COMISSÃO REGIONAL DO INTERNATO MÉDICO DE LISBOA E VALE DO TEJO Manual da Perguntas e Dúvidas Frequentes no Internato Médico 15 de Maio de 2017
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Indíce 1. Ano Comum pagina 7 2. Avaliação Final página 17 3. Cessação de Contratos página 29 4. Repetição/Compensação de Estágios página 35 5. Equivalência de Estágios página 41 6. Estágios no Estrangeiro página 47 7. Idoneidades e Capacidades Formativas página 53 8. Reafetação do Internato - página 59 9. Reposição de Tempo página 69 10. Suspensão do Internato página 75 11. Pareceres página 81 12. Legislação página 87 CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 3 ~
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(Decreto Lei nº 86/2015 de 21 de Maio) Legislação\3 - Decreto-Lei_86_2015.pdf Artigo 2.º Noção e finalidade 1 A formação no internato médico constitui uma função inerente às instituições, unidades e serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde. 2 O internato médico realiza -se após a licenciatura em Medicina ou após o equivalente mestrado integrado em medicina e corresponde a um processo de formação médica especializada, teórica e prática, tendo como objectivo habilitar o médico ao exercício tecnicamente diferenciado numa especialidade médica. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 5 ~
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1. Ano Comum CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 7 ~
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Ano Comum Legislação\1 - Portaria_53_2013.pdf 1. O Internato Médico/ A Formação Pós-Graduada inicia-se com o Ano Comum. 2. O Ano Comum inicia-se no 1º dia útil do ano civil e tem a duração de 12 meses. 3. Os internos do Ano Comum têm de concluir com aproveitamento os 5 Blocos Formativos: A) Medicina Interna - 4 Meses (que pode ser de 3 meses mais 1 mês numa outra especialidade médica); B) Cirurgia Geral 2 Meses; C) Pediatria 2 Meses; D) Medicina Geral e Familiar 3 Meses (que é realizado num Centro de Saúde da área de residência da Instituição da colocação do Interno. Este bloco inclui os estágios de Cuidados de Saúde Primários e Saúde Pública); E) Estágio Opcional 1 mês (numa especialidade á escolha do Interno) CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 9 ~
A sequência dos estágios de cada interno é aleatória e obedece à capacidade de formativa de cada serviço durante os 12 meses de Formação. Assim, no início do Ano Comum é composto um cronograma com o percurso de todos os internos do Ano Civil. 4. No Final de cada estágio o Interno tem de entregar a sua Ficha de Avaliação de Estágio, devidamente assinada na sua Direção de Internato Médico. 5. O Interno conclui o Ano Comum, após obter Aproveitamento em todos os Blocos Formativos. 6. Alguns internos optam por rescindir contrato/desvincularem-se antes de terminarem o Ano Comum para que possam repetir a Prova Nacional de Acesso (PNS). 7. Os internos do Ano Comum que pretendem repetir a PNS, terão que rescindir contrato até 31 de Agosto, uma vez que a prova se realiza no último trimestre do ano civil. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 10 ~
8. O Interno do Ano Comum que já tenha realizado algum dos estágios em anos anteriores não terá de repetir. 9. É permitido o gozo de 5 dias de férias por cada mês de Estágio, de forma a não comprometer a qualidade da Formação. Assim os internos podem gozar no máximo em cada estágio: Medicina Interna 4 Meses de Estágio (4X5=20 dias) Cirurgia Geral 2 Meses de Estágio (2X5=10 dias) Pediatria - 2 Meses de Estágio (2X5=10 dias) MGF -3 Meses de Estágio (3X5=15 dias) Opcional 1 Mês de Estágio (1X5=5 dias) CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 11 ~
EXEMPLO CRONOGRAMA ANO COMUM - I 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Internos 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Grupo 1 Medicina Interna Opcional Médica Cirurgia Geral Pediatria MGFMMGGF Opcional Grupo 2 Opcional MGF Medicina Interna Opcional Médica Cirurgia Geral Pediatria Grupo 3 Pediatria Cirurgia Geral MGF Opcional Opcional Médica Medicina Interna Grupo 4 MGF Opcional Pediatria Opcional Médica Medicina Interna Cirurgia Geral CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 12 ~
Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 EXEMPLO CRONOGRAMA ANO COMUM - II 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Op. M. Medicina MGF Opcional Cirurgia Pediatria Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Op. M. Medicina MGF Opcional Cirurgia Pediatria Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Op. M. Medicina MGF Opcional Cirurgia Pediatria Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Medicina Op. M. Opcional MGF Pediatria Cirurgia Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Medicina Op. M. Opcional MGF Pediatria Cirurgia Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Medicina Op. M Opcional MGF Pediatria Cirurgia Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Cirurgia Pediatria Op. M. Medicina MGF Opcional Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Cirurgia Pediatria Op. M. Medicina MGF Opcional Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Cirurgia Pediatria Op. M. Medicina MGF Opcional Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Pediatria Cirurgia Medicina Op. M. Opcional MGF Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Pediatria Cirurgia Medicina Op. M. Opcional MGF Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Pediatria Cirurgia Medicina Op. M. Opcional MGF Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro MGF Opcional Cirurgia Pediatria Op. M. Medicina Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Opcional MGF Pediatria Cirurgia Medicina Op. M. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Opcional MGF Pediatria Cirurgia Medicina Op. M. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 13 ~
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Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 15 ~
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2. Avaliação Final CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 17 ~
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Avaliação Final Legislação\2 - Portaria_224B_2015.pdf (Artigo 59º da Portaria Nº 224-B/2015) 1. O Médico Interno ao completar o seu percurso formativo que será de 4 anos (48 meses) de 5 anos (60 meses) ou 6 anos (72 meses) será submetido à sua Avaliação Final do Internato para poder obter o seu grau de Especialista. 2. Existem duas Épocas de Avaliação final: 2.1. 1ª Época - Fevereiro/Abril para internos que terminem até o dia 31 de Janeiro desse ano; 2.2. 2ª Época - Setembro/Outubro para os internos que não se apresentaram na 1ª época. 3. As Direções/Coordenações de Internato são responsáveis por inscrever os internos da sua instituição na aplicação GTAMI da ACSS, http://gtami-rhs.min-saude.pt/, até ao dia 15 de Novembro, (caso se apresentem na 1ª Época) ou até dia 15 de Maio, (caso se apresentem na 2ª Época). CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 19 ~
3.1. Será este o quadro que visualiza quando acede à aplicação e onde deverá escolher as opções referentes CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 20 ~
3.2. De seguida encontrará o quadro seguinte para introdução dos elementos referentes ao Interno: CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 21 ~
3.3. Pode consultar as inscrições efectuadas através do Menu inicial na opção da Listagens: CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 22 ~
4. Os internos deverão entregar os seus Curricula Vitae até: (Art. 64º da Portaria 224-B/2015) 4.1. 10 de Fevereiro Se forem candidatos na 1ª Época 4.2. 10 de Setembro Se forem candidatos na 2ª Época IMPORTANTE Caso o interno se encontre de baixa médica no período de entrega dos Curricula Vitae, este terá o prazo de 10 dias úteis após o regresso ao trabalho para os apresentar na sua Direção/Coordenação de Internato. 5. Os internos têm de entregar os 5 exemplares Curricula Vitae: 5.1. 3 Impressos em papel 5.2. 2 em formato digital em formato pdf. (pen ou cd) 6. As Direções/Coordenações de Internato terão de remeter os Curricula Vitae dos Internos para os respectivos Presidentes de Júri. 7. Após a conclusão da Provas de Avaliação, as Pautas das Provas terão de ficar afixadas em local publico durante 8 dias úteis. 8. É da responsabilidade do Presidente do Júri enviar as Atas das Provas do Interno à Direção/Coordenação de Internato. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 23 ~
Logotipo da Instituição DIREÇÃO DE INTERNATO MÉDICO Não tendo o(a) Dr.(a) entregue os Curricula Vitae na data legalmente estabelecida, com justificação legalmente aceite, e tendo esta DIM conhecimento que a sua razão do seu impedimento terminou no dia / /, informa-se que tem 10 dias uteis a partir de hoje para entregar os respectivos CV s na Direcção do Internato Médico, caso contrário aplica-se a lei que se transcreve: Portaria 224-B-2015 SECÇÃO IV Provas de avaliação final Artigo 64.º 5 Nos casos em que, por motivo de falta devida e tempestivamente justificada, o médico interno não proceda à entrega do curriculum vitae dentro do prazo referido no número anterior, deve a direção ou coordenação do internato, logo que tenha conhecimento da cessação da causa impeditiva da sua entrega, notificá -lo para, no prazo máximo de 10 dias úteis lho endereçar. Artigo 65º 4 Sem prejuízo do disposto no n.