LEI Nº51/2012 ESTATUTO DO ALUNO E ÉTICA ESCOLAR (RESUMO)



Documentos relacionados
PERGUNTAS FREQUENTES. Sobre Horários. Pessoal docente, escolas públicas. 1 Há novas regras para elaboração dos horários dos professores?

Projecto de Avaliação do Desempenho Docente. Preâmbulo. Artigo 1.º. Objecto. Básico e Secundário, adiante abreviadamente designado por ECD. Artigo 2.

Agrupamento de Escolas Dr.ª Laura Ayres

4912 Diário da República, 1.ª série N.º de agosto de 2012

REGULAMENTO INTERNO. Capítulo I. Disposições Gerais. Artigo 1º. Artigo 2º. Natureza. Artigo 3º. Competência Territorial

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa

SECÇÃO IV PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO: PARTICIPAÇÃO NO AGRUPAMENTO DE

REGIMENTO Interno Avaliação De Desempenho Docente

1. Condições de inscrição

REGIMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE

ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora

REGULAMENTO DA PAP (PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL) CURSOS PROFISSIONAIS. (anexo XIII ao Regulamento do Cursos Profissionais)

Alterações ao Estatuto do Aluno. Assiduidade

Regulamento do 3º Ciclo de Estudos em Fisioterapia da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

PÓVOA DE LANHOSO REGULAMENTO INTERNO

VERSÃO A. Exame de Matérias Estatutárias e Deontológicas (A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro)

CADERNO DE ENCARGOS CONCESSÃO DE USO PRIVADO DE ESPAÇO DO DOMÍNIO PÚBLICO NO JARDIM MUNICIPAL PARA INSTALAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE DIVERSÕES

ANEXO I REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO

Faculdade de São Paulo. Regimento do ISE

Norma 02/2015 Provas Finais 4º e 6º anos

IMAGENS CONTRA A CORRUPÇÃO CONCURSO NACIONAL ARTES PLÁSTICAS

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM ENFERMAGEM

REGULAMENTO DO CONSELHO PEDAGÓGICO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa

Regulamento do Estudante-Atleta da Universidade de Coimbra Preâmbulo

Regimento. do Conselho Municipal de Educação. município, garantir o adequado ordenamento da rede educativa nacional e municipal;

CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º. Natureza, objecto e Estatutos

Comissão de Protecção de Crianças de Jovens de Pampilhosa da Serra. Regulamento Interno PREÂMBULO

REGULAMENTO INTERNO I. DENOMINAÇÃO / SEDE

COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S.A. PROVEDOR DO CLIENTE

MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL

Avaliação do Desempenho dos Médicos.

POPULAR SEGUROS- COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.

Diário da República, 1.ª série N.º de fevereiro de

2.º SUPLEMENTO II SÉRIE ÍNDICE. Ministério da Educação e Ciência PARTE C. Quinta-feira, 12 de abril de 2012 Número 73

ESCOLA DE CONDUÇÃO INVICTA (Fases do Processo de Contra-Ordenações)

MUNICÍPIO DE PAMPILHOSA DA SERRA

CONTRATO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ATIVIDADE DO XADREZ NAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 1 CEB ANO LETIVO

PLANO DE OCUPAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES

Anexo III ENSINO RECORRENTE REGULAMENTO

Regimento do Conselho Municipal de Educação do Concelho de Marvão. Preâmbulo

UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS (CEUA)

REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DO CAMPO (1) Preâmbulo

Regulamento dos Concursos Especiais de Acesso e Ingresso no Ensino Superior OUTUBRO, 2015

Proposta de decreto-lei que altera o DL n.º 132/2012, de 27 de junho

REGULAMENTO DE LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DA TAXA PELA EXPLORAÇÃO DE INERTES. Aprovada em Assembleia Municipal a 27/11/2000

Acórdão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Rugby

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS CONCELHO DE VILA NOVA DE CERVEIRA

Dispõe sobre a concessão de Título de Especialista no âmbito do Conselho Federal de Fonoaudiologia e dá outras providências.

