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1.1 - REVISÕES Qualquer revisão deste manual deve ser registrada na tabela abaixo. Textos novos ou alterados serão indicados por um traço preto vertical junto à margem externa da página revisada, e o número e data de revisão estarão indicados no pé da página. REVISÃO N PÁGINAS REVISADAS DESCRIÇÃO DA REVISÃO DATA ASSINATURA APROVAÇÃO 2

1 - GERAL PÁG 1.1 - Revisões 2 1.2 - Índice 3 1.3 - Configuração 4 1.4 - Homologação 4 1.5 - Dados Técnicos 4 3 Vistas 5 2 - LIMITAÇÕES 2.1 - Velocidade 6 2.2 - Cargas 6 2.3 - Limites de operação 6 2.4 - Peso e balanceamento 6 Polar - curvas calibração 7 2.5 - Placas 9 3 -CONTROLE E PROCEDIMENTOS 3.1 - Descrição dos controles 10 3.2 - Procedimentos de operação 11 3.3 - Deflexões das superfícies de comando 12 3.4 - Compensador 12 4 - MONTAGEM E DESMONTAGEM 4.1 - Preparação (montagem) 13 4.2 - Montagem da asa 13 4.3 - Montagem do profundor 13 4.4 - Preparação (desmontagem) 14 4.5 - Remoção do profundor 14 4.6 - Remoção da asa 14 4.7 - Acomodação para transporte 15 5 - INSPEÇÃO E PROCEDIMENTOS 5.1 - Antes de operar 16 5.2 - Generalidades 16 5.3 - Operação de emergência 16 6 MANUTENÇÃO E CUIDADOS 6.1 - Generalidades 17 6.2 - Pintura 17 6.3 - Canopi 17 6.4 - Engate 17 6.5 - Roda e freio 18 6.6 - Consertos 18 6.7 - Substituição de partes e peças 18 6.8 - Regulagem do freio aerodinâmico 19 3

1. GERAL 1.1- Configuração - Planador monoplace classe Standard para treinamento. - Asa alta, construção convencional em madeira. - Freios aerodinâmicos tipo DFS (Spoiler). - Roda fixa com freio tambor. 1.2 - Homologação EP - 7601-01; segundo os "Requisitos brasileiros para homologação de planadores". Categoria normal. 1.3 - Dados Técnicos Envergadura - 15,00 m Altura - 1.34 m Comprimento - 6,47 m Corda media aerodinâmica - 0,89 m Diedro Perfil - Spaiz modificado - 1.5 o Área da asa - 11,70 m 2 Máxima carga alar - 23 Kg/m 2 4

5

2- LIMITAÇÕES 2.1 Velocidades (VI) Máxima (Vne) 159 Km/h Máxima com ar turbulento 127 Km/h Manobra (Va) 127 Km/h Máxima em reboque 127 Km/h Mínima (Estol) 56 Km/h Máxima para abertura dos freios aerodinâmicos 142 2.2 - Cargas admissíveis Máxima positiva Máxima negativa 2.3 - Limites de Operação Visual diurno - Recreio e Treinamento Proibido voo em nuvens e manobras acrobáticas Em alta velocidade manter os pés nos pedais 2.4 - Peso e Balanceamento Peso vazio Peso máximo decolagem Peso mínimo decolagem Carga útil Passeio do CG 185 Kg (-10Kg) 280 Kg 249 Kg + 4,4 G - 2,0 G de + 2221 mm a 2275 mm Km/h 6

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Referências: a) Datum: - Plano vertical a 2.000 mm à frente do bordo de ataque da asa na estação de fixação da asa externa; b) Nivelamento:- Intradorso da asa na raiz 2.5 - Placas Placa 1: "Categoria normal" "Não são permitidas manobras acrobáticas inclusive parafusos" "Em altas velocidades manter os pés nos pedais" "Nunca exceder Vi = 159 Km/h" "Carga útil - 90 Kg." Placa 2: "Lastro" "Pilotos leves devem completar o peso com lastro para atingir o peso mínimo de 74 Kgf na cabine". 9

