CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO DO EMPREENDIMENTO CONDOMÍNIO VILLAGGIO PANAMBY HORTO FLORESTAL



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Transcrição:

CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO DO EMPREENDIMENTO CONDOMÍNIO VILLAGGIO PANAMBY HORTO FLORESTAL TORRE 1 - EDIFÍCIO MAGGIORE, TORRE 2 - EDIFÍCIO POSITANO, TORRE 3 - EDIFÍCIO SAVONA, TORRE 4 - EDIFÍCIO VERNAZZA, TORRE 5 - EDIFÍCIO SORRENTO E TORRE 6 - EDIFÍCIO RAVELLO. Localização: Avenida Santa Luzia, s/nº, Brotas, Salvador, BA, 3º Oficial de Registro de Imóveis de Salvador. Compreendendo: - Intróito... fls 02 - Capítulo I - Das Partes de Propriedade e Uso Comuns... fls 03 - Capítulo II - Das Partes de Propriedade Exclusiva.... fls 04 - Capítulo III- Do Regulamento Interno quanto ao uso, fruição e destinação... fls 05 - Capítulo IV - Do Seguro, do Incêndio, da Demolição, da Recons trução, dos danos e obras... fls 11 - Capítulo V - Da administração do(s) Condomínio(s)... fls 13 a - Do Conselho Administrativo... fls.13 b - Do Síndico Geral... fls 17 c - Do(s) Síndico(s) das torres... fls 19 d - Do Conselho Fiscal... fls 20 e - Da Assembléia Geral... fls 21 - Capítulo VI - Das Penalidades... fls 30 - Capítulo VII Das Disposições Gerais... fls 35

2 I N T R Ó I T O O CONDOMÍNIO VILLAGGIO PANAMBY HORTO FLORESTAL - TORRE 1 - EDIFÍCIO MAGGIORE, TORRE 2 - EDIFÍCIO POSITANO, TORRE 3 - EDIFÍCIO SAVONA, TORRE 4 - EDIFÍCIO VERNAZZA, TORRE 5 - EDIFÍCIO SORRENTO E TORRE 6 - EDIFÍCIO RAVELLO, daqui para a frente denominado, simplesmente, quando referido no seu todo, CONDOMÍNIO, e quando houver referência a um ou mais de seus edifícios, EDIFÍCIOS ou "EDIFÍCIO", rege-se pelas disposições da Lei Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de 1.964, Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), especialmente em seus artigos 1331 a 1358 e, demais legislação aplicável, pelas cláusulas e condições desta Convenção e atendidas as seguintes CONDIÇÕES GERAIS: a - Os apartamentos têm destinação residencial, de acordo com a estrutura funcional dos EDIFÍCIOS, estando sua ocupação regulada na presente Convenção, e os depósitos e vagas para estacionamento de veículos somente serão utilizadas como definido nos termos desta Convenção. b - Sempre que nesta Convenção se fizer menção a Condômino ou Condôminos: b.l. - no que se referir ao uso e utilização de unidade autônoma e áreas de propriedade e uso comuns, as regras se estenderão e serão obedecidas pelo usuário, a qualquer título, seus familiares, empregados e prestadores de serviços; b.2. - no que se referir ao direito de propriedade, as regras se aplicarão ao titular de domínio e se estenderão e serão obedecidas pelo titular de direito de compra de unidade autônoma;

3 c - Não obstante o estabelecido na letra "b.l.", acima, o usuário da unidade autônoma, que dela não seja proprietário ou titular do respectivo direito de compra, não terá qualquer representação perante o CONDOMÍNIO, exceto quanto ao direito assegurado no artigo 24, 4º da Lei nº 4591/64, ficando o proprietário ou titular desse direito de compra responsável pelas infrações e danos por aquele cometido e eventual débito por aquele assumido; d - O CONDOMÍNIO é constituído de duas partes distintas, a saber: d.l. - uma, constituída de propriedade e uso comuns, inalienáveis e indivisíveis, indissoluvelmente vinculadas às partes de propriedade e de uso exclusivos; d.2. - outra, constituída de propriedade e de uso exclusivos; e - O CONDOMÍNIO conterá serviços e equipamentos sociais à disposição dos moradores, uns básicos e/ou obrigatórios, outros de uso opcional e/ou facultativo, sendo que todos deverão ser obrigatoriamente mantidos em funcionamento permanente, pelo Condomínio. e.1 - Os equipamentos sociais mencionados neste item, estarão todos localizados nas áreas comuns do condomínio e constituirão partes comuns do CONDOMÍNIO. f - A modificação das Condições Gerais, supra descritas, somente poderá ser promovida com obediência aos requisitos adiante referidos. CAPÍTULO PRIMEIRO - DAS PARTES DE PROPRIEDADE E USO COMUNS PRIMEIRA: As partes de propriedade e uso comuns do CONDOMÍMIO, além das estabelecida no art.1331 do Código Civil, são as discriminadas no Anexo I, que, rubricado, passa a fazer parte integrante desta Convenção, para todos os fins e efeitos de direito.

4 PARÁGRAFO PRIMEIRO: Para guarda de automóveis os condôminos usarão os locais exclusivamente destinados para esse fim. Para guarda de automóveis os condôminos usarão os locais exclusivamente destinados para esse fim. Será vedada a venda, cessão ou aluguel das vagas exclusivas de garagens para pessoas não residentes na torre. PARÁGRAFO SEGUNDO: Caso existam vagas de garagem destinadas ao uso exclusivo de portadores de necessidades especiais em cada EDIFÍCIO, estas deverão estar sempre livres e desimpedidas para o uso, a qualquer momento, de pessoas deficientes. PARÁGRAFO TERCEIRO: Os depósitos individuais serão utilizados conforme regulamentação do regimento interno. PARÁGRAFO QUARTO: Os equipamentos sociais de uso opcional e/ou facultativo obedecerão aos ditames do regimento interno e serão obrigatoriamente implantados, mantidos em perfeito estado e operados pelo Condomínio. O Wellness Center será terceirizado por empresa escolhida pelo Conselho Administrativo após procedimento licitatório simplificado. Poderão ser terceirizadas também outras áreas comuns assim determinadas em Assembleia. CAPÍTULO SEGUNDO - DAS PARTES DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA SEGUNDA: São partes de propriedade e uso exclusivo de cada condômino, denominadas, especificamente, "unidades autônomas", e de domínio individual, aquelas discriminadas no Anexo II, que, rubricado, passa a fazer parte integrante desta Convenção, para todos os fins e efeitos de direito.

