Associação Adolescere

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Transcrição:

Associação Adolescere Estatutos Capítulo I Artigo 1º (Denominação, sede, natureza e âmbito de ação) 1. A Associação Sem Fins Lucrativos adota a denominação Adolescere - Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente e está sediada na Rua de S. Geraldo, nº 41, 4700 041 Braga, podendo ser alterada por deliberação da Assembleia-Geral. 2. A Associação tem o número de pessoa coletiva 513720723 e o número de identificação da Segurança Social 2513720723. 3. Poderão ser criadas delegações ou quaisquer formas de representação, onde for julgado necessário. 4. A Associação tem âmbito nacional e durará por tempo indeterminado. Artigo 2º (Objeto Social) 1. A Associação tem como fim promover a melhoria da qualidade de vida da população vulnerável ao risco social, em particular das crianças e jovens com ou sem suporte familiar e/ou institucional, através da dinamização de projetos e atividades de âmbito psicossocial, educativo, formativo e cultural. Artigo 3º (Objetivos) 1. Prestação de serviços e de outras iniciativas de promoção da saúde, do bem - estar e qualidade de vida dos jovens, famílias e comunidades, nomeadamente:

a) Apoio a crianças e jovens em situação de risco social; b) Apoio à sua integração e inclusão social e comunitária; c) Promoção e proteção na saúde; d) Educação e formação das crianças, jovens e suas famílias. Artigo 4º (Atividades) 1. Para a concretização dos seus objetivos a Associação propõe-se a criar e a manter as seguintes atividades: a) Desenvolver ações com vista à diminuição de comportamentos de risco e condutas desviantes das crianças e adolescentes, b) Criação de um gabinete de apoio ao adolescente; c) Criação de um gabinete de mediação familiar; d) Serviços de atendimento e aconselhamento orientados para as crianças, adolescentes e famílias; e) Criação de uma valência de apoio à infância e adolescência, promovendo respostas adequadas; f) Formação de grupos de adolescentes, promovendo sessões de debate, partilha e reflexão sobre temas considerados pertinentes a esta população-alvo; g) Ações de promoção e educação para a saúde; h) Ações para a promoção da Igualdade de Género, Cidadania e Não Discriminação; i) Ações de apoio à família através de Programas de Competências Parentais, de Programas de Competências Sociais, Gestão do Orçamento Familiar, entre outras; j) Fomentar a prática cultural, desportiva, recreativa, artística, sociais e outras; k) Desenvolvimento de projetos de investigação - ação de forma a incrementar a articulação entre o conhecimento, decisão e ação; l) Celebração de protocolos com outras associações e entidades que prossigam os mesmos fins a nível regional e nacional; m) Promover campanhas de angariação de fundos; n) Desenvolver outras atividades que sejam consideradas necessárias ao cumprimento dos objetivos da Associação.

Artigo 5º (Fins secundários e atividades instrumentais) 2. A Associação propõe-se ainda a: a) Desenvolver atividades de natureza instrumental relativamente aos seus fins não lucrativos e cujos resultados económicos contribuam exclusivamente para o financiamento da concretização dos fins da Associação. Artigo 6º (Normas pelas quais se rege) 1. A Associação rege-se pelos presentes Estatutos e nos casos omissos pela legislação em vigor, nomeadamente pelo DL nº119/83 de 25 de Fevereiro com as alterações introduzidas pelo DL nº 172-A/2014 de 14 de Novembro. 2. A organização e funcionamento dos diversos sectores de atividades constarão de regulamentos internos elaborados pela Direção e aprovados em Assembleia Geral. CAPITULO II Organização Interna Secção I Artigo 7º (Associados) 1. Poderão pertencer à Associação pessoas singulares, maiores de dezoito anos, que tenham interesse no desenvolvimento dos fins e atividades da Associação. 2. Haverá três categorias de associados: a) Fundadores - as pessoas singulares que figurem na Ata de Assembleia constituinte da Associação; b) Aderentes - as pessoas que se proponham colaborar na realização dos fins da Associação

