PROJECTO DE REGULAMENTO INTERNO DA ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO

Documentos relacionados
PROJECTO REGULAMENTO INTERNO DO COMITÉ TÉCNICO ESPECIALIZADO EM DEFESA, SEGURANÇA E PROTECÇÃO

PROJECTO DE REGULAMENTO DO COMITÉ TÉCNICO ESPECIALIZADO PARA COMUNICAÇÃO E TIC

PRIMEIRA REUNIÃO SEMESTRAL DE COORDENAÇÃO 8 de Julho de 2019 Niamey, Níger

REGULAMENTO INTERNO DO COMITÉ TÉCNICO ESPECIALIZADO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

PROJECTO DE ESTATUTO DO CENTRO INTERNACIONAL DA UNIÃO AFRICANA PARA A EDUCAÇÃO DE RAPARIGAS E MULHERES EM ÁFRICA (CIEFFA-UA)

Regimento da Assembleia Parlamentar da CPLP

CONSELHO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA

COMITÉ DE REPRESENTANTES PERMANENTES (CRP) Trigésima Quinta Sessão Ordinária de Janeiro de 2018 Adis Abeba, Etiópia PROJECTO DE AGENDA

Estatutos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa

PROJECTO DE ESTATUTO DO CENTRO AFRICANO DE FORMAÇÃO ESTATÍSTICA (PANSTAT)

RELATÓRIO SOBRE A ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DA UNIÃO AFRICANA

Regulamento do Conselho Pedagógico do ISPAJ

ESTABELECIMENTO DE UM FUNDO ESPECIAL DA UNIÃO AFRICANA PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AO TERRORISMO E AO EXTREMISMO VIOLENTO EM ÁFRICA

PROJECTO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO

HONORÁRIOS PARA OS MEMBROS DO CONSELHO DA UPA PROPOSTA APRESENTADA PELA EQUIPA CRIADA PELO CONSELHO NA SUA REUNIÃO INAUGURAL

CONSELHO EXECUTIVO Vigésima-sexta Sessão Ordinária de Janeiro de 2015 Adis Abeba, Etiópia EX.CL/889(XXVI) Add.

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ÉVORA

Município de Alfândega da Fé Câmara Municipal

Projecto de Regulamento da Assembleia-geral da Ordem dos Médicos Dentistas. Artigo 1º (Natureza)

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MOIMENTA DA BEIRA

MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO, MONITORIA E AVALIAÇÃO

Proposta de Regimento da Mesa da R.G.A.

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CÂMARA MUNICIPAL DE NORDESTE. Projeto de Regulamento do Conselho Municipal de Desenvolvimento Social e Económico

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO JUVENIL

Artigo 1º Objeto e âmbito de aplicação

PROJECTO DE AGENDA. CONFERÊNCIA DA UNIÃO Vigésima Oitava Sessão Ordinária de Janeiro de 2017 Adis Abeba, ETIÓPIA UNIÃO AFRICANA

1. Para a prossecução dos objectivos referidos no artigo anterior, compete ao Conselho deliberar,

Conselho Municipal de Educação de Coimbra. Regimento

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Alcoutim

REGULAMENTO DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO DA ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES

Município de Viana do Castelo. Regimento de Funcionamento. Introdução

ESTATUTOS DO INSTITUTO DE ESTUDOS MEDIEVAIS - 18 DE JUNHO DE

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DA EDP ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A.

Capítulo I Natureza e fins. Artigo 1.º Denominação e duração

ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE

REGULAMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DA MISERICÓRDIA DE CINFÃES

PROJECTO DE REGULAMENTO

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESPORTO PREÂMBULO

AFRICAN UNION UNION AFRICAINE

CONFERÊNCIA DA UNIÃO Trigésima Sessão Ordinária de Janeiro de 2018 Adis Abeba, Etiópia PROJECTO DE AGENDA UNIÃO AFRICANA

RELATÓRIO SOBRE A ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DA UNIÃO AFRICANA

MUNICÍPIO DE RIBEIRA GRANDE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DA RIBEIRA GRANDE

PROJECTO DE DOCUMENTO SÍNTESE PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DO COMITÉ TÉCNICO ESPECIALIZADO DA UNIÃO AFRICANA EM MATÉRIA DE

Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho (CCAD)

PROJECTO DE NOTA CONCEPTUAL

Regimento do Conselho Representantes da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal

s. R. TRIBUNAL DA COMARCA DE LISBOA Rua Marquês de Fronteira - Palácio da Justiça de Lisboa - Edifício Norte (Piso 4) Lisboa

ESTATUTOS DO CONSELHO ECONÓMICO, SOCIAL E CULTURAL DA UNIÃO AFRICANA

P. O. Box 3243, Addis Ababa, ETHIOPIA Tel.: Cable: AU, ADDIS ABABA Website:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO, MAIA

REGIMENTO INTERNO DO CMJ CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL PARA OS ASSUNTOS DA JUVENTUDE CAPÍTULO I. Art.º 1.º (Definição)

