CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE RESOLUÇÃO Nº 001/2016/ O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, no âmbito de ação que preceitua sua Lei de Criação n º 099/1995, c/c a Lei nº. 131/1197, em reunião realizada no dia 07 de dezembro de 2015 resolve aprovar por unanimidade o Plano de Ação e Aplicação de Recursos para o exercício de 2016. Esta resolução entra em vigor a partir desta data. Areal, de janeiro de 2016. Maria Juliana da Costa Mello Gonçalves Presidente do
2 PLANO DE AÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS - 2016 2015
3 INTRODUÇÃO O Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente é um órgão deliberativo e controlador das ações e diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas eleitas em fórum próprio. (CF artigos 204 e 227 Lei 8069/90 artigo 88). Uma das atribuições do é administrar os recursos do Fundo e todas as suas deliberações estarem, sob a responsabilidade do referido Conselho, na prática, considerando que o Fundo compõe o orçamento municipal, terá suas contas administradas pela secretaria municipal a qual legalmente o está vinculado. O do Município de Areal foi criado através da Lei Municipal nº 099 de 22 de dezembro de 1995, todavia no período 2013/2014 quando terminou o último mandato dos conselheiros, o ficou um período desativado; reiniciando suas atividades em março de 2015. O Orçamento Criança e Adolescente (OCA) indica quais políticas públicas destinadas a crianças e adolescentes compõem o orçamento público. O projeto de monitoramento dos gastos do OCA tem por base legal o art.227 da Constituição Federal de 1988 e o art.4º da Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças. O objetivo do OCA é verificar se a prioridade absoluta da criança e do adolescente, na agenda governamental, está sendo cumprida. De posse das informações orçamentárias, é possível influenciar o processo orçamentário, monitorado e dando visibilidade à execução do OCA, subsidiando estratégias de fortalecimento do sistema de garantia dos direitos da criança e do adolescente e da luta pela implementação de políticas públicas que respondam às metas prioritárias para essa população. O Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA) é um fundo público, de modalidade especial, instituído pela Lei nº 8.069/90 (BRASIL, 1990) e pela Lei Federal nº 8.242/91 (BRASIL, 1991). É também conhecido como FIA ou simplesmente como Fundo da Criança e do Adolescente. O Fundo não é um órgão, é uma conta contábil, detentora de uma corrente controlada pelo, com a finalidade de financiar políticas e projetos destinados a criança e adolescentes sob risco social e pessoal. Portanto, os fundos são instrumentos de democratização do financiamento das políticas, uma vez que a destinação dos seus recursos requer aprovação do
4, cuja composição é paritária. Assim, a sociedade civil e o governo definem a destinação dos recursos alocados nos fundos, possibilitando uma maior transparência no planejamento e na execução financeira. APRESENTAÇÃO Considerando as características e necessidades da realidade local baseado no diagnóstico do Conselho Tutelar, CRAS Amazonas, CRAS Centro e CREAS. Objetivando criar e ampliar projetos, programas e boas condições de trabalho que atendam às diversas políticas de proteção à criança e ao adolescente, o de Areal apresenta a seguir as ações e a aplicação dos recursos a serem priorizados no exercício do ano de 2016. Com a finalidade de fortalecer as políticas sociais básicas, e o sistema de garantia de direitos, através da integração da rede socioassistencial do município.