obrigando-se ao pagamento da quota mensal, nos montantes definidos pela Assembleia Geral; c) Honorários - as pessoas que, através de serviços ou donativos, contribuam de forma significativa para a realização dos fins Institucionais e como tal reconhecida pela Assembleia Geral. 3. A admissão dos associados aderentes far-se-á mediante solicitação escrita à Direção. 4. A qualidade de associado prova-se pela inscrição no livro respetivo que a Associação obrigatoriamente possuirá. Artigo 8º (Direitos dos Associados) 1 - Os Associados têm direito a participar na vida da Associação nos termos dos presentes estatutos e dos seus regulamentos nomeadamente: a) Participar nas reuniões da Assembleia-Geral; b) Eleger e ser eleito para os cargos sociais com as restrições previstas no artigo 10 nº 2 destes estatutos; c) Requerer a convocação da Assembleia-Geral extraordinária de acordo com o preceituado no nº 3 do artigo 21º; d) Examinar os livros, relatórios, contas e demais documentos, desde que o requeiram por escrito com a antecedência mínima de 15 dias e se verifique um interesse pessoal, direto e legítimo; e) Propor à Direção e à Assembleia Geral sugestões ou providências julgadas úteis ao desenvolvimento e prestígio da Associação. 2 - Os sócios honorários podem participar nas Assembleia gerais sem direito a voto. Artigo 9º (Deveres dos Associados) 1. São deveres dos Associados:

a) Contribuir para a realização do objeto social da Associação; b) Pagar pontualmente a quota nos termos definidos pela Assembleia Geral; c) Desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos para que forem eleitos; d) Cumprir com as disposições estatutárias e regulamentos internos assim como, as deliberações dos corpos sociais. Artigo 10º (Sanções) 1. O incumprimento por ação ou omissão dos princípios estatutários constitui infração disciplinar. 2. As infrações disciplinares são passíveis da aplicação das seguintes sanções: a) Repreensão verbal; b) Repreensão escrita; c) Suspensão de direitos até um ano; d) Exclusão. 3. A sanção disciplinar implica a prévia audição do associado infrator, devendo ser proporcionada à gravidade do comportamento e à culpabilidade do infrator. 4. As sanções previstas nas alíneas a) e b) e c) são da competência da Direção. 5. A exclusão é da exclusiva competência da Assembleia Geral sob proposta da Direção. 6. A suspensão de direitos não desobriga do pagamento da quota. Artigo 11º (Exercício dos Direitos) 1. Os Associados efetivos só podem exercer os direitos no artigo 7º, se tiverem em dia o pagamento das suas quotas. 2. Os Associados efetivos que tenham sido admitidos há menos de um ano não gozam dos direitos referidos nas alíneas b) e c) do art 7º, podendo participar nas reuniões da Assembleia Geral.

Artigo 12º (Da perda da qualidade de Associado) 1. Os Associados podem, a qualquer a altura, retirar-se da Associação, mediante comunicação escrita dirigida à Direção; 2. Perde a qualidade de associado aquele que não responda após ter sido interpelado ao pagamento de quotização em atraso, de acordo com os prazos estabelecidos em Assembleia Geral; 3. Perdem ainda a qualidade de associados os forem excluídos em Assembleia-Geral após o competente processo de averiguação com respeito pelo princípio do contraditório; 4. O Associado que por qualquer forma deixar de pertencer à Associação, não tem direito a reaver as quotizações que haja pago, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as prestações relativas ao tempo em que foi membro da Associação. CAPITULO III (Estrutura e órgãos sociais da Associação) Secção I (Disposições Gerais) Artigo 13º (Órgãos) 1. São órgãos da Associação: a) A Assembleia-Geral b) A Direção c) O Conselho Fiscal Artigo14º (Eleição e Mandatos) 1. A Assembleia Geral elege os membros dos órgãos sociais de entre as pessoas singulares,