Proposta nº 83/2011. Projecto de Regulamento do Conselho Municipal de Habitação

PROJECTO DE NOTA DE CONCEITO

REGULAMENTO DA CPN 2 ESTATUTOS

AFRICAN UNION UNION AFRICAINE

CONSELHO EXECUTIVO 18ª Sessão Extraordinária 19 de Março 2018 Kigali, Ruanda DECISÕES. Ext/EX.CL/Dec.1-2(XVIII) Original: Inglês/Francês

PROGRAMA DE TRABALHO PROVISÓRIO PARA A REUNIÃO DOS PERITOS (8 9 DE ABRIL DE 2013)

REGULAMENTO PROVISÓRIO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA

Escola Básica e Escola Básica e Secundária da Sé - Lamego. Escola Básica e. Secundária da Sé - Lamego

Exemplo de Estatutos. "Nome do Clube" ESTATUTOS. Artigo 1.º NOME E SEDE

REGIMENTO DO CONSELHO DE ESCOLA DA FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA

DOCUMENTO SÍNTESE SOBRE. Revisão dos Deveres e Responsabilidades do Órgão de Monitorização da Decisão de Yamoussoukro

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SEVER DO VOUGA

CAPÍTULO I (Princípios Gerais)

CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS. Artigo 1.º. Conselho Municipal de Segurança. Artigo 2.º. Objectivos. Artigo 3.º. Competências

ASSEMBLEIA NACIONAL. Deliberação nº8/vi/01 de 31 de Maio da Mesa da Assembleia Nacional. Artº. 1º (Aprovação) Artº. 2º (Entrada em vigor)

UNIÃO AFRICANA PROTOCOLO RELATIVO AO FUNDO MONETÁRIO AFRICANO

MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO. INTERAMERICANA CONTRA A CORRUPÇÃO 1 abril 2004 Original: espanhol

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PAREDES

REGIMENTO DO CONSELHO GERAL DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE XADREZ ASSEMBLEIA GERAL /2010. Acta nº 5/20 ANEXO I. Regimento da Assembleia Geral da FPX

Estatutos da Associação HighScope Portugal CAPÍTULO I. Da denominação, sede, âmbito, duração, objecto e princípios ARTIGO 1.º

REGULAMENTOS INTERNOS E DE PROCESSO

CONSELHO EUROPEU DO RISCO SISTÉMICO

COMITÉ DOS REPRESENTANTES PERMANENTES Vigésima Sessão Ordinária 12 a 15 de Julho de 2010 Adis Abeba, Etiópia

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AOS ESTATUTOS DA A.F. LEIRIA

REGULAMENTOS INTERNOS E DE PROCESSO

CENTRO DE ECOLOGIA APLICADA PROF BAETA NEVES (CEABN) ESTATUTOS E REGULAMENTO INTERNO

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone Fax: Website:

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PENACOVA

Regimento do Conselho Pedagógico

Regimento do Conselho de Gestão. Escola de Ciências

REGIMENTO DA CONFERÊNCIA DE MINISTROS DA JUVENTUDE E DESPORTO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

OBJECTIVOS, SEDE E ANO SOCIAL. Artigo 1º. Artigo 2º. A Sociedade Portuguesa de Bioquímica tem a sua sede em Lisboa Artigo 3º

Regimento do Conselho de Escola

Regulamento da Comissão de Ética da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Regulamento. Conselho Municipal de Juventude de Castelo Branco

Regulamento do Conselho Municipal de Habitação. Nota Justificativa

ESCOLA E. B. 2,3 DE CADAVAL. Regimento do Departamento de Línguas. Artigo 1º Objecto. Artigo 2º Aplicação

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO REGIONAL I Conselho Regional 5 de Julho de 2014 Santo da Serra

Regimento do Grupo de Recrutamento Matemática

Regimento do Conselho Pedagógico

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Grândola

REGIMENTO DO CONSELHO GERAL DA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL (ESHTE)

Transcrição:

AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA P. O. Box 3243, Addis Ababa, ETHIOPIA Tel.: Tel: +251-115- 517 700 Fax: +251-115- 517844 / 5182523 Website: www.au.int CONSELHO EXECUTIVO Trigésima Quinta Sessão Ordinária 4-5 de Julho de 2019 Niamey, Níger SC24881-48/48/34/12 EX.CL/1170(XXXV)ii & iii Original: Inglês PROJECTO DE REGULAMENTO INTERNO DA ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO DA AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA UNIÃO AFRICANA - NOVA PARCERIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÁFRICA - (AUDA-NEPAD)

QUARTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO CTE DE JUSTIÇA E ASSUNTOS JURÍDICOS 2-6 de Maio de 2019 Cairo, EGIPTO PROJECTO DE REGULAMENTO INTERNO DA ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO DA AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA UNIÃO AFRICANA - NOVA PARCERIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÁFRICA - (AUDA-NEPAD)

EX.CL/1170(XXXV)ii Original : Inglês PROJECTO DE REGULAMENTO INTERNO DO COMITÉ DE ORIENTAÇÃO DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO (HSGOC) DA AUDA-NEPAD