5 TERCEIRA: Todas as áreas citadas neste Capítulo referem-se às áreas reais, calculadas de acordo com a NBR 12721 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). CAPÍTULO TERCEIRO - DO REGULAMENTO INTERNO QUANTO AO USO, FRUIÇÃO E DESTINAÇÃO QUARTA: Todas as pessoas, condôminos e ocupantes, a qualquer título, suas famílias e empregados, que residem no CONDOMÍNIO, são obrigados a cumprir, respeitar e fiscalizar a observância das disposições desta convenção, que só poderá ser alterada no todo ou em parte, desde que assim fique resolvido, a qualquer tempo, por decisão da Assembleia dos Condôminos, assinada por dois terços dos proprietários, devendo as modificações constar de escritura pública ou instrumento particular, devidamente registrado. QUINTA: Em caso de venda, doação, legado, usufruto, cessão de direito, locação ou qualquer forma legal de transação que importe na transferência da propriedade ou da posse de seus respectivos apartamentos, os adquirentes, quer da propriedade, quer da posse, ficam automaticamente obrigados à observância de todos os dispositivos desta Convenção e do Regulamento, ainda que nenhuma referência a esta cláusula seja feita no contrato público ou particular, pelo qual se efetive a transferência e aquisição da propriedade ou da posse. Paragrafo Único: Os Halls sociais e suas portas de cada andar são áreas comuns, podendo, entretanto serem personalizados pelo condômino de porta desde que não altere drasticamente o visual ou impeça o transito de outros condôminos no local. A porta de entrada e fundo do apartamento é considerada área exclusiva, podendo ser alterada. Qualquer prejuízo realizado pelo condômino será de sua responsabilidade. Caso o condomínio necessite

6 realizar consertos no Hall alterado, a reconstrução do Hall será de responsabilidade do condômino. SEXTA: Os Ocupantes, a qualquer título, que não sejam proprietários da(s) unidade que ocupem, não terão, perante o Condomínio, qualquer representação, ficando o proprietário responsável pelas infrações por aqueles cometidas. SÉTIMA: São direitos de cada condômino, além dos legalmente estabelecidos, especialmente o artigo 1335 do Código Civil: a - usar, gozar e dispor da parte de sua propriedade exclusiva como melhor lhe aprouver, desde que fiquem respeitadas as disposições desta Convenção e Regulamento, de forma também, a não prejudicar igual direito dos demais condôminos e a não comprometer a segurança, higiene e o bom nome do respectivo EDIFÍCIO e do CONDOMÍNIO; b - usar da coisa comum conforme o seu destino e sobre ela exercer todos os direitos que lhe confere a presente Convenção e Regulamento; c - reivindicar sua unidade de terceiros que a ocupem, vendê-la, alugá-la, gravá-la, transferindo a sua propriedade e posse, independente da anuência dos demais condôminos, devendo, entretanto, comunicar tal fato à Administração do CONDOMÍNIO; d - convocar a Assembléia Geral pela forma prescrita nesta convenção, a ela comparecer, discutir e votar; e - ser escolhido para síndico geral, síndico de torre ou para membro do Conselho Fiscal ou seus suplentes desde que adimplente com todas as obrigações do condomínio; f - examinar os livros e arquivos da Administração, facultado o recurso para o Conselho Administrativo ou Assembleia Geral no caso de recusa; g - propor à Assembléia as providências que lhe pareçam adequadas à conservação e defesa do patrimônio comum;

7 h - formular queixas e reclamações, em termos e por escrito ao Conselho Administrativo. PARÁGRAFO ÚNICO:- Os equipamentos sociais de uso opcional e/ou facultativo colocados à disposição dos moradores, somente poderão ser usados mediante o pagamento dos valores correspondentes a cada um dos serviços oferecidos. Os valores para uso desses equipamentos serão fixados conforme contratos com os respectivos fornecedor-prestadores dos serviços ou, na ausência de contratos específicos, pelo Conselho Administrativo. OITAVA: São deveres de cada condômino, ocupantes, suas famílias e empregados: a - cumprir, fazer respeitar e fiscalizar a observância do disposto nesta Convenção e Regulamento; b - concorrer, na proporção fixada para a sua unidade, para as despesas necessárias à conservação, funcionamento, limpeza e segurança do respectivo EDIFÍCIO e do CONDOMÍNIO, inclusive para o seguro destes, qualquer que seja a sua natureza, aprovadas em Assembléia, na forma prevista na cláusula vigésima oitava do Capítulo V (quinto); c - suportar, na mesma proporção, os ônus a que estiver ou ficar sujeito o respectivo EDIFÍCIO e o CONDOMÍNIO, em seu conjunto; d - zelar pelo asseio e segurança do EDIFÍCIO e do CONDOMÍNIO, depositando lixos e varreduras nos locais apropriados, depois de perfeitamente acondicionados em sacos plásticos, próprios para tal fim, conforme orientação dos órgãos; e - exigir do síndico geral, síndicos das torres ou administrador, as providências que forem necessárias ao cumprimento fiel da presente Convenção; f - permitir ao síndico Geral e ao síndico das torres e seus prepostos, o acesso à unidade de sua propriedade, sempre com agendamento e justificativa prévia,

8 salvo em caso de flagrante delito ou emergência que possa causar prejuízos imediatos aos outros apartamentos ou ao edifício como um todo, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; NONA: é vedado aos condôminos, ocupantes, suas famílias e empregados: a - alterar a forma ou aparência externa das fachadas, salvo as modificações permitidas nesta Convenção e desde que sejam autorizadas pela Assembléia Geral dos Condôminos, convocada para esse fim, na qual a decisão será tomada na forma estipulada na cláusula vigésima nona do Capitulo V; b - decorar as paredes e esquadrias externas com tonalidades ou cores diversas das utilizadas no respectivo EDIFÍCIO; c - destinar a unidade de sua propriedade ou que ocupe utilização diversa da finalidade estabelecida nesta escritura ou usá-la de forma nociva ou perigosa ao sossego, à salubridade, à higiene e segurança dos demais condôminos; d - instalar em seus apartamentos ou qualquer dependência dos EDIFÍCIOS, hospedarias, oficinas de qualquer natureza, clubes, agremiações ou partidos políticos, cursos ou escolas, entidades ou agremiações estudantis, laboratórios de análise químicas, enfermarias, ateliers de corte, costura e chapéus, salões de beleza, cabeleireiros, manicures, instituições destinadas à pratica de cultos religiosos, bem como para quaisquer destinações não residenciais; e - usar, ceder ou alugar os apartamentos para fins incompatíveis com a decência e o sossego dos EDIFÍCIOS e do CONDOMÍNIO ou permitir a sua utilização por pessoa que, de qualquer forma ou modo, possam prejudicar a boa ordem ou afetar a reputação do CONDOMÍNIO; f - colocar em peitoris, janelas, terraços, áreas de serviço, varandas e amuradas, vasos, enfeites e plantas e quaisquer outros objetos que possam cair nas áreas externas e internas, tornando perigosa a passagem pelas mesmas;

