REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ)



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Transcrição:

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ)

CAPÍTULO I DO OBJETO, ENGENHARIA E FINALIDADE Art. 1º. O presente regulamento tem como objeto o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) do Curso de Direito da Faculdade do Noroeste de Minas FINOM, órgão encarregado de desenvolver o Eixo de Formação Prática relacionado ao Estágio Curricular Supervisionado, atendendo às exigências da Resolução CNE/CES n 9, de 29 de setembro de 2004, do Ministério da Educação (MEC), da Instrução Normativa nº 3, de dezembro de 1997, e demais disposições Regimentais da IES, visando o aprimoramento nas áreas profissionais de Advocacia, Magistratura, Ministério Público e demais carreiras jurídicas. Parágrafo único: Este regulamento descreve a estrutura, finalidade, procedimentos, dando outras providências relacionadas ao NPJ. Art. 2º. O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é órgão institucionalmente vinculado ao Curso de Direito da Faculdade do Noroeste de Minas FINOM e subordinado à sua Coordenação. Art. 3º. O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) tem a finalidade de implantar o Estágio Curricular Supervisionado, sendo destarte encarregado de programar, orientar e controlar as competências práticas a serem desenvolvidas por seus estagiários. 1º: O NPJ como instrumento destinado à efetivação do Eixo de Formação Prática do Curso de Direito nos termos especificados pelo Projeto de Curso e nas Diretrizes Curriculares do Curso de Direito, e para este fim, entende o Estágio Curricular Supervisionado como a unidade do desenvolvimento das seguintes competências integradas a serem desenvolvidas por seus estagiários: I - Atividade Prática Jurídica Simulada, entendida como o conjunto das atividades relacionadas às Práticas Jurídicas I, II, III e IV; II - Atividade Prática Jurídica Real, consistente nas atividades desenvolvidas junto ao Escritório Modelo de Assistência Judiciária Gratuita (EMAJU); e 2

III - Atividade Prática Jurídica Externa, relacionada às atividades a serem desenvolvidas pelos estagiários no NPJ, com volume mínimo de horas/atividade a serem desempenhadas por, consistindo, sem exclusão de outras possibilidades, em: análises de processos, análises de autos findos, relatórios de audiências, estudos de caso, fundamentações jurídicas, pesquisas jurisprudenciais, pareceres jurídicos, cujas especificações virão em regulamentos próprios ou expedidos pela Coordenação do NPJ ou pela Coordenação do Curso de Direito. 2º: As três modalidades descritas no parágrafo anterior, Atividade Prática Simulada, Atividade Prática Real e Atividade Prática Externa, são três competências que compõem o Estágio Curricular Supervisionado e devem atender aos critérios estabelecidos neste regulamento para que os estagiários tenham o aproveitamento e aprovação na disciplina Estágio Curricular Supervisionado. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Art. 4º. O Núcleo de Prática Jurídica possui uma Coordenação Geral e três (3) Departamentos organizados para o regular o desenvolvimento de suas atividades sendo assim distribuídos: I Coordenação Geral do NPJ à qual cabe a representação social e formal do Núcleo junto à Coordenação do Curso de Direito e à IES, sendo competente para supervisionar todos os setores do NPJ, fazendo cumprir seu Regimento e subordinando a seu comando, integralmente, a Coordenação da Prática Jurídica Real, da Coordenação da Prática Jurídica Externa e a Coordenação da Prática Jurídica Simulada; II Departamento de Prática Jurídica Real responsável pelo Escritório Modelo de Assistência Judiciária Gratuita (EMAJU) que tem como função a efetivação do atendimento ao público e a assessoria jurídica real prestada pelo EMAJU à comunidade, sendo o EMAJU gerido por Coordenador, que necessariamente será um(a) advogado(a) regularmente inscrito na OAB/MG, devidamente auxiliado por 3