1.2. A manutenção deste estatuto depende de aproveitamento escolar no ano lectivo anterior.

N ORMA DE P ROCEDIMENTOS E XTERNA

Avaliação do Pessoal docente

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d e G u i a - P o m b a l

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012

CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS

PROPOSTA DE LEI N.º 12/X. Exposição de Motivos

Normas e Critérios Gerais de Avaliação. Cursos Profissionais

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

Regulamento do Curso Técnico Superior Profissional

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

Estatuto do Aluno e Ética Escolar/Regulamento Interno

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 21 de julho de Série. Número 132

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

RESOLUÇÃO N.º 009/2011

Reitoria. Universidade do Minho, 16 de fevereiro de 2012

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO

Cursos Profissionais. Orientações de Gestão Pedagógica. A Preparar o Futuro

RI AEV assiduidade alunos CGT versão consulta pública Página 1

COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UNIVERSIDADE TIRADENTES CEUA/UNIT. Regimento Interno

Porto de Leixões. Capítulo I. Princípios Gerais. Artigo 1.º. (Funções do Provedor)

c) Os parâmetros estabelecidos a nível nacional para a avaliação externa estabelecidos pelo Ministério da Educação e Ciência.

REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações

MUNICIPIO DE REDONDO NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGIMENTO DO COMITÊ DE ÉTICA NO USO ANIMAL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MARÍLIA CEUA-FATEC MARILIA

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

Programa de Formação para Profissionais

REGULAMENTO DOS CURSOS DE MESTRADO. (2º Ciclo de Estudos)

A comunicação prévia no RJUE. Fernanda Paula Oliveira

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cinfães

- REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL

PROPOSTA DE ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE SÃO JOSÉ, DA GUARDA

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA E UTILIZAÇÃO DA VIATURA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA n.º 11, de 21 de maio de 2012.

Regulamento Interno da PROMUNDO Associação de Educação, Solidariedade e Cooperação Internacional

Decreto-Lei n.º 478/99, de 9 de Novembro

TEXTO ATUALIZADO. Artigo 1.º Objeto

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

Ministérios das Finanças e dos Negócios Estrangeiros

Transcrição:

Documento realizado pela CAP do Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique, Repeses, Viseu LEI Nº51/2012 ESTATUTO DO ALUNO E ÉTICA ESCOLAR (RESUMO) Faltas Falta injustificada não tenha sido apresentada justificação justificação fora de prazo (3 dias) justificação não aceite * ordem de saída da sala de aula * *Deve ser fundamentada Nota: as faltas injustificadas Comunicadas aos pais/e.e. no prazo de 3 dias, pelo meio mais expedito. Excesso de faltas (artº 18) metade do limite das faltas Convocatória, pelo meio mais expedito, para o E.E. vir à Escola Se o E.E. não vier e a situação for grave, comunicar à C.P.C.J. Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas (artº 19) Obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas sancionatórias.

Comunicação ao E.E. de todas as situações, atividades, medidas e consequência das faltas Incumprimento ou ineficácia das medidas comunicação obrigatória à C.P.C.J. restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou exames. aplicação de medidas sancionatórias. Disciplina Participação da ocorrência (artº 23) Professor ou membro do PND que presencie Comunica de imediato ao Diretor -Aluno que presencie Comunica ao DT. se grave Comunica ao Diretor no prazo de 1 dia útil Medidas Disciplinares Corretivas (artº 26) Professor a) Advertência b) Ordem de saída da sala de aula *1 Diretor (procede sempre à audição do DT.) c) Tarefas e atividades de integração *2 d) Condicionamento no acesso a certos espaços e) Mudança de turma. *2 R.I deve definir o tipo de tarefas. *1 A ordem de saída da sala pela 3ª vez pelo mesmo professor ou pela 5ª vez independentemente do professor implica Conselho de Turma

