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Transcrição:

Indicadores IBGE Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional fevereiro 2017 atualizado em 11/04/2017 às 09:00h Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Dyogo Henrique de Oliveira INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidente do IBGE Paulo Rabello de Castro Diretor Executivo Fernando J. Abrantes ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES Diretoria de Pesquisas Roberto Luís Olinto Ramos Diretoria de Geociências Wadih João Scandar Neto Diretoria de Informática José Sant Anna Bevilaqua Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai Escola Nacional de Ciências Estatísticas Maysa Sacramento de Magalhães UNIDADE RESPONSÁVEL Diretoria de Pesquisas Coordenação de Indústria Flávio Renato Keim Magheli EQUIPE de ANÁLISE André Luiz Oliveira Macedo Fernando Abritta Figueiredo Rodrigo Corrêa Lobo Victor Hugo Campos Reis Alves Ajuste Sazonal: Indicadores IBGE Plano de divulgação: Trabalho e rendimento Pesquisa mensal de emprego* Pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua Agropecuária Estatística da produção agrícola ** Estatística da produção pecuária ** Indústria Pesquisa industrial mensal: emprego e salário *** Pesquisa industrial mensal: produção física Brasil Pesquisa industrial mensal: produção física regional Comércio Pesquisa mensal de comércio Serviços Pesquisa mensal de serviços Índices, preços e custos Índice de preços ao produtor indústrias extrativas e de transformação Sistema nacional de índices de preços ao consumidor: IPCA-E Sistema nacional de índices de preços ao consumidor: INPC - IPCA Sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil Contas nacionais trimestrais Contas nacionais trimestrais: indicadores de volume e valores correntes * O último fascículo divulgado corresponde a fevereiro de 2016. ** Continuação de: Estatística da produção agropecuária, a partir de janeiro de 2006. A produção agrícola é composta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. A produção pecuária é composta da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, da Pesquisa Trimestral do Leite, da Pesquisa Trimestral do Couro e da Produção de Ovos de Galinha. *** O último fascículo divulgado corresponde a dezembro de 2015. Manoela Gonçalves Cabo da Silva Análise de Dados: Gerência de Análise Gerência de Pesquisas Mensais Iniciado em 1982, com a divulgação de indicadores sobre trabalho e rendimento, indústria e preços, o periódico Indicadores IBGE passou a incorporar, no decorrer das décadas seguintes, informações sobre agropecuária, contas nacionais trimestrais e serviços, visando contemplar as variadas demandas por estatísticas conjunturais para o País. Outros temas poderão ser abarcados futuramente, de acordo com as necessidades de informação identificadas. O periódico é subdividido em fascículos por temas específicos, que incluem tabelas de resultados, comentários e notas metodológicas. As informações apresentadas estão disponíveis em diferentes níveis geográficos: nacional, regional e metropolitano, variando por fascículo.

SUMÁRIO NOTAS METODOLÓGICAS... 3 COMENTÁRIOS... 6 ÍNDICES POR ATIVIDADES DA INDÚSTRIA Síntese dos Resultados... 41 Amazonas... 42 Pará... 43 Região Nordeste... 44 Ceará... 45 Pernambuco... 46 Bahia... 47 Minas Gerais... 48 Espírito Santo... 49 Rio de Janeiro... 50 São Paulo... 51 Paraná... 52 Santa Catarina... 53 Rio Grande do Sul... 54 Mato Grosso...55 Goiás... 56 Tabelas com ajuste sazonal por locais... 57

NOTAS METODOLÓGICAS 1 Os indicadores regionais utilizam dados primários da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF). Os painéis de produtos e de informantes são específicos para cada local que possui dados divulgados. O painel de produtos e de informantes acompanhado é uma amostra intencional obtida a partir das informações da Pesquisa Industrial Anual Empresa (PIA-Empresa) e da Pesquisa Industrial Anual Produto (PIA-Produto) do ano de 2010 e tem como referência a estrutura do Valor da Transformação Industrial. Para a indústria geral, segundo esta variável, os produtos selecionados alcançam, aproximadamente, os seguintes níveis de cobertura: Amazonas, 53 produtos (83%), Pará, 32 produtos (92%), Região Nordeste, 207 produtos (76%); Ceará, 84 produtos (72%); Pernambuco, 90 produtos (69%); Bahia, 101 produtos (77%); Minas Gerais, 155 produtos (70%); Espírito Santo, 30 produtos (79%); Rio de Janeiro, 152 produtos (83%); São Paulo, 534 produtos (75%); Paraná, 199 produtos (69%); Santa Catarina, 172 produtos (59%); Rio Grande do Sul, 232 produtos (70%), Mato Grosso, 28 produtos (79%); e Goiás, 73 produtos (67%). 2 O critério de seleção para as Unidades da Federação que possuem os seus dados divulgados foi o de incluir aqueles que responderam por pelo menos 1,0% do Valor da Transformação Industrial, tomando-se como referência o resultado da PIA-Empresa 2010, além da Região Nordeste. 3 - A base de ponderação dos indicadores é fixa e tem como referência a estrutura do Valor da Transformação Industrial referente ao ano de 2010. Assim, os pesos atribuídos para as atividades e produtos estão baseados nas pesquisas anuais da indústria de 2010. 4 - A fórmula de cálculo, nos diversos níveis de agregação, baseiamse em uma adaptação do índice de Laspeyres - base fixa em cadeia (com atualização de pesos). Assim, os índices são definidos como médias ponderadas de relativos de quantidades cujos pesos são definidos pelo valor de cada produto, estimado a partir das quantidades vigentes no mês de comparação (t-1) e dos preços do período base. Consequentemente, à medida que um produto apresenta variação de quantum superior à média dos seus congêneres cresce sua importância no seu respectivo segmento industrial de 3