º 5 do artigo anterior, a falta de apresentação do curriculum vitae no prazo estabelecido no n.º 4 do mesmo dispositivo legal é equiparada a falta de comparência às provas, para os efeitos previstos no artigo 70.º do presente Regulamento. Artigo 70.º Falta de comparência. 1 A falta de comparência à avaliação final por parte do candidato em qualquer dos dias de prova em que seja exigida a sua presença determina a falta de aproveitamento no internato e a cessação do vínculo. Assim, e neste contexto, a falta de entrega do CV nos 10 dias seguintes ao momento em que a DIM lho exige, equivale a uma falta de comparência não justificada às provas finais e dai resulta proposta de cessação do vínculo. Com os melhores cumprimentos, O(A) Diretor(a) do Internato Médico Localidade e data CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 24 ~
Logotipo da Instituição Exmo. Senhor Dr. João Falcão Estrada Presidente da Comissão Regional do Internato Médico de Lisboa e Vale do Tejo Nome do(a) Interno(a), interno(a) da Formação Específica, colocado(a) no Hospital vem solicitar a V. Exa a autorização para se apresentar à Avaliação Final na Época /, ao abrigo do artigo 6º da Portaria 224-B/2015 de 24 de Junho, por não ter sido possível apresentar-se na época /, por motivo de doença, confirmado pelo atestado médico em anexo. Junto também em anexo, fotocópia da notificação da Direção do Internato, para entregar o meu Curriculum Vitae no prazo de 10 dias uteis. Pede diferimento Assinatura do Diretor/Coordenador de Internato Médico Localidade e data CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 25 ~
Folha de Cálculo de Média Ponderada - http://www.arslvt.min-saude.pt/pages/792 Ministério da Saúde Conselho Nacional dos Internatos Médicos Internato Médico Formação Específica Para os efeitos necessários se declara que 0 efectuou o seu Internato de 0 no 0 Nome do Interno: Especialidade: com o trajecto formativo e as classificações abaixo descritas, tendo obtido como Classificação Final do Internato Médico a nota de Hospital #DIV/0! valores Director de Serviço Data Início Internato: Orientador Formação Data Fim Internato Trajecto Formativo / Sequência de Estágios Início Fim Nota Desempenho Nota Conhecimento NOTAS ANUAIS 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano CLASSIFICAÇÃO FINAL INTERNATO 5º Ano 6º Ano #DIV/0! Local / Data: Interno: Director Internato: Orientador Formação: CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 26 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 27 ~
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3. Cessação de Contratos CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 29 ~
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Percurso do Pedido de Cessação de Contrato Legislação\4 - Rescisão - Lei-_35_2014_LGTFP.pdf (Lei 35 de 2014) 1. O Médico Interno pode rescindir o seu Contrato de Trabalho de acordo com o artigo 303 da Lei 35 de 2014 de 20 de Junho 2. De acordo com o tempo da duração de contrato, o interno deverá fazer a denúncia do Contrato com a antecedência: a) 30 dias Se o contrato for inferior a 2 anos b) 60 dias se o contrato for superior a 2 anos 3. Alguns internos do Ano Comum e da Formação Específica, optam por rescindir o contrato nos primeiros 8 meses do ano para que possam repetir a Prova de Nacional de Seriação. Uma vez que esta prova se realiza no 4º Trimestre do ano é necessário que estejam desvinculados para que possam concorrer. 4. Os internos devem apresentar o pedido de rescisão na sua Direção de Recursos Humanos que informará a Direção/Coordenação do Internato Médico, que por sua vez dará conhecimento à Comissão Regional do Internato Médico (CRIM). CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 31 ~
Assim: 4.1. O interno entrega do pedido de Denuncia do Contrato na sua Direção de Recursos Humanos. 4.2. O Departamento de Recursos Humanos informa a Direção/Coordenação de Internato. 4.3. A Direção/Coordenação de Internato envia para a CRIM o processo de desvinculação do Interno. 4.4. A CRIM toma conhecimento e informa a ARS e a ACSS CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 32 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 33 ~
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4. Repetição / Compensações de Estágios CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 35 ~