9 g - violar de qualquer forma a lei do silêncio, usar aparelhos radiofônicos, eletrônicos, auto-falantes, televisão e similares, buzinas, instrumentos de sopro, corda, percussão e quaisquer outros, em elevado som, de modo que perturbe o sossego dos condôminos vizinhos; h - promover, sem o conhecimento e anuência prévia dos síndicos das torres, festas, reuniões e ensaios, em suas unidades ou partes comuns, com orquestras e conjuntos musicais, quaisquer que sejam os gêneros de música; i - usar rádios transmissores e receptores que causem interferência nos demais aparelhos elétricos existentes nos EDIFÍCIOS e no CONDOMÍNIO e de propriedade e uso dos demais condôminos; j - possuir e manter no CONDOMÍNIO animais domésticos ou não, quaisquer que sejam a sua espécie e raça, em desacordo com a legislação vigente e com o regimento interno. k - usar aparelhos, como fogões, aquecedores e similares, do tipo que não seja a gás e a eletricidade; l - construir novas dependências de uso particular que afetem ou prejudiquem a solidez dos EDIFÍCIOS e as disposições legais pertinentes às construções; m - cuspir, lançar papéis, cinzas, pontas de cigarros, líquidos, lixo e quaisquer outros objetos e detritos em locais não apropriados; n - usar toldos externos, sanefas ou equivalentes nas janelas, varandas, terraços, áreas de serviço ou amuradas, sem expressa autorização da Assembléia Geral; o - gritar, conversar, discutir em voz elevada, e ainda pronunciar palavras de baixo calão, nas dependências dos EDIFÍCIOS e do CONDOMÍNIO, áreas de serviço, etc., que comprometam o bom nome do CONDOMÍNIO, com violação das normas elementares da boa educação; p - utilizar-se dos empregados do EDIFÍCIO e do Condomínio para seus serviços particulares, no horário de trabalho dos mesmos;

10 q - guardar explosivos e inflamáveis nos apartamentos e dependências, queimar fogos de artifícios de qualquer natureza, nas janelas, varandas, terraços, áreas de serviços e amuradas, ter ou usar instalações ou materiais que de qualquer forma possam afetar a saúde e a segurança dos demais moradores dos EDIFÍCIOS e do CONDOMÍNIO ou de que possa resultar o aumento do prêmio de seguro; r - instalar nas paredes dos EDIFÍCIOS, fios ou condutores de qualquer espécie, colocar placas, avisos, letreiro, cartazes, anúncios ou reclames na parte externa dos EDIFÍCIOS, nas janelas, terraços, varandas, amuradas, áreas e corredores dos EDIFÍCIOS, prejudicando a sua estética, e, ainda, máquinas e aparelhos ou instalações que provoquem trepidações e ruídos excessivos em qualquer dependência do CONDOMÍNIO; s - obstruir o passeio, áreas de circulação de veículos e pedestres, entradas, áreas comuns, vestíbulos, corredores, hall, escadas, terraços, elevadores, ainda que em caráter provisório, ou utilizar alguma dessas dependências para qualquer fim que não o de trânsito, sendo proibido nelas, a permanência de serviçais ou visitantes, quer isoladamente, quer em grupos; t - transportar cargas e bagagens nos elevadores sociais, salvo por motivo de força maior, a juízo do sindico da torre respectiva. u - abandonar torneiras de água e bicos de gás abertos ou deixar de consertálos, quando os mesmos estejam dando, respectivamente, escoamento de água das caixas do EDIFÍCIO e escapamento de gás, causando danos ao meio ambiente, ou danos financeiros ou estético aos vizinhos, ou ainda com perigo à segurança do condômino ou do ocupante infrator e a de seus vizinhos; DÉCIMA: As disposições desta Convenção, bem como aquelas constantes dos Capítulos VI e VII desta Convenção, deverão ser afixadas nos corredores e elevadores de serviço dos EDIFÍCIOS, e em locais a critério dos Síndicos das torres.

11 PARÁGRAFO ÚNICO: Nos moldes do artigo 1337 do Código Civil, o condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, nos moldes desta convenção, ser constrangido a pagar multa, sem prejuízo da responsabilidade civil dele resultante. CAPÍTULO QUARTO - DO SEGURO, DO INCÊNDIO, DA DEMOLIÇÃO, DA RECONSTRUÇÃO, DOS DANOS E OBRAS DÉCIMA PRIMEIRA: O Condomínio é obrigado a proceder o seguro dos EDIFÍCIOS e demais dependências no prazo e sob as penas da Lei, e assim mantê-lo contra os riscos de incêndio e outro sinistro que cause destruição no todo ou em parte, computando-se o prêmio nas despesas ordinárias do Condomínio, discriminando-se uma a uma, as unidades autônomas e o total das partes comuns, com os respectivos valores. Poderá cada condômino aumentar, por sua conta exclusiva, o valor do seguro de sua unidade para cobrir o valor das benfeitorias, úteis ou voluptuárias, que porventura realize na sua unidade, e, neste caso, pagará diretamente à Companhia Seguradora o prêmio correspondente ao aumento feito. PARÁGRAFO PRIMEIRO: O condomínio não será civilmente responsável por furtos, roubos ou quaisquer outros crimes consumados em seu interior, seja em suas áreas comuns ou exclusivas. PARÁGRAFO SEGUNDO: Ficam fazendo parte integrante do presente contrato, como se cláusula deste fossem, os artigos 1357 e 1358 do Código Civil, cujos termos os condôminos se obrigam a respeitar quando da ocorrência das hipóteses neles previstas.

