RESUMO. Estatísticas do Desmatamento. Amazônia Legal. Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon)

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Transcrição:

Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em agosto de 010, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 10 quilômetros quadrados de desmatamento na. Isso representou uma redução de 3% em relação a agosto de 009 quando o desmatamento somou 73 quilômetros quadrados. Em agosto de 010, a maioria (68%) do desmatamento ocorreu no Pará, seguido de longe por Mato Grosso (11%), Amazonas (10%), Acre (6%) e Rondônia (5%). Houve um aumento extremamente significativo (41%) na degradação florestal (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas) que atingiu 1.549 quilômetros quadrados em agosto de 010 contra 455 quilômetros quadrados em agosto de 009. Essa degradação ocorreu principalmente em Mato Grosso (46%) e Pará (38%). Em agosto de 010, o desmatamento detectado pelo SAD na comprometeu 3,4 milhões de toneladas de carbono ou 1,5 milhões de toneladas de CO equivalente. Isso representa uma queda de 19% em relação a agosto de 009. Foi possível monitorar com o SAD a maioria (81%) da (excluindo-se o Maranhão) em agosto de 010. Estatísticas do Desmatamento De acordo com o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, o desmatamento em agosto de 010 na atingiu 10 quilômetrosquadrados(figura1efigura). Isso representou uma redução de 3% no desmatamento de agosto de 010 em relação ao desmatamentodetectadoemagostode009quando o desmatamento somou 73 quilômetros quadrados. Em agosto de 010, a maioria (68%) do desmatamento ocorreu no Estado do Pará. Em seguidaapareceumatogrossocom11%,amazonas (10%),Acre(6%)eRondônia(5%). Figura 1. Desmatamento e degradação de agosto de 009 a agosto de 010 na (Fonte: Imazon/SAD). 1

Figura. Desmatamento e Degradação Florestal em agosto de 010 na (Fonte: Imazon/ SAD). Em agosto de 010, o SAD registrou 1.549 quilômetros quadrados de florestas degradadas (Figuras 1 e ). Isso corresponde ao aumento expressivo de 41% em relação ao mesmo período do ano anterior (agosto de 009) quando a degradação florestal atingiu 455 quilômetros quadrados. Desse total, 46% ocorreu em Mato Grosso, 38% no Pará, 1% em Rondônia, 3% noamazonas e 1% noacre. Figura 3. Participação (%) dos Estados da no desmatamento e na degradação em agosto de 010 (Fonte: Imazon/SAD). Em agosto de 010, a redução do desmatamento foi mais expressiva no Pará (-31%), seguido de Rondônia (- 4%). Por outro lado, houve aumento no desmatamento no Acre, Amazonas e Mato Grosso (Tabela1). Em relação as florestas degradadas, o aumento de 41% em agosto de 010 em relação a agosto de 009 foi extremamente expressivo no Amazonas (+ 1.651%) e Acre (+ 1.09) e significativo no Pará (+ 8%), Rondônia (+ 10%) e em Mato Grosso (+ 19%) (Tabela ).

Tabela 1. Evolução do desmatamento entre os Estados da de agosto de 009 e agosto de 010 (Fonte: Imazon/SAD). *Os dados do Maranhão não foram analisados. Tabela. Evolução da degradação florestal entre os Estados da de agosto de 009 e agosto de 010 (Fonte: Imazon/SAD). *Os dados do Maranhão não foram analisados. 3

Carbono Afetado pelo Desmatamento Em agosto de 010, os 10 quilômetros quadrados de desmatamento detectado pelo SAD na comprometeram 3,4 milhões de toneladas (com margem de erro de 1,3 milhões de toneladas) de carbono. Essa quantidade de carbono afetada resulta em 1,5 milhões de toneladas de CO equivalente (Figura 4). Isso representa uma queda de 19% em relação a agosto de 009 quando o carbono florestal afetado foi de 3,4 milhões de toneladas. Essa redução de carbono afetado pelo desmatamento foi proporcional a redução de 3% do desmatamento detectado pelo SAD nesse mês. Figura 4. Desmatamento e emissões de Dióxido de Carbono (CO ) equivalente total de agosto de 009 a agosto de 010 na (Fonte: Imazon). 4