maiores e capazes, no pleno gozo dos seus direitos, nos termos destes Estatutos e seus Regulamentos Internos. 2. O mandato inicia-se com a tomada de posse, perante o Presidente da Mesa da Assembleiageral cessante ou seu substituto, que deverá ter lugar na primeira quinzena do ano civil imediato ao das eleições 3. O mandato dos órgãos sociais cessantes considera-se, em quaisquer circunstâncias, prorrogado até à posse dos novos órgãos sociais. 4. A duração do mandato dos órgãos sociais é de quatro anos podendo os seus membros ser eleitos apenas para três mandatos consecutivos, salvo se a Assembleia-geral por maioria simples expressamente reconhecer que é impossível ou inconveniente proceder à sua substituição. 5. O Presidente da Direção só poderá exercer o cargo no máximo durante os três mandatos consecutivos, não existindo esta condição para os restantes membros dos órgãos sociais. Artigo 15º (Funcionamento) 1. Os órgãos de administração e fiscalização da Associação são convocados pelos respetivos presidentes, ou seus legais substitutos, e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares. Em caso de empate o Presidente pode dirimir a paridade com o seu voto. 2. As votações respeitantes às eleições dos órgãos sociais ou a assuntos de incidência pessoal dos seus membros serão feitas obrigatoriamente por escrutínio secreto. 3. Serão sempre lavradas atas das reuniões de qualquer órgão da Associação assinadas obrigatoriamente por todos os membros presentes nessas reuniões ou, quando respeitem a reuniões da Assembleia Geral, pelos membros da respetiva mesa. Artigo 16º (Das condições do exercício dos cargos) 1. O exercício de qualquer cargo nos órgãos sociais da Associação é primordialmente gratuito, mas pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas. 2. Quando o volume do movimento financeiro ou a complexidade da administração da Associação exija a presença prolongada de um ou mais titulares dos órgãos de

administração, podem estes ser remunerados, não podendo, no entanto, a remuneração exceder quatro vezes o valor do indexante de apoios sociais (IAS). Artigo 17º (Responsabilidade) 1. Os membros dos corpos gerentes são responsáveis civil e criminalmente pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do mandato. 2. Além do motivos previstos na lei, os membros dos corpos gerentes ficam exonerados de responsabilidade se: a) Tiverem votado contra essa resolução e o fizerem consignar na respetiva ata; b) Não tiverem tomado parte na resolução e o reprovarem declarando a sua discordância, na ata da sessão imediata, em que se encontrem presentes. Artigo 18º (Impedimentos) 1. Os membros dos corpos gerentes não poderão votar em assuntos que diretamente lhes digam respeito ou nos quais sejam interessados os respetivos cônjuges, ascendentes, descendentes equiparados. 2. Os membros dos corpos gerentes não podem contratar direta ou indiretamente com a Associação, salvo se, do contrato resultar manifesto benefício para a Associação 3. Os fundamentos das deliberações sobre os contratos referidos no número anterior deverão constar das atas das reuniões do respetivo corpo gerente. SECÇÃO II Assembleia geral Artigo 19º (Composição) 1. A Assembleia-Geral da Associação é constituída pelos associados que estão em pleno gozo dos seus direitos.

2. Os associados podem fazer-se representar por outros sócios nas reuniões da Assembleia- Geral, mediante procuração com poderes especiais para o ato, mas cada sócio não poderá representar mais de dois associados. Artigo 20º (Funcionamento da Assembleia Geral) 1. A Mesa da Assembleia-geral é constituída por um Presidente e dois Secretários. 2. Compete designadamente ao Presidente: a) Convocar e estabelecer a ordem de trabalhos da Assembleia; b) Dirigir os respetivos trabalhos; c) Dar posse aos órgãos sociais; d) Assistir às reuniões da Direção, por solicitação da mesma. 3. Compete aos secretários substituir o Presidente nos seus impedimentos e coadjuvá-lo no exercício das suas funções 4. Na falta ou impedimento de qualquer dos membros da mesa da Assembleia-geral, competirá a esta eleger os respetivos substitutos de entre os associados presentes os quais cessarão as suas funções no termo da reunião. Artigo 21º (Competências) 1. Compete à Assembleia-Geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas atribuições legais ou estatuárias dos outros órgãos e, necessariamente: a) Definir as linhas fundamentais de atuação da Associação; b) Eleger e destituir, por votação secreta, os membros da respetiva mesa e a totalidade ou a maioria dos membros dos órgãos executivos e de fiscalização; c) Apreciar e votar anualmente o orçamento e o programa de ação para o exercício seguinte, bem como o relatório e contas da gerência do ano anterior; d) Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação a qualquer título de bens imóveis e de outros bens patrimoniais de rendimento ou de valor histórico ou artístico: e) Deliberar sobre a alteração dos estatutos; f) Autorizar a Associação a demandar os membros dos órgãos sociais por factos praticados no exercício das suas funções;