12 PARÁGRAFO TERCEIRO: O Condomínio fica obrigado a treinar equipes para orientação e salvamento, entre os condôminos e funcionários, para prevenção de incêndio nos EDIFÍCIOS. DÉCIMA SEGUNDA: É vedado aos condôminos, ocupantes, suas famílias e empregados, causar danos às partes comuns do respectivo EDIFÍCIO e do CONDOMÍNIO, e aqueles porventura causados deverão ser indenizados por quem o causar, ficando também ao encargo de cada condômino a reparação, por sua conta, de todos os danos que às partes comuns ou qualquer das demais unidades, forem causados por defeitos de má conservação e utilização das instalações na sua propriedade, cabendo aos demais condôminos o direito de exigir daquele que se descuidar do conserto de seu apartamento, o ressarcimento do custeio da reparação geral dos danos daí derivados. DÉCIMA TERCEIRA: Os condôminos são responsáveis pelos danos e estragos praticados nas partes comuns dos EDIFÍCIOS e do CONDOMÍNIO, ou nas unidades de outros condôminos pelos locatários ou ocupantes de seus apartamentos. DÉCIMA QUARTA: As modificações a serem feitas nas coisas de propriedade exclusiva de cada condômino deverão ser previamente comunicadas ao Conselho Administrativo. Caso a obra, comunicada ou não, afete a solidez do respectivo EDIFÍCIO, a concepção estrutural e arquitetônica do CONDOMÍNIO, o Conselho Administrativo poderá tomar providencias imediatas no sentido de sustar tal obra, sem prejuízo das penalidades constantes desta convenção e custos para a restauração e/ou avaliação dos danos. DÉCIMA QUINTA: O condômino, em cujo apartamento forem realizadas obras, será responsável pela perfeita limpeza dos elevadores, áreas, corredores

13 e outros locais por onde transitarem materiais de construção ou entulhos, os quais não poderão ser depositados, em qualquer espaço de uso comum salvo as especialmente designadas para tal, correndo por sua exclusiva conta e risco os ônus e prejuízos que resultarem nas partes comuns em razão do transporte dos mencionados materiais de construção e entulhos ou das obras propriamente ditas. DÉCIMA SEXTA: Respeitadas as DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS e DISPOSIÇÕES GERAIS da presente convenção, as obras de acréscimo do número de pavimentos, construção de novas dependências de uso comum e transformação ou modificação das partes comuns ou que interessem à harmonia das fachadas externas, internas, ou laterais, bem como quaisquer outras não previstas nesta Convenção, necessitarão do consenso unânime dos condôminos a ser manifestado em Assembléias para tal fim especialmente convocadas. CAPÍTULO QUINTO - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO DO CONSELHO ADMINISTRATIVO, DO SÍNDICO GERAL, DOS SÍNDICOS DAS TORRES, DO CONSELHO FISCAL, DAS ASSEMBLÉIAS, DAS DESPESAS E DO FUNDO DE RESERVA. DÉCIMA SÉTIMA: Respeitado o disposto na CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA, o CONDOMÍNIO será administrado por um Conselho Administrativo composto pelo síndico geral e os seis síndicos das torres conforme regulado nesta convenção e representado por um síndico geral, pessoa física, condômino ou morador parente de condômino de um dos EDIFÍCIOS, eleito em Assembléia Geral Ordinária, com mandato de, 02(dois) anos, a ser empossado sempre do dia 02 de Abril e proibido à

14 reeleição em qualquer caso. Os síndicos das torres serão eleitos na mesma forma que o síndico geral, sendo um de cada EDIFÍCIO e nele residente, assim como o Conselho Fiscal, composto de, 06 (seis) condôminos residentes nos EDIFÍCIOS, (1 condômino de cada Torre) com mandatos iguais ao seu e eleitos pela mesma Assembléia que eleger o referido síndico de torre. Na mesma eleição serão eleitos os suplentes do Conselho Fiscal e dos síndicos das torres. O síndico geral e os síndicos das torres são isentos do pagamento da taxa mensal condominial ordinária. PARÁGRAFO PRIMEIRO: Cada condômino somente poderá se candidatar para apenas um cargo por eleição. PARÁGRAFO SEGUNDO: É proibida a reeleição para os cargos de sindico geral e síndico de torre. DÉCIMA OITAVA: - Do Conselho Administrativo: a - o CONSELHO ADMINISTRATIVO, órgão superior da administração geral do condomínio é composto pelos seis síndicos das torres além do síndico geral que será seu presidente. b Compete ao Conselho Administrativo a gestão do condomínio e especialmente: b.1 - Exercer a administração interna do CONDOMÍNIO no que respeita a sua vigilância, funcionamento, moralidade e segurança, bem como nos serviços que interessem a todos os moradores, podendo admitir e despedir empregados, baixando as instruções e detalhes de seus serviços, inclusive quando solicitado, por escrito, pela maioria absoluta dos condôminos, fixando-lhes ordenados dentro da verba estabelecida no orçamento do ano, salvo as decisões urgentes ou de menor complexidade, que serão tomadas pelo sindico geral ad referendum posterior do Conselho.

15 b.2 - Receber, dos condôminos, sugestões, críticas, queixas e reclamações, em termos e por escrito a fim de obter soluções. b.3 - Examinar e aprovar todas as concorrências ou tomada de preços e contratos a serem assinados pelo condomínio, inclusive a escolha da empresa vencedora, para serviços do CONDOMÍNIO, sejam elaboradas pelo síndico geral, síndico de torre designado ou comissão, qualquer que seja a natureza da despesa, salvo as que não superem a cota mensal de 5% do orçamento ordinário ou as urgentes na forma da alínea " I " da cláusula décima oitava desta convenção. b.4 - Resolver, salvo em caso de emergência, os casos que, porventura, não tiverem solução prevista, expressamente, na Lei, nesta Convenção ou no regimento. A solução encontrada deverá ser referendada pela próxima Assembleia Geral. b.5 - Baixar as instruções e detalhes da gestão superior no respectivo CONDOMÍNIO, quando se referirem a questões de maior complexidade. Nos casos de menor complexidade e o dia a dia, o Síndico Geral exercerá esta função, cabendo ao Conselho o poder de rever a decisão do síndico geral, caso haja requerimento de qualquer condômino. b.6 - Julgar os recursos das decisões do síndico geral em qualquer ocasião e de qualquer síndico de torre individualmente. Neste caso a autoridade coatora se absterá de votar. b.7 - Julgar os processos de multa aplicada ao condômino, depois de apresentada sua resposta, conforme esta convenção. b.8 - Convocar Assembleia Geral, seja ordinária ou extraordinária, assim como elaborar sua pauta. b.9 - prestar contas ao Conselho Fiscal e à Assembléia Geral na pessoa do Sindico Geral, do exercício findo, com exibição de documentos comprobatórios;

16 b.10 - fazer demonstração mensal das despesas efetuadas, apresentando aos condôminos, quando solicitado, a documentação existente em arquivo, das despesas feitas no mês anterior e das contas às mesmas referentes; b.11 Delegar funções administrativas a qualquer dos seus membros com a finalidade de agilizar e organizar as matérias que, finalizadas, deverão ser submetidas ao Conselho para decisão final. b.12 Eleger o substituto ou sucessor do síndico geral dentre os conselheiros na primeira sessão do ano eletivo, sob a inteira responsabilidade deste último. b.13 As sessões do Conselho serão publicas, tendo os condôminos voz nos debates pautados pelo tempo designado pelo seu Presidente. As votações são restritas aos conselheiros. PARÁGRAFO PRIMEIRO: Qualquer conselheiro ou dez por cento dos condôminos poderão convocar sessões extraordinárias do conselho, respeitando-se um interstício mínimo entre a comunicação e a reunião de sete dias. O quorum de instalação da sessão será de quatro conselheiros. PARÁGRAFO SEGUNDO: As decisões do conselho serão tomadas por maioria simples dos seus membros e obrigará todo o condomínio. O Síndico geral terá voto de minerva. Quando um conselheiro estiver impedido de comparecer à sessão, representará a torre o suplente do sindico faltante com todos os poderes de síndico de torre. PARÁGRAFO TERCEIRO: A condução dos trabalhos do conselho será feita pelo seu presidente e, com sua anuência ou na sua ausência, pelo conselheiro escolhido por voto simples na primeira sessão do ano. Na ausência do presidente e seu substituto, será escolhido um presidente dentre os presentes.

