2017 F&C Portugal, Gestão de Patrimónios, S.A. Pag. 1. Declaração relativa à Política de Remuneração 2018 (*)

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Transcrição:

2017 F&C Portugal, Gestão de Patrimónios, S.A. Pag. 1 Declaração relativa à Política de Remuneração 2018 (*) (*) Correspondendo ao período entre 1 de Novembro de 2016 e 31 de Outubro de 2018

2017 Pag. 2 Informação prestada nos termos do artigo 3.º da Lei n.º 28/2009 Política de remuneração dos membros dos Órgãos de Gestão e Fiscalização da Sociedade: Conselho de Administração A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Sociedade ( Administradores ) é estabelecida com base na Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais da Sociedade, a qual, por sua vez, segue os termos gerais da Política de Remuneração da BMO Global Asset Management (EMEA) e está sujeita a eventuais restrições adicionais que resultem dos Estatutos. Nestes termos, a remuneração dos Administradores da Sociedade é determinada anualmente pelo accionista único com base nas orientações emitidas pela Comissão de Risco e Remunerações da BMO Asset Management (Holdings) plc, constituída por membros não-executivos, independentes e não independentes, do Board of Directors da BMO Asset Management (Holdings) plc (anteriormente designada F&C Asset Management plc) e formalmente aprovada ao nível da Sociedade. A remuneração dos Administradores é constituída por uma componente fixa, adequada ao nível de competência, disponibilidade e responsabilidade inerentes à função, e por uma componente variável, dependente da avaliação de desempenho individual de cada um dos Administradores, do desempenho do Grupo bem como do desempenho global da Sociedade e das suas unidades de negócio, incluindo a ponderação da gestão de risco. A Sociedade garante, neste âmbito, o alinhamento dos seus interesses com os dos Administradores ao estabelecer anualmente objectivos individuais para cada Administrador, consistentes com os objectivos de negócio estabelecidos para a Sociedade, para o Grupo BMO GAM (EMEA) - o qual compreende as operações de gestão de activos do Grupo Financeiro BMO na área geográfica EMEA - e para as funções de controlo empresarial do BMO; o desempenho de cada Administrador face aos objectivos estabelecidos é depois avaliado anualmente, avaliação esta que permite definir a remuneração variável numa base de reconhecimento da qualidade desse desempenho, ponderando os aspectos de gestão de risco. Adicionalmente, a remuneração variável é condicionada pelo desempenho global da Sociedade e do Grupo em que se insere e deverá assegurar que a remuneração total seja competitiva em relação a indicadores de práticas de mercado, se disponíveis. A componente variável da remuneração paga pela Sociedade encontra-se limitada pelos seus Estatutos, para o conjunto dos Administradores, a 10% do resultado líquido do ano a que se refere. A remuneração variável, em relação a determinado ano, é reconhecida como uma participação nos resultados do exercício a que diz respeito e atribuída em Assembleia Geral Anual realizada no trimestre imediatamente posterior ao final do exercício contabilístico. Assim:

2017 Pag. 3 - a remuneração variável é sempre atribuída após ser conhecido o desempenho da Sociedade no exercício a que respeita, sendo qualquer deterioração relevante desse desempenho, verificada no período, reflectida na mesma; - dado o pouco tempo decorrido, não será provável que, à data de fixação da remuneração variável, exista já uma indicação do desempenho da Sociedade no exercício em curso. Os Administradores não beneficiam contratualmente de qualquer remuneração adicional em caso de renúncia ou destituição antes de terminado o respectivo mandato. O Administrador David Logan, atentas as suas funções de Responsável de Distribuição do Grupo BMO GAM, não foi remunerado pela Sociedade. Conselho Fiscal A remuneração do Conselho Fiscal foi estabelecida pela Accionista Única da Sociedade e será revista anualmente de acordo com a Política Interna da Sociedade sobre a selecção, avaliação e responsabilidades dos Administradores, membros dos órgãos de fiscalização e titulares de funções essenciais. Revisor Oficial de Contas A remuneração do Revisor Oficial de Contas, em relação aos trabalhos recorrentes inerentes à sua função, é fixada anualmente em negociação, transversal ao Grupo BMO GAM (EMEA), com a Empresa de Auditoria que presta os serviços desta natureza ao referido Grupo e conduzida pela Direcção Financeira do mesmo. Pela natureza dos serviços prestados, a remuneração do Revisor Oficial de Contas é fixa e em dinheiro, não contendo qualquer componente variável e não dependendo do desempenho da Sociedade ou do grupo financeiro em que esta se insere. De forma a evitar quaisquer conflitos de interesses, é política da Sociedade não adjudicar quaisquer outros serviços nomeadamente de consultadoria à entidade que desempenha a função de Revisor Oficial de Contas, salvo em casos devidamente justificados, previamente autorizados pelos serviços do Grupo BMO que detêm a responsabilidade pela verificação dos procedimentos nesta área e desde que seja assegurado que a dimensão relativa dos honorários por esses serviços não é de forma a gerar conflitos de interesses.