professores-orientadores, cujas indicações e tarefas ocorrerão segundo Regulamentos do EMAJU e do NPJ. III Departamento de Atividade Prática Jurídica Externa, responsável pelas atividades desenvolvidas pelos estagiários devendo promover, coordenar, supervisionar e avaliar a Atividade de Prática Jurídica Externa descritas no art. 2º, 1º, c, deste Regulamento, a ser realizado pelos Estagiários do Curso de Direito da FINOM; IV Departamento de Atividade Prática Simulada, cujas atividades serão desenvolvidas pelo conjunto de competências relacionadas à Prática Jurídica I (Direito Processual Penal), Prática Jurídica II (Direito Processual Civil), Prática Jurídica III (Direito Processual Civil) e Prática Jurídica IV (Direito Processual do Trabalho), que serão geridas por Coordenador do departamento e executada por professores orientadores, conforme segue descrito no Capítulo III, Seção III, deste Regulamento; V - Secretaria do NPJ, composta por pessoal contratado pela IES e direcionado ao cumprimento desta função no NPJ; VI Apoio Administrativo e de Informática, composto pelo pessoal do corpo técnico da IES designado quando necessário; VII Estagiários, sendo os alunos regularmente matriculados e cursando o Curso de Direito da Faculdade FINOM. Art. 5. O NPJ é subordinado à Coordenação do Curso de Direito e organizado de acordo com a seguinte hierarquia: I Coordenação Geral do NPJ, sob a responsabilidade do Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica; II Coordenadoria Departamento de Atividade Prática Jurídica Real que estará sob a responsabilidade do Coordenador do EMAJU; III Coordenadoria do Departamento de Atividade de Prática Jurídica Externa, sob a responsabilidade do respectivo Coordenador; IV Coordenadoria do Departamento Atividade Prática Jurídica Simulada sob a responsabilidade do respectivo Coordenador; V Professores orientadores; 4

V Secretaria; VI Apoio Administrativo e de Informática; e VII Estagiários. CAPÍTULO III DAS ATRIBUIÇÕES Seção I Das responsabilidades da Coordenação Geral do NPJ Art. 6º. O Núcleo de Prática Jurídica possui um Coordenador Geral nomeado pelo Diretor Geral da Instituição, por indicação do Coordenador do Curso de Direito, atendidas as exigências regimentais e estatutárias. Parágrafo único. Sem prejuízo de sua função, o Coordenador Geral do NPJ pode exercer, cumulativamente, qualquer coordenadoria ou função do Núcleo. Art. 7. Compete ao Coordenador cumprir e fazer cumprir o presente regulamento e especialmente: I Presidir a Comissão do NPJ, preservada a presidência de honra do Coordenador do Curso de Direito; II Propor alterações do Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica; III Exarar atos para regulamentação dos diversos setores do Núcleo; IV Assinar correspondências e documentos sob a responsabilidade do Núcleo, especialmente para coordenar as atividades das demais coordenadorias sob seu controle; V Determinar atribuições específicas das Coordenadorias do Departamento de Prática Jurídica Real, Prática Jurídica Externa e de Atividade Prática Simulada, aprovando programações semestrais, autorizando e supervisionando as atividades, integralmente subordinadas ao seu comando, não só pelos coordenadores, mas também pelos advogados e demais funcionários do Núcleo; VI Submeter ao Coordenador de Curso a indicação, para nomeação pela Direção Geral, dos nomes dos docentes para ocupar a Coordenadoria de Atividade de Prática 5

Jurídica Externa, Atividade Prática Jurídica Real, Atividade Prática Jurídica Simulada e de todas as outras atividades que surgirem por intermédio de Convênios firmados com a IES, sem o prejuízo de que tais coordenadorias sejam exercidas pelo próprio Coordenador do NPJ. Art. 8 - Observada a subordinação do NPJ à Coordenação do Curso de Direito, tal Núcleo deve: I - Acompanhar e avaliar todas as atividades realizadas pelos Estagiários no EMAJU e na Defensoria Pública, na Atividade Prática Jurídica Externa, Atividade Prática Jurídica Real, Atividade Prática Jurídica Simulada, conforme normas deste Regulamento e da OAB, sob supervisão do Coordenador do Curso de Direito, zelando pela qualidade das propostas desenvolvidas; II - Elaborar listas de materiais e instrumentos necessários ao perfeito desenvolvimento das atividades, observando as possibilidades financeiras disponíveis para tanto; III Zelar pelo patrimônio vinculado ao NPJ, orientando a utilização correta de materiais, evitando desperdícios ou danos; IV Manter a Coordenação do Curso de Direito sempre informada de possíveis irregularidades, dificuldades e necessidades do NPJ, apresentando propostas de solução; V Semestralmente, em até duas semanas após o término das aulas, apresentar para a Coordenação do Curso de Direito um relatório descritivo-analítico de todas as atividades do NPJ, inclusive aquelas realizadas em outras Comarcas, designando quantidade de assistidos, procedimentos iniciados, audiências realizadas e recursos interpostos; VI Observar e cumprir, juntamente aos Estagiários, as normas deste Regulamento Interno, as disposições da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, e as diretrizes da OAB quanto à prática jurídica; VII Exigir e controlar a entrega de relatórios mensais pelo EMAJU, avaliando a elaboração do mesmo; VIII Desempenhar todas as atividades inerentes à sua função. 6