origem. Analogamente, esses movimentos são observados em todos os níveis. 5 - São divulgados cinco tipos de índices: - ÍNDICE BASE FIXA MENSAL (NÚMERO-ÍNDICE): compara a produção do mês de referência do índice com a média mensal produzida no ano base da pesquisa (2012); - ÍNDICE MÊS/MÊS ANTERIOR: compara a produção do mês de referência do índice com a do mês imediatamente anterior. As séries são obtidas a partir do índice de base fixa mensal ajustado sazonalmente e são divulgadas somente para a indústria geral; - ÍNDICE MENSAL: compara a produção do mês de referência do índice em relação a igual mês do ano anterior; - ÍNDICE ACUMULADO NO ANO: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, em relação a igual período do ano anterior; - ÍNDICE ACUMULADO NOS ÚLTIMOS 12 MESES: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice em relação a igual período imediatamente anterior. 6 - Foi realizado o encadeamento das séries de Índices de Base Fixa, encerradas em fevereiro de 2014 (base média 2002 = 100), com a série que se iniciou em janeiro de 2012 (base 2012 = 100). A série encadeada tem como referência a média mensal de 2012 = 100 e não altera as séries dos índices anteriores a 2012 nas seguintes comparações: mês contra igual mês do ano anterior, acumulado no ano e acumulado nos últimos 12 meses. Vale destacar que, em termos regionais, o encadeamento foi realizado para as atividades em que houve uma relativa aderência entre as duas séries. 7 - O ajuste sazonal das séries foi obtido utilizando-se o software X-12 ARIMA, U.S. Census Bureau. Considera-se, além dos efeitos sazonais, tratamento específico para o efeito calendário (Trading Day), identificação de outliers e correção de dias úteis para feriados móveis (Carnaval e Páscoa). A modelagem foi definida com a série de 144 meses (janeiro de 2002 a dezembro de 2013) para a indústria geral de cada local, com exceção da de Mato Grosso, que por possuir apenas 24 meses de informações (de janeiro de 4

2012 a dezembro de 2013), não foi possível realizar o ajuste sazonal. Os modelos adotados nas séries da indústria geral de cada local são os seguintes: LOCAL DECOMPOSIÇÃO MODELO ARIMA REGRESSÃO (REGARIMA) AM Multiplicativa (0 1 1) (0 2 2) Carnaval TD Páscoa (1) PA Multiplicativa (0 1 1) (0 2 2) Carnaval NE Aditiva (0 1 2) (0 1 1) Carnaval TD Páscoa (1) CE Aditiva (2 0 0) (0 1 1) Carnaval TD Páscoa (8) PE Multiplicativa (0 1 2) (0 1 1) Carnaval TD BA Aditiva (2 1 0) (0 1 2) Carnaval TD MG Aditiva (2 0 0) (0 1 1) Carnaval TD Páscoa (15) ES Aditiva (0 1 0) (0 1 1) Carnaval TD RJ Aditiva (0 1 1) (0 1 1) Carnaval TD SP Multiplicativa (1 1 2) (0 1 1) Carnaval TD Páscoa (15) PR Multiplicativa (1 1 2) (0 1 1) Carnaval TD Páscoa (1) SC Aditiva (2 0 0) (0 1 1) Carnaval TD Páscoa (1) RS Aditiva (2 0 0) (0 1 1) Carnaval TD Páscoa (1) MT - - - GO Aditiva (0 1 1) (0 2 2) Carnaval Páscoa (15) BR Multiplicativa (0 1 1) (0 2 2) Carnaval TD Páscoa (1) 8 - Os índices apresentados neste documento estão sujeitos à retificação nos dados primários por parte dos informantes da pesquisa, sendo incorporadas revisões a partir de Janeiro do ano anterior ao de referência da pesquisa. A metodologia da pesquisa será editada na Série Relatórios Metodológicos, que estará disponível, em sua forma eletrônica, em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfbr/notas _metodologicas.shtm. Informações mais detalhadas sobre os procedimentos metodológicos podem ser obtidas na Coordenação de Indústria (COIND) - Avenida Chile, 500-5º andar - CEP 20031-070 - Rio de Janeiro - RJ, telefone: (21) 2142-4513. 5

Comentários O acréscimo no ritmo da produção industrial nacional na passagem de janeiro para fevereiro de 2017, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por nove dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os avanços assinalados por Bahia (2,8%) e Santa Catarina (2,8%). Com esses resultados, o primeiro local eliminou parte da perda de 4,2% registrada em janeiro último; e o segundo completou o quarto mês seguido de crescimento na produção, acumulando nesse período expansão de 7,4%. Rio Grande do Sul (2,2%), Rio de Janeiro (2,2%), Goiás (2,1%), Minas Gerais (2,0%), Paraná (1,9%), Região Nordeste (1,1%) e São Paulo (0,2%) completaram o conjunto de locais que mostraram aumento na produção nesse mês. Por outro lado, Pernambuco (-7,8%), Pará (-4,1%) e Espírito Santo (-3,9%) apontaram os resultados negativos mais acentuados em fevereiro de 2017, após crescimento no mês anterior: 2,6%, 4,6% e 4,3%, respectivamente. As demais taxas negativas foram assinaladas por Amazonas (-1,1%) e Ceará (-1,0%). 4,5 0,0 2,8 2,8 Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais Índice Mês / Mês -Série com Ajuste Sazonal -Fevereiro/2017 (Base: mês imediatamente anterior) 2,2 2,2 2,1 2,0 1,9 1,1 0,2 0,1-1,0-1,1 % -4,5-3,9-4,1-9,0 BA SC RS RJ GO MG PR NE SP BR CE AM ES PA PE -7,8 Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou acréscimo de 0,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 frente ao nível do mês anterior, após também avançar em janeiro de 2017 (0,9%) e dezembro do ano passado (0,6%), quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em julho de 2016. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, onze locais mostraram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Goiás (3,7%), Ceará (2,3%), Santa Catarina (2,3%), Rio Grande 6