2017 Pag. 4 Montante anual da remuneração auferida pelos membros dos Órgãos de Gestão e Fiscalização da Sociedade: Conselho de Administração No exercício de 2018 foram pagas ou atribuídas aos Administradores as seguintes remunerações: Membros Executivos do Conselho de Administração Remuneração em dinheiro Fixa Variável N.º de unidades Remuneração diferida no exercício (1) Vencida Valor atribuído (2) N.º de unidades Atribuída Data de vencimento Fernando Jorge Filomeno de Figueiredo Ribeiro Empresa 175,000.00 - - - - - Outras Emp. Grupo 175,000.00 325,000.00 6,328.01 407,817.56 1,706.86 01/12/2020 João Mário Martins Ferro dos Santos Empresa 133,000.00 57,000.00 828.13 53,369.89 155.18 01/12/2020 António Carlos Ferreira Pena do Amaral Empresa 132,000.00 34,750.00 282.55 18,209.09 - - Total 615,000.00 416,750.00 7,438.69 479,396.54 1,862.04 - Nota (1) Remunerações expressas em BMO Restricted Share Units ( RSU ), equivalentes ao valor de uma acção ordinária do Bank of Montreal Nota (2) - Inclui o direito aos dividendos pagos durante o período de indisponibilidade. Conselho Fiscal No exercício de 2018 foram pagas as seguintes remunerações aos membros do Conselho Fiscal: Membro Remunerações em dinheiro Manuel Luis Barata de Faria Blanc, Presidente (1) 10,010.00 José Joaquim Coelho Toscano 10,010.00 Pedro Miguel Ribeiro de Almeida Fontes Falcão 8,174.83 Revisor Oficial de Contas Para o exercício de 2018 foram acordados os seguintes honorários do Revisor Oficial de Contas, totalizando 81.500,00, incluindo os seguintes serviços: - revisão legal de contas do exercício de 2018: 40.500,00;

2017 Pag. 5 - trabalhos conducentes à emissão de parecer sobre o sistema de controlo no âmbito do Aviso n.º 5/2008 do Banco de Portugal: 30.000,00; - trabalhos conducentes à emissão de parecer sobre os procedimentos e medidas adoptados para salvaguarda de bens dos clientes: 5.000,00; - trabalhos de suporte à emissão do relatório do Conselho Fiscal sobre os procedimentos adoptados no âmbito da prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo: 6.000,00. Durante o exercício de 2018, foram adjudicados à KPMG & Associados trabalhos de auditoria e, quando não de auditoria, apenas aqueles que a lei determina que sejam executados pelo Revisor Oficial de Contas.