Seção II Departamento de Prática Jurídica Real Art. 9. O Departamento de Prática Jurídica Real é o órgão do NPJ responsável pelo Escritório Modelo de Assistência Judiciária Gratuita (EMAJU) da FINOM, e tem como função a efetivação da Atividade de Prática Jurídica Real. Art. 10. O Departamento de Prática Jurídica Real é dirigido pelo NPJ e gerido pelo Coordenador do EMAJU, submetido à hierarquia estabelecida no art. 5º deste regulamento. Art. 11. O Coordenador do EMAJU será docente da Instituição, indicado pela Coordenação do Curso de Direito e nomeado pela Direção Geral, após proposta realizada ao indicado, respeitadas as exigências regimentais e estatutárias, não sendo vedada a cumulação do exercício desta função ao Coordenador do NPJ. Art. 12. O Coordenador do Escritório Modelo de Assistência Judiciária Gratuita (EMAJU), nomeado pelo Diretor Geral da Instituição, por indicação do Coordenador do Curso de Direito, desenvolverá junto aos estagiários a Atividade de Prática Jurídica Real, sendo suas atribuições: I Autorizar, supervisionar e controlar a Atividade Prática Jurídica Real, assim entendido também o submetido ao art. 9º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil OAB); II Avaliar os Estagiários, inclusive emitindo notas semestrais em programa próprio, segundo critérios previamente fixados; III Fiscalizar, sem exceção, todos os estágios realizados pelos acadêmicos do Curso de Direito da FINOM, fazendo valer a aplicação das normas pertinentes, inclusive aquelas estabelecidas pelo Regimento Interno da instituição; IV Indicar os professores-orientadores ao Coordenador do Curso de Direito, que decidirá e nomeará os docentes ocupantes das vagas; 7

V Encaminhar ao Coordenador do NPJ ao final dos períodos avaliativos, as notas das competências de Atividade Prática Jurídica simulada e Atividade Prática Jurídica Real, transmitidas pelos professores-orientadores. Art. 13. Todos os acadêmicos do Curso de Direito, desde que aptos à realização do Estágio, deverão realizar tal atividade junto ao EMAJU. Art. 14. A Coordenadoria deverá disponibilizar 3 (três) horas semanais de atividades orientadas no Escritório Modelo de Assistência Judiciária Gratuita (EMAJU), acompanhando e avaliando o desempenho dos Estagiários e elaborando, no final de cada, um relatório sobre as atividades desenvolvidas, o qual deverá ser encaminhado à Coordenadoria do NPJ. Art. 15. É também responsabilidade desta Coordenadoria tomar todas as providências necessárias para atingir as metas, bem como do efetivo cumprimento dos objetivos do EMAJU junto ao NPJ e à IES, em seu sentido de treinamento profissional e acadêmico, sob a supervisão da Coordenação do NPJ, cujas determinações devem ser cumpridas. Art. 16. Os demais dispositivos relativos às responsabilidades da Coordenadoria do EMAJU e seus professores-orientadores, encontram-se elencados em Regulamento próprio, ressaltando-se que estão subordinados às Coordenações do Curso de Direito e do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ). Seção III Departamento de Atividade Prática Jurídica Externa Art. 17. O Departamento de Atividade Prática Jurídica Externa é dirigido por Coordenador próprio, nomeado pelo Diretor Geral da Instituição, por indicação do Coordenador do Curso de Direito, com apoio de professores orientadores, subordinado à Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica. 8