Geografia do Desmatamento Em agosto de 010, o desmatamento se concentrou de maneira mais expressiva no Pará principalmente na área de influência da BR-163 (rodovia Santarém-Cuiabá) afetando os municípios de Novo Progresso, Altamira, Trairão e Itaituba; e na Terra do Meio, atingindo os municípios de São Félix do Xingu e Altamira. Houve também desmatamento mais concentrado em Porto Velho ( Rondônia) e Rio Branco (Acre). Em relação a situação fundiária, em agosto de 010, a maioria (54%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos de Reforma Agrária (3%), seguido de Unidades de Conservação (19%) e Terras Indígenas (4%) (Tabela 3). Tabela 3. Desmatamento por categoria fundiária em agosto de 010 na (Fonte: Imazon/ SAD). Assentamentos de Reforma Agrária O SAD registrou 48 quilômetros quadrados nos Assentamentos de Reforma Agrária durante agosto de 010. Os Assentamentos mais afetados pelo desmatamento foram Campos de Pilar (Itaituba; Pará), Tucumã (São Félix do Xingu; Pará), e Rio Juma (Apuí;Amazonas) (Figura 5). Categoria Assentamento Ranking Município UF Campos de Pilar Tucumã Rio Juma Terra Nossa 4,3 3,7 3,3 8, 1 3 4 Itaituba São Félix do Xingu Apuí Altamira AM Nova Fronteira Sudoeste Matupi Placas,9,3, 1,6 5 6 7 8 Novo Progresso São Félix do Xingu Manicoré Placas AM Santa Julia Tocantins 1,5 1,5 9 10 Novo Progresso Boca do Acre AC 0,0,0 4,0 6,0 8,0 10,0 Área (Km ) Figura 5. Assentamentos de Reforma Agrária mais desmatados em agosto de 010 na (Fonte: Imazon/SAD). ¹ Inclui áreas privadas (tituladas ou não) e florestas públicas não protegidas. 5

Áreas Protegidas As Unidades de Conservação que sofreram maior desmatamento foram A Triunfo do Xingu (Pará), Rebio Nascente Serra do Cachimbo (Pará) e Florex Rio Preto/Jacundá (Rondônia) (Figura 6). No caso das Terras Indígenas em julho de 010 foram detectados 8 quilômetros quadrados. As mais afetadas foram a Apyterewa (Pará), Kayabi (Pará), e Cachoeira Seca do Iriri (Pará) (Figura 7). Unidade de Conservação Ranking Gestão UF A Triunfo do Xingu Rebio Nasc. Serra do Cachimbo Florex Rio Preto/Jacundá Flona Saracá Taquera -,9 1,6 1,4 8,7 1 3 4 Estadual Federal Estadual Federal RO Flona do Jamanxim Flona de Altamira A do Tapajós Parna do Jurema Flosur do Rio Vermelho PES dde Guajará -Mirim 1,3 0,7 0,6 0,4 0,4 0, 5 6 7 8 9 10 Federal Federal Federal Federal Estadual Estadual MT RO RO 0,0 5,0 10,0 15,0 0,0 5,0 30,0 35,0 Área (Km ) Figura 6. Unidades de Conservação mais desmatadas na em agosto de 010 (Fonte: Imazon /SAD). Terra Indígena Ranking UF Apyterewa 4,6 1 Kayabi,1 Cachoeira Seca do Iriri 0,6 3 Saraua 0,5 4 Arara Tenharim/Marmelos 0,3 0,3 5 6 AM 0,0 1,0,0 3,0 4,0 5,0 Área (Km ) Figura7. Terra Indígena mais desmatada na em agosto de 010 (Fonte: Imazon /SAD). 6