17 PARÁGRAFO QUARTO: O Conselho se reunirá ordinariamente todo o dia 05 de cada mês para deliberações ordinárias. Caso o referido dia caia em feriado ou final de semana será postergado para o primeiro dia útil seguinte. PARÁGRAFO QUINTO: O Conselho elegerá dentre os síndicos das torres três membros que deverão, representando o Conselho, ficarem responsáveis pela assinatura, em conjunto com o síndico geral ou outro Conselheiro escolhido, dos contratos e dos cheques em transações financeiras relativas aos recursos do condomínio. a) Os cheques ou contratos deverão ser assinados em conjunto por qualquer dos membros eleitos, não necessitando da assinatura de todos. Na ausência ou impedimento do síndico geral deverá assinar dois conselheiros autorizados. b) Os três membros escolhidos deverão representar os três tipos de torres do Panamby. Parágrafo Quinto: Os Conselheiros responderão pessoalmente quando agirem em abuso de direito ou desvio de finalidade. Parágrafo Sexto: Fica ressalvado, em qualquer hipótese, o direito de qualquer condômino de convocar assembleia geral, nos termos da convenção. DÉCIMA NONA: - Compete ao Síndico Geral: a - representar ativa ou passivamente o Condomínio, em juízo ou fora dele, e praticar todos os atos em defesa dos interesses comuns, para o que lhe são outorgados os mais amplos, gerais e ilimitados poderes em direito permitidos, inclusive "ad-judicia", além das atribuições conferidas pela Lei, sempre observando as competências do Conselho Administrativo.

18 b Exercer a administração interna do CONDOMÍNIO de acordo com as diretrizes do Conselho Administrativo no que respeita a sua vigilância, funcionamento, moralidade e segurança, bem como nos serviços que interessem a todos os moradores e tomar qualquer decisão relativa à administração interna do CONDOMÍNIO, sem necessidade de consulta ao Conselho Administrativo quando se tratar de urgência ou consoante disposto na clausula décima oitava item b.1, b.3 e b.5 desta convenção. d - cobrar, inclusive judicialmente, se necessário for, multas estabelecidas na Convenção, na Lei e no Regulamento Interno; e - cumprir e fazer cumprir a Convenção, Regulamento interno e as deliberações das Assembleias Gerais e do Conselho Administrativo; f - apresentar o orçamento do exercício, cujo início se dará no mês subseqüente ao da Assembléia Geral Ordinária; g - fazer concorrência ou tomadas de preços para serviços do CONDOMÍNIO ou de qualquer dos EDIFÍCIOS, desde que solicitado pelo síndico da torre respectiva, e aprovadas pelo Conselho Administrativo podendo ordenar qualquer reparo ou adquirir o que for necessário dentro dos limites impostos pela cláusula oitava, b.3, podendo também, mandar executar quaisquer consertos ou reparos de vulto, de caráter urgente, nas instalações, eventual e acidentalmente danificadas, independentemente de consulta aos condôminos e ao Conselho Administrativo, desde que as peculiaridades das medidas a serem tomadas não possibilitem tal consulta prévia, devendo, em qualquer caso enviar os relatórios e contas para o Conselho Administrativo para análise posterior; h - entender-se com as repartições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos sobre assuntos que disserem respeito ao CONDOMÍNIO ou qualquer dos EDIFÍCIOS juntamente com o síndico da torre respectiva; i - advertir, verbalmente ou por escrito, o condômino infrator de qualquer disposição da presente Convenção ou Regulamento Interno;

19 j - receber e dar quitação, movimentar as contas bancárias, emitindo e endossando cheques nos termos da clausula oitava parágrafo quarto desta convenção, depositando as importâncias recebidas em pagamento, etc., pessoalmente ou através de mandatário especialmente constituído. l - efetuar o seguro do CONDOMÍNIO, como previsto nesta Convenção, devendo fazer constar da respectiva apólice a previsão da reconstrução do CONDOMÍNIO ou dos EDIFÍCIOS no caso de destruição total ou parcial, inclusive da respectiva participação nas áreas comuns do CONDOMÍNIO; m - dispor dos seguintes elementos para a administração, que deverão ser, obrigatoriamente, transferidos a seus sucessores, de tudo devendo constar uma relação na ata da eleição de cada novo síndico geral:- Livro de Moradores do CONDOMÍNIO, Livro de Queixas, Ocorrências e Sugestões, Livro de Atas, Livro de Presença nas Assembléias, Fichário de Empregados, Livro de Protocolo, Livro de Documentação de Despesas, Registro de Moradores e outros a que a prática aconselhar, além do arquivo de documentos de propriedade do Condomínio, como escrituras, plantas do CONDOMÍNIO, dos EDIFÍCIOS e dos equipamentos sociais, etc., sendo que os livros deverão ser numerados, abertos, rubricados e encerrados por quem a Assembléia Geral designar; n - manter guardada durante o prazo de 05 (cinco) anos, para eventuais necessidades de verificação contábil, toda a documentação relativa ao Condomínio. PARÁGRAFO ÚNICO: - Compete a cada síndico de torre, sem prejuízo de idênticos poderes que são atribuídos ao Síndico geral na administração dos assuntos de interesse geral dos EDIFÍCIOS e do CONDOMÍNIO: a Exercer a administração interna da SUA TORRE de acordo com as diretrizes do Conselho Administrativo no que respeita a sua vigilância, funcionamento, moralidade e segurança, bem como nos serviços que interessem a todos os moradores e tomar qualquer decisão relativa à

