Salário Mínimo Regional, Desenvolvimento e Distribuição de Renda.

Documentos relacionados
SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL DO RS

DESEMPREGO MANTÉM-SE ESTÁVEL

Mercado de Trabalho Brasileiro: evolução recente e desafios

AGOSTO 1 DE 2007 Ocupação mantém-se em crescimento

MAIO DE Deteriora-se a situação do mercado de trabalho da RMPA

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL JANEIRO DE 2007

CAMPANHA SALARIAL PERSPECTIVAS PARA 2011 DIEESE

Mercado de Trabalho da Grande Vitória: Principais Características da Última Década ( ) RELATÓRIO DE SETEMBRO/2008

CONJUNTURA ECONÔMICA PARA A CAMPANHA SALARIAL

MELHORA DO MERCADO DE TRABALHO PROSSEGUE EM 2007 DETERMINANDO A MENOR TAXA DE DESEMPREGO DOS ÚLTIMOS 11 ANOS

MENOR TAXA DE DESEMPREGO DA SÉRIE HISTÓRICA DA PESQUISA

SOCIAL MERCADO DE TRABALHO: ESTAMOS DIANTE DA RETOMADA?

Taxa de desemprego registra comportamento diverso entre as regiões

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

ABRIL DE Taxa de desemprego mantém-se praticamente estável

Taxa de desemprego continua ascendente em três regiões

Taxa de desemprego registra comportamento de relativa estabilidade em todas as regiões

Outubro de 2014 * ELEVAÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO

DESIGUALDADE MARCA A PRESENÇA DE NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

Congresso de Fundação da Força Sindical do Distrito Federal Mercado de trabalho e negociação coletiva no DF

Taxa de desemprego mantém-se relativamente estável

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE EM

Taxa de desemprego cresce nas cinco regiões

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE EM 2016

MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS. Taxa de desemprego relativamente estável em duas regiões Junho de 2017

Balanço dos pisos salariais negociados no Rio Grande do Sul em 2011

PRESSÃO NO MERCADO DE TRABALHO CAUSA PEQUENA ELEVAÇÃO NO DESEMPREGO

EAE Economia do Trabalho II. Prof. Hélio Zylberstajn. Aula 1 Economia do trabalho - Conceitos introdutórios

MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE EM 2013

Mercado de Trabalho nas Regiões Metropolitanas em 2016

Sandro Silva Economista do Dieese-PR. Curitiba-PR 22/05/2013

DESEMPREGO ESTÁVEL NA RMF

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL MARÇO DE Em comportamento típico para o período, taxa de desemprego assinala aumento

RMF REGISTRA A MENOR TAXA DE DESEMPREGO

A presença feminina no mercado de trabalho do Distrito Federal 2016

Taxa de desemprego aumenta pelo quarto mês consecutivo

Janeiro de 2016 * RELATIVA ESTABILIDADE DA TAXA DE DESEMPREGO

Salário Mínimo: trajetória recente

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL ABRIL DE Ocupação cresce ligeiramente e taxa de desemprego permanece praticamente estável

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA

MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2011

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS no Estado do Rio de Janeiro Balanço de 2012

MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE EM 2012

Taxa de Desemprego Diminui

MENOR NÍVEL DE DESEMPREGO

O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2012

VOLATILIDADE NOS INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO ABRIL DE 2017

A inserção das mulheres no mercado de trabalho urbano brasileiro em um contexto expansionista e estruturador

Estudo de Caso: Brasil

Coletivas : Conjuntura Econômica e Perspectivas para 2011 CONTEE

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

FEVEREIRO DE 2014 * Aumenta a taxa de desemprego

Balanço da Geração de Emprego, Negociações Coletivas, PLR e 13º Salário dos Trabalhadores em Taubaté e Região

DIEESE- Subseção Metalúrgicos de Taubaté e Região

Melhoria no mercado de trabalho não garantiu igualdade de condições às mulheres

SETEMBRO DE LIGEIRO RECUO DA TAXA DE DESEMPREGO

Ligeiro crescimento da taxa de desemprego

DESEMPREGO EM ALTA NA RMF

REFORMA TRABALHISTA RESISTIR, MUDAR E AVANÇAR. XVII CONFUP Salvador, 05 de agosto de 2017