EX.CL/1170(XXXV)ii Pág. 1 PREÂMBULO O Conselho Executivo, TENDO EM CONTA o Acto Constitutivo da UA e, nomeadamente os Artigos 3.º e 4.º sobre os objectivos e princípios da União Africana; RECORDANDO os Artigos 6.º, 7.º, 9.º e 10.º dos Estatutos da AUDA-NEPAD, que estabelecem as suas estruturas de governação; ADOPTA O PRESENTE REGULAMENTO INTERNO SECÇÃO I: DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1.º Definições No presente Regulamento Interno, entende-se por: Conferência, a Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana; UA a União Africana criada pelo Acto Constitutivo; AUDA-NEPAD, Agência de Desenvolvimento da União Africana- Nova Parceria para o Desenvolvimento de África; Presidente, salvo especificação em contrário, entende-se por Presidente do HSGOC; Secretário Executivo, salvo especificação em contrário, entende-se por Secretário Executivo do Secretariado da AUDA-NEPAD; Comissão, a Comissão da UA; Acto Constitutivo, o Acto Constitutivo da UA; Conselho Executivo, o Conselho Executivo de Ministros da União; HSGOC ou Comité de Orientação, o Comité de Orientação dos Chefes de Estado e de Governo da AUDA-NEPAD; Membros Fundadores, os Membros fundadores do Programa NEPAD, nomeadamente a Argélia, Egipto, Nigéria, Senegal e África do Sul; Membro, um Estado-Membro do HSGOC; Estados-Membros, os Estados-Membros da UA; NEPAD, a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África;

EX.CL/1170(XXXV)ii Pág. 2 CRP, Comité dos Representantes Permanentes; CER, as Comunidades Económicas Regionais; Presidente das CER, um Chefe de Estado ou de Governo que preside uma CER; Comité Directivo, o comité composto por representantes pessoais dos Chefes de Estado e de Governo; e Vice-Presidente, salvo especificação em contrário, entende-se por Vice-Presidente do HSGOC; ARTIGO 2.º Estatuto 1. O HSGOC é a mais alta estrutura de governação da AUDA-NEPAD, que assegura a direcção política e a orientação estratégica e serve como um Subcomité da Conferência. 2. O HSGOC comunica as suas conclusões e recomendações à Conferência para apreciação e adopção. ARTIGO 3.º Composição 1. O HSGOC é composto por trinta e três (33) Estados-Membros, como segue: a) Cinco (5) Estados-Membros por região, incluindo os membros fundadores e não iniciadores 1 ; e b) Oito (8) Chefes de Estado e de Governo que presidem às Comunidades Económicas Regionais (CER). 2. Quando o Chefe de Estado e de Governo que preside a uma CER já for membro do HSGOC em virtude da sua qualidade de membro do Estado, o Vice- Presidente ou qualquer outro representante designado através de consulta deve representar a referida CER. 3. A composição dos vinte e cinco (25) Membros do HSGOC é rotativa de dois em dois anos, após consultas regionais no âmbito da UA. 1 A Argélia, o Egipto e o Senegal solicitaram a inclusão dos nomes dos membros fundadores da NEPAD (Argélia, Egipto, Nigéria, Senegal e África do Sul) no n.º 1, alínea a), do Artigo 3.º.

EX.CL/1170(XXXV)ii Pág. 3 ARTIGO 4.º Competências e Funções Compete ao HSGOC: a) apresentar propostas à Conferência sobre as prioridades de orientação política estratégica e o plano de acção anual; b) supervisionar a execução do mandato da AUDA-NEPAD através do acompanhamento regular dos progressos realizados, dos objectivos acordados e da abordagem dos diferentes desafios nos programas e projectos plurinacionais ou regionais; c) contribuir para a articulação das posições e da voz de África sobre as questões de desenvolvimento mundial; d) criar grupos de trabalho ad hoc, se julgar necessário; e) formular recomendações à Conferência para a eleição do Presidente e do Vice-presidente(s) do HSGOC; e f) recomendar à Conferência a aprovação do Secretário Executivo, nomeado pela Comissão através de um processo de selecção competitivo e transparente, em conformidade com as normas e regulamentos da UA. SECÇÃO II: SESSÕES DO HSGOC ARTIGO 5.º Sessões Ordinárias do HSGOC O HSGOC reúne-se em Sessões Ordinárias uma vez por ano antes da Sessão Ordinária da Conferência da UA. ARTIGO 6.º Local 1. As sessões do HSGOC são realizadas no mesmo local que as Sessões da Conferência. 2. No caso de um Estado-Membro da UA se comprometer a realizar uma sessão do HSGOC no seu país, o país anfitrião é responsável por todas as despesas adicionais incorridas pela AUDA-NEPAD em resultado da realização da sessão fora do local das Sessões da Conferência. 3. Estados-Membros que se ofereçam para acolher sessões do HSGOC não devem estar sob sanções da UA e devem cumprir os critérios pré-determinados da UA para o acolhimento, incluindo instalações logísticas adequadas e uma atmosfera política propícia.