Art. 18. Serão de responsabilidade do Coordenador do Departamento de Atividade Prática Jurídica Externa: I Manter controle e arquivamento dos trabalhos e peças desenvolvidas pelos discentes; II Indicar os professores-orientadores ao Coordenador do Curso de Direito, que decidirá e nomeará os docentes ocupantes das vagas; III Encaminhar periodicamente ao NPJ, relatório com as atividades desenvolvidas e controle de entrega das mesmas pelos alunos para realização da soma e atribuição das horas/atividade relativos à aprovação dos discentes no final do. 1º. Os professores-orientadores serão docentes da Instituição, indicados pela Coordenação do Curso de Direito, respeitadas as exigências regimentais e estatutárias, não sendo vedada a cumulação do exercício desta função ao Coordenador do NPJ ou EMAJU. 2º. A Atividade de Prática Jurídica Externa consistirá, sem a exclusão de outras possibilidades, na: análise de processos, análise de autos findos, relatórios de audiências, estudos de caso, fundamentações jurídicas, pesquisas jurisprudenciais, pareceres jurídicos, realização de audiências simuladas, processos simulados, mediações e arbitragens simuladas. Seção IV Do Departamento de Atividade Prática Jurídica Simulada Art. 19. O Departamento de Atividade Prática Jurídica Simulada é dirigido por Coordenador, nomeado pelo Diretor Geral da Instituição, por indicação do Coordenador do Curso de Direito, com apoio de professores-orientadores subordinado à Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica. Parágrafo Único. Os professores-orientadores serão docentes da Instituição, indicados pela Coordenação do Curso de Direito, respeitadas as exigências 9

regimentais e estatutárias, não sendo vedada a cumulação do exercício desta função ao Coordenador do NPJ, do Departamento de Prática Jurídica Externa ou do EMAJU. Art. 20. Serão de responsabilidade do Coordenador do Departamento de Atividade Prática Jurídica Simulada: I Manter controle e arquivamento dos trabalhos e peças desenvolvidas pelos discentes; II Indicação dos professores-orientadores ao Coordenador do Curso de Direito, que decidirá e nomeará o professor orientador à disciplina; III Encaminhar periodicamente à Coordenação do NPJ, relatório com as atividades desenvolvidas e controle de entrega das mesmas pelos alunos para realização da soma e atribuição dos pontos relativos à aprovação dos discentes no final do. Art. 21. As atividades relacionadas às disciplinas serão cumulativas às desenvolvidas na Atividade de Prática Jurídica Real, consistem em realização de trabalhos de redação técnica de peças componentes e integrantes da atividade jurídica cotidiana, sendo necessárias à aprovação do discente em ambas as competências com a média mínima institucional, conforme descrito nos critérios de avaliação e nos quadros e tabelas de atividades constantes do Anexo I deste Regulamento. Art. 22. As atividades serão desenvolvidas nas seguintes competências relacionadas ao Curso e no desenvolvimento do seguinte conjunto de atividades de práticas jurídicas: I - Prática Jurídica I Direito Processual Penal (7º Período do Curso); II - Prática Jurídica II Direito Processual Civil I (8º Período do Curso); III - Prática Jurídica III Direito Processual Civil II (9º Período do Curso); e IV - Prática Jurídica IV Direito Processual do Trabalho (10º Período do Curso). Seção V Das Atividades da Secretaria 10

Art. 23. O NPJ possui um Secretário Geral, cuja função é fazer cumprir as atribuições do órgão e supervisionar todas as atividades administrativas por ele exercidas. Art. 24. Compete à Secretaria do NPJ: I Arquivar e manter arquivada toda correspondência recebida, bem como toda documentação relativa às atividades do Núcleo; II Expedir todas as declarações e certidões pertinentes às atividades do Núcleo, respeitadas as competências regimentais; III Manter arquivo de controle de todos os convênios concernentes ao Núcleo e celebrados com a Instituição; IV Manter arquivo de controle de participação dos Estagiários nas atividades do EMAJU, Práticas Jurídicas, Defensoria Pública ou outros órgãos conveniados; V Manter arquivo de controle de todas as atividades vinculadas ao Núcleo de Prática Jurídica, pelo prazo que lhe for determinado; VI Desempenhar as demais atividades de sua competência e as que lhe forem atribuídas. Seção VI Do Apoio Administrativo e de Informática Art. 25. As atribuições do Apoio Administrativo e de Informática são as próprias de sua natureza e outras que, observadas a peculiaridade ou a urgência da situação, forem objetos de deliberação da Coordenação Geral do Núcleo de Prática Jurídica. Seção VII Das Responsabilidades dos Estagiários Art. 26. Consideram-se Estagiários, para finalidade curricular, os acadêmicos matriculados no 7, 8, 9 e 10º Períodos do Curso de Graduação, competindo-lhes cumprir, durante 2 (dois) anos de Estágio, com a carga horária mínima de 400 (quatrocentas) horas, de acordo com a grade curricular do Curso de Direito, sendo 100 (cem) horas de atividades no 7 Período, 100 (cem) horas no 8 Período, 100 (cem) horas no 9 Período e 100 (cem) horas no 10 Período. 11