Pequeno crescimento do desemprego

SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA. Mercado de Trabalho

DESEMPREGO CRESCE PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO

DESEMPREGO CRESCE PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO

Mercado de Trabalho, Salário Mínimo e Previdência

XIV JORNADA NACIONAL DE DEBATES

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA

22 de maio de

16 de fevereiro de 2018

R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO OUTUBRO Desemprego diminui pelo segundo mês consecutivo

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1. Taxa de desemprego se eleva

13 o salário deve injetar R$ 84,8 bilhões na economia

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL. Mercado de trabalho no Distrito Federal em 2011

A INSERÇÃO DOS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO EM 2012

Conjuntura da Saúde Suplementar

Melhoria no mercado de trabalho não foi suficiente para garantir uma inserção menos desigual às mulheres

R$ 173 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário

Conjuntura da Saúde Suplementar

Resultados de março 2016

MERCADO DE TRABALHO METROPOLITANO 1

Confira o perfil de cada um dos setores segundo a divisão adotada pela CNM/CUT/CUT:

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Crescimento da ocupação reduz desemprego

Boletim Mensal do Mercado de Trabalho

O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2010

NOTAS TECNICAS 2018) TIAGO PIMENTEL GARCÊS LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN A G O S T O D E Nº06

ELEMENTOS QUE JUSTIFICAM ECONÔMICA E SOCIALMENTE A ADOÇÃO DE UM PISO SALARIAL PARA SANTA CATARINA

Agosto/ ª edição

Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 211,2 bilhões na economia do país

Reformas : impactos sobre a classe trabalhadora. Iperó-SP, 16 de agosto de 2017

Conjuntura da Saúde Suplementar

Mercado de Trabalho Empregos formais. Estado de São Paulo Município: Capivari

O setor de serviços vem liderando o ranking de geração de empregos em Este ano, o setor deve responder por cerca de 68,0% dos postos de

Pesquisa Mensal de Atividade em Serviços. Julho de 2017

DESEMPREGO EM ELEVAÇÃO REGISTRA NOVO RECORDE

Resultados de setembro

Mercado de trabalho. Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), no ano de 2006* Ocupação: lenta recuperação

MULHERES SOFREM MAIS COM O DESEMPREGO E GANHAM MENOS QUE OS HOMENS NA RMBH

R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia a título de 13º salário

Transcrição:

Salário Mínimo Regional, Desenvolvimento e Distribuição de Renda. Pauta das Centrais Sindicais 2019 Porto Alegre, 28/11/2018 A luta das Centrais Sindicais pela valorização do Piso Regional vem demonstrando a possibilidade de ação conjunta e unitária do movimento sindical gaúcho para um projeto de desenvolvimento do Estado que incorpore a melhoria da distribuição de renda e, sobretudo resguardar a base da hierarquia salarial dos segmentos mais vulneráveis, presentes em setores e regiões em que a organização sindical tem menor alcance. A valorização do piso regional, ao contrário do que alguns setores empresariais afirmam, significa um poderoso instrumento de democratização da renda, desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida para 3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras gaúchos. Assim, reconhecemos que a valorização do Piso Regional pode contribuir tanto para o crescimento quanto para a estabilidade da economia na medida em que este sistema tem o potencial de gerar uma sólida circulação da demanda de consumo para um crescimento sustentável via o círculo virtuoso de salários e demanda agregada, ajudando a superar a crise atual. Para tanto, consideramos fundamental: 1. Reajuste total de 9,06% para 1 de janeiro de 2019. Este valor é resultado de: 5,22%, que é a soma de 4,18% previsão do INPC de 2018 (consulta em 07/11/2018) mais 1% de aumento conforme a Lei 13.152 de 29/07/2015; 3,65%: diferença entre a relação do menor piso e o salário mínimo vigente entre os anos de 2002 a 2004 e em 2018; 2. Inclusão de novas categorias, ainda não contempladas, com criação de novas faixas; 3. Alteração de faixas de categorias que apresentem defasagem na faixa atual. 4. Colocar o piso na constituição do Estado. Estabelecendo critério de reajuste geral, levando-se em conta o crescimento da economia nacional e estadual, mais a inflação.