2017 Pag. 6 Informação adicional sobre a política de remuneração dos membros dos Órgãos Sociais e Colaboradores 1 nos termos do artigo 16.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011 Número 1 do Artigo 16.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011 a) Processo de decisão utilizado na definição da política de remuneração Tal como mencionado acima, a remuneração dos Administradores da Sociedade é estabelecida com base na Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais da Sociedade, a qual, por sua vez, segue os termos gerais da Política de Remuneração da BMO Global Asset Management (EMEA) e está sujeita a eventuais restrições adicionais definidas nos Estatutos da Sociedade. As Políticas de Remuneração da Sociedade e da BMO Global Asset Management (EMEA) são revistas e aprovadas anualmente. Desta forma, os prémios são determinados anualmente tendo por referência o desempenho financeiro e não financeiro da Sociedade, do Grupo BMO GAM (EMEA) e das Empresas BMO. Ajustamentos de desempenho em termos de risco e controlo constituem um input chave não financeiro na determinação da afectação desses prémios. São também tidos em consideração dados sobre os níveis de afectação a prémios disponibilizados por empresas concorrentes nos mercados de emprego em que a Sociedade opera. Não se encontra assim definida qualquer fórmula única e prescritiva de cálculo dos níveis atribuídos ao plano de incentivos, assegurando esta flexibilidade e discricionariedade a integração total das considerações sobre risco e adequação de capital, suportando também o alinhamento de interesses com clientes, accionistas e colaboradores. Os planos de incentivos são aprovados pelas Empresas BMO em consulta com a Comissão de Risco e Remunerações da BMO Asset Management (Holdings) plc. Esta abordagem assegura o respectivo suporte financeiro. A atribuição de remunerações variáveis aos Administradores e colaboradores é proposta numa base discricionária, sendo proposta por um Administrador ou responsável hierárquico com base na avaliação de desempenho que mede o grau de cumprimento dos objectivos individuais pré-acordados. Aos responsáveis pela avaliação exige-se que tenham em conta uma abordagem equilibrada plurianual de objectivos financeiros, não financeiros de risco e de controlo. Dados de mercado sobre compensação atribuída a funções equivalentes nos mercados, quando disponíveis, é também tida em conta ao nível de cada colaborador. Todas as recomendações de atribuição de incentivos são primeiramente revistas pelo responsável máximo da BMO GAM, após os que são revistas e aprovadas pela Comissão de Risco e Remunerações da BMO Asset Management (Holdings) plc e pelo Comité de Recursos Humanos do BMO. 1 Esta informação respeita aos Colaboradores previstos no artigo 1.º, n.º 2 do Aviso n.º 10/2011 do Banco de Portugal.

2017 Pag. 7 A Comissão de Risco e Remunerações da BMO Asset Management (Holdings) plc é nomeada para mandatos de duração ilimitada e os seus membros são os Senhores K. Poynter (que preside à Comissão), C. Porter, W. Smith e B. Cooper. O Grupo recorre ao apoio de consultores externos sempre que adequado. b) Componentes que deram origem à remuneração variável, parcela diferida e paga A componente variável da remuneração pode ser dividida em duas sub-componentes: - uma parcela em dinheiro, paga de imediato; - uma parcela em instrumentos diferidos. Actualmente, BMO Restricted Share Units ( RSU ), unidades de uma estrutura sombra que replica o valor de uma acção ordinária do Bank of Montreal, são atribuídas aos Colaboradores e Administradores elegíveis. As RSUs têm vencimento único diferido por três anos a partir da data de atribuição. As RSUs vencidas são pagas em dinheiro e o pagamento após o vencimento está sujeito às condições do regulamento do BMO Omnibus Restricted Share Plan que inclui a previsão de situações objecto de redução ou ajustamentos de desempenho. c) Estruturação da remuneração variável de forma a permitir o alinhamento de interesses e a desincentivar a assunção excessiva de riscos O diferimento de uma proporção adequada dos incentivos globais para Administradores e Colaboradores responsáveis pela gestão de riscos materiais ( Tomadores de Risco ) na Sociedade, garante que as práticas remuneratórias da Sociedade desencorajam activamente a tomada de risco inapropriada ou excessiva. Sujeito à aplicação do princípio de proporcionalidade, não existem regras prescritivas sobre a proporção de incentivos diferidos e não diferidos o que permite ao responsável máximo da BMO GAM e à Comissão de Risco e Remunerações da BMO Asset Management (Holdings) plc alinhar individualmente a proporção de diferimento com as responsabilidade de cada Tomador de Risco. Tomadores de Risco responsáveis por riscos mais significativos recebem uma proporção mais elevada de incentivos diferidos e ajustados ao risco. O diferimento por três anos tem por objectivo ser consistente com os interesses de investidores e accionista. Número 2 do Artigo 16.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011 (em relação aos administradores executivos e, quando aplicável, aos Colaboradores) a) Avaliação de performance