do Sul (2,0%), Minas Gerais (1,8%), Espírito Santo (1,4%) e Região Nordeste (1,2%). Por outro lado, Pernambuco (-1,5%) e Amazonas (-0,8%) registraram as principais quedas em fevereiro de 2017. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 0,8% em fevereiro de 2017, com nove dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que fevereiro de 2017 (18 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (19). Nesse mês, Mato Grosso (-11,0%) assinalou a perda mais intensa, pressionado, principalmente, pelo recuo na produção vindo do setor de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto). Bahia (-4,6%), Pará (-4,2%), Espírito Santo (-3,2%), Ceará (-2,5%), Pernambuco (-2,2%), Região Nordeste (-2,1%) e São Paulo (-1,6%) também registraram taxas negativas mais elevadas do que a média da indústria (-0,8%), enquanto Goiás (-0,2%) completou o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês. Por outro lado, Amazonas (5,6%) apontou o avanço mais acentuado em fevereiro de 2017, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores). Os demais resultados positivos foram observados em Santa Catarina (4,1%), Paraná (4,0%), Minas Gerais (3,5%), Rio de Janeiro (3,4%) e Rio Grande do Sul (0,5%). 7,0 5,6 4,1 4,0 Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais Índice Mensal - Fevereiro/2017 (Base: igual mês do ano anterior) 3,5 3,4 0,0 % -7,0 0,5-0,2-0,8-1,6-2,1-2,2-2,5-3,2-4,2-4,6-14,0 AM SC PR MG RJ RS GO BR SP NE PE CE ES PA BA MT -11,0 No indicador acumulado para o período janeiro-fevereiro de 2017, frente a igual período do ano anterior, o acréscimo observado na produção nacional 7

alcançou dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Amazonas (6,6%) e Pernambuco (6,5%). Goiás (4,9%), Espírito Santo (4,8%), Santa Catarina (4,8%), Rio de Janeiro (4,1%), Paraná (4,1%), Minas Gerais (4,1%), Pará (2,9%) e Mato Grosso (0,3%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento do primeiro bimestre do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia, açúcar VHP e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da linha branca e da linha marrom ); e de bens de consumo semi e não-duráveis (alimentos, produtos têxteis e vestuário). Por outro lado, Bahia (-10,5%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre). Os demais resultados negativos foram assinalados por Região Nordeste (-2,6%), Rio Grande do Sul (-1,8%), Ceará (-1,0%) e São Paulo (-0,1%). 8,0 4,0 6,6 6,5 Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais Índice Acumulado no Ano - Fevereiro/2017 (Base: igual período do ano anterior) 4,9 4,8 4,8 4,1 4,1 4,1 2,9 0,0 % -4,0 0,3 0,3-0,1-1,0-1,8-2,6-8,0-12,0 AM PE GO ES SC RJ PR MG PA MT BR SP CE RS NE BA -10,5 Os sinais de aumento no ritmo produtivo também ficaram evidentes no confronto do índice do último trimestre do ano passado com o resultado do primeiro bimestre de 2017, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, em que onze dos quinze locais pesquisados mostraram ganho de 8

dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional, que passou de -3,2% para 0,3%. Nesse mesmo tipo de confronto, Goiás (de -9,8% para 4,9%), Espírito Santo (de -6,8% para 4,8%), Mato Grosso (de -8,2% para 0,3%), Minas Gerais (de -3,6% para 4,1%), Amazonas (de -1,1% para 6,6%), Pernambuco (de -0,7% para 6,5%) e Santa Catarina (de -0,8% para 4,8%) apontaram os maiores avanços, enquanto Pará (de 7,4% para 2,9%) e Bahia (de -7,4% para -10,5%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos. Indicadores da Produção Industrial Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais (Base: Igual período do ano anterior) Locais Variação percentual (%) 1º Tri./2016 2º Tri./2016 3º Tri./2016 4º Tri./2016 Jan-Fev/2017 Amazonas -21,3-11,8-7,9-1,1 6,6 Pará 10,6 10,0 10,0 7,4 2,9 Região Nordeste -4,3-1,4-4,2-2,0-2,6 Ceará -8,5-3,0-3,7-3,6-1,0 Pernambuco -25,7-6,5-2,7-0,7 6,5 Bahia 3,8-3,1-12,0-7,4-10,5 Minas Gerais -12,0-5,5-3,8-3,6 4,1 Espírito Santo -22,3-22,7-21,5-6,8 4,8 Rio de Janeiro -10,2-6,2-2,8 2,1 4,1 São Paulo -13,8-3,7-1,9-2,8-0,1 Paraná -8,7-7,6-4,1 3,1 4,1 Santa Catarina -8,4-3,4-1,0-0,8 4,8 Rio Grande do Sul -6,9-3,1-4,4-1,2-1,8 Mato Grosso 11,1 6,6-10,3-8,2 0,3 Goiás -8,6-0,8-2,7-9,8 4,9 Brasil -11,4-6,4-5,1-3,2 0,3 A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 4,8% em fevereiro de 2017 para o total da indústria nacional, permaneceu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, quatorze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em fevereiro de 2017, mas onze apontaram maior dinamismo frente aos índices de janeiro último. Os principais ganhos de ritmo entre janeiro e fevereiro de 2017 foram registrados por Amazonas (de -7,8% para -5,4%), Pernambuco (de -5,5% para -3,4%), Espírito Santo (de -16,0% para -14,9%), Minas Gerais (de -4,5% para -3,5%), Paraná (de -3,2% para -2,3%) e São Paulo (de -4,2% para -3,4%), enquanto Mato Grosso (de -0,4% para -2,7%), Pará (de 9,4% para 8,0%) e Bahia (de -7,0% para -8,0%) mostraram as perdas entre os dois períodos. 9