1º. Em cada período, as 100 horas referentes ao cumprimento do Estágio Curricular Supervisionado serão divididas segundo o seguinte critério: I - 45 horas para a Atividade Prática Real; II - 30 horas para a Atividade Prática Simulada; e III - 25 horas para a Atividade Prática Jurídica Externa. 2º. As atividades a serem desenvolvidas serão consistentes: I - Na Atividade Prática Jurídica Real as atividades serão de prática jurídica real, consistindo em acompanhamento de processos judiciais, mediações, arbitragens e atendimento ao público; II - Na Atividade Prática Jurídica Externa, as atividades consistirão, sem exclusão de outras possibilidades, na: análise de processos, análise de autos findos, relatórios de audiências, estudos de caso, fundamentações jurídicas, pesquisas jurisprudenciais, pareceres jurídicos, realização de audiências simuladas, processos simulados, mediações e arbitragens simuladas; III Na Atividade Prática Jurídica Simulada, as atividades consistirão na elaboração de peças processuais simuladas, orientadas pelo professor orientador da disciplina. 3º. Todas as atividades aqui descritas constam em numerus apertus, sendo competência da Coordenação do Curso e do NPJ as especificações de outras atividades constantes em cada competência que venha a complementar as elencadas neste artigo. 4º. O Estagiário deverá cumprir rigorosamente o prazo de entrega dos relatórios das atividades especificadas neste artigo e em conformidade aos quadros definidos no Anexo I deste Regulamento, sob pena de indeferimento e conseqüente perda da carga horária para cômputo de Estágio e a conseqüente reprovação no período na disciplina Estágio Curricular Supervisionado, devendo realizar tantas atividades quantas necessárias para atingir a carga horária obrigatória à sua aprovação. 12

Art. 27. São deveres dos Estagiários: I - Cumprir semestralmente a carga estipulada neste Regulamento, cumprindo prazos de entrega de relatórios devidamente protocolados; II - Assistir às aulas das Disciplinas Práticas Jurídicas Curriculares, fixada em horário regular de aulas; III - Manter comportamento assíduo, responsável e ético em qualquer circunstância, o que será comprovado mediante relatórios e avaliações realizadas semestralmente pelas Coordenadorias; IV - Participar de atividades de consultoria, conciliação e mediação, se solicitado for; V - Comparecer a audiências e visitas a órgãos judiciários, entregando relatórios de todas as atividades realizadas; VI - Realizar trabalhos simulados na Atividade de Prática Jurídica Real; VII - Realizar pesquisas e outras atividades determinadas pela competência Prática Jurídica Real. 1º. Ao término de cada, o Estagiário deverá ter entregado à Coordenadoria do NPJ todos os comprovantes das atividades desenvolvidas até então (relatórios gerais, trabalhos de pesquisa, andamentos de procedimentos, etc), de acordo com prazos estabelecidos pela Coordenadoria do NPJ, objetivando a totalização da carga horária. 2º. Todos os Estagiários devem se apresentar devidamente trajados com vestuário adequado à atividade profissional e à prática jurídica. 3º. O Estagiário deve agir segundo este Regulamento, sem prejuízo do disposto nos Regulamentos de Estágio ou do EMAJU (Escritório Modelo de Assistência Judiciária Gratuita) da FINOM. 4º. Nenhuma atividade que tenha sido apresentada pelo acadêmico como Atividade Complementar poderá ser apresentada para cômputo no NPJ ou vice-versa, sendo certo que a constatação de duplicidade ocasionará a perda dos créditos, tanto no 13