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Repetição/Compensação de Estágio Legislação\2 - Portaria_224B_2015.pdf (Artigo 56º, da Portaria Nº 224-B/2015) 1. O Médico Interno que durante a sua formação reprove num estágio terá de repetir/compensar o mesmo, para que possa obter aproveitamento necessário. 2. Caso o interno reprove duas vezes a Direcção/Coordenação de Internato Médico informa a CRIM (nº2 e 3 do artigo 56º). a) 1ª Avaliação Negativa A DIM informa a CRIM b) 2ª Avaliação Negativa A DIM informa a CRIM 3. Pode também, se assim entender, autorizar uma terceira oportunidade para obter avaliação positiva no estágio em causa (sem direito a remuneração). c) 3ª Avaliação Negativa Se assim o entender, a DIM pede autorização à CRIM para a 3ª repetição. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 37 ~
Assim: O Interno realiza a sua avaliação de Estágio e REPROVA O interno terá de: Repetir o Estágio Compensar o Estágio (Período inferior à duração total do estágio) O Interno REPROVA pela 2ª vez A Direção/Coordenação de Internato propõe à CRIM a sua DESVINCULAÇÃO Ou pede autorização para a terceira repetição/compensação do Estágio. Caso se mantenha a falta de aproveitamento na 3ª vez CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 38 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 39 ~
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5. Equivalência de Estágios CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 41 ~
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Percurso do Pedido de Equivalência de Estágio Legislação\2 - Portaria_224B_2015.pdf (Artigo 75º da Portaria Nº 224-B/2015) 1. O Médico Interno durante o 1º trimestre da sua formação deve entregar na sua Direção/Coordenação de Internato Médico a documentação comprovativa dos estágios anteriormente realizados para a atribuição de equivalência. A Direção/Coordenação de Internato envia à Ordem dos Médicos para análise: Exmo. Senhor Dr. Carlos Cortes Coordenador do Conselho Nacional da Pós Graduação Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos Av. Afonso Henriques, 39 3000-011 Coimbra 2. A Ordem dos Médicos envia o parecer para a CRIM que por sua vez analisa e informa a respectiva DIM se o(s) estágio(s) se encontra(m) ou não autorizado(s). CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 43 ~
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Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 45 ~
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6. Estágios no Estrangeiro CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 47 ~
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Percurso do Pedido de Estágio no Estrangeiro Legislação\2 - Portaria_224B_2015.pdf (Artigo 40º da Portaria Nº 224-B/2015) 1. O Médico Interno reúne a toda a documentação referente ao estágio e apresenta-o ao seu Orientador de Formação e Diretor de Serviço para aprovação. 1.1. Se o Estágio for superior a 1 mês, depois de aprovado (Orientador de Formação; Diretor de Serviço e Conselho de Administração) segue para a Direção do Internato Médico que após aprovar envia-o para: Exmo. Senhor Dr. Carlos Cortes Coordenador do Conselho Nacional da Pós Graduação Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos Av. Afonso Henriques, 39 3000-011 Coimbra CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 49 ~
1.2. Se o estágio for inferior a um mês, o mesmo será autorizado pelo Órgão máximo da Instituição, (Conselho de Administração/Diretor Executivo) 2. Antecedência dos pedidos: Uma vez que este processo requere várias fases de analise até ao parecer da Ordem dos Médicos e segundo o artigo 42º, nº 1 da Portaria Nº 224-B/2015, deve o interno entregar o processo na Direção do seu Internato com antecedência de 90 dias da data de inicio do Estagio. 2.1. a 1 mês 15 dias 2.2. > a 1 mês 90 dias 3. Não deve o interno iniciar a sua formação no Estrangeiro sem o parecer favorável da Ordem dos Médicos e a necessária autorização da CRIM. 4. A Ordem dos Médicos analisa e informa a CRIM que por sua vez após avaliação informará a respectiva DIM se o estágio se encontra ou não autorizado. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 50 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 51 ~
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7. Idoneidades e Capacidades Formativas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 53 ~