Indicadores da Produção Industrial Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais Índice Acumulado nos Últimos Doze Meses (Base: Últimos doze meses anteriores) Variação percentual (%) Locais Janeiro/2017 Fevereiro/2017 Amazonas -7,8-5,4 Pará 9,4 8,0 Região Nordeste -3,0-2,9 Ceará -3,9-3,3 Pernambuco -5,5-3,4 Bahia -7,0-8,0 Minas Gerais -4,5-3,5 Espírito Santo -16,0-14,9 Rio de Janeiro -2,8-2,1 São Paulo -4,2-3,4 Paraná -3,2-2,3 Santa Catarina -2,0-1,3 Rio Grande do Sul -3,9-3,5 Mato Grosso -0,4-2,7 Goiás -3,7-3,7 Brasil -5,4-4,8 Em fevereiro de 2017, a produção industrial do Amazonas ajustada sazonalmente mostrou recuo de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 1,4% em dezembro do ano passado e assinalar variação positiva de 0,1% em janeiro de 2017. Com isso, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou queda de 0,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 frente ao patamar do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória ascendente iniciada em outubro de 2016. 140 Produção Industrial - Amazonas Índice de Base Fixa (2012=100) Série com Ajuste Sazonal 120 100 80 60 40 20 0 Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan Fev 2014 2015 2016 2017 Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do 10

Amazonas apontou avanço de 5,6% no índice mensal de fevereiro de 2017, quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a fevereiro assinalou expansão de 6,6% e reverteu a queda observada no último trimestre de 2016 (-1,1%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 5,4% em fevereiro de 2017, manteve a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-18,2%). A produção industrial do Amazonas avançou 5,6% em fevereiro de 2017 frente a igual mês do ano anterior, com seis das dez atividades pesquisadas assinalando aumento na produção. O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,0%) exerceu a contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria, impulsionado, em grande parte, pela maior produção de televisores. Vale mencionar ainda os avanços vindos dos setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (41,6%), de máquinas e equipamentos (113,1%), de impressão e reprodução de gravações (67,0%) e de produtos de borracha e de material plástico (21,2%), explicados, em grande medida, pela maior produção de fornos de micro-ondas, chicotes elétricos para transmissão de energia (exceto para veículos), conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, disjuntores para tensão menor ou igual a 1kv e baterias e acumuladores elétricos (exceto para veículos), no primeiro; de aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas, transportáveis (inclusive os do tipo split system ) ou para uso central, no segundo; de discos fonográficos reproduzidos a partir de matrizes, no terceiro; e de peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica e pré-formas de garrafas plásticas (inclusive de garrafas PET), no último. Por outro lado, o principal impacto negativo veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-12,4%), pressionado, especialmente, pelos itens naftas para petroquímica, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo. Outros recuos importantes vieram de indústrias extrativas (-13,6%) e de outros equipamentos de transportes (-5,0%), explicados, principalmente, pela menor produção de óleos brutos de petróleo e gás natural, no primeiro ramo; e de motocicletas e suas peças e acessórios, no segundo. No índice acumulado do primeiro bimestre de 2017, o setor industrial do Amazonas avançou 6,6% frente a igual período do ano anterior, com a maior parte 11

(6) das dez atividades investigadas assinalando crescimento na produção. O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (33,8%) exerceu a contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria, impulsionado, em grande parte, pela maior produção de televisores. Vale mencionar ainda os avanços vindos dos setores de máquinas e equipamentos (105,1%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (46,5%), de produtos de borracha e de material plástico (25,4%) e de impressão e reprodução de gravações (77,7%), explicados, em grande medida, pela maior produção de aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas, transportáveis (inclusive os do tipo split system ) ou para uso central, no primeiro; de chicotes elétricos para transmissão de energia (exceto para veículos), fornos de microondas, conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, disjuntores para tensão menor ou igual a 1kv e baterias e acumuladores elétricos (exceto para veículos, no segundo; de peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica e pré-formas de garrafas plásticas (inclusive de garrafas PET), no terceiro; e de discos de vídeo (DVDs) e discos fonográficos reproduzidos a partir de matrizes, no último. Por outro lado, o principal impacto negativo veio do ramo de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-12,4%), pressionado, especialmente, pela menor produção de naftas para petroquímica, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo. Em fevereiro de 2017, a produção industrial do Pará ajustada sazonalmente recuou 4,1% frente ao mês imediatamente anterior, após registrar retração de 0,8% em dezembro do ano passado e expansão de 4,6% em janeiro último. Com isso, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 frente ao patamar do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória ascendente iniciada em outubro de 2016. 12