g) Aprovar a adesão a quaisquer organizações que prossigam os mesmos fins ou similares, nacionais; h) Fixar o montante da quota das associadas e prazos para o seu pagamento; i) Deliberar sobre os recursos interpostos das deliberações da Direção; j) Deliberar sobre a exclusão de qualquer associada; k) Discutir e aprovar a admissão na qualidade de sócios efetivos e ou honorários; l) Deliberar sobre a extinção, cisão ou fusão da Associação. 2. Compete à Mesa da Assembleia-Geral, com o apoio da Direção, organizar todo o processo eleitoral. Artigo 22º (Sessões da Assembleia-Geral) 1. A Assembleia Geral reunirá em sessões ordinárias e extraordinárias. 2. A Assembleia reunirá ordinariamente: a) No final de cada mandato, durante o mês de dezembro, para a eleição dos corpos gerentes; b) Até trinta e um de março de cada ano para discussão e votação do relatório e contas de gerência do ano anterior, bem como do parecer do conselho fiscal; c) Até quinze de novembro de cada ano, para apreciação e votação do orçamento e programa de ação para o ano seguinte. 3. A Assembleia Geral reunirá em sessão extraordinária quando convocada pelo presidente da mesa da Assembleia Geral a pedido da Direção ou do Conselho Fiscal ou a requerimento de, pelo menos, dos 20% dos associados no pleno gozo dos seus direitos. Artigo 23º (Convocatória) 1. A Assembleia-Geral deve ser convocada com pelo menos quinze dias de antecedência pelo presidente da mesa ou seu substituto. 2. A convocatória deve ser remetida, pessoalmente, a cada associado através de correio eletrónico

ou por meio de aviso postal; 3. Independentemente da convocatória nos termos do número anterior é ainda dada publicidade à realização das assembleias gerais nas edições da Associação, no sítio constitucional e em aviso afixado em locais de acesso ao público nas instalações e estabelecimentos da Associação. Artigo 24º (Funcionamento da Assembleia) 1. A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou uma hora depois com qualquer número de presentes. 2. A Assembleia Geral extraordinária que seja convocada a requerimento dos associados só poderá reunir se estiverem presentes três quartos dos requerentes. Artigo 25º (Deliberações) 1. Salvo o disposto no número seguinte, as deliberações da Assembleia - Geral são tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes, na proporção de cada sócio, um voto. 2. As deliberações sobre as matérias constantes das alíneas 5), 6), 12) do artigo 20º só serão válidas se obtiverem o voto favorável pelo menos, dois terços dos votos expressos. 3. No caso da alínea a) do artigo 28º a dissolução não terá lugar se, pelo menos, um número de associados igual ao dobro dos membros dos corpos gerentes se declarar disposto a assegurar a permanência da associação qualquer que seja o número de votos contra. SECÇÃO III (Direção) Artigo 26º (Composição) 1. A Direção da Associação é constituída pelo Presidente, Vice - Presidente, Secretário,

Tesoureiro e um Vogal. Artigo 27º (Competências) 1. Á Direção compete a gestão corrente da Associação, dentro das orientações definidas pela Assembleia-Geral. 2. Compete especificamente à Direção: a) Garantir a efetivação dos direitos dos beneficiários; b) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do órgão de fiscalização o relatório e contas de gerência, bem como o orçamento e programa de ação para o ano seguinte; c) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, e equipamentos, elaborando os regulamentos internos bem como a escrituração livros nos termos da lei; d) Organizar o quadro do pessoal e contratar e gerir o pessoal da Associação; e) Representar a associação em juízo ou fora dele; f) Zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e das deliberações dos órgãos da Associação; g) Providenciar sobre fontes de receita; h) Executar as demais funções que lhe estejam atribuídas e que decorram da lei aplicável. 3. A Direção pode delegar poderes de representação para a prática de certos atos ou certas categorias de atos. Artigo 28º (Competências do Presidente) 1. Compete ao Presidente da Direção: a) Superintender na administração da Associação orientando e fiscalizando os respetivos serviços; b) Convocar e presidir às reuniões da Direção, dirigindo os respetivos trabalhos; c) Representar a Associação em juízo ou fora dele; d) Assinar e rubricar os termos de abertura e encerramento e rubricar o livro de atas da Direção; e) Despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução urgente, sujeitando estes últimos à confirmação da Direção na primeira reunião seguinte.