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Idoneidade e Capacidade Formativa Legislação\2 - Portaria_224B_2015.pdf (Artigo 26º da Portaria Nº 224-B/2015) 1. De forma a garantir a qualidade da Formação dos Internos da Formação Específica, é solicitado todos os anos às Direções/Coordenações do Internato Médico que informem os Serviços Hospitalares ou Centros de Saúde para preencher o Questionário respectivo, até ao dia 1 de Fevereiro de cada ano. 2. O NÃO PREENCHIMENTO e entrega do questionário, pode implicar a perda de Idoneidade e Capacidade Formativa, caso já exista. 3. Os Inquéritos depois de preenchidos pelos Serviços são entregues à Direção/Coordenação de Internato que posteriormente envia via electrónica para a CRIM, que os analisa e reencaminhará para a Ordem dos Médicos: 4. Após a análise da Ordem dos Médicos é enviada a proposta com as Idoneidades e Capacidades Formativas dos Serviços/Instituições para a CNIM (Conselho Nacional do Internato Médico) 5. A CNIM remete os dados apurados para a ACSS. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 55 ~
Assim: A CRIM solicita às Direções/Coordenações de Internato que informe os Serviços para o preenchimento dos Questionários de Idoneidade e Capacidade Formativa; Os Serviços entregam os questionários preenchidos à Direção/Coordenação de Internato (via e-mail); A Direção/Coordenação de Internato reenvia todos os questionários para a CRIM (via e-mail.); A CRIM tem a responsabilidade de recepcionar e enviar todos os questionários à Ordem dos Médicos. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 56 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 57 ~
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8. Reafetação do Internato CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 59 ~
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Percurso do Pedido de Reafetação do Local de Formação do Internato Legislação\2 - Portaria_224B_2015.pdf (Artigo 46º da Portaria Nº 224-B/2015) Existem 2 situações em que o Interno pode pedir a reafectação do Local de Formação: 1. REAFETAÇÃO POR PERDA DE IDONEIDADE Se o Serviço onde o Interno está colocado PERDE a Idoneidade Formativa, a reafectação será é PRIORITÁRIA e é concedida após o Interno fazer a solicitação com os locais pretendidos à sua Direção de Internato que a enviará para: Exmo. Senhor Presidente Dr. João Falcão Estrada Comissão Regional do Internato Médico de Lisboa e Vale do Tejo Av. Estados Unidos da América, 77, 1º 1749-096 Lisboa CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 61 ~
2. REAFETAÇÃO A PEDIDO Se o Interno pretende mudar de estabelecimento de colocação, terá que ter sempre em consideração: a) Deverá ter concluído com aproveitamento pelo menos o 1º Ano da sua especialidade. b) A reafectação não será concedida se a sua NOTA da PNS do ano do seu concurso, for inferior ao último interno a ser colocado no local que pretende c) O serviço para o qual pretende ser reafectado terá que ter aberto vaga no ano de Ingresso do Interno na especialidade. Exemplo: Interno A, colocado no Centro Hospitalar de Lisboa Central, no ano de 2015, no serviço de Pediatria cuja nota de PNS foi 68%, pretende ser reafectado para o Centro Hospitalar do Médio Tejo. Situações a observar: a) Nota da PNS b) Aproveitamento do interno durante a sua formação na Instituição (terá que ter frequentado polo menos 1 ano e ter tido avaliação positiva). Caso tenha reprovado no 1º ano não poderá propor-se a ser reafectado. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 62 ~
c) Nota do último Interno que entrou no Serviço de Pediatria do Hospital que o Interno pretende ser reafectado: O Interno do CH do Médio Tejo obteve na O Interno do CH do Médio Tejo obteve na PNS 70% PNS < 68% Não é Possivel a Reafetação É possível a Reafetação se: a) Acordo entre os Serviços b) Existir Capacidade Formativa Envio do processo para: Exmo. Senhor Presidente Dr. João Falcão Estrada Comissão Regional do Internato Médico LVT Av. Estados Unidos da América, 77, 1º 1749-096 Lisboa CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 63 ~
Após ser recepcionado o pedido de Reafetação será analisado na reunião da CRIM, que emitira despacho (favorável /desfavorável) para posterior deliberação da ARS. Assim: Parecer da CRIM Favorável Desfavorável 2.1. Caso seja uma reafectação na mesma região/mesma ARS Envio para a ARS Análise do Processo pela ARS que emite DESPACHO: 2.2. Autorizado ou Não Autorizado Caso seja uma Reafectação fora da mesma Região de Saúde (Ex: do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental para Hospital de Faro; ARS LVT para ARS do Algarve) Parecer da CRIM Envia o pedido para a CRIM de colocação. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 64 ~
CRIM de Colocação Autorizado Não Autorizado CRIM de Origem Envio para a ACSS Análise do Processo pela ACSS que emite DESPACHO: Autorizado ou Não Autorizado ACSS informa a entidade de colocação do Interno bem como a CRIM sobre o resultado do despacho. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 65 ~
