Página1. Código de Ética. Hospital de Faro, E.P.E.

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Transcrição:

Página1 Código de Ética do Hospital de Faro, E.P.E.

Página2 Prefácio O presente Código de Ética pretende erigir os principais preceitos éticos a respeitar no seio do Hospital de Faro E.P.E. no desempenho da sua nobre missão assistencial, ou seja, visa definir as capitais regras éticas a observar no decurso da actividade de prestação de cuidados de saúde altamente diferenciados que aqui são ministrados todos os dias aos nossos prezados utentes. Com efeito, as questões de índole ética têm reconhecidamente uma importância crescente na vida de qualquer organização, sendo absolutamente certo e seguro, que as mesmas alcançam nos Hospitais uma forma muitíssimo mais exigente. Daí que, nesta Unidade Hospitalar exista frequentemente a necessidade de se tomar decisões em circunstâncias manifestamente complexas ligadas à saúde humana e, por conseguinte, este instrumento acabará por ter a virtualidade de consubstanciar um importante guia de actuação para todo o universo hospitalar. Não será despiciendo mencionar que, o Hospital de Faro, com mais de trinta anos de existência, sempre assumiu e procurou cultivar um conjunto de valores éticos essenciais, com os quais pretende assegurar os direitos e as garantias dos utentes e, por outro lado, inspirar o comportamento de todos os profissionais, alcançando, assim, o almejado

Página3 reconhecimento do genuíno serviço público que prestamos à nossa comunidade. Ora, ao tornar públicas precisamente as regras de conduta ética definidas neste documento, o Hospital de Faro acaba até por assumir um verdadeiro compromisso com a própria sociedade civil, de acordo com a sua missão e os seus valores institucionais. Não podemos, contudo, deixar de ressalvar já que o presente instrumento embora procure definir as mais basilares regras de conduta profissional a que todos os trabalhadores do Hospital de Faro estão sujeitos, jamais prejudicará as normas legais e as orientações que sejam aplicáveis a alguns grupos de trabalhadores pelas respectivas ordens profissionais. Por outras palavras, estabelecendo-se aqui as principais linhas de orientação em matéria de ética profissional para todas os profissionais que mantêm vínculos laborais com o Hospital de Faro, quer de carácter permanente, quer temporário, tal não fere com outros deveres jurídicos e/ou outras incompatibilidades legalmente previstas. Ademais, e pese embora este Código se apresente com um carácter abrangente de toda a actividade do Hospital de Faro, tal não colide com o âmbito e as competências próprias da Comissão de Ética, não substituindo esta respeitosa Comissão na sua intervenção.

Página4 Em suma: Pretende-se aqui explicitar devidamente os valores e os padrões de comportamento que devem modelar a actuação de todos os nossos trabalhadores, tanto no âmbito externo, como interno, consagrando-se princípios e normas de conduta, tendo em vista assegurar e fomentar ininterruptamente a imagem de responsabilidade e independência dos nossos serviços e, simultaneamente, valorizar o activo mais precioso do Hospital de Faro os seus trabalhadores.

Página5 Art.1º (Âmbito de aplicação) 1- O presente Código aplica-se a todos os trabalhadores ligados ao Hospital de Faro, E.P.E. seja a título permanente ou eventual. 2- O presente Código não prejudica as orientações e as directrizes próprias de determinadas actividades e/ou originárias das competentes das ordens profissionais dos trabalhadores do Hospital de Faro no exercício das respectivas actividades/profissões. 3- As regras definidas neste Código não colidem com o âmbito e as competências próprias e específicas da Comissão de Ética do Hospital de Faro, E.P.E. Art.2º (Princípios de Serviço Público) 1- Os trabalhadores do Hospital de Faro estão exclusivamente afectos ao serviço do interesse público devendo observar, no desempenho das suas funções, os valores fundamentais e os princípios da actividade administrativa consagrados na Constituição da República Portuguesa e na demais legislação designadamente, os da legalidade, da justiça e imparcialidade, da competência, da responsabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da boa fé.

Página6 2- Os trabalhadores do Hospital de Faro devem, ainda, procurar actuar com um elevado espírito de missão e com um forte pendor humanista. 3- Os trabalhadores do Hospital de Faro devem desempenhar as suas funções com eficiência e responsabilidade, assegurando o cumprimento das instruções superiores e o respeito dos canais hierárquicos apropriados. Art.3º (Igualdade de tratamento e não discriminação) 1- O Hospital de Faro, E.P.E. promove o respeito pela igualdade de oportunidades e pauta todos os procedimentos laborais no sentido de impedir a discriminação e o tratamento diferenciado em função da raça, género, orientação sexual, credo, estado civil, deficiência física ou de outra natureza. 2- É expressamente proibida a prática de discriminação, seja que natureza for, por parte de qualquer trabalhador ou serviço do Hospital de Faro. Art.4º (Sigilo, reserva e segredo profissional) 1- O trabalhador do Hospital de Faro deve guardar sigilo e reserva quanto aos factos relativos aos utentes e/ou entidades de que tenha conhecimento no exercício das suas funções e actividades.

Página7 2- Os trabalhadores devem cumprir com o máximo de rigor as orientações das entidades competentes em matéria de protecção de dados pessoais e observar os mais elevados padrões de segredo profissional no acesso, gestão e no processamento da informação clínica. 3- O dever de segredo profissional que impende sobre todos os trabalhadores do Hospital de Faro não cessa com o termo das funções ou dos serviços prestados. Artigo 5º (Imagem e responsabilidade) 1- O trabalhador do Hospital de Faro deve prosseguir uma conduta que mantenha e reforce a expectativa e a confiança dos utentes contribuindo para a valorização da imagem do Hospital. 2-O trabalhador deve cumprir as suas obrigações de uma forma responsável, procurando a excelência do seu desempenho. Artigo 6º (Autonomia Técnica) É expressamente vedado ao trabalhador do Hospital de Faro solicitar e/ou receber orientações de qualquer outra pessoa e/ou entidade alheia ao Hospital, salvo em trabalhos conjuntos com outros organismos públicos e/ou indicação em contrário da respectiva hierarquia.