NPJ, quanto em Atividades Complementares, além da anotação do fato na pasta do discente, possibilitando a aplicação de outras penalidades em caso de reincidência. Seção VIII Do Estágio Externo Art. 27. Consideram-se Estagiários Externos, cujas atividades substituirão a Atividade Prática Jurídica Real, os acadêmicos que realizam Estágio Supervisionado de natureza extracurricular nas Defensorias Públicas Estaduais ou Federais e que mantenham convênio com a Instituição, desde que atendidas às exigências legais e estatutárias. 1º. Não serão admitidas outras formas de estágio externo para efeito deste Regulamento e para o computo das horas/atividade. 2º. As demais forma de Estágio Externo terão validade apenas para fins de cumprimento das Atividades Complementares. CAPÍTULO IX DAS PENALIDADES Art. 28. São aplicáveis aos Estagiários as seguintes sanções: I advertência oral; II advertência escrita; III suspensão; IV exclusão. 1º. Caberá advertência oral em casos de impontualidade injustificada duas vezes consecutivas no EMAJU, bem como em relação à elaboração de peças sem fundamentação legal ou feita sem o devido cuidado. 14

2º. A advertência escrita será aplicada em casos de reincidência nas hipóteses do parágrafo anterior. 3º. Será aplicada suspensão por 2 (dois) dias letivos das atividades do Estagiário no NPJ, deixando de ser computada a carga horária correspondente, em casos de perda ou extravio de peças processuais, das pastas de acompanhamento ou mesmo das fichas cadastrais dos assistidos. 4º. A exclusão será aplicada por desvio de assistidos, obtenção de vantagem financeira, prática do ilícito infamante, perda de prazos ou de audiências e ao reincidente já apenado com suspensão, a qual ocasionará a perda da identificação de Estagiário, tendo em vista que a OAB será imediatamente informada da situação. Art. 29. As sanções serão aplicadas pela Coordenação do NPJ, mediante aviso prévio da situação à Coordenação do Curso de Direito, que deve manifestar seu aval por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias, quanto às sanções aplicáveis. CAPÍTULO V DAS AVALIAÇÕES Art. 30. As notas e as horas atribuídas ao Estágio Curricular Supervisionado como a unidade do desenvolvimento das competências integradas da Atividade Prática Jurídica Simulada, da Atividade Prática Jurídica Externa e da Atividade Prática Jurídica Real, deverão ser feitas na forma de uma única média, porquanto o Estagiário não será aprovado quando: I obtiver nota menor que 7,0 (sete) pontos no somatório das competências da Atividade Prática Jurídica Real e Atividade Prática Jurídica Simulada; e/ou II Não atingir a carga horária designada nos regulamentos do núcleo em sua Atividade Prática Jurídica Externa. 1º. A insuficiência, em qualquer das competências a serem desenvolvidas, implicará na reprovação nas três competências, com a conseqüente necessidade de cursar as 15

três competências novamente, pois integrantes da disciplina Estágio Curricular Supervisionado. 2º. As notas de competência da Atividade Prática Jurídica Simulada e da Atividade Prática Jurídica Real deverão ser transmitidas pelos professores-orientadores aos Coordenadores dos órgãos, que, por sua vez, as transmitirão ao Coordenador do NPJ ao final dos períodos avaliativos. 3º. As cargas horárias de competência da Atividade Prática Jurídica Externa deverão ser transmitidas pelos professores-orientadores ao Coordenador do Departamento de Prática Jurídica Externa, que, por sua vez, as transmitirão ao Coordenador do NPJ ao final dos períodos avaliativos. 4º. É de responsabilidade do Coordenador do NPJ o lançamento das notas e cargas horárias no Diário Eletrônico e demais apontamentos institucionais. 5º. As notas das competências da Atividade Prática Jurídica Real e da Atividade Prática Jurídica Simulada serão distribuídas da seguinte forma: I - 5 (cinco) pontos para as competências da Atividade Prática Jurídica Real; e II - 5 (cinco) pontos para as competências da Atividade Prática Jurídica Simulada. 6º. Se a nota das competências de Atividade Prática Jurídica Real e da Atividade Prática Jurídica Simulada obtida pelo Estagiário for inferior à média de 7 (sete) pontos, haverá realização de prova final nos termos do Regimento Interno da IES, sendo que esta, necessariamente, consistirá em uma avaliação prática com a elaboração de uma peça simulada. Art. 31. A verificação do aproveitamento nas atividades desenvolvidas junto às competências de Atividade Prática Jurídica Simulada deve ser realizada segundo critérios fixados pelos docentes responsáveis, ficando a cargo da Coordenação do NPJ somente o lançamento das respectivas notas no Sistema e remessa ao arquivo da IES. 16