20 administração interna do EDIFÍCIO, sem necessidade de consulta ao Conselho Administrativo quando se tratar assunto de menor complexidade ou de urgência. b - cumprir e fazer cumprir a Convenção e Regulamento interno e as deliberações das Assembléias Gerais no âmbito do respectivo EDIFÍCIO; c - advertir, verbalmente ou por escrito, o condômino do respectivo EDIFÍCIO, infrator de qualquer disposição da presente Convenção ou Regulamento Interno, devendo, tal fato, ser comunicado ao Conselho Administrativo; d - zelar para que a vaga de garagem destinada ao uso de portadores de necessidades especiais próximo ao seu respectivo EDIFÍCIO, esteja sempre a disposição de usuário nesta condição. VIGÉSIMA: O síndico geral e os síndicos das torres poderão ser destituídos por maioria absoluta de votos do Condomínio, em Assembléia Geral Extraordinária, para esse fim especialmente convocada. VIGÉSIMA PRIMEIRA: No caso de morte, renúncia, ou destituição do síndico geral, assumirá o cargo o Conselheiro Administrativo eleito para tal fim consoante clausula oitava b.12 desta convenção, que cumprirá o resto de seu mandato. No caso dos síndicos das torres assumirá o cargo o seu suplente, eleito conforme clausula décima sétima desta convenção. VIGÉSIMA SEGUNDA: O Conselho Fiscal irá eleger seu presidente por maioria simples dos votos, assim como seu substituto em caso de substituição ou renuncia. VIGÉSIMA TERCEIRA: O Conselho Fiscal terá as seguintes atribuições:

21 a - assessorar o Conselho Administrativo, Síndico Geral e Síndicos das Torres, além de fiscalizar a suas ações nas soluções dos problemas que dizem respeito às contas do Condomínio b ser comunicado pelo Conselho Administrativo de despesas extraordinárias não previstas no orçamento pela Assembléia Geral Ordinária. c - emitir parecer sobre as contas do Conselho Administrativo, conferindo-as, aprovando-as, aprovando-as com ressalvas ou rejeitando-as; VIGÉSIMA QUARTA: Será realizada anualmente uma Assembléia Geral Ordinária, convocada pelo Conselho Administrativo, sendo ela soberana para resolver todo e qualquer assunto que interesse ao CONDOMÍNIO e seus EDIFÍCIOS, suas dependências e instalações, respeitado o disposto na CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA e que será dirigida por um Presidente eleito no início dos trabalhos, a qual caberá principalmente: a - fixar o orçamento do exercício em início; b - eleger o síndico geral, os síndicos das torres e seus suplentes e o Conselho Consultivo e seus suplentes; c Caso necessário, revogar ou modificar qualquer decisão do Conselho Administrativo, síndico geral, dos síndicos das torres e do Conselho Fiscal; d - decidir sobre assuntos de interesse geral, além das matérias inscritas na ordem do dia. VIGÉSIMA QUINTA: Com a aprovação em Assembleia Geral, ficam criadas as comissões de assessoria assim definidas: a SEGURANÇA e TECNOLOGIA: Responsável pela qualidade de nossa segurança e sistema de tecnologia tais como internet e Tv a cabo. Opinar sobre os acertos e modificações necessárias à equipe de segurança e nos equipamentos. Sugerir e assessorar a cotação de novos tipos de segurança.

22 b JURIDICO: Responsável por analisar a legalidade dos contratos e propostas do condomínio, com atribuição também no planejamento das ações judiciais que o condomínio eventualmente tenha, enviando tudo ao Conselho Administrativo que remeterá, após análise para o Escritório Jurídico para ingresso na Justiça; c ESPORTE e LAZER: Responsável pela vigília e guarda das diversas áreas de esporte e lazer do condomínio, inclusive administrando suas reservas e sugerindo reparos ou benfeitorias. Com atribuição para organizar e sugerir os serviços pay per use do condomínio. Responsável finalmente por eventuais eventos confraternizadores dentro do condomínio tais como campeonato de futebol, natação, tênis entre outros. d - OBRAS, ARQUITETURA E DECORAÇÃO: Responsável pelo planejamento dos investimentos e melhorias como um todo no condomínio. Competente para avaliar prioridades em obras ou reparos no condomínio ou em torre específica, tais como necessidades individuais em cada torre, no todo ou utilização de áreas não utilizadas no condomínio. e - FESTAS: Responsável por regular, fiscalizar e organizar as festas no condomínio, seja na mansão social, seja nos salões das torres ou em qualquer outro local, inclusive administrando as listas de reservas e efetuando juntamente com a Administração do Condomínio as vistorias após as festas dando parecer sobre o estado das coisas. Pode ainda sugerir modificações ou melhorias para os salões.

23 f - MANUTENÇÃO GERAL: Responsável pela manutenção da habitabilidade do condomínio dia a dia, englobando enxovais, sistema de coleta seletiva e de sustentabilidade, questões de serviços tais como, mas não somente de farmácia e entrega de serviços em domicílio. É responsável pela manutenção geral dos espaços comuns do condomínio emitindo relatório das necessidades ou benfeitorias que poderão ser realizadas. g - IMPLANTAÇÃO DO CONDOMINIO: Comitê efêmero com prazo de duração inicial de um ano, podendo ser prorrogado caso seja necessário por decisão do Conselho Administrativo. Responsável pela tarefa de verificar se nosso condomínio foi entregue de forma satisfatória junto à OAS. Acompanhar vistorias, verificar plantas e sugerir ações e apontar defeitos. Responsável pela observação dos itens necessários para a implantação inicial e efetiva do condomínio. PARÁGRAFO PRIMEIRO - A função das comissões será de assessorar o Conselho Administrativo e a Administração, podendo sugerir, assessorar e organizar ações especificas ao tema de sua constituição como reuniões, vistorias, visitas, deliberações iniciais ou outras delegadas pelo Conselho Administrativo; PARÁGRAFO SEGUNDO - Cada comissão será composta de 06 moradores de torres distintas, além de um síndico de torre que será seu presidente; PARÁGRAFO TERCEIRO Os moradores componentes das comissões serão eleitos pela sua respectiva torre, enquanto o síndico de torre presidente será escolhido pelo Conselho Administrativo. Os mandatos serão de um ano podendo ser reeleitos.