EX.CL/1170(XXXV)ii Pág. 4 4. Caso um Estado-Membro que se tenha oferecido para acolher uma sessão do HSGOC não o possa fazer, será determinado um novo local através de consultas adequadas entre o Presidente do HSGOC e o Presidente da Comissão, sob reserva das disposições da sub-artigo 1.º. ARTIGO 7.º Sessões públicas e à porta fechada Todas as sessões do HSGOC são à porta fechada. O HSGOC pode, no entanto, decidir por maioria de dois terços se convém realizar sessões públicas. ARTIGO 8.º Presença e Participação 1. Os Membros do HSGOC devem procurar participar pessoalmente nas sessões do HSGOC. Caso não estejam em condições de comparecer pessoalmente, seus representantes devidamente acreditados devem representá-los. 2. Participarão igualmente nas sessões do HSGOC, no exercício das suas funções: a) Presidente da UA; b) Presidente e Vice-Presidente da Comissão e Comissários; c) Chefes de órgãos relevantes e outros órgãos da UA; d) Secretário Executivo; e e) Directores Executivos das CER. 3. O HSGOC pode, após a devida consideração, convidar instituições multilaterais de desenvolvimento e/ou quaisquer outros parceiros ou personalidades africanas eminentes com estatuto de observador a assistir à sessão do HSGOC em conformidade com os pontos da agenda em análise. ARTIGO 9.º Cerimónias de Abertura e de Encerramento 1. Durante as cerimónias de abertura de cada sessão, têm o direito de tomar a palavra perante o HSGOC: a) o Chefe de Estado ou de Governo do País Anfitrião; b) o Presidente da União Africana; c) o Presidente do HSGOC; d) o Presidente da Comissão da UA; e e) o Secretário Executivo. 2. Durante a cerimónia de encerramento, o Presidente do HSGOC deve discursar na sessão. 3. O HSGOC pode, após a devida consideração, convidar qualquer outra personalidade de alto nível a tomar a palavra perante o HSGOC nas cerimónias de abertura e encerramento.

EX.CL/1170(XXXV)ii Pág. 5 ARTIGO 10.º Agenda Provisória para Sessões Ordinárias 1. A agenda provisória das sessões ordinárias é elaborada pelo Secretariado da AUDA-NEPAD em consulta com o Comité Directivo e os Presidentes do HSGOC e da Comissão. 2. A agenda provisória das sessões ordinárias pode incluir os seguintes elementos: a) pontos que o HSGOC decida inscrever na sua agenda; b) os elementos propostos por um Estado-Membro, desde que a proposta seja apresentada sessenta (60) dias antes da abertura da sessão e que o(s) documento(s) de apoio e o(s) projecto(s) de conclusão tenham sido comunicados ao Secretário Executivo; c) os pontos propostos pelo Presidente da Comissão; e d) os pontos propostos pelo Comité Directivo. 3. O Secretário Executivo, em consulta com o Presidente do HSGOC, comunica a agenda provisória de uma sessão ordinária aos Estados-Membros pelo menos 30 (trinta) dias antes da abertura da sessão. 4. O HSGOC adopta a agenda da sessão ordinária na abertura de cada sessão. ARTIGO 11.º Sessões Extraordinárias do HSGOC 1. O HSGOC reúne-se em sessão extraordinária a pedido do Presidente do HSGOC ou de qualquer Membro. A sessão extraordinária é realizada mediante aprovação por uma maioria de dois terços dos membros do HSGOC. 2. O Secretário Executivo, em consulta com o Presidente do HSGOC, notifica todos os Estados-Membros do pedido no prazo de sete (7) dias úteis a contar da recepção do pedido e aconselha-os a comunicar, por escrito, a sua resposta no prazo de sete (7) dias. 3. Se o período especificado no n.º 2 do presente Artigo já tiver expirado e a maioria de dois terços exigida não tiver sido alcançada, o Secretário Executivo notifica todos os Membros de que a sessão extraordinária não terá lugar. 4. As sessões extraordinárias do HSGOC são realizadas na Sede da UA, a menos que um Estado-Membro convide o HSGOC a realizar a sessão no seu país.

EX.CL/1170(XXXV)ii Pág. 6 ARTIGO 12.º Agenda Provisória para Sessões Extraordinárias 1. O Secretário Executivo, em consulta com o Presidente do HSGOC, comunica a agenda provisória de uma sessão extraordinária aos Estados Membros pelo menos quinze (15) dias antes da abertura da sessão. 2. A Agenda de uma sessão extraordinária inclui apenas o(s) ponto(s) apresentado(s) para apreciação no pedido de convocação da sessão. 3. O HSGOC adopta a Agenda da sessão extraordinária na abertura da sessão. ARTIGO 13.º Outros Pontos da Agenda Os pontos adicionais da agenda, que um Membro do HSGOC pretenda levantar numa sessão do HSGOC, só são considerados no âmbito do ponto da agenda Diversos. Esses pontos da agenda têm carácter meramente informativo e não são objecto de debate ou decisão. ARTIGO 14.º Quórum O quórum para uma sessão do HSGOC deve ser de dois terços do total de membros do HSGOC. SECÇÃO III: ELEIÇÃO, MANDATO E COMPETÊNCIAS E FUNÇÕES ARTIGO 15.º Eleição e Mandato da Mesa do HSGOC 1. A Mesa do HSGOC é constituída por cinco (5) Membros, nomeadamente o Presidente e quatro (4) Vice-presidentes, incluído o Relator. 2. A Mesa do HSGOC é eleita, após devidas consultas, no prazo de cinco (5) regiões da UA, por um período não renovável de dois (2) anos. 3. O Presidente do HSGOC é exercida alternadamente após um mandato único de dois (2) anos e alterna entre membros fundadores e membros não iniciantes. 4. O Presidente cessante do HSGOC deve ser o Relator na próxima Mesa. 1. Compete ao Presidente: Artigo 16.º Funções do Presidente do HSGOC a) convocar as sessões do HSGOC;