Medidas disciplinares sancionatórias (artº 28) a) Repreensão registada Instauração de Procedimento Disciplinar b) Suspensão até 3 dias c) Suspensão da Escola entre 4 a 12 dias úteis d) Transferência de Escola e) Expulsão da Escola. a) R.R. Compete ao professor (sala de aula) ou ao Diretor (restantes situações) é averbada no P.I. do aluno (data e identificação do autor). b) Suspensão até 3 dias Aplicada com a devida fundamentação pelo Diretor após audição e defesa do visado. O Diretor, ouvidos os pais fixa os termos da aplicação da medida, garantindo ao aluno um Plano de Atividades pedagógicas com corresponsabilização dos Pais: Se este não for cumprido poderá originar novo Processo Disciplinar. c) Suspensão 4-12 dias Compete ao Diretor, após realização de Procedimento Disciplinar, podendo previamente ouvir o Conselho de Turma Plano de Atividades Pedagógicas d) Transferência de Escola Compete ao Diretor Geral de Educação, precedendo a conclusão de Procedimento Disciplinar. e) Expulsão da Escola Compete ao Diretor Geral de Educação. Cumulação de medidas disciplinares (artº 29) As medidas corretivas são cumuláveis entre si. 1 ou + medidas corretivas é cumulável com uma medida disciplinar sancionatória

Medidas Disciplinares Sancionatórias Procedimento Disciplinar (artº 30) Instauração de Procedimento Disciplinar a medidas previstas c), d) e e) conduz (Diretor) Diretor (no prazo de 2 dias úteis após do conhecimento da situação) Despacho instaurador e nomeação de instrutor (que é notificado no mesmo dia) e comunica aos Pais/E.E. Instrução do processo até 6 dias úteis (da data da notificação do instrutor) - audiência dos interessados (aluno menor + E.E.) convocados com antecedência de 1 dia útil * - lavrada ata da audiência * A falta de comparência não é motivo para adiamento Finda a instrução O instrutor elabora e remete ao Diretor um relatório (prazo de 3 dias úteis) no qual constam : Os factos Os deveres violados Os antecedentes Proposta de medida disciplinar sancionatória ou arquivamento Se for transferência ou expulsão é comunicada ao Diretor Geral de Educação, no prazo de dois dias úteis

Celeridade do Procedimento Disciplinar (artº 31) - A instrução do procedimento disciplinar pode ser substituída pela audição, pelo instrutor, do aluno nos 2 dias úteis subsequentes à sua nomeação. (instrutor + aluno + E.E. + D.T. + 1 prof. escolhido pelo aluno) Se o aluno reconhece atenuante Se o aluno não reconhece instrução do processo Suspensão Preventiva do Aluno (artº 32) Pelo Diretor ou por proposta do instrutor O Diretor pode decidir a suspensão preventiva (duração que o Diretor considere adequada) Efeitos da suspensão preventiva Dependem Decisão que vier a ser produzida no processo O aluno é também sujeito a um plano de atividades. Nota: a suspensão preventiva é comunicada por via eletrónica ao M.E.C.

Decisão final (artº 33) Proferida no prazo de 2 dias úteis a contar da data da receção do relatório do instrutor e fixa o momento a partir do qual se inicia A execução pode ficar suspensa pelo Diretor A decisão final é comunicada aos E.E. no prazo de 2 (dois) dias úteis, pessoalmente (ou em carta registada se não for possível). sempre que a decisão for de + de 5 dias deve ser comunicada à C.P.C.J. Execução das medidas corretivas e sancionatórias (artº 34) DT acompanha a execução da medida devendo articular com os pais. A atuação do DT é especialmente relevante na medida de tarefas de integração. Recursos (artº 36) Medidas a), b) e c) ao Conselho Geral. Medidas d) e e) ao membro do Governo. a) e b) meramente devolutivo (não suspende a pena). Presidente do Conselho Geral designa 1 relator que analisa apresenta proposta ao C.G. A decisão do Conselho Geral é tomada no prazo de 15 dias úteis e notificada aos interessados pelo Diretor.