24 PARÁGRAFO QUARTO - Cada morador só poderá participar de no máximo dois comitês; PARÁGRAFO QUINTO As comissões detém caráter de assessoria devendo todas as decisões finais referentes aos temas ser submetidas ao Conselho Administrativo. VIGÉSIMA SEXTA: As Assembleias ordinárias e extraordinárias dos condôminos serão realizadas mediante convocação por circular assinada pelo Conselho Administrativo e colocadas nos EDIFÍCIOS em locais visíveis por todos, além de enviada a cada unidade autonomia diretamente e com antecedência mínima de 08 (oito) dias da data fixada para a sua realização, o qual também indicará o dia, hora e local da reunião. Será também enviado comunicado por via de e-mail. PARÁGRAFO ÚNICO: Nos casos de proprietário não moradores a convocação para as Assembleias serão, enviadas por correio para o endereço registrado na Administradora. VIGÉSIMA SÉTIMA:- As Assembléias Extraordinárias reunir-se-ão sempre que forem convocadas pelo Conselho Administrativo ou condôminos representando pelo menos 1/4 dos votos dos condôminos. PARÁGRAFO ÚNICO: As reuniões serão dirigidas por uma mesa presidida pelo condômino que for escolhido pela maioria dos presentes e secretariada por uma terceira pessoa, de livre escolha do Presidente eleito, podendo a ata ser lavrada por outra pessoa, condômino ou não. O síndico Geral não oficiará como Presidente de Assembleia ou secretário.

25 VIGÉSIMA OITAVA: As Assembleias serão realizadas com a presença mínima, em primeira convocação, de 2/3 dos condôminos quites em relação às despesas e multas do Condomínio, e, em segunda convocação, com qualquer número, realizando-se esta l/2 (meia) hora após a determinada para a primeira. As decisões, ressalvados os casos de "quorum" especial, serão tomadas por maioria simples de votos presentes. PARÁGRAFO ÚNICO: Ficarão obrigados também a respeitar as deliberações os que não comparecerem à reunião, ainda que ausentes do domicílio e independentemente do recebimento da circular de convocação. VIGÉSIMA NONA: Sempre respeitadas as DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS e DISPOSIÇÕES GERAIS da presente Convenção, as decisões referentes às modificações da presente escritura de Convenção só poderão ser tomadas pelo "quorum" que represente pelo menos 2/3 dos votos totais, inclusive os não quites com o condomínio. TRIGÉSIMA: As decisões das Assembleias dos condôminos serão registradas em atas, no livro próprio, lavradas pelo secretário da mesa que redigir a reunião respectiva, devendo as atas, ser assinadas por todos os componentes da mesa que presidir a respectiva reunião, assim como os Conselheiros Administrativos, delas remetendo ao Conselho Administrativo, nos oito (08) dias subsequentes, cópias a todos os condôminos. TRIGÉSIMA PRIMEIRA: Os condôminos poderão fazer-se representar nas reuniões por procuradores com poderes gerais e bastante para legalmente praticar os atos necessários e contrair obrigações, devendo o instrumento de procuração ser entregue à administração do Condomínio no início da Assembléia.

26 PARÁGRAFO PRIMEIRO: A cada unidade corresponderá um voto, sendo que os condôminos em atraso no pagamento das quotas que lhes couberem nas despesas do Condomínio e das multas que lhes tenham sido impostos, não poderão tomar parte nas deliberações e se não obstante a proibição deste parágrafo, votarem nas Assembléias, os seus votos serão nulos, salvo a hipótese prevista na cláusula vigésima nona. PARÁGRAFO SEGUNDO: Se a unidade pertencer a mais de uma pessoa deverá ser designado dentre ela uma, mediante mandato especial, para representá-la perante o Condomínio sob pena de suspensão temporária do exercício dos direitos e vantagens assegurados pela presente Convenção. PARAGRÁFO TERCEIRO: Para prevalecer, de fato, a vontade da maioria nas deliberações, resguardando-se a vontade de cada condômino, fica vedado, a cada um dos procuradores citados no caput desta clausula representar mais que cinco unidades autônomas. As cédulas de votação deverão ser assinadas por membros do Conselho Administrativo. TRIGÉSIMA SEGUNDA: Se a Assembléia não se reunir para exercer qualquer dos poderes que lhe competem 15 (quinze) dias após o pedido de convocação, o juízo competente decidirá a respeito, mediante requerimento dos interessados. TRIGÉSIMA TERCEIRA: Cada condômino concorrerá para as despesas do CONDOMÍNIO de acordo com o orçamento fixado para o exercício, recolhendo as respectivas quotas nos primeiros 05 (cinco) dias de cada mês, a que correspondam, concorrendo, também, com as quotas que lhe couberem no rateio das despesas extraordinárias, recolhendo-as até 05 (cinco) dias do envio do aviso do Conselho Administrativo, expedido por carta ou sob

27 protocolo, salvo se o vulto das despesas aconselhar seja feito o recolhimento em prestações, caso em que deverão ser fixadas pelo Conselho Administrativo os seus respectivos vencimentos. PARAGRAFO PRIMEIRO: A fixação da quota-parte do rateio das despesas mencionadas no presente artigo corresponderá às proporções de fração ideal de cada EDIFÍCIO a ser descrita em memorial oficial assinado por empresa especializada, atribuindo-se a cada apartamento, na respectiva Torre, quota correspondente à respectiva fração ideal do terreno da projeção a que pertença. PARAGRAFO SEGUNDO: A fixação da quota-parte do rateio das despesas mencionadas no presente artigo corresponderá nas seguintes proporções enquanto não haja memorial oficial de empresa especializada que a substitua: TORRE 1 0,184476; TORRE 2 0,171014; TORRE 3 0,173868; TORRE 04 0,184476; TORRE 5 0,143084 e TORRE 6 0,143084, para cada EDIFÍCIO, atribuindo-se a cada apartamento, na respectiva Torre, quota correspondente à respectiva fração ideal do terreno da projeção a que pertença. TRIGÉSIMA QUARTA: São consideradas despesas de responsabilidade de todos os condôminos, impostos, prêmios de seguro, consertos de qualquer natureza, conservação, paisagismo, desinfecção, dedetização e asseio das partes comuns, taxa de esgoto, consumo de água, luz, força, gás e telefone, funcionamento, manutenção, renovação ou substituição de elevadores, bombas de elevação de água, equipamentos sociais e tudo mais que interesse ou tenha relação com as partes comuns ou que os condôminos deliberem fazer como interesse coletivo.