2017 Pag. 8 A performance individual dos Administradores é avaliada pelo respectivo Presidente; a do Presidente é avaliada pelo responsável máximo da BMO GAM. No caso dos Colaboradores, a avaliação de performance é efectuada por um dos Administradores da Sociedade. b) Critérios pré-determinados para a avaliação de performance Os critérios para a avaliação de performance são determinados pelos objectivos estabelecidos antecipadamente para o exercício em análise. c) Importância relativa e limites máximos das componentes fixa e variável da remuneração Sujeito à aplicação do princípio de proporcionalidade, não se encontram pré-estabelecidos o peso relativo e valores máximos das componentes fixa e variável da remuneração. A remuneração fixa é estabelecida a um nível substancial e responsável com relação à remuneração total paga a funções equivalentes no mercado; tal garante que a Sociedade pode operar uma abordagem totalmente flexível à atribuição discricionária de incentivos baseados no desempenho. Desta forma, a prática da Sociedade quanto à definição de salários base não fomenta a tomada de riscos inapropriados ou excessivos. A remuneração variável dos membros do Conselho de Administração (como um todo) encontra-se limitada pelos Estatutos da Sociedade a 10% do lucro líquido anual. d) Informação sobre o diferimento da remuneração variável e período de diferimento Tal como mencionado, parte da remuneração variável pode ser representada por BMO Restricted Share Units ( RSU ), equivalentes ao valor de uma acção ordinária do Bank of Montreal, com vencimento único diferido por três anos contados da data de atribuição. e) Condicionamento do pagamento da remuneração variável ao desempenho positivo da instituição ao longo do período de diferimento Os montantes das remunerações variáveis ou as RSUs detidas podem, em qualquer momento anterior ao pagamento, ser reduzidos, por decisão discricionária da Comissão de Risco e Remunerações da BMO Asset Management (Holdings) plc e do Comité de Recursos Humanos do BMO, nas seguintes circunstâncias: Em casos de má gestão ou erro material; ou Caso o Grupo BMO GAM (EMEA) sofra deterioração relevante do desempenho financeiro ou ocorram revisões materiais do montante dos resultados financeiros; ou

2017 Pag. 9 Caso no Grupo BMO GAM (EMEA) ocorram falhas relevantes de gestão de risco ou um acréscimo relevante do perfil de risco. f) Critérios de atribuição de remuneração em acções, manutenção dessas acções, contratos de cobertura, etc. A totalidade da parcela diferida da remuneração variável é representada por BMO Restricted Share Units. Após a data de vencimento, estas unidades são convertidas em dinheiro a pagas ao beneficiário com base no valor da acção ordinária do Bank of Montreal na data de vencimento, valor ao qual acresce o valor dos dividendos declarados e reinvestidos durante o período de diferimento. A Política de Remuneração do Grupo proíbe o recurso a contratos de cobertura ou outras estratégias que possam comprometer os efeitos de alinhamento de risco implícitos no plano de remuneração diferida. g) Critérios de atribuição de remuneração variável expressa em opções Não aplicável. h) Principais parâmetros e fundamentos de quaisquer prémios anuais ou outros benefícios não pecuniários Não existem outros planos ou benefícios que não os descritos acima ou previstos nos Instrumentos de Regulamentação Colectiva de Trabalho aplicáveis à Sociedade. i) Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e / ou sob a forma de prémios A remuneração paga sob a forma de participação nos lucros corresponde à componente da remuneração variável paga em dinheiro, conforme descrito acima. j) Indemnizações pagas ou devidas a ex-membros executivos do Conselho de Administração da Sociedade, relativamente à cessação das suas funções Não aplicável. k) Limitações contratuais à compensação por destituição sem justa causa Qualquer pagamento neste âmbito reflectirá a antiguidade, as práticas do mercado, o desempenho individual e o contributo durante o período de desempenho de funções e será desenhado de forma a não premiar o insucesso.

2017 Pag. 10 l) Montantes pagos por outras sociedades em relação de domínio ou grupo Estes montantes encontram-se reflectidos e identificados na tabela acima. m) Principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada Durante o exercício de 2018, os administradores da Sociedade residentes em Portugal foram beneficiários do Plano de Pensões da Sociedade, estabelecido com base nos Instrumentos de Regulamentação Colectiva de Trabalho aplicáveis. Não eram aplicáveis quaisquer outros planos ou regimes. n) Outros benefícios não pecuniários relevantes, considerados como remuneração Os Administradores da Sociedade estão cobertos pelos benefícios previstos no Instrumento de Regulamentação Colectiva de trabalho aplicável. o) Mecanismos que impeçam a celebração de contratos que ponham em causa a razão de ser da remuneração variável Vide f) acima. Artigo 9.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011 (em relação aos membros não executivos do órgão de administração) A Sociedade não designou formalmente administradores não executivos. No entanto, o administrador David Logan não desempenhou quaisquer funções executivas na Sociedade e não foi remunerado pela Sociedade. Lisboa, Dezembro de 2018 O Conselho de Administração da BMO Portugal, Gestão de Patrimónios, S.A.