Municípios Críticos Em agosto de 010, os três primeiros municípios mais desmatados estão localizados no Pará sendo o primeiro São Félix do Xingu com 44,5 quilômetros quadrados, seguido de Altamira com 34,7 quilômetros quadrados e Novo Progresso com 10 quilômetros quadrados (Figura 8 e Figura 9). Municípios mais Desmatados Localização no Mapa UF São Félix do Xingu Altamira Novo Progresso Trairão Itaituba Manicoré Placas Porto Velho Aripuanã 10,0 8,6 7,1 5,3 5,1 4,4 4,3 34,7 44,5 1 3 4 5 6 7 8 9 AM RO MT Rio Branco 3,8 10 AC 0,0 5,0 10,0 15,0 0,0 5,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 Área (Km ) Figura 8. Municípios mais desmatadas na em agosto de 010 (Fonte: Imazon /SAD). Figura 9. Municípios mais desmatados em agosto de 010 (Fonte: Imazon/SAD). 7

Cobertura de Nuvem e Sombra Em agosto de 010, foi possível monitorar 81% da área com cobertura florestal na, pois somente 19% do território estavam cobertos por nuvens (Figura 10. A região não mapeada corresponde a área florestal do Amapá, Roraima, e norte do Pará eamazonas. Figura 10. Área com nuvem e sombra em agosto de 010 na. 8

Validação dos dados SAD utilizando Imagens Landsat e Cbers Os dados do SAD são validados através da utilização de imagens CBERS e Landsat, com resolução espacial mais fina (0 e 30 metros, respectivamente). Utilizamos as imagens disponíveis logo após o mês analisado pelo SAD. Todos os polígonos de desmatamento detectados pelo SAD são verificados usando as imagens detalhadas. Figura 11. Cenas Landsat utilizadas na validação dos polígonos de desmatamento detectado pelo SAD em agosto de 010. 9

Quadro I: SAD 3.0 Desde agosto de 009, o SAD apresentou algumas novidades. Primeiro, criamos uma interface gráfica para integrar todos os programas de processamento de imagem usados no SAD. Segundo, começamos a computar o desmatamento em áreas que estavam cobertas por nuvens nos meses anteriores em uma nova classe. Por último, o desmatamento e a degradação são detectados com pares de imagens NDFI em um algoritmo de detecção de mudanças. A metodologia principal continua a mesma do SAD como descrito abaixo. O SAD gera mosaico temporal de imagens MODIS diárias dos produtos MOD09GQ e MOD09GA para filtragem de nuvens. Em seguida, utilizamos uma técnica de fusão de bandas de resolução espectrais diferentes, ou seja, com pixels de diferentes tamanhos. Nesse caso, fizemos a mudança de escala das 5 bandas com pixel de 500 metros do MODIS para 50 metros. Isso permitiu aprimorar o modelo espectral de mistura de pixel, fornecendo a capacidade de estimar a abundância de Vegetação, Solos e Vegetação Fotossinteticamente NãoAtiva (NPV do inglês Non-Photosynthetic componentes (Vegetação, Solo e Sombra) para calcular o NDFI, com a equação abaixo: NDFI = ( VGs (NPV + Solo) (VGs +NPV+Solo) Onde VGs é o componente de Vegetação normalizado para sombra dado por: VGs = Vegetação/(1- Sombra) O NDFI varia de -1 (pixel com 100% de solo exposto) a 1 (pixel com > 90% com vegetação florestal). Dessa forma, passamos a ter uma imagem contínua que mostra a transição de áreas desmatadas, passando por florestas degradadas, até chegar a florestas sem sinas de distúrbios. A detecção do desmatamento e da degradação passou esse mês com a diferença de imagens NDFI de meses consecutivos. Dessa forma, uma redução dos valores de NDFI entre -00 e -50 indica áreas possivelmente desmatadas e entre -49 e -0 com sinas de degradação. O SAD 3.0 Beta é compatível com as versões anteriores (SAD 1.0 e.0), porque o limiar de detecção de desmatamento foi calibrado para gerar o mesmo tipo de resposta obtida pelo método anterior. O SAD já está operacional no Estado de Mato Grosso desde agosto de 006 e na desde abril de 008. Nesse boletim, apresentamos os dados mensais gerados pelo SAD de agosto de 006 a agosto de 010. 10