3. - CONTROLES E PROCEDIMENTOS 3.1 - Descrição dos controles a) Profundor e ailerons Por manche convencional (descentrado). Transmissões por tubos e guinhóis. b) Direcional Pedais reguláveis por haste travável na coluna central (horizontal); movimentos transmitidos por cabos de aço flexíveis. c) Freio da roda Alavanca no punho do manche, transmissão por cabo flexível, tipo tambor com regulagem debaixo do assento. d) Desligador Puxador "T" na parte inferior do painel, em frente ao manche. Transmissões por hastes rígidas e guinhól. e) Ventilação Duas saídas laterais reguláveis no painel de instrumentos. f) Canopi Dois fechos laterais. g) Assento Articulado (com depósito para estojos de primeiros socorros). h) Encosto Caixa de paraquedas removível para dar acesso à seção central. 10

3.2 - Procedimentos de operação a) Controle antes da operação: Verificação de todos os pontos de ligação asa - fuselagem, empenagem - fuselagem, deriva - leme, asas - ailerons. Cheque de todos os pontos de ligação dos comandos (perfeitas, seguras, por grampos ou contra pinos). Regulagem dos pedais - verificar se não ha emperramento. Observar que os pilotos com peso inferior ao mínimo devem completar seu peso com almofada e lastro (mínimo na cabine 74 Kg.). Controle funcional de todos os comandos inclusive freios. Verificar o perfeito travamento do freio aerodinâmico (fechado) e o fechamento perfeito do canopi. Também o perfeito fechamento dos cintos de segurança. Verificar o engate do cabo de reboque por tração (tranco) pelo lado de fora a fim de assegurar a perfeita ligação. b) Reboque Velocidade ideal para reboque por avião entre 90 e 120 Km/h. Comprimento do cabo de reboque nylon ou PVC 40 a 70 m. c) Voo livre Dentro das limitações de velocidade indicadas. Na proximidade da velocidade de Estol Vs o planador entra em voo de grande afundamento, porém facilmente controlável. Velocidade de melhor planeio - 72 Km/h. Velocidade de menor afundamento - 62 Km/h. Acima de 120 Km/h não se deve largar o manche, mantendo os pés nos pedais, normalmente, d) Pouso Velocidade entre 70 e 80 Km/h sem freio, 80 a 100 Km/h com freio aberto. Glissada é perfeitamente controlável, mas desnecessária (freio eficiente). 11

3.3 - DEFLEXÕES DAS SUPERFÍCIES DE COMANDO Profundor: Para cima Para baixo Batentes reguláveis no manche 23 o +/- 1 o 23 o +/- 1 o Ailerons: Para cima Para baixo Batentes reguláveis no manche 26 o +/- 1 o 8 o +/- 1 o Leme: Para ambos os lados Batentes no guinhól do leme 27 o +/- 1 o Freio aerodinâmico: regulagem do travamento nas hastes de comandos verticais na fuselagem. Batentes do freio aerodinâmico: Posição fechado - nas hastes de comandos verticais. Posição aberto - na barra de comando. 3.4 Compensador Regulável por deslocamento das braçadeiras na barra de comando do profundor pela janela de inspeção na secção central da fuselagem com asa retirada 12