Artigo 29º (Competência Vice Presidente) 1. Compete ao vice-presidente coadjuvar o presidente no exercício das suas atribuições e substitui-lo nas suas ausências e impedimentos. Artigo 30º (Competência do Secretário) 1. Compete ao Secretário: a) Lavrar as acas das reuniões da Direção e superintender nos serviços de expediente; b) Preparar a agenda de trabalhos para as reuniões da Direção organizando os processos dos assuntos a serem tratados; c) Superintender nos serviços de secretaria. Artigo 31º (Competência do Tesoureiro) 1. Compete ao Tesoureiro: a) Receber e guardar os valores da Associação; b) Promover a escrituração de todos os livros de receitas e de despesas; c) Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receitas conjuntamente com o Presidente; d) Apresentar mensalmente à Direção o balancete em que se discriminarão as receitas e as despesas do mês anterior; e) Superintender nos serviços de contabilidade e tesouraria. Artigo 32º (Competência Vogal) 1. Compete ao vogal coadjuvar os restantes membros da Direção nas respetivas atribuições e exercer as funções que a Direção lhe atribuir.

Artigo 33º (Reuniões) 1. A Direção reunirá sempre que o julgar conveniente por convocação do Presidente e obrigatoriamente, pelo menos uma vez em cada mês. Artigo 34º (Forma da Associação se obrigar) 1. Para obrigar a Associação são necessárias e bastantes as assinaturas conjuntas de qualquer dos três membros da Direção ou as assinaturas conjuntas do Presidente e do Tesoureiro. 2. Nas operações financeiras é obrigatória a assinatura do Presidente da Direção. 3. Nos atos de mero expediente bastará a assinatura de qualquer membro da Direção. SECÇÃO IV (Do Conselho Fiscal) Artigo 35º (Composição) 1. O Conselho Fiscal é composto por três membros, um Presidente e dois Vogais. Artigo 36º (Competências) 1. Compete ao Conselho Fiscal vigiar pelo cumprimento da lei e dos estatutos e designadamente: a) Exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentos da instituição sempre que o julgue conveniente; b) Assistir ou fazer-se representar por um dos seus membros às reuniões do órgão executivo, sempre que o julgue conveniente, mas sem direito a voto. c) Emitir parecer sobre o relatório, contas e orçamento e sobre todos os assuntos que o órgão executivo submeta à sua apreciação. 2. O Conselho Fiscal pode solicitar à Direção elementos que considere necessários ao cumprimento das suas atribuições, bem como propor reuniões extraordinárias para discussão, com aquele

órgão, de determinados assuntos cuja importância o justifique Artigo 37º (Funcionamento) 1. O Conselho Fiscal reunirá sempre que o julgar conveniente, por convocação do Presidente e obrigatoriamente pelo menos uma vez em cada trimestre. CAPITULO IV (Regime Financeiro) Artigo 38º (Receitas) 1. São receitas da Associação: a) o produto das quotas dos associados; b) as comparticipações dos utentes; c) os rendimentos de capitais; d) as doações, legados e heranças e respetivos rendimentos; e) os subsídios do Estado ou de organismos oficiais; f) os rendimentos de eventos sociais, campanhas de angariação de fundos e outras atividades exercidas pela Associação a título secundário ou instrumental afetas ao exercício da atividade principal; g) os donativos e produtos de festas ou subscrições; h) outras receitas. CAPITULO V (Disposições diversas) Artigo 39º (Extinção da Associação) 1. No caso de extinção da Associação, competirá à Assembleia Geral deliberar sobre o destino dos seus bens, nos termos da legislação em vigor, bem como eleger uma comissão

liquidatária. 2. Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática dos atos meramente conservatórios e necessários quer à liquidação do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes. Artigo 40º 1. Os casos omissos nestes estatutos serão resolvidos pela Assembleia Geral de acordo com a legislação em vigor.