Art. 32. A verificação e o controle da Atividade Prática Jurídica Externa ocorrerão mediante os critérios que regem a competência, nos termos deste Regulamento e segundo orientação do Coordenador do NPJ, sendo que o Coordenador da Atividade de Prática Jurídica Externa deverá remeter ao Coordenador do NPJ os relatórios com a carga horária atribuída aos Estagiários. Parágrafo Único. O não cumprimento da carga horária semestral mínima por parte do Estagiário resultará em reprovação da disciplina Estágio Curricular Supervisionado, devendo cursar novamente todas as 3 (três) frentes da disciplina. Art. 33. A verificação do aproveitamento da Atividade de Prática Jurídica Real nas atividades do EMAJU será realizada conforme critérios fixados em seu Regulamento e nos termos estabelecidos neste Regimento. Art. 34. Compete à Coordenação do NPJ definir, regulamentar e alterar as normas de controle da avaliação, com aprovação da Coordenação do Curso de Direito, para fins de registro e arquivo. CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 35. Os atos normativos complementares, regulamentos e outras regulamentações disciplinares das atividades do Núcleo serão elaborados pela Coordenação Geral do Núcleo de Prática Jurídica e aprovados pela Coordenação do Curso de Direito. Art. 36. Nos termos da Resolução CNE/CES n 9, de 29 de setembro, o tempo de Estágio realizado em Defensoria Pública da União, do Distrito Federal ou dos Estados, na forma do art. 145, da Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994, será considerado para fins de carga horária do Estágio Curricular previsto no art. 7º de tal norma. 17

Art. 37. Ao Estagiário que cumprir integralmente o estágio será conferido Certificado de Conclusão, com histórico do total da carga horária, bem como as datas de início e término do Estágio. Art. 38. Este regulamento possui dois anexos que são suas partes integrantes, sendo o Anexo I composto pela descrição das atividades a serem desenvolvidas nos 2 (dois) anos em que os estagiários participarem do NPJ, com as cargas horárias e atividades a serem integralizadas nos períodos, e o Anexo II, com o fluxograma organizacional do NPJ. Art. 39. As faltas justificadas apresentadas pelo Estagiário e deferidas pela Instituição não isentam o Estagiário do cumprimento da disciplina Estágio Curricular Supervisionado, devendo fazê-lo no período subseqüente. Art. 40. Os casos omissos serão solucionados pela Coordenadoria do NPJ, juntamente com a Coordenação do Curso de Direito. Art. 41. Este Regulamento Interno foi elaborado segundo disposições do Ministério da Educação (MEC) e da OAB/MG, entrando em vigor depois de analisado e aprovado pelo Colegiado do Curso de Direito e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEP) da Faculdade do Noroeste de Minas FINOM, revogando todas as disposições contrárias. Paracatu-MG, outubro de 2008. 18

DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ESTAGIÁRIOS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NA COMPETÊNCIA PRÁTICA JURÍDICA I PENAL 7º PERÍODO ATIVIDADE REALIZADA Audiências com relatório (1º Grau de jurisdição) duas horas por cada audiência, de acordo com Ementa da Disciplina Prática Jurídica III Assistir Tribunal do Júri mediante Relatório 03 (três) horas por júri, independente do tempo de duração do júri. Elaboração de peças processuais mais consistentes uma hora por Peça, sendo aceita apenas uma peça de cada natureza Relatório de Autos Findos - Elaboração de autos findos 1 hora por cada 02 (dois) relatórios de autos findos Visitas coletivas Delegacias, presídios, Instituto Médico Legal, etc. - uma hora por visita mediante relatório (a partir do Período compatível com o Estágio), sendo aceito um relatório relativo a uma visita de cada natureza. Atividade simulada o grupo deverá atuar no processo simulado até o final, ou seja, até a sentença judicial para a obtenção de horas as datas serão designadas pelo NPJ. CARGA HORÁRIA (mínima por ) 8 horas semestrais 3 horas por 4 horas por 2 horas por 2 horas por 6 horas por Prática Jurídica I (Penal) O Estagiário deverá cumprir, no mínimo, 25 (vinte e cinco) horas por, que serão computadas no Estágio, sem prejuízo do cumprimento obrigatório da carga horária total de referida disciplina. OBS: O estagiário deverá realizar todas as atividades da prática, pois não haverá compensação entre as mesmas. 19

