezes, isto é, Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 12

acima do valor estabelecido deve-se realizar o uso de anti-helmínticos, porém os valores devem ser avaliados de acordo com a genética, categoria, estado nutricional e sanitário do equino. Mas, os anti-helmínticos não são os únicos responsíveis ao controle de endoparasitas, a qual o uso inadequado corresponde às resistências. A propriedade B na segunda avaliação apresentou resultados satisfatórios em relação ao reforço múltiplo (30 dias após a primeira dose) da ivermectina/praziquantel, não apresentando presença qualitativa e quantitativa. Cita Canever (2012), que a ivermectina após de três décadas evidênciou ineficácia de ação, sendo um anti-helmíntico que é utilizado em larga escala para controle de endoparastiários e ectoparasitários. De acordo com Drobowolski et al.(2016), a combinação de compostos, permite maior eficácia e menor resistência, desta maneira os resultados descrito na Tabela 4, demonstram essa afirmação. Conforme os resultados analisados das propriedades, as características dos índices reprodutivos das matrizes, subclinícamente, não se obteve alterações negativas em relação aos nematódeos. Porém, Resende (2017) menciona que infecções parasitárias, contribuem no baixo desempenho das atividades correlacionadas aos equinos de forma assintomática. 3 CONCLUSÃO Em vista dos argumentos apresentados, conclui-se conhecimento e êxito sobre os exames parasitológicos realizados nas propriedades. Finalizam-se a análise dos helmintos em éguas reprodutoras, identificando ovos qualitativos e quantitativos de Trichostrongylus axei, Ciathostoma spp., e Strongylus spp. Desta maneira, os fármacos optados pelas propriedades, procederam de eficácia sobre os nematódeos, porém o manejo de utilização pode intervir em resultados de ações positivos do anti-helmíntico futuramente. Portanto, o índice reprodutivo das matrizes não apresentou interferência das helmintoses, dos protocolos e das formas de tratamento efetuadas. As técnicas parasitológicas e o acompanhamento das infestações parasitárias, são importantes manejos sanitários para o animal e para o ambiente. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 13

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