28 TRIGÉSIMA QUINTA: O custeio da manutenção de todos os serviços, equipamentos, máquinas e motores de propriedade do Condomínio, ainda que temporária ou permanentemente a serviço apenas de alguns condôminos, será levado a débito das despesas normais do Condomínio. PARÁGRAFO ÚNICO: Incluem-se entre os serviços e equipamentos referidos nesta cláusula: TV por assinatura, sistema de telefonia DDR, sistema de acessos à rede mundial de computadores (INTERNET), vigilância e monitoramento, excluídos os serviços de uso privativo de cada condômino. TRIGÉSIMA SEXTA: As despesas extraordinárias deverão ser comunicadas ao Conselho Fiscal salvo o disposto na letra "i" da cláusula décima oitava, marcando o Conselho Administrativo prazo de cinco dias para parecer e dispensando-o, caso o Conselho Fiscal não se manifeste no prazo concedido. PARÁGRAFO ÚNICO: O limite para os gastos extraordinários, cuja aprovação será feita nos termos desta cláusula, será fixado no máximo em 50% (cinquenta por cento) da arrecadação ordinária de cada mês. Acima desse valor, deverá ser aprovado em Assembléia Geral para tal fim convocada. TRIGÉSIMA SÉTIMA: As obras que interessarem à estrutura integral do CONDOMÍNIO como um todo serão feitas com o concurso pecuniário de todos os condôminos, na forma da clausula trigésima sexta, ficando o Conselho Administrativo encarregado de mandar executá-los. PARAGRAFO ÚNICO: As benfeitorias que se referirem ou interessarem a cada EDIFÍCIO em particular serão suportados pelos respectivos condôminos, na proporção de sua participação no rateio do respectivo EDIFÍCIO, mediante orçamento obtido em concorrência, ou tomado de preço

29 em Reunião formal com os condôminos da torre que somente terá efetividade após parecer favorável do arquiteto do condomínio e aprovação do Conselho Administrativo. Qualquer obra ou benfeitoria feita em determinado prédio não impede o acesso e usufruto de moradores de outras torres devido ao caráter uno das áreas comuns do condomínio. TRIGÉSIMA OITAVA: A renúncia de qualquer condômino de seus direitos, em hipótese alguma, valerá como escusa para exonerá-lo do cumprimento de seus deveres e, principalmente, do pagamento dos encargos a que ficar obrigado. TRIGÉSIMA NONA: As despesas com remoção de coisas e objetos depositados em partes comuns serão cobradas do proprietário da unidade que estiver em causa, podendo ainda, o síndico Geral ou síndicos das torres cobrarem armazenamento e impor multa estabelecida na cláusula quadragésima quarta do Capítulo VI. QUADRAGÉSIMA: O condômino que agravar as despesas comuns do EDIFÍCIO ou do CONDOMÍNIO com instalações de uso pessoal suportará isoladamente o excesso correspondente. QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA: Quando se verificar estrago nas partes comuns, sendo este dentro ou fora de uma determinada torre, e o mesmo não for causado por qualquer condômino, seu inquilino, ocupante, visitante ou empregado ou não sendo possível determinar o seu causador, os reparos serão mandados executar pelo Conselho Administrativo, obedecido o disposto na cláusula trigésima sexta, e as despesas necessárias correrão por conta de todos os condôminos, dado ao caráter uno do condomínio.

30 QUADRAGÉSIMA SEGUNDA: Fica criado pela presente Convenção o Fundo de Reserva do Condomínio, cobrável juntamente com as contribuições para as despesas comuns, o qual será constituído por 5% (cinco por cento) da contribuição mensal de cada condômino. PARÁGRAFO ÚNICO: Quando o montante existente no Fundo de Reserva atingir o equivalente ao orçamento anual do CONDOMÍNIO, a sua arrecadação poderá ser diminuída ou até suspensa por deliberação da Assembléia Geral Ordinária; e, assim que o valor existente no Fundo se tornar inferior ao orçamento do exercício em curso, a contribuição referida no caput desta cláusula voltará a ser exigida nos mesmos moldes. QUADRAGÉSIMA TERCEIRA: Todas as contribuições, juros, multas, etc., serão depositadas em estabelecimento bancário escolhido pelo Conselho Administrativo. PARÁGRAFO PRIMEIRO: As parcelas referentes ao Fundo de Reserva serão aplicadas mensalmente em Instituições Financeiras de escolha do Conselho Administrativo. PARÁGRAFO SEGUNDO: A utilização do Fundo de Reserva dependerá, em cada caso, de aprovação do Conselho Fiscal, exceto na hipótese prevista na letra i da cláusula Décima Oitava, onde o Conselho Administrativo, para atender as necessidades de caráter urgente, fica autorizado a utilizar até 50% (cinqüenta por cento) do valor existente no Fundo de Reserva, devendo submeter todo o processo posteriormente para analise do Conselho Fiscal. CAPÍTULO VI - DAS PENALIDADES QUADRAGÉSIMA QUARTA: A inobservância das normas e condições dispostas na presente Convenção de Condomínio bem como no Regulamento Interno, sujeitará o infrator às penalidades legais cabíveis, notadamente às

31 previstas na Lei 10.406/02, e abaixo especificadas, considerando a gravidade da infração. Ficam revogadas as disposições referentes à matéria no regimento interno. (art.27 e segs.) QUADRAGÉSIMA QUINTA: Será devida multa de até 05 (cinco) vezes o valor da contribuição mensal, ao condômino que deixar de cumprir com seus deveres para com o Condomínio, a saber: a) realizar obras que comprometam a segurança da edificação, especialmente a perfuração de vigas e pilares de sustentação das torres; b) alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas; c) dar as suas partes destinação diversa a que tem a edificação e a utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos demais condôminos ou aos bons costumes. QUADRAGÉSIMA SEXTA: A prática reiterada de comportamento antissocial, gerando incompatibilidade de convivência com os demais condôminos, poderá acarretar o pagamento de multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição mensal. PARÁGRAFO ÚNICO- Conceituam-se como comportamento antissocial quaisquer atitudes que possam gerar incompatibilidade de convivência no Condomínio. Assim, a Assembleia Geral que aprovou esta Convenção, decidiu, por quórum simples, que, os eventos listados a seguir, exemplificativamente, serão considerados comportamento antissocial e serão punidos com a cobrança da referida multa na forma indicada:

32 FALTAS GRAVES As que causem riscos à integridade física de pessoas - multa de 3(três) até 5 (cinco) vezes a contribuição mensal, especialmente, mas não exclusivamente, as abaixo: a) jogar pedras, sacos de água, frutas, garrafas, embalagens e quaisquer outros objetos que possam ferir ou prejudicar pessoas e bens, pelas janelas e varandas dos apartamentos ou qualquer área do Condomínio; b) trafegar em velocidade incompatível com a permitida (conforme sinalização), oferecendo riscos aos transeuntes; c) agredir fisicamente moradores e/ou empregados; d) consumir, comercializar ou exibir drogas ilícitas nas dependências do Condomínio; e) exibir ostensivamente armas nas dependências do Condomínio; f) deixar de comunicar à Administração o ingresso de pessoas armadas, sob sua responsabilidade, nas dependências do Condomínio (seguranças particulares); FALTAS MÉDIAS As que causem riscos à integridade patrimonial - multa de 1 (uma) até 03 (três) vezes a contribuição mensal especialmente, mas não exclusivamente, as abaixo: a) produzir voluntariamente ruídos e barulhos nos apartamentos que incomodem os vizinhos;