140 Produção Industrial - Pará Índice de Base Fixa (2012=100) Série com Ajuste Sazonal 120 100 80 60 40 20 0 Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan Fev 2014 2015 2016 2017 Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal A indústria paraense ao recuar 4,2% no índice mensal de fevereiro de 2017, interrompeu dezessete meses de taxas positivas consecutivas neste tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a fevereiro assinalou expansão de 2,9%, mas reduziu o ritmo de crescimento frente ao observado no último trimestre de 2016 (7,4%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 9,4% em janeiro para 8,0% em fevereiro de 2017, interrompeu a trajetória ascendente iniciada em março de 2016 (3,9%). A indústria paraense recuou 4,2% em fevereiro de 2017 na comparação com igual mês do ano anterior, com quatro das sete atividades investigadas mostrando queda na produção. Os principais impactos negativos foram registrados por indústrias extrativas (-4,6%) e produtos de minerais não-metálicos (-18,1%), influenciados, sobretudo, pelos itens minérios de ferro em bruto ou beneficiado; e cimentos Portland, respectivamente. Os demais resultados negativos vieram dos ramos de metalurgia (-5,5%) e de bebidas (-12,4%), pressionados, em grande medida, pela menor fabricação de óxido de alumínio, no primeiro; e de refrigerantes, no segundo. Em contrapartida, as contribuições positivas mais relevantes sobre o total da indústria foram observadas nos setores de produtos alimentícios (3,0%) e de celulose, papel e produtos de papel (38,5%), impulsionados, principalmente, pela maior fabricação de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e óleo de dendê em bruto; e de pastas químicas de madeira (celulose), respectivamente. 13

A indústria paraense avançou 2,9% no primeiro bimestre de 2017 na comparação com igual período do ano anterior, com quatro das sete atividades investigadas mostrando crescimento na produção. O principal impacto positivo foi registrado por indústrias extrativas (4,0%), influenciado, sobretudo, pelo aumento na extração de minérios de ferro em bruto ou beneficiado. Vale destacar também o avanço vindo de produtos alimentícios (4,7%), impulsionado, em grande medida, pela maior produção de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e óleo de dendê em bruto. Em contrapartida, as influências negativas mais relevantes sobre o total da indústria foram observadas nos setores de produtos de minerais não-metálicos (-16,6%) e de metalurgia (-3,8%), pressionados, principalmente, pela menor fabricação de cimentos Portland ; e de óxido de alumínio, respectivamente. Em fevereiro de 2017, a produção industrial da Região Nordeste ajustada sazonalmente cresceu 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após avançar 4,5% em dezembro do ano passado e recuar 1,9% em janeiro de 2017. Com esses resultados, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral mostrou crescimento de 1,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 frente ao patamar do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória predominantemente descendente iniciada em junho de 2016. 110 Produção Industrial - Região Nordeste Índice de Base Fixa (2012=100) Série com Ajuste Sazonal 105 100 95 90 85 Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan Fev 2014 2015 2016 2017 Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal A indústria nordestina, ao recuar 2,1% no índice mensal de fevereiro de 2017, assinalou a nona taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a fevereiro mostrou retração de 2,6% e intensificou 14

a queda observada no último trimestre de 2016 (-2,0%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 2,9% em fevereiro de 2017, manteve a redução no ritmo de queda iniciada em agosto de 2016 (-3,9%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria da Região Nordeste registrou queda de 2,1% em fevereiro de 2017, com dez das quinze atividades pesquisadas apontando redução na produção. As maiores contribuições negativas sobre o total global da indústria foram observadas nos setores de produtos alimentícios (-11,3%), de metalurgia (-26,7%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,4%), pressionados, principalmente, pela menor produção de açúcar cristal, no primeiro; de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, no segundo; e de óleo diesel, óleos combustíveis e álcool etílico, no último. Vale citar também os recuos vindos de celulose, papel e produtos de papel (-13,5%) e de indústrias extrativas (-5,4%), influenciados, especialmente, pela menor produção de pastas químicas de madeira (celulose), no primeiro ramo; e de gás natural, óleos brutos de petróleo e pedras britadas, no segundo. Por outro lado, a atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias (83,2%) exerceu a principal influência positiva sobre o total da indústria, impulsionada, em grande medida, pela maior produção de automóveis. A indústria da Região Nordeste registrou queda de 2,6% no primeiro bimestre de 2017 na comparação com igual período do ano anterior, com oito das quinze atividades pesquisadas apontando redução na produção. As maiores contribuições negativas sobre o total global da indústria foram observadas nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,8%) e de metalurgia (-23,8%), pressionados, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis e álcool etílico; e de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, respectivamente. Vale citar também os recuos vindos de indústrias extrativas (-5,0%) e de celulose, papel e produtos de papel (-5,2%), influenciados, especialmente, pela menor produção de gás natural e óleos brutos de petróleo, no primeiro ramo; e de pastas químicas de madeira (celulose), no segundo. Por outro lado, a atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias (18,5%) exerceu a principal influência positiva sobre o 15

total da indústria, impulsionada, em grande medida, pela maior produção de automóveis. Em fevereiro de 2017, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente mostrou retração de 1,0% frente ao mês imediatamente anterior, após também recuar em janeiro último (-3,3%), devolvendo, assim, parte do ganho de 12,2% verificado em dezembro do ano passado. Com isso, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral assinalou crescimento de 2,3% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 frente ao patamar do mês anterior, mantendo, dessa forma, a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2016. 120 Produção Industrial - Ceará Índice de Base Fixa (2012=100) Série com Ajuste Sazonal 100 80 60 40 20 0 Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan Fev 2014 2015 2016 2017 Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal A produção industrial cearense mostrou retração de 2,5% no índice mensal de fevereiro de 2017, após assinalar duas taxas positivas consecutivas neste tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a fevereiro de 2017 assinalou recuo de 1,0%, mas reduziu o ritmo de queda frente ao observado no último trimestre de 2016 (-3,6%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -3,9% em janeiro para -3,3% em fevereiro de 2017, prosseguiu com a redução na magnitude de queda iniciada em junho último (-9,0%). O índice mensal da indústria cearense mostrou recuo de 2,5% em fevereiro de 2017 frente a igual mês do ano anterior, com cinco dos onze ramos pesquisados apontando queda na produção. As principais influências negativas sobre o total global foram assinaladas pelos setores de bebidas (-17,7%), de 16