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NA COMPETÊNCIA PRÁTICA JURÍDICA II CIVIL 8º PERÍODO ATIVIDADE REALIZADA Audiências com relatório (1º Grau de jurisdição) duas horas para cada audiência, de acordo com Ementa da Disciplina Prática Jurídica I Elaboração de peças processuais mais consistentes (inicial, contestação, recurso e outras) - uma hora por peça, sendo aceita apenas uma peça de cada natureza. Relatório de Autos Findos - Elaboração de autos findos 1 hora por cada 02 (dois) relatórios de autos findos Pesquisas para fundamentação dos casos uma hora por pesquisa, não sendo aceita mais que uma sobre o mesmo assunto. Atividade simulada o grupo deverá atuar no processo simulado até o final, ou seja, até a sentença judicial para a obtenção de horas as datas serão designadas pelo NPJ. CARGA HORÁRIA (mínima por ) 8 horas por 4 horas por 3 horas por 4 horas por 6 horas por Prática Jurídica II (Civil) O Estagiário deverá cumprir, no mínimo, 25 (vinte e cinco) horas por relativas à disciplina Prática Jurídica I, que serão computadas no Estágio, sem prejuízo do cumprimento obrigatório da carga horária total de referida disciplina. OBS: O estagiário deverá realizar todas as atividades da prática, pois não haverá compensação entre as mesmas. 20

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NA COMPETÊNCIA PRÁTICA JURÍDICA III CIVIL - 9º PERÍODO ATIVIDADE REALIZADA Audiências com relatório (1º Grau de jurisdição) duas horas para cada audiência, de acordo com Ementa da Disciplina Prática Jurídica I CARGA HORÁRIA (mínima por ) 8 horas por Elaboração de peças processuais mais consistentes (inicial, contestação, recurso e outras)- uma hora por cada 02 (duas) peças, sendo aceita apenas uma peça de cada natureza. Relatório de Autos Findos - Elaboração de autos findos 1 hora por cada 02 (dois) relatórios de autos findos. Pesquisas para fundamentação dos casos uma hora por por pesquisa, não sendo aceita mais que uma sobre o mesmo assunto. Atividade simulada o grupo deverá atuar no processo simulado até o final, ou seja, até a sentença judicial para a obtenção de horas as datas serão designadas pelo NPJ. 4 horas por 3 horas por 4 horas por 6 horas por Prática Jurídica III (Civil) O Estagiário deverá cumprir, no mínimo, 25 (vinte e cinco) horas por relativas à disciplina Prática Jurídica I, que serão computadas no Estágio, sem prejuízo do cumprimento obrigatório da carga horária total de referida disciplina. OBS: O estagiário deverá realizar todas as atividades da prática, pois não haverá compensação entre as mesmas. 21

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NA COMPETÊNCIA PRÁTICA JURÍDICA IV TRABALHISTA- 10º PERÍODO ATIVIDADE REALIZADA Audiências com relatório (1º Grau de jurisdição) duas horas por cada audiência, de acordo com a Ementa da Disciplina Prática Jurídica IV Elaboração de peças processuais mais consistentes (iniciais, contestação, e outras) meia hora por cada peça, sendo aceita apenas uma peça de cada natureza. Pesquisas para fundamentação dos casos uma hora por pesquisa realizada, não sendo aceita mais que uma pesquisa versando sobre o mesmo assunto. Atividade simulada o grupo deverá atuar no processo simulado até o final, ou seja, até a sentença judicial para a obtenção de horas as datas serão designadas pelo NPJ. CARGA HORÁRIA (mínima por ) 10 horas por 04 horas por 03 horas por mês 8 horas por Prática Jurídica IV (Trabalhista) O Estagiário deverá cumprir, no mínimo, 25 (vinte e cinco) horas por, que serão computadas no Estágio, sem prejuízo do cumprimento da carga horária total obrigatória de referida disciplina, segundo respectiva ementa. OBS: Os prazos referidos acima deverão ser obedecidos rigorosamente. Não sendo aceito os trabalhos entregues fora do prazo. OBS: O estagiário deverá realizar todas as atividades da prática, pois não haverá compensação entre as mesmas. 22

ANEXO II FLUXOGRAMA Coordenação do Curso de Direito Disciplina Estágio Curricular Supervisionado Coordenação do NPJ Coordenação do EMAJU e da Atividade Prática Jurídica Real Coordenação de Atividade Prática Jurídica Simulada Coordenação de Atividade Prática Jurídica Externa 23