EX.CL/1170(XXXV)ii Pág. 7 b) abrir e encerrar as sessões do HSGOC; c) submeter à aprovação os registos das sessões para apreciação da Conferência, após consulta com o Secretário Executivo; d) procurar obter consenso sobre questões submetidas ao HSGOC; e) deliberar sobre os pontos de ordem; e f) apresentar as conclusões e recomendações do HSGOC à Conferência para análise e adopção. 2. O Presidente deve assegurar a ordem e o decoro dos trabalhos do HSGOC. 3. Entre as sessões, o Presidente do HSGOC, em consulta com o Presidente da Comissão e o Secretário Executivo, deve representar a AUDA-NEPAD como e quando apropriado. 4. Na ausência do Presidente do HSGOC ou em caso de vacatura, o primeiro Vice- Presidente do HSGOC actua como Presidente do HSGOC. SECÇÃO IV: PROCESSOS DE TOMADA DE DECISÃO ARTIGO 17.º Maioria Necessária para a Tomada de Decisão 1. O HSGOC toma todas as suas decisões por consenso ou, na sua falta, por maioria de dois terços dos membros elegíveis para votar. 2. A decisão sobre as questões de procedimento e sobre se se trata ou não de uma questão processual é tomada por maioria simples dos Membros com direito de voto. 3. As abstenções dos Membros elegíveis para votar não impedem a adopção de decisões pelo HSGOC. ARTIGO 18.º Direitos de Voto e Métodos de Votação 1. Cada Membro no HSGCO dispõe de um (1) voto. 2. A votação é feita por escrutínio secreto ou por qualquer outro método que venha a ser determinado pelo HSGOC. ARTIGO 19.º Lista de Oradores e Uso da Palavra 1. O Presidente, durante os debates, dá a palavra pela ordem pela qual os oradores indicam a sua intenção. 2. O Presidente pode, durante o debate: a) ler a lista de oradores e declarar encerrada a lista;

EX.CL/1170(XXXV)ii Pág. 8 b) advertir qualquer orador cuja declaração se desvie do assunto em debate; c) conceder o direito de resposta a qualquer delegação se, na sua opinião, uma declaração feita após o encerramento da lista justificar o direito de resposta; e d) limitar o tempo concedido a cada delegação sobre o assunto em debate, sem prejuízo do disposto no n.º 3 do presente Artigo. 3. Em questões de procedimento, o Presidente limita cada intervenção a um período de tempo adequado. ARTIGO 20.º Ponto de ordem 1. Durante a deliberação sobre qualquer ponto, um membro pode levantar um ponto de ordem. O Presidente decide imediatamente sobre o ponto de ordem. 2. O Membro em causa pode recorrer da decisão do Presidente. A decisão é imediatamente submetida a votação e decidida por maioria simples. 3. Ao apresentar um ponto de ordem, o membro em causa não pode intervir sobre o fundo da questão em debate. ARTIGO 21.º Encerramento e Adiamento do Debate 1. Quando um assunto tiver sido suficientemente debatido, ou durante o debate de qualquer assunto, um membro pode requerer o encerramento ou o adiamento do debate sobre o assunto em questão. Além do proponente da moção, dois (2) Membros podem se pronunciar brevemente a favor e dois (2) outros contra. 2. O Presidente deve consultar os Membros e, em seguida, decidir sobre a moção. ARTIGO 22.º Suspensão ou Adiamento da Reunião Durante o debate de qualquer assunto, um Membro pode requerer a suspensão ou o adiamento da reunião. Nenhum debate sobre tais moções é permitido. O Presidente submete imediatamente essa moção a votação. ARTIGO 23.º Ordem das Moções de Procedimentos 1. Sujeito ao Artigo 19.º, as seguintes moções têm precedência na ordem a seguir indicada, sobre todas as outras propostas ou moções antes da reunião: a) a suspensão da reunião; b) o adiamento da reunião; c) o adiamento do debate sobre o ponto em discussão; e d) o encerramento do debate sobre o ponto em análise;

