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Transcrição:

Julho de 2014 Antônio Fonseca, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em julho de 2014, o SAD detectou 355 desmatamento ocorreu no Pará, seguido pelo quilômetros quadrados de desmatamento na Acre (21%), Amazonas (10%), Mato Grosso com uma cobertura de nuvens (9%), Amapá (1%), Rondônia (1%) e Roraima de 10% do território. Isso representou um (1%). aumento de 134% em relação a julho de 2013, As florestas degradadas somaram 97 quando o desmatamento somou 152 quilômetros quilômetros quadrados em julho de 2014. Em quadrados e a cobertura de nuvens foi de 8%. relação a julho de 2013 houve aumento de 5% O desmatamento acumulado no período quando a degradação florestal somou 93 de agosto de 2013 a julho de 2014, quilômetros quadrados. A grande maioria (81%) correspondendo aos doze meses do calendário ocorreu Mato Grosso, seguido pelo Pará (19%). atual de desmatamento, totalizou 2.044 A degradação florestal acumulada no quilômetros quadrados. Houve aumento do período de agosto de 2013 a julho de 2014 desmatamento acumulado de 2% em relação ao totalizou 711 quilômetros quadrados. Em período anterior (agosto de 2012 a julho de relação ao período anterior (agosto de 2012 a 2013), quando o desmatamento somou 2.007 julho de 2013) houve redução de 54% quando quilômetros quadrados. a degradação florestal somou 1.555 Em julho de 2014, a maioria (57%) do quilômetros quadrados. Estatísticas do Desmatamento De acordo com o SAD, o desmatamento alternativos do solo) atingiu 355 quilômetros (supressão total da floresta para outros usos quadrados em julho de 2014 (Figura 1 e Figura 2). Figura 1. Desmatamento de agosto de 2012 a julho de 2014 na (Fonte: Imazon/SAD). 1

Julho de 2014 Figura 2. Desmatamento e Degradação Florestal em julho de 2014 na (Fonte: Imazon/ SAD). O desmatamento acumulado no período de agosto de 2013 a julho de 2014, correspondendo aos doze primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento, atingiu 2.044 quilômetros quadrados. Houve aumento de 2% do desmatamento em relação ao período anterior (agosto de 2012 a julho de 2013), quando atingiu 2.007 quilômetros quadrados. Em julho de 2014, a maioria (57%) do desmatamento ocorreu no Pará, seguido pelo Acre (21%), Amazonas (10%), Mato Grosso (9%), Amapá (1%), Rondônia (1%) e Roraima (1%). Figura 3. Percentual do desmatamento nos Estados da em julho de 2014 (Fonte: Imazon/SAD). 2

Julho de 2014 Considerando o período de agosto de 2013 a no Mato Grosso (34%) e Tocantins (6%). julho de 2014, o Pará lidera o ranking, com 42% do Em termos absolutos, o Pará lidera o total desmatado. Em seguida aparece o Mato ranking do desmatamento acumulado com 852 Grosso com 20% e Amazonas com 15%. Em quilômetros quadrados, seguido pelo Mato Grosso termos relativos, houve aumento de 781% no Acre e (411 quilômetros quadrados) e Amazonas (309 241% em Roraima. Por outro lado, houve redução quilômetros quadrados). Tabela 1. Evolução do desmatamento entre os Estados da de agosto de 2012 a julho de 2013 e agosto de 2013 a julho de 2014 (Fonte: Imazon/SAD). * Os dados do Maranhão não foram analisados. Degradação Florestal Em julho de 2014, o SAD registrou 97 madeireira e/ou queimadas) (Figuras 2 e 4). Desse quilômetros quadrados de florestas degradadas total, a maioria (81%) ocorreu no Mato Grosso, (florestas intensamente exploradas pela atividade seguido pelo Pará (19%). Figura 4. Degradação Florestal de agosto de 2012 a julho de 2014 na (Fonte: Imazon/SAD). 3

Julho de 2014 A degradação florestal acumulada no redução de 54% na degradação florestal período de agosto de 2013 a julho de 2014 (doze acumulada em relação ao mesmo período primeiros meses do calendário oficial de anterior (agosto de 2012 a julho de 2013), quando medição do desmatamento), atingiu 711 a degradação florestal somou 1.555 quilômetros quilômetros quadrados. Isso representa uma quadrados (Tabela 2). Tabela 2. Evolução da degradação florestal entre os Estados da de agosto de 2012 a julho de 2013 e agosto de 2013 a julho de 2014 (Fonte: Imazon/SAD). * Os dados do Maranhão não foram analisados. Geografia do Desmatamento Em julho de 2014, a grande maioria (57%) desmatamento foi registrado em Assentamentos de do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou Reforma Agrária (22%), Unidades de Conservação sob diversos estágios de posse. O restante do (20%) e Terras Indígenas (1%) (Tabela 3). Tabela 3. Desmatamento por categoria fundiária em julho de 2014 na (Fonte: Imazon/ SAD). 4

Julho de 2014 Assentamentos de Reforma Agrária O SAD registrou 78 quilômetros quadrados de desmatamento nos Assentamentos de Reforma Agrária em julho de 2014 (Figura 5). Os Assentamentos mais afetados pelo desmatamento foram PA Monte (Boca do Acre, Amazonas), PDS Jamil Jereissati (Cruzeiro do Sul, Acre) e PAD Santa Luzia (Cruzeiro do Sul, Acre). Figura 5. Assentamentos de Reforma Agrária desmatados em julho de 2014 na (Fonte: Imazon/SAD). Áreas Protegidas No mês de julho de 2014, o SAD detectou 71 detectados 4 quilômetros quadrados desmatamento quilômetros quadrados de desmatamento nas Unidades em Terras Indígenas (Figura 7). de Conservação (Figura 6). Em julho de 2014 foram Figura 6. Unidades de Conservação desmatadas na em julho de 2014 (Fonte: Imazon/SAD). 5