5 PLANO DE AÇÃO/ APLICAÇÃO DOS RECURSOS Nº AÇÃO METODOLOGIA PRAZO CUSTO ANUAL RESPOSÀVEL 1 Capacitação dos Conselheiros do Oferecer aos conselheiros tutelares e do a R$20.000,00 e oportunidade de Conselheiros participação em Tutelares Seminários, Congressos, Fóruns, incluindo hospedagens, transporte, 2 Combater à Violência contra a criança e ao adolescente em seus diversos aspectos. 3 Inclusão de jovens do mercado de trabalho. alimentação e outros. 1- Criar grupos de trabalho com a rede socioassistencial e Fóruns Permanentes de Combate à Violência a Criança e ao Adolescente. 2- Organizar seminários e rodas de conversa. 3- Promover campanhas nas escolas e nas comunidades. 4- Implantar o Projeto: CREAS nas Escolas. 1- Articular com programas projetos e serviços de trabalho e renda com vista à inclusão de jovens no mercado de trabalho. 2- Realização de palestras informativas. R$30.000,00 R$10.000,00 CREAS Rede Socioassistenci al CRAS
6 3- Visitas às empresas. 4- Realizar um trabalho em parceria com o CRAS. 4 Realizar capacitação continuada dos profissionais que atuam na política de atendimento à criança e adolescente. 5 Realizar reuniões mensais com a rede local socioassistencial 6 Contribuir no protagonismo dos adolescentes. 7 Divulgar as atribuições do na cidade. 8 Adquirir equipamento e manutenção dos equipamentos e sedes do e Conselho Possibilitar participação em capacitações dentro e fora do município garantindo hospedagem, transporte, alimentação e outros que for necessário. Articular com a rede local, oferecendo oportunidade de diálogo, conhecimento através de palestras e também oportunidade de conhecer os trabalhos realizados pela rede do município. Participação dos adolescentes nos Conselhos de Direitos, nas Conferências e Incentivar os Grêmios Estudantis. Criação e manutenção de um site do, visando informar e divulgar as ações desenvolvidas pelo Conselho e informações gerais que envolvam assuntos relacionados a criança e ao adolescente. Adquirir notebook, telefone, data show, impressora, arquivo, material de consumo e outros para o. Atender ao Conselho ( doze R$25.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 10.000,00 R$20.000,00
7 Tutelar. Tutelar dentro das possibilidades orçamentarias e das necessidades que forem surgindo em 2016. 9 Criar mecanismos para a efetivação e fortalecimento dos serviços ofertados pelas entidades cadastradas no. Publicar Edital para cofinanciamento dos serviços, atividades e os projetos ofertados pelas entidades públicas e privadas e que estão devidamente registradas no. meses ) R$45.231,13 O Prefeito do Município de Areal, Excelentíssimo Senhor Flávio Magdalena Bravo, através da Portaria nº 143/2015/GP de 31 de março de 2015, nomeia os membros do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, de acordo a Lei nº 099/1995 alterada pela Lei nº 131/1997, para o biênio 2015/2017, conforme abaixo: ENTIDADES GOVERNAMENTAIS 1 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Cidadania e Habitação. Titular: Maria Juliana da Costa Mello Gonçalves Suplente: Jaqueline do Valle García 2- Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Eventos. Titular: Maria Clementina Simões de Freitas Suplente: Eliane Ferreira Guimarães 3 Secretaria Municipal de Saúde. Titular: Flávio Pinheiro de Pádua Suplente: Anderson Vieira Carneiro
8 ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS 1- Pastoral da Criança Organização de Ação Social da CNBB Titular: Ana Claudia Gonçalves Amorim Suplente: Eliane Pontes Vieira 2- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Areal APAE Titular: Irany de Oliveira Suplente: José Carlos da Silva Vieira 3- Paróquia Nossa Senhora das Dores Projeto Renascer Titular: Yulli de Melo Costa Teixeira Suplente: Ulisses dos Santos Giovanini CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente Plano de Ação/ Aplicação de Recursos 2016 será apresentado em reunião extraordinária para ser apreciado e aprovado pela plenária e desta forma a partir do ano de 2016 iniciaremos as nossas atividades em parceria com a comunidade, Conselho Tutelar, as entidades governamentais e não governamentais do Município de Areal. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Lei nº 099 de 22 de dezembro de 1995. Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e das outras providências. Lei nº 137 de 20 de outubro de 1997. Institui o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e dá outras providências GONÇALVES, Simone. Teoria e Prática dos Conselhos Tutelares e Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente. Rio de Janeiro, RJ: Fundação Oswaldo Cruz, 2009. Operalização do Fundo para a Infância e a Adolescência. Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente RJ, 2005 Dezembro de 2015.
9 CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE RESOLUÇÃO Nº 002/2016/ O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, no uso de suas atribuições legais, vem por meio desta tornar público, conforme segue abaixo, os novos membros do Conselho Tutelar, bem como os suplentes empossados no dia 11 de janeiro de 2016, para o quadriênio 2016/2019. Titulares: Maria José Monteiro Rezende Rosilene Cruz Vieira Domingues Alan Patrício Esteves Beatriz de Carvalho Neves Maria das Graças de Souza de Oliveira Suplentes: 1º Suplente: Carlos Otávio Barbosa 2º Suplente: Cristiane Tomé Tardelli 3º Suplente: Pedro Henrique de Oliveira Lourenço 4º Suplente: Luciana Guimarães Maciel 5º Suplente: Maria da Glória Starling Areal, de janeiro de 2016. Maria Juliana da Costa Mello Gonçalves Presidente do