produtos de metal (-61,9%) e de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-14,5%), explicados, especialmente, pela menor fabricação de aguardente de cana-de-açúcar, refrigerantes, cervejas e chope, no primeiro; de rolhas, tampas ou cápsulas metálicas e latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, no segundo; e de asfalto de petróleo e óleos combustíveis, no último. Outros resultados negativos relevantes vieram dos ramos de produtos de minerais não-metálicos (-7,7%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,6%), pressionados, em grande parte, pela menor produção de tijolos, cimentos Portland e massa de concreto preparada para construção, no primeiro; e de refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico e fogões de cozinha, no segundo. Por outro lado, o impacto positivo mais importante veio do setor de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6,7%), impulsionado, em grande medida, pela maior fabricação de calçados de plástico moldado e de tênis de material sintético. Outros resultados positivos importantes vieram de produtos alimentícios (2,7%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (2,2%) e de metalurgia (5,3%), explicados, sobretudo, pela maior produção de farinha de trigo e massas alimentícias secas; de calças compridas femininas e masculinas (exceto de malha), calcinhas e sutiãs; e de vergalhões de aços ao carbono e chapas, bobinas, fitas e tiras de aço, respectivamente. No índice acumulado do primeiro bimestre de 2017, a indústria cearense assinalou recuo de 1,0% frente a igual período do ano anterior, com cinco dos onze ramos pesquisados apontando queda na produção. As principais influências negativas sobre o total global foram registradas pelos setores de bebidas (-20,1%), de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-15,8%) e de produtos de metal (-49,8%), explicados, especialmente, pela menor fabricação de aguardente de cana-de-açúcar, cervejas, chope e refrigerantes, no primeiro; de óleos combustíveis e asfalto de petróleo, no segundo; e de rolhas, tampas ou cápsulas metálicas e latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, no último. Outros resultados negativos relevantes vieram dos ramos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,2%) e de produtos de minerais nãometálicos (-8,8%), pressionados, em grande parte, pela menor produção de refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico, fogões de cozinha e ventiladores, no primeiro; e de tijolos, massa de concreto preparada para 17

construção e cimentos Portland, no último. Por outro lado, o impacto positivo mais importante veio do setor de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (8,6%), impulsionado, em grande medida, pela maior fabricação de calçados femininos de plástico moldado e de tênis de material sintético. Outros resultados positivos importantes vieram de produtos alimentícios (6,1%) e de produtos têxteis (19,0%), explicados, sobretudo, pela maior produção de farinha de trigo e massas alimentícias secas; e de fios de algodão retorcidos e tecidos de algodão tintos ou estampados, respectivamente. Em fevereiro de 2017, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente mostrou retração de 7,8% frente ao mês imediatamente anterior, após acumular 3,6% nos meses de dezembro do ano passado e janeiro de 2017. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou queda de 1,5% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 frente ao patamar do mês anterior, mantendo, assim, a trajetória descendente iniciada em setembro do ano passado. 120 Produção Industrial - Pernambuco Índice de Base Fixa (2012=100) Série com Ajuste Sazonal 100 80 60 40 20 0 Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan Fev 2014 2015 2016 2017 Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal A indústria pernambucana recuou 2,2% em fevereiro de 2017, após assinalar duas taxas positivas consecutivas neste tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a fevereiro mostrou expansão de 6,5% e reverteu a queda observada no último trimestre de 2016 (-0,7%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 3,4% em fevereiro de 2017, manteve a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2016 (-11,1%) e apontou a queda menos acentuada desde novembro 18

de 2015 (-3,1%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria pernambucana recuou 2,2% em fevereiro de 2017, com sete dos doze setores investigados apontando queda na produção. As principais influências negativas sobre a média global foram assinaladas pelos setores de produtos de minerais não-metálicos (-20,3%), de produtos alimentícios (-5,2%), de metalurgia (-11,7%) e de outros produtos químicos (-7,8%), pressionados, principalmente, pela queda na fabricação de cimentos Portland, garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem, pias, banheiras, bidês e semelhantes para uso sanitário de cerâmica ou porcelana e chapas, placas, painéis, ladrilhos e semelhantes de gesso, no primeiro; de açúcar cristal e refinado, margarina, carnes e miudezas de aves congeladas e rações e outras preparações utilizadas na alimentação de animais, no segundo; de barras, perfis ou vergalhões de alumínio e vergalhões de aços ao carbono, no terceiro; e de adubos ou fertilizantes minerais ou químicos, tintas e vernizes dissolvidos em meio aquoso e oxigênio, no último. Vale mencionar também os recuos vindos de produtos têxteis (-34,8%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-8,1%), explicados, sobretudo, pela menor produção de tecidos de algodão tintos ou estampados, almofadas, pufes, travesseiros e semelhantes e fios de algodão singelos, no primeiro setor; e de amaciantes e sabões ou detergentes líquidos, no segundo. Em sentido oposto, as influências positivas mais importantes vieram dos ramos de outros equipamentos de transporte (57,8%) e de bebidas (9,0%), impulsionados, especialmente, pela maior produção de embarcações para transporte (inclusive plataformas) e peças e acessórios para motocicletas; e de cervejas e chope, respectivamente. No índice acumulado do primeiro bimestre de 2017, a indústria pernambucana avançou 6,5% frente a igual período do ano anterior, com seis dos doze setores investigados apontando aumento na produção. As principais contribuições positivas sobre a média global foram assinaladas pelos setores de produtos alimentícios (16,3%) e de outros equipamentos de transporte (65,0%), impulsionados, principalmente, pelo aumento na fabricação de biscoitos, açúcar VHP e refinado, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves ou de pequenos animais, margarina e massas alimentícias secas; e de embarcações para transporte (inclusive plataformas), respectivamente. Vale mencionar também os avanços vindos de bebidas (5,5%), de produtos de metal 19