Quadro II: Carbono afetado pelo desmatamento Desde janeiro de 010 reportamos as estimativas do carbono comprometido (isto é, do carbono florestal sujeito à emissões devido à queimada e a decomposição de resíduos de biomassa florestal) provenientes do desmatamento detectado pelo SAD na. As estimativas de carbono são geradas com base na combinação dos mapas de desmatamento do SAD com simulações da distribuição espacial de biomassa para a Amazonia. Desenvolvemos um modelo de estimativas de emissões de carbono, como base em simulação estocástica (Morton et al, em prep.), denominado Carbon Emission Simulator (CES). Geramos 1000 simulações da distribuição espacial de biomassa na Amazonia usando um modelo geoestatístico (Sales et al., 007), e transformamos essas simulações de biomassa em estoques de C usando fatores de conversão de biomassa para C da literatura, segundo a fórmula abaixo: C C( S) t Para a aplicação do modelo CES usando os dados do SAD, consideramos apenas o carbono comprometido pelo desmatamento, ou seja, a fração da biomassa florestal composta por carbono (50%) sujeita à emissões instantâneas devido à queimadas da floresta pelo desmatamento, e/ou a decomposição futura da biomassa florestal remanescente. Além disso, adaptamos o modelo CES para estimar o carbono florestal comprometido pelo desmatamento na escala mensal. Por último, as simulações permitiram estimar a incerteza do carbono comprometido, representadas pelo desvio padrão (+/- vezes) das simulações do carbono afetado em cada mês. Referências: t ( pd t BVAS BPF (1 fc) ( t 0) BAS pd e ) Ct( S) SD 0 BPF ff * AGLB BAS 0 bf * AGLB onde: t: tempo (mês) C t: Carbono emitido no mês t. C t(s): Carbono emitido de um polígono desmatado no tempo t. S D :Áreadesmatada. BVAS: Biomassa acima do solo da região desmatada S D. BPF: Biomassa de produtos florestais removidos da floresta antes do desmatamento. fc: fração de carvão (3 a 6%). BAS 0: Biomassa abaixo do solo antes do desmatamento. pd: parâmetro de decomposição mensal da biomassa abaixo do solo depois do desmatamento (0.0075). pd e ( pd t) : Taxa mensal de decomposição de biomassa abaixo do solo após o desmatamento. Para a conversão dos valores de carbono para CO equivalente aplicamos o valor de 3,68. D.C. Morton1, M.H. Sales, C.M. Souza, Jr., B. Griscom3. Baseline Carbon Emissions from Deforestation and Forest Degradation:AREDD case study in Mato Grosso, Brazil. Em preparação. Sales, M.H. et al., 007. Improving spatial distribution estimation of forest biomass with geostatistics: Acase study for Rondônia, Brazil. Ecological Modelling, 05(1-), 1-30. 11

Equipe Responsável: Coordenação Geral: Sanae Hayashi, Carlos Souza Jr, e Adalberto Veríssimo (Imazon) Equipe: Marcio Sales (Modelagem e estatística), Rodney Salomão, Amintas Brandão Jr., João Victor (Geoprocessamento) e Bruno Oliveira (Comunicação) Fonte de Dados: As estatísticas de desmatamento são geradas a partir dos dados do SAD (Imazon); Dados do INPE- Desmatamento (PRODES) http://www.obt.inpe.br/prodes/ Apoio CLUA Fundação Gordon & Betty Moore Fundo Vale Parcerias Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (SEMA) Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso (SEMA) Ministério Público Federal do Pará Ministério Público Estadual do Pará Ministério Público Estadual de Roraima Ministério Público Estadual do Amapá Ministério Público Estadual de Mato Grosso Instituto Centro de Vida (ICV- Mato Grosso) 1