EX.CL/1170(XXXV)ii Pág. 9 ARTIGO 24.º Conclusões e Recomendações à Conferência 1. O Presidente deve apresentar o relatório, contendo conclusões e recomendações, do HSGOC à Conferência para apreciação e decisão. 2. As conclusões e recomendações do HSGOC adoptadas pela Conferência passam a ser Decisões da Conferência. SECÇÃO V: DISPOSIÇÕES FINAIS ARTIGO 25.º Implementação O HSGOC pode formular directrizes e medidas complementares para a aplicação do presente Regulamento. ARTIGO 26.º Línguas de Trabalho As línguas de trabalho do HSGOC são as da UA. ARTIGO 27.º Propostas de Alteração 1. O HSGOC pode propor a alteração do presente Regulamento. 2. A Conferência adopta as alterações por maioria de dois terços após finalização pelos processos da UA. ARTIGO 28.º Textos Autênticos O presente Regulamento Interno é redigido em quatro (4) textos originais, em Árabe, Inglês, Francês e Português, fazendo igualmente fé todos os quatro (4) textos. ARTIGO 29.º Entrada em Vigor O presente Regulamento entra em vigor após adopção pelo Conselho Executivo. Adoptado pelo...sessão Ordinária do Conselho Executivo realizado em...

PROJECTO DE REGULAMENTO INTERNO DO COMITÉ DIRECTIVO DA AUDA-NEPAD EX.CL/1170(XXXV)iii Original : Inglês

EX.CL/1170(XXXV)iii Pág. 1 SECÇÃO I: DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1.º Definições No presente Regulamento, entende-se por: Conferência, a Conferência de Chefes de Estado e de Governo da União Africana; UA, a União Africana criada pelo Acto Constitutivo; AUDA-NEPAD, Agência de Desenvolvimento da União Africana- Nova Parceria para o Desenvolvimento de África; Presidente, salvo especificação em contrário, entende-se por Presidente do HSGOC; Secretário Executivo, salvo especificação em contrário, entende-se por Secretário Executivo da AUDA-NEPAD; Comissão, a Comissão da UA; Acto Constitutivo, o Acto Constitutivo da UA; Conselho Executivo, o Conselho Executivo de Ministros da UA; HSGOC, o Comité de Orientação dos Chefes de Estado e de Governo da AUDA- NEPAD; Membros Fundadores, os Membros fundadores do Programa NEPAD, nomeadamente a Argélia, Egipto, Nigéria, Senegal e África do Sul; Membro, um Estado-Membro do HSGOC; Estados-Membros, os Estados-Membros da UA; NEPAD, a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África; CRP, Comité dos Representantes Permanentes da UA; CER, as Comunidades Económicas Regionais; Secretariado, o Secretariado da AUDA-NEPAD; Comité Directivo, o Comité Directivo da AUDA-NEPAD.

EX.CL/1170(XXXV)iii Pág. 2 ARTIGO 2.º Estatuto 1. O Comité Directivo é um órgão intermediário de interface entre o HSGOC e o Secretariado da AUDA-NEPAD. 2. O Comité Directivo é responsável perante o HSGOC. ARTIGO 3.º Composição 1. O Comité Directivo é composto pelos Representantes Pessoais dos Chefes de Estado e de Governo do HSGOC, bem como pelo Representante do Presidente da Comissão. 2. O Subcomité do CRP da AUDA-NEPAD participa nas Reuniões do Comité Directivo. O Subcomité do CRP da AUDA-NEPAD é representada pela sua Mesa e presta contas ao CRP em conformidade. 1. Compete ao Comité Directivo: ARTIGO 4.º Competências e Funções a) preparar as sessões do HSGOC, incluindo os projectos de agenda e de decisões; b) supervisionar o trabalho do Secretariado; c) analisar as estratégias para apoiar os esforços da AUDA-NEPAD no sentido de envolver os parceiros e mobilizar recursos internos e externos para a implementação do mandato da AUDA-NEPAD; d) monitorizar a implementação de políticas e decisões adoptadas pelo HSGOC e as decisões da Conferência sobre a AUDA-NEPAD; e) analisar e recomendar as acções necessárias sobre os programas e projectos da AUDA-NEPAD; f) autorizar o Secretário Executivo a fornecer ao CRP dados actualizados, relatórios e informações relevantes sobre os progressos na implementação do mandato da AUDA-NEPAD; g) estabelecer quaisquer grupos de trabalho técnicos e/ou equipa de trabalho, conforme julgar necessário; h) tomar as medidas adequadas sobre questões que lhe sejam submetidas pelo HSGOC;