(8,5%) e de produtos de borracha e de material plástico (7,3%), explicados, sobretudo, pela maior produção de cervejas, chope e aguardente de carne-deaçúcar, no primeiro setor; de esquadrias de alumínio, latas de fero e aço para embalagem de produtos diversos e telas metálicas, no segundo; e de embalagens de plástico para produtos alimentícios ou bebidas, no último. Em sentido oposto, a influência negativa mais importante veio do ramo de produtos de minerais não-metálicos (-15,2%), pressionado, especialmente, pela menor produção de garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem, chapas, placas, painéis, ladrilhos e semelhantes de gesso, pias, banheiras, bidês e semelhantes para uso sanitário de cerâmica ou porcelana, cimentos Portland e abrasivos naturais ou artificiais em pó ou em grãos. Em fevereiro de 2017, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente mostrou expansão de 2,8% frente ao mês imediatamente anterior, após avançar 1,8% em dezembro de 2016 e recuar 4,2% em janeiro último. Com esses resultados, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou variação positiva de 0,1% em fevereiro de 2017 frente ao patamar do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória descendente iniciada em outubro de 2016. 120 Produção Industrial - Bahia Índice de Base Fixa (2012=100) Série com Ajuste Sazonal 100 80 60 40 20 0 Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan Fev 2014 2015 2016 2017 Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal A indústria baiana, ao recuar 4,6% no índice mensal de fevereiro de 2017, registrou a décima segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a fevereiro assinalou retração de 10,5% e acentuou o ritmo de queda frente ao observado no último trimestre de 2016 (-7,4%), ambas 20

as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 8,0% em fevereiro de 2017, mostrou aumento na intensidade de queda frente aos resultados de novembro (-4,6%), dezembro (-5,0%) e janeiro (-7,0%) últimos. Na comparação fevereiro de 2017/fevereiro de 2016, o setor industrial da Bahia mostrou recuo de 4,6%, com sete das doze atividades pesquisadas assinalando queda na produção. As influências negativas mais importantes sobre o total global vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-17,2%), de metalurgia (-38,8%) e de celulose, papel e produtos de papel (-22,9%), pressionados, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica, no primeiro; de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, no segundo; e de pastas químicas de madeira (celulose), no último. Vale citar ainda os recuos vindos de indústrias extrativas (-10,6%), de produtos alimentícios (-7,3%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-66,9%), explicados, sobretudo, pela menor produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e pedras britadas, no primeiro ramo; de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, óleo de soja refinado, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto, no segundo; e de gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado e semelhantes) e computadores pessoais de mesa ( desktops ), no último. Em sentido contrário, a atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias (175,9%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, não só pelo aumento na produção de automóveis, mas também por conta da baixa base de comparação, já que este setor registrou recuo de 60,2% em fevereiro de 2016. No índice acumulado no primeiro bimestre de 2017, o setor industrial da Bahia mostrou recuo de 10,5%, com sete das doze atividades pesquisadas assinalando queda na produção. As influências negativas mais importantes sobre o total global vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-19,7%) e de metalurgia (-35,5%), pressionados, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica, no primeiro; e de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, no segundo. Vale citar ainda os recuos vindos de indústrias extrativas (-15,3%), de celulose, papel e produtos de papel (-9,2%), de 21

equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-69,0%) e de produtos alimentícios (-5,2%), explicados, sobretudo, pela menor produção de gás natural, óleos brutos de petróleo, minérios de cobre e pedras britadas, no primeiro ramo; de pastas químicas de madeira (celulose), no segundo; de gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado e semelhantes) e computadores pessoais de mesa e portáteis, no terceiro; e de tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, óleo de soja refinado e óleo de soja em bruto, no último. Em sentido contrário, as atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (11,1%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (12,4%) exerceram os principais impactos positivos, impulsionados, em grande parte, pelo aumento na produção de automóveis; e de tênis de material sintético, respectivamente. A produção industrial de Minas Gerais avançou 2,0% em fevereiro de 2017 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de efeitos sazonais, quarta taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto, período em que acumulou ganho de 12,4%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral assinalou expansão de 1,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 frente ao nível do mês anterior, mantendo, assim, a trajetória ascendente iniciada em outubro de 2016. 120 Produção Industrial - Minas Gerais Índice de Base Fixa (2012=100) Série com Ajuste Sazonal 100 80 60 40 20 0 Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan Fev 2014 2015 2016 2017 Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal A atividade fabril mineira, ao crescer 3,5% no índice mensal de fevereiro de 2017, marcou a terceira taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a fevereiro assinalou crescimento de 4,1% e 22