Página8 Artigo 7º (Integridade) 1- O trabalhador do Hospital de Faro deve abster-se de práticas que possam suscitar dúvidas quanto ao respeito pelos princípios éticos que norteiam o seu comportamento. 2- Não é permitido ao trabalhador solicitar, receber ou aceitar, de fonte externa ao Hospital de Faro, ofertas, convites ou favores ou outros benefícios que de algum modo estejam relacionadas com as suas funções e/ou actividades profissionais e que não estejam previstos na lei. 3-As eventuais situações enquadráveis na previsão do número anterior devem ser logo que possíveis reportadas superiormente. Artigo 8º (Acumulação de actividades) O trabalhador do Hospital de Faro apenas pode acumular actividades remuneradas ou não dentro das condições expressamente previstas no direito vigente. Artigo 9º (Relacionamento com outras pessoas e entidades) 1- O trabalhador do Hospital de Faro deve assegurar-se que pessoas e/ou entidades públicas e/ou privadas que solicitam informações, as obtêm de forma correcta e esclarecedora, ainda que tal se traduza numa posição de

Página9 recusa de informação, quando a mesma, atenta a confidencialidade, não possa ser legalmente transmitida. 2- O Hospital de Faro respeita os princípios da contratação pública, da igualdade, da transparência e da concorrência na selecção dos seus fornecedores. 3-O trabalhador do Hospital de Faro deve informar, logo que possível, o seu superior hierárquico de qualquer tentativa de condicionar as suas funções e/ou o cumprimento das suas atribuições. Artigo 10º (Relacionamento com a comunicação Social) O trabalhador do Hospital de Faro não deve conceder entrevistas e/ou fornecer informações sobre as suas funções e/ou actividades profissionais, por iniciativa própria ou a pedido dos meios de comunicação social, salvo autorização expressa e prévia do órgão de gestão do Hospital. Artigo 11º (Conflito de interesses) 1- O trabalhador do Hospital de Faro deve evitar qualquer situação susceptível de originar, directa ou indirectamente, conflito de interesses, a qual, a verificar-se, deve ser comunicada logo que possível ao seu superior hierárquico.

Página10 2-Existe um conflito de interesses sempre que o trabalhador tenha interesse pessoal e directo em matéria que possa influenciar o desempenho imparcial das suas funções. 3-Por interesse pessoal e directo entende-se qualquer potencial vantagem para o próprio ou para os seus parentes ou terceiros. Artigo 12º (Confiança e respeito) 1- As relações entre os trabalhadores do Hospital de Faro devem pautar-se pela confiança, cortesia e urbanidade. 2-Os trabalhadores do Hospital de Faro devem respeitar-se mutuamente, abstendo-se de atitudes e/ou quaisquer comportamentos ofensivos. Artigo 13º (Lealdade e espírito de equipa) 1- O trabalhador do Hospital de Faro deve sempre assegurar: a)o adequado e escrupuloso desempenho das tarefas que lhe são atribuídas pelos seus superiores hierárquicos, de forma a fomentar a partilha de esforço. b)a integridade e abertura no trato pessoal no âmbito dos trabalhos em grupo. c)a oportuna e tempestiva partilha de informações e boas práticas.

Página11 2- O trabalhador deve igualmente transmitir aos seus superiores hierárquicos e colegas todas as informações que possam afectar o bom andamento dos trabalhos em que sejam intervenientes directos, procurando ser objectivo e conciso. Artigo 14º (Património e utilização de recursos) 1- O trabalhador do Hospital de Faro deve respeitar e proteger o património do Hospital de Faro, utilizando-o de uma forma eficiente e zelando pelo seu bom estado de conservação. 2-O trabalhador deve, também, adoptar comportamentos destinados a limitar e minimizar a utilização de recursos financeiros do Hospital de Faro, fazendo um uso produtivo dos limitados recursos disponíveis. 3- A utilização para fins privados dos meios e instrumentos de trabalho do Hospital de Faro deve assentar sempre nos princípios da adequação, proporcionalidade, mútua colaboração e confiança recíproca, não podendo comprometer as tarefas profissionais, nem tão-pouco a produtividade do trabalhador. 4- A utilização dos meios supra-aludidos pode ser objecto de uma auditoria do Hospital de Faro a levar a efeito nos termos consignados na lei.

Página12 Artigo 15º (Respeito pelo ambiente) Os trabalhadores do Hospital de Faro, no exercício da sua actividade, devem promover uma utilização racional dos meios que são colocados à sua disposição de forma a evitar desperdícios e danos ambientais, promovendo a reutilização e reciclagem sempre que tal seja materialmente possível. Artigo 16º (Desenvolvimento profissional) O trabalhador do Hospital de Faro deve procurar activa e continuamente o seu desenvolvimento e a sua actualização profissional, de forma a manter e melhorar as suas capacidades e competências e a contribuir para um desempenho cabal das atribuições do Hospital de Faro. Artigo 17º (O utente) Ao utente do Hospital de Faro deve ser assegurado com total transparência o apoio, a informação ou o esclarecimento que seja solicitado sobre qualquer assunto que lhe diga directamente respeito.

Página13 Artigo 18º (Violação do Código) A violação das normas e dos princípios previstos no presente instrumento é susceptível de constituir uma infracção disciplinar punível nos termos legais. Artigo 19º (Vigência) O presente Código entra em vigor no dia 01 de Junho de 2011.