Julho de 2014 Figura 7. Terras Indígenas desmatadas na em julho de 2014 (Fonte: Imazon/SAD). Municípios Críticos Em julho de 2014, os municípios mais desmatados foram Altamira (Pará) e São Félix do Xingu (Pará) (Figura 8 e 9). Figura 8. Municípios mais desmatados na em julho de 2014 (Fonte: Imazon /SAD). 6

Julho de 2014 Figura 9. Municípios com maiores áreas desmatadas em julho de 2014 (Fonte: Imazon/SAD). 7

Julho de 2014 Cobertura de Nuvem e Sombra Em julho de 2014, foi possível monitorar com degradação florestal. Os Estados com maior o SAD 90% da área florestal na cobertura de nuvem foram Amapá (48%), Roraima contra 92% em julho 2013. Os outros 10% do (23%) e Pará (13%). Em virtude disso, os dados de território florestal estavam cobertos por nuvens, o que desmatamento e degradação florestal em julho de dificultou a detecção do desmatamento e da 2014 podem estar subestimados (Figura 10). * A parte do Maranhão que integra a não foi analisada. Figura 9. Área com nuvem e sombra em julho de 2014 na. SAD-EE Desde julho de 2012 a detecção de alertas desmatamento e de degradação florestal vem sendo realizada na plataforma Google Earth Engine (EE), com a nova versão SAD EE. Esse sistema foi desenvolvido em colaboração com a Google e utiliza o mesmo processo já utilizado pelo SAD, com imagens de reflectância do MODIS para gerar os alertas de desmatamento e degradação florestal. 8

Julho de 2014 Quadro I: SAD 3.0 Desde agosto de 2009, o SAD apresentou algumas novidades. Primeiro, criamos uma interface gráfica para integrar todos os programas de processamento de imagem usados no SAD. Segundo, começamos a computar o desmatamento em áreas que estavam cobertas por nuvens nos meses anteriores em uma nova classe. Por último, o desmatamento e a degradação são detectados com pares de imagens NDFI em um algoritmo de detecção de mudanças. O método principal continua a mesma do SAD 2 como descrito abaixo. O SAD gera mosaico temporal de imagens MODIS diárias dos produtos MOD09GQ e MOD09GA para filtragem de nuvens. Em seguido, utilizamos uma técnica de fusão de bandas de resolução espectrais diferentes, ou seja, com pixels de diferentes tamanhos. Nesse caso, fizemos a mudança de escala das 5 bandas com pixel de 500 metros do MODIS para 250 metros. Isso permitiu aprimorar o modelo espectral de mistura de pixel, fornecendo a capacidade de estimar a abundância de Vegetação, Solos e Vegetação Fotossinteticamente NãoAtiva (NPV do inglês Non-Photosynthetic componentes (Vegetação, Solo e Sombra) para calcular o NDFI, com a equação abaixo: NDFI = (VGs (NPV + Solo) (VGs +NPV+Solo) Onde VGs é o componente de Vegetação normalizado para sombra dado por: VGs = Vegetação/(1- Sombra) O NDFI varia de -1 (pixel com 100% de solo exposto) a 1 (pixel com > 90% com vegetação florestal). Dessa forma, passamos a ter uma imagem contínua que mostra a transição de áreas desmatadas, passando por florestas degradadas, até chegar a florestas sem sinas de distúrbios. A detecção do desmatamento e da degradação passou esse mês com a diferença de imagens NDFI de meses consecutivos. Dessa forma, uma redução dos valores de NDFI entre -200 e -50 indica áreas possivelmente desmatadas e entre -49 e -20 com sinas de degradação. O SAD 3.0 Beta é compatível com as versões anteriores (SAD 1.0 e 2.0), porque o limiar de detecção de desmatamento foi calibrado para gerar o mesmo tipo de resposta obtida pelo método anterior. O SAD já está operacional no Estado de Mato Grosso desde agosto de 2006 e na Amazônia Legal desde abril de 2008. Nesse boletim, apresentamos os dados mensais gerados pelo SAD de agosto de 2006 a julho de 2014. 9

Julho de 2014 Equipe Responsável Coordenação Geral: Carlos Souza Jr. e Adalberto Veríssimo (Imazon). Coordenação Técnica: Antônio Fonseca. Equipe: João Siqueira e Marcelo Justino (Interpretação de imagem), Kátia Pereira e Victor Lins (ImazonGeo), e Bruno Oliveira (Comunicação). Fonte de Dados: As estatísticas de desmatamento são geradas a partir dos dados do SAD (Imazon); Dados do INPE- Desmatamento (PRODES) http://www.obt.inpe.br/prodes/ Agradecimento: Google Earth Engine Team http://earthengine.google.org/ Parcerias: Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (SEMA) Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso (SEMA) Ministério Público Federal do Pará Ministério Público Estadual do Pará Ministério Público Estadual de Roraima Ministério Público Estadual do Amapá Ministério Público Estadual de Mato Grosso Instituto Centro de Vida (ICV- Mato Grosso) Apoio 10