4. - MONTAGEM E DESMONTAGEM 4.1 - Preparação - Limpar todos os pinos e furos. Engraxar com vaselina. - Retirar as tampas das janelas de inspeção e carenagem da deriva. - Retirar a tampa da seção central da asa. - Para a montagem são necessárias três pessoas. 4.2 - Montagem da asa Uma pessoa em cada extremidade da seção central coloca-a pela frente e por cima da fuselagem. A terceira pessoa, montada na fuselagem, logo atrás da posição da asa, orienta sua colocação e encaixa por vibrações (sacudidelas) aplicadas às extremidades. O perfeito encaixe permite a colocação dos dois pinos frontais-transversais que são travados por grampos. Colocam-se as semi asas extremas com o Planador em posição de voo horizontal. A introdução na longarina é feita com o aileron todo levantado, o que evita interferência entre sua haste e o guinhól. Coloca-se então o pino principal até o batente. Frenar a cabeça do pino pela fenda existente. Ligar a haste do aileron com o guinhól e travar com um grampo. Ligam-se as hastes de comando dos ailerons e freios (fuselagem) com os guinhóis respectivos (centro-asa), pinos, porca e contrapino. 4.3 - Montagem do profundor Retirar a porca do parafuso frontal de fixação e pino do guinhól. Encaixar o profundor com a parte móvel toda levantada ate o furo correspondente entrar no parafuso de fixação. Recolocar a porca, apertar e travar com grampo. Ligar a haste de comando com o guinhól. Pela janela lateral, travar duplamente com grampos. GERAL - Controlar todos os pontos de fixação e de articulação, verificar 13

a colocação e o perfeito fechamento dos grampos. Recolocar todas as tampas das janelas de inspeção. Fechar a tampa central da asa. Colocar e aparafusar as janelas laterais debaixo do bordo de ataque da asa na fuselagem. Obs.: quando for necessário ligar a parte móvel do profundor à parte fixa, observar: a) o profundor móvel que incorpora a haste de acionamento fixa-se por três pontos no eixo de rotação. b) Apoia-se e gira em torno de dois pinos externos lisos e um pino central rosqueado que recebe após a montagem porca e contra pino. DESMONTAGEM 4.4 - Preparação Retiram-se as carenagens, janelas de inspeção e canopi. Retiram-se porcas e contra pinos com o cuidado de dispô-los de forma a recolocá-los nos locais após a desmontagem. Pessoal mínimo - dois; ideal - três pessoas. 4.5 - Remoção do profundor Verificado estarem livres as ligações do profundor móvel e retirada a porca de fixação dianteira da parte fixa, retira-se a empenagem horizontal por trações e suaves sacudidelas na direção do nariz do planador. 4.6 - Remoção da asa Verificada a retirada dos pinos que unem as semi-asas, desligados os ailerons, por sacudidelas sucessivas, retiram-se as semi-asas. Com o cuidado de impedir a queda para o lado da fuselagem, após retirada dos pinos frontais-transversais e verificado estarem desligadas as hastes de comando dos ailerons e freios, um homem em cada 14

extremidade da seção central da asa liberam-na por sacudidelas e trações na direção do nariz. 4.7 - Acomodação para transporte Ao carregar para transporte, cuidado em apoiar os planos pelo bordo de ataque, utilizando calços e almofadas de forma a distribuir ao máximo a área de apoio. Da mesma forma o profundor fixo e móvel. A fuselagem é sempre acondicionada apoiando no trem. de pouso (roda e bequilha). Cuidados em fixar e prender de forma a evitar deslocamentos no transporte. Evitar qualquer apoio não protegido, ou contato entre pontas ou saliências. 15

5. - INSPEÇÃO E PROCEDIMENTOS 5.1 - Inspeção Pré-Voo Após montagem procede-se uma inspeção igual à clássica pré-voo em planador, a qual repetiremos: a) Cabine - comandos livres e funcionando, verificando- se os cursos e respostas - manche, pedal, freios e desligador. Instrumentos ligados e funcionando. Pedais e cintos regulados e com fixação checadas. Canopi, traves e articulações OK. b) A partir da cabine inicia-se uma inspeção no sentido anti-horário, pelo revestimento e tomadas do nariz, bordo de ataque da asa, fixação da semi-asa esquerda, ponta de asa, remoção das janelas e inspeção de todas as ligações do nariz à ponta da asa, ailerons, fixações, ligações do bordo de fuga, cone de cauda, empenagem, profundor fixo e ligação de comandos, todos os pinos rosqueados com porca e contra pino, partes móveis checadas deslocando manualmente pelo curso total, sistemas de comandos checados, segurando-se a parte móvel no limite de curso imprimindo esforço de aproximadamente de 5Kg. no comando correspondente: da empenagem e bequilha, examina-se o ventre da fuselagem até a roda, sua posição, estado e situação, termina-se a inspeção após examinar a asa direita a partir do bordo de fuga em roteiro igual e inverso ao da asa esquerda. 5.2 Operação - Generalidades Observando-se que a velocidade ideal de aproximação e pouso com utilização de freio aerodinâmico ê em torno de 100 Km/h. A utilização do freio a baixa altura em velocidade em torno e a menos de 80 Km/h pode provocar pouso placado. 5.3 Operação de emergência Em eventual emergência com perda de canopi, manter velocidade segura evitando tanto alta como baixa velocidade - 100 a 110 Km/h. 16