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Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 67 ~
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9. Reposição de Tempo CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 69 ~
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Percurso do Pedido de Reposição de Tempo Legislação\2 - Portaria_224B_2015.pdf (Artigo 57º da Portaria Nº 224-B/2015) 1. O Médico Interno que durante a sua formação necessite de faltar, quer seja por motivos de doença, parentalidade ou de força maior, deverá repor o tempo de ausência na sua totalidade, desde que ultrapasse mais de 10% do período do Estágio e/ou do Internato. 2. Após reunir a documentação justificativa da sua ausência terá de entregar junto da sua Direção/Coordenação de Internato, que enviará a proposta da reposição de tempo para: Exmo. Senhor Dr. João Falcão Estrada Presidente da Comissão Regional de Lisboa e Vale do Tejo Av. Estados Unidos da América, 77, 1º 1749-096 Lisboa CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 71 ~
3. A proposta é analisada em reunião da CRIM que emite despacho com o número de dias a repor pelo interno e informa a respectiva Direção/Coordenação de Internato. Exemplo: Interno que faltou durante 150 dias (5 meses) por motivo de parentalidade: Calcula-se 10% dos dias em falta 150 dias menos 10% é igual a 15 dias Assim o interno deverá repor (150 dias -15 dias) que dará um total de 135 dias 4. O interno pode prescindir da aplicação dos 10% e assim repor a totalidade dos dias em falta. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 72 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 73 ~
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10. Suspensão de Internato CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 75 ~
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Percurso do Pedido de Suspensão do Internato Legislação\2 - Portaria_224B_2015.pdf (Artigo 39º da Portaria Nº 224-B/2015) 1. O Médico Interno reúne a toda a documentação referente ao pedido para a realização da Suspensão apresenta-o na sua Direção/Coordenação de Internato que após o seu parecer envia-o para: Exmo. Senhor Presidente Dr. João Falcão Estrada Comissão Regional do Internato Médico de Lisboa e Vale do Tejo Av. Estados Unidos da América, 77, 1º 1749-096 Lisboa 2. A CRIM, analisa os motivos do pedido de Suspensão (que deverão se enquadrar no nº 2 do artigo 39 da portaria 224-B/2015, i.e., por motivos de interesse publico ou de reconhecido mérito) e emite parecer para a ARS. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 77 ~
3. Após análise e despacho da ARS, é enviado a respectiva decisão ao Diretor/Coordenador do Internato Médico de colocação do Interno. 4. O período de suspensão não poderá ser superior a metade da duração da formação do Interno. Exemplo: Interno de Medicina Interna, cuja duração total de Formação são 5 anos (60 meses), não poderá pedir uma Suspensão superior a 2,5 anos ou seja 30 meses. CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 78 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 79 ~
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11. Pareceres 1. Amamentação - Pareceres\Amamentação.pdf 2. Estatuto Trabalhador Estudante - Pareceres\Estatuto Trabalhador Estudante - ACSS.pdf 3. Internos dos PALOP S Pareceres\Despacho _PALOPS.pdf ; Pareceres\Normas para pedidos de estágios de Médicos dos PALOP.docx 4. Jornada Contínua Pareceres\Jornada_Continua_Parecer_ARSLVT.pdf 5. Mudança de Escalão Pareceres\Mudança de Escalão Médicos Internos_ACSS.pdf 6. Serviço de Urgência dos Médicos Internos - Pareceres\Internato e Serviço de Urgência I.pdf ; Pareceres\Internato e SU.pdf 7. Vagas Protocoladas - Pareceres\Vagas protocoladas.pdf CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 81 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 82 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 83 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 84 ~
CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 85 ~
12. Legislação CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 86 ~
1. Portaria 53 de 2013 Legislação\1 - Portaria_53_2013.pdf 2. Portaria 224-B/2015 Legislação\2 - Portaria_224B_2015.pdf 3. Decreto Lei 86/2015 Legislação\3 - Decreto-Lei_86_2015.pdf 4. Lei 35/2014 Legislação\4 - Rescisão - Lei-_35_2014_LGTFP.pdf CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 87 ~
Notas CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 88 ~
CRIM LVT 15 de Maio de 2017 ~ 89 ~