EX.CL/1170(XXXV)iii Pág. 3 i) examinar os planos de trabalho anuais e as propostas orçamentais da AUDA-NEPAD para apreciação do HSGOC e aprovação dos órgãos apropriados da UA; j) através do Secretariado, promover a cooperação e a coordenação com as CER, bem como outros parceiros e instituições africanas no mandato da AUDA-NEPAD; k) garantir que todas as actividades e iniciativas da AUDA-NEPAD estejam em consonância com a visão e os principais objectivos da Agenda 2063; l) analisar os relatórios apresentados pelo Secretariado e fazer recomendações sobre os relatórios relevantes apresentados pelo Secretariado à atenção do HSGOC; m) analisar as estruturas, funções e planos estratégicos do Secretariado da AUDA-NEPAD e fazer recomendações ao HSGOC, de acordo com as Normas e Regulamentos da UA; n) decidir sobre as datas e locais de suas sessões com base nos critérios adoptados pelo HSGOC; e o) estabelecer o diálogo com os parceiros de desenvolvimento. SECÇÃO II: SESSÕES DO COMITÉ DIRECTIVO ARTIGO 5.º Sessões Ordinárias O Comité Directivo reúne-se em sessão ordinária duas (2) vezes por ano. ARTIGO 6.º Local 1. As reuniões do Comité Directivo são realizadas na sede da AUDA-NEPAD ou num local a ser determinado pelo Comité Directivo. Um Estado-Membro pode igualmente convidar o Comité Directivo a realizar uma reunião no seu país. 2. No caso de um Estado-Membro se oferecer a acolher uma reunião o Comité Directivo, o Pais Anfitrião é responsável por todas as despesas adicionais incorridas pela AUDA-NEPAD em resultado da realização da reunião fora da sede da AUDA-NEPAD. 3. Estados-Membros que se ofereçam a acolher reuniões do Comité Directivo não devem estar sob sanções da UA e devem cumprir critérios pré-determinados da UA para acolher, incluindo instalações logísticas adequadas e um ambiente político favorável.

EX.CL/1170(XXXV)iii Pág. 4 4. Se um Estado-Membro que se tenha oferecido para acolher uma reunião do Comité Directivo não puder fazê-lo, a reunião realiza-se na sede da AUDA- NEPAD, a menos que seja recebida e aceite pelos Membros uma nova proposta para acolher a reunião. 5. Quando dois (2) ou mais Estados-Membros se ofereçam para acolher uma sessão, o Comité Directivo deve decidir sobre o local por consenso ou, na sua falta, por maioria simples. ARTIGO 7.º Presença e Participação Para além dos representantes devidamente acreditados dos membros do HSGOC, devem estar representados nas reuniões do Comité Directivo as seguintes entidades: a) as CER reconhecidas pela UA e os Representantes do Subcomité do CRP da AUDA-NEPAD; e b) o Secretário Executivo pode, após devida consulta com os co-presidentes do Comité Directivo, convidar altos dignitários, instituições multilaterais de desenvolvimento e/ou quaisquer outros parceiros para participar nas suas sessões, dependendo da natureza dos pontos da agenda. ARTIGO 8.º Agenda Provisória para Sessões Ordinárias 1. O Comité Directivo adopta a agenda na abertura de cada sessão. 2. A agenda provisória de uma reunião ordinária é elaborada pelo Secretário Executivo, em consulta com os Co-presidentes. 3. A AUDA-NEPAD deve comunicar a agenda provisória aos membros pelo menos quinze (15) dias úteis antes da abertura da reunião. A agenda pode incluir o seguinte: a) relatórios sobre os progressos relativos à implementação do mandato da AUDA-NEPAD; b) questões que o HSGOC tenha remetido ao Comité Directivo; c) pontos que o Comité Directivo tenha decidido colocar na sua agenda numa reunião anterior; d) projecto de orçamento/planos e programas de trabalho da AUDA-NEPAD; e) pontos propostos por um Estado-Membro, desde que a proposta seja apresentada trinta (30) dias antes da abertura da sessão e que o(s) documento(s) de apoio e o(s) projecto(s) de conclusão tenham sido comunicados ao Secretário Executivo;

EX.CL/1170(XXXV)iii Pág. 5 f) outras questões decorrentes das actividades programáticas da AUDA- NEPAD que requerem a orientação do Comité Directivo; e g) principais questões decorrentes da mobilização das partes interessadas ou do envolvimento de parceiros externos relacionadas com a implementação do mandato da AUDA-NEPAD, que exigem o conhecimento e orientação do Comité Directivo. ARTIGO 9.º Sessões Extraordinárias 1. O Comité Directivo reúne-se em sessão extraordinária a pedido dos Copresidentes do Comité Directivo ou de qualquer Estado-Membro. As sessões extraordinárias são realizadas após aprovação por maioria de dois terços dos membros do Comité Directivo. 2. O Secretário Executivo, em consulta com os co-presidentes do HSGOC, notifica todos os Estados-Membros do pedido no prazo de sete (7) dias úteis a contar da recepção do pedido e aconselha-os a comunicar, por escrito, a sua resposta no prazo de sete (7) dias úteis. 3. Se o período especificado no n.º 2 do presente Artigo já tiver expirado e a maioria de dois terços exigida não tiver sido alcançada, o Secretário Executivo, em consulta com os co-presidentes do Comité Directivo, notifica todos os Membros de que a sessão extraordinária não terá lugar. 4. As sessões extraordinárias do Comité Directivo são realizadas na sede da AUDA-NEPAD, a menos que um Estado-Membro convide o Comité Directivo a realizar a sessão no seu país. ARTIGO 10.º Agenda Provisória para Sessões Extraordinárias 1. O Secretário Executivo, em consulta com os co-presidentes do Comité Directivo, comunica a agenda provisória de uma sessão extraordinária aos Membros pelo menos quinze (15) dias antes da abertura da sessão. 2. A agenda de uma sessão extraordinária inclui apenas o(s) ponto(s) apresentado(s) para apreciação no pedido de convocação da sessão. 3. O Comité Directivo adopta a Agenda da sessão extraordinária na abertura da sessão. Artigo 11.º Outros Pontos da Agenda Quaisquer outros pontos da Agenda que um membro do Comité Directivo pretenda levantar na sessão só são analisados no âmbito do ponto Diversos, e são apenas para fins informativos e não são objecto de debate ou decisão.