reverteu a queda registrada no último trimestre de 2016 (-3,6%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 3,5% em fevereiro de 2017, manteve a trajetória ascendente iniciada em outubro do ano passado (-7,9%). O setor industrial mineiro assinalou expansão de 3,5% em fevereiro de 2017 no confronto contra igual mês do ano anterior, com apenas seis das treze atividades pesquisadas apontando crescimento na produção. As principais contribuições positivas sobre a média global da indústria mineira foram registradas em indústrias extrativas (17,4%) e em veículos automotores, reboques e carrocerias (29,1%), impulsionadas, principalmente, pelos itens minérios de ferro em bruto ou beneficiados, na primeira atividade; e veículos para o transporte de mercadorias, automóveis e peças ou acessórios para o sistema de motor de veículos automotores, na segunda. Outros avanços importantes foram observados nos ramos de máquinas e equipamentos (33,1%) e de bebidas (5,9%), explicados, sobretudo, pela maior fabricação de carregadorastransportadoras, escavadeiras, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, tratores, máquinas e equipamentos para selecionar, peneirar e lavar substâncias minerais sólidas e aparelhos de ar condicionado para veículos, no primeiro; e de refrigerantes, no último. Em sentido oposto, os setores de metalurgia (-7,6%) e de produtos alimentícios (-7,5%) exerceram as principais influências negativas sobre o total da indústria, pressionados, em grande parte, pelos itens lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços especiais, vergalhões de aços ao carbono, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura e chapas a quente de aços ao carbono; e rações e outras preparações utilizadas na alimentação de animais, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, margarina, carnes de suínos frescas ou refrigeradas e bombons e chocolates em barras, respectivamente. Vale citar ainda os recuos vindos de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-4,9%), de produtos de metal (-4,6%) e de produtos de minerais não-metálicos (-3,8%), explicados, em grande medida, pela menor produção de querosenes de aviação, asfalto de petróleo e óleo diesel, no primeiro ramo; de pontes e elementos de pontes de ferro e aço, torres e pórticos de ferro e aço, obras de caldeiraria pesada e latas de alumínio para embalagem de produtos diversos, no segundo; e de massa 23

de concreto preparada para construção, cal virgem e cimentos Portland, no último. O índice acumulado no primeiro bimestre de 2017 do setor industrial mineiro assinalou expansão de 4,1% no confronto contra igual período do ano anterior, com sete das treze atividades pesquisadas apontando crescimento na produção. A principal contribuição positiva sobre a média global da indústria mineira foi registrada em indústrias extrativas (20,1%), impulsionada, principalmente, pelo item minérios de ferro em bruto ou beneficiados. Outros avanços importantes foram observados nos ramos de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,3%) e de máquinas e equipamentos (33,1%), explicados, sobretudo, pela maior fabricação de veículos para o transporte de mercadorias e peças ou acessórios para o sistema de motor de veículos automotores, no primeiro; e de carregadoras-transportadoras, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, escavadeiras, tratores e motoniveladores, no segundo. Em sentido oposto, os setores de metalurgia (-4,9%) e de produtos alimentícios (-4,1%) exerceram as principais influências negativas sobre o total da indústria, pressionados, em grande parte, pelos itens lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços especiais e vergalhões de aços ao carbono; e carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, rações e outras preparações utilizadas na alimentação de animais, iogurte, margarina e biscoitos, respectivamente. Vale citar ainda os recuos vindos de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-4,5%) e de produtos de metal (-8,8%), explicados, em grande medida, pela menor produção de querosenes de aviação, óleos combustíveis e óleo diesel, no primeiro ramo; e de pontes e elementos de pontes de ferro e aço, torres e pórticos de ferro e aço, obras de caldeiraria pesada e latas de alumínio para embalagem de produtos diversos, no segundo. Em fevereiro de 2017, a produção industrial do Espírito Santo recuou 3,9% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre dos efeitos sazonais, após registrar três taxas positivas consecutivas neste tipo de comparação, período em que acumulou ganho de 10,1%. Com esses resultados, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral mostrou crescimento de 1,4% em fevereiro de 2017 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória ascendente iniciada em agosto de 2016. 24

120 Produção Industrial - Espírito Santo Índice de Base Fixa (2012=100) Série com Ajuste Sazonal 100 80 60 40 20 0 Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDez Jan Fev 2014 2015 2016 2017 Índice de Média Móvel Trimestral Índice de Base Fixa com Ajuste Sazonal A indústria capixaba apontou queda de 3,2% no índice mensal de fevereiro de 2017, após assinalar duas taxas positivas consecutivas neste tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a fevereiro mostrou expansão de 4,8% e reverteu a queda registrada no último trimestre de 2016 (-6,8%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 14,9% em fevereiro de 2017, manteve a redução no ritmo de queda iniciada em outubro de 2016 (-21,1%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria do Espírito Santo recuou 3,2% em fevereiro de 2017, com três das cinco atividades pesquisadas mostrando queda na produção. As principais influências negativas vieram das atividades de produtos de minerais não-metálicos (-15,5%) e de metalurgia (-8,4%), pressionadas, principalmente, pelos itens granito talhado ou serrado; e bobinas a quente de aços ao carbono e tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço, respectivamente. O ramo de celulose, papel e produtos de papel (-6,4%) também apontou resultado negativo nesse mês, influenciado, principalmente, pela menor fabricação de pastas químicas de madeira (celulose). Em contrapartida, os impactos positivos foram assinalados por indústrias extrativas (1,6%) e produtos alimentícios (1,0%), impulsionados, especialmente, pela maior produção de gás natural; e de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, respectivamente. No índice acumulado do primeiro bimestre de 2017, a indústria do Espírito Santo avançou 4,8% frente a igual período do ano anterior, com três das cinco atividades pesquisadas mostrando aumento na produção. As principais 25