6. - MANUTENÇÃO E CUIDADOS 6.1 - Generalidades - Nunca deixe o planador molhado após ter apanhado chuva. Após chuva prolongada, recomenda-se a desmontagem e secagem em lugar bem ventilado, fora do sol. - Após cada dia de operação recomenda-se a limpeza e lubrificação da bequilha com graxa contendo silicone. Guardar os freios aerodinâmicos destravados. 6.2 - Pintura - Para uma boa conservação da pintura use periodicamente uma boa cera para pintura (cera para automóvel). - Retoques de pintura faça com tinta a base de nitrocelulose de boa qualidade. OBS.: não usar polidor à base de silicone. 6.3 - Canopi Nunca limpe os vidros do canopi com pano seco. Use bastante água e sabão neutro (sabão de coco). Enxaguar bem e secar com flanela ou camurça. Para polir use produto próprio ou pasta dental. Riscos mais profundos podem ser tirados usando: - Lixa d água 500 - Lixa d água 800 - Massa de polir n o 1 - Massa de polir n o 2 - Pasta dental e muita paciência. 6.4 - Engate Antes de cada operação verifique se o engate está limpo e funcionando perfeitamente. Faça um teste desligando em tração para frente e outro tracionado à 30 o para os lados. 17

6.5 - Roda e freio - Deixe o freio regulado de tal maneira que segure bem, mas não chegue a arrastar a roda. - A regulagem situa-se debaixo do assento. - Para renovar as lonas de freio, use lona flexível de 4 mm (5/32 ) de espessura colocada com Araldite, secando a 50 o e 60 o C. - Para retirar a roda, tirar as porcas, desencaixe a chapa trava e as arruelas, baixe a roda e desencaixe o cabo do freio. - Para retirar o pneu retire os três parafusos (cubo bi partido). - Para a montagem siga a ordem inversa, cuidando para não morder a câmara de ar ao fechar o cubo. - Pressão do pneu 25 Lb/pol. Pneu 500 x 5. 6.6 - Consertos - Consertos de porte maior devem ser feitos pela fábrica ou com licença da mesma. - Modificações não são permitidas. - Pequenos reparos devem ser feitos com material apropriado. Madeira: Freijó de 1 a qualidade Contraplacado: de aviação - IPT Cola: Araldite AW - 106 100 VOL % Endurecedor: Hy 952-U 100 VOL % Selador na base de nitrocelulose Fundo na base de nitrocelulose Tinta de acabamento a base de nitrocelulose Parafusos: qualidade AN Porcas: qualidade AN 6.7 - Substituição de peças e partes As seguintes peças são de controle periódico: - Pedais: as molas terão de ser substituídas quando apresentarem pouca tensão. 18

- Compensador: as molas têm que ser inspecionadas em cada desmontagem e substituídas ao apresentarem pouca tensão. - Massas de Balanceamento: os planadores de série têm afixado lastro de 400 gr. a 200 mm do eixo de rotação do leme. Verifica-se o desbalanceamento apoiando o leme pela fixação superior a medindo o deslocamento do eixo de rotação em 21 o da vertical. 6.8 - Regulagem do freio aerodinâmico Pelos terminais superiores das hastes de comando verticais na ligação com o guinhól de acionamento. 19