EX.CL/1170(XXXV)iii Pág. 6 ARTIGO 12.º Quórum O quórum para qualquer reunião do Comité Directivo é de dois terços dos membros totais do Comité Directivo. SECÇÃO III: COMPETÊNCIAS E FUNÇÕES ARTIGO 13.º Co-presidentes O Comité Directivo é co-presidido pelos representantes do Estado-Membro que preside o HSGOC e pelo Presidente da Comissão. 1. Compete aos co-presidentes: ARTIGO 14.º Funções dos Co-presidentes a) convocar as sessões do Comité Directivo; b) abrir e encerrar as reuniões; c) submeter para aprovação os relatórios das reuniões após consulta com o Secretário Executivo da AUDA-NEPAD; d) orientar os trabalhos; e e) deliberar sobre os pontos de ordem. 2. Os Co-presidentes asseguram a ordem e o decoro dos trabalhos do Comité Directivo. 3. Na ausência dos Co-presidentes ou em caso de vacatura, o Representante Pessoal do primeiro Vice-Presidente do HSGOC actua como Presidente do Comité Directivo. O Presidente da Comissão pode também designar um representante. SECÇÃO IV: PROCESSOS DE TOMADA DE DECISÃO ARTIGO 15.º Maioria Necessária 1. O Comité Directivo toma todas as suas decisões por consenso ou, na sua falta, por maioria de dois terços dos membros elegíveis para votar. 2. Decisões sobre as questões de procedimento são tomadas por maioria simples dos Membros com direito de voto.

EX.CL/1170(XXXV)iii Pág. 7 3. Decisões sobre se se trata ou não de uma questão processual são igualmente determinadas por maioria simples dos Membros com direito de voto. ARTIGO 16.º Direitos de Voto e Métodos de Votação 1. Cada Estado-Membro representado no Comité Directivo tem o direito de votar em conformidade com as normas e regulamentos da UA. 2. A votação é feita por escrutínio secreto ou por qualquer outro método que venha a ser determinado pelo Comité Directivo. 3. O método de votação deve estar de acordo com a prática e os procedimentos da UA. ARTIGO 17.º Ponto de ordem 1. Durante a deliberação sobre qualquer ponto, um membro pode levantar um ponto de ordem. Os co-presidentes, nos termos do presente Regulamento, decidem imediatamente sobre o ponto de ordem. 2. O Membro em causa pode recorrer da decisão dos co-presidentes. A decisão é imediatamente submetida a votação e decidida por maioria simples. 3. Ao apresentar um ponto de ordem, o membro em causa não pode intervir sobre o fundo da questão em debate. ARTIGO 18.º Lista de Oradores e Uso da Palavra 1. Durante os debates, os Co-presidentes dão a palavra pela ordem pela qual os oradores indicam a sua intenção. É dada precedência aos representantes devidamente acreditados dos membros do Comité Directivo. 2. Uma delegação não pode usar da palavra sem o consentimento dos copresidentes. 3. Os Co-presidente podem, durante o debate: a) ler a lista de oradores e declarar encerrada a lista; b) advertir qualquer orador cuja declaração se desvie do assunto em debate; c) conceder o direito de resposta a qualquer delegação se, na sua opinião, uma declaração feita após o encerramento da lista justificar o direito de resposta; d) limitar o tempo concedido a cada delegação sobre o assunto em debate; e) procurar obter consenso sobre questões em deliberação;

EX.CL/1170(XXXV)iii Pág. 8 f) encerrar, após proposta de um membro e consulta dos membros do Comité Directivo, o debate sobre uma questão que tenha sido exaustivamente deliberada ou suspender outras deliberações sobre uma questão. SECÇÃO V: DISPOSIÇÕES FINAIS ARTIGO 19.º Línguas de Trabalho As línguas de trabalho do Comité Directivo são as da UA. ARTIGO 20.º Recomendações e Decisões As conclusões e recomendações do Comité Directivo devem ser apresentadas ao HSGOC para apreciação. ARTIGO 21.º Implementação O Comité Directivo pode formular directrizes e medidas complementares para a aplicação do presente Regulamento. ARTIGO 22.º Propostas de Alteração 1. O Comité Directivo pode propor a alteração do presente Regulamento que são submetidas à apreciação da Conferência, de acordo com os procedimentos da UA. 2. A Conferência adopta as alterações por maioria de dois terços. ARTIGO 23.º Textos Autênticos O presente Regulamento Interno é redigido em quatro (4) textos originais, em Árabe, Inglês, Francês e Português, fazendo igualmente fé todos os quatro (4) textos. ARTIGO 24.º Entrada em Vigor O presente Regulamento entra em vigor após sua adopção pelo Conselho Executivo. Adoptado pelo Conselho Executivo da União Africana