5. Incluir na Lei a garantia do piso como vencimento mínimo aos Servidores Públicos do Estado. Das justificativas. A função primordial do Piso Regional é proteger os trabalhadores que estão na base da hierarquia salarial no estado. Além desta função listamos outros papéis na economia e sociedade de um estado. 1. Proteção aos perdedores da barganha salarial O piso regional visa proteger as categorias de trabalhadores mais vulneráveis ou com inserção mais frágil no mercado de trabalho: mulheres, jovens, trabalhadores no setor agrícola. Também há um grande desnível entre os acordos e convenções coletivas das categorias mais mobilizadas, em relação às menos mobilizadas, que acaba funcionando como incentivo a expedientes patronais, como certos tipos de sub-contratação e terceirização, com o objetivo de driblar as conquistas previstas nos acordos das categorias preponderantes 2. Emprego doméstico O isolamento do trabalho doméstico em famílias, muitas vezes em condições precárias de trabalho levam a limites na sua capacidade de negociação coletiva para lograr melhores salários. No Rio Grande do Sul o trabalho doméstico representa 11,1% do emprego total, o que correspondia em 2018, segundo a PNAD (IBGE) a 332 mil empregos. (Tabela 1 do anexo) 3. Baliza os salários de ingresso no mercado de trabalho Funciona como balizador do salário de ingresso no mercado de trabalho e é a remuneração mais comum entre os trabalhadores admitidos numa determinada categoria profissional. 4. Inibição da rotatividade Uma das características do mercado de trabalho brasileiro e gaucho é a prática da rotatividade, entendida aqui como a demissão de um trabalhador pela empresa e a contratação de outro para o mesmo posto, com objetivo de reduzir o gasto com a folha de pagamentos. A elevação de um salário base, que alcança os trabalhadores menos qualificados, aproxima os valores dos rendimentos dos já empregados em relação aos dos seus possíveis substitutos, desestimulando essa prática de movimentação de pessoal.

5. Equalização e dinamização regional Do ponto de vista das diferenças entre as regiões do estado, o piso regional exerce um papel equalizador. O processo de valorização do piso estimula o circuito econômico de áreas que contam com grande número de indivíduos que dependem do piso. Junto com outras medidas de estímulo à dinamização econômica desses mercados, a elevação do Piso Regional pode impulsionar não só o nível de bem estar das populações aí residentes, mas também o crescimento e a diversificação da economia local. 6. O piso regional como um sistema de negociação setorial O Brasil, ao contrário de outros países, não tem um sistema de Conselhos de Salários tripartites, onde se estabelecem salários mínimos por setores de atividade. A negociação do piso regional poderia funcionar como um sistema de negociação setorial. A própria pulverização das negociações dificulta o atendimento de reivindicações por parte das empresas, sempre que isso possa alterar parâmetros de custo em relação aos seus concorrentes o que não ocorreria se a negociação fosse centralizada e obrigasse o conjunto das empresas do ramo específico. Com isto se fomentaria a concorrência local entre as empresas com base na qualidade e na inovação, em vez da restrição ao crescimento salarial. Argumentos contra Entre os argumentos dos que se opõe a existência de pisos salariais estaduais estão relacionados ao custo do trabalho e que isto levaria ao aumento da informalidade e da taxa de desemprego. Além de prejudicar as micros e pequenas empresas por não terem a capacidade para pagar salários mais altos. Crescimento do emprego formal e queda da informalidade no Rio Grande do Sul Nos últimos 16 anos, entre 2002 a 2017, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS), o estoque de trabalhadores formais no Rio Grande do Sul cresceu 43,2% passando de 2.027.416 trabalhadores com carteira assinada em 2002 para 2.902.373 em 2017, um acréscimo de 874.957 trabalhadores formais no período (Gráfico 1). Ao mesmo tempo, segundo dados da PNAD/IBGE, o número de trabalhadores sem carteira assinada registrou queda de 18%, passando de 558 mil em 2012 para 456 mil em 2018, redução de 102 mil empregados sem carteira de trabalho assinada (Gráfico 2).

Taxa de desemprego e crescimento do emprego. Conforme podemos ver no Gráfico 3, no período de 2001 a 2018 na Região Metropolitana de Porto Alegre a taxa de desemprego passou de 14,9% em 2001 para 11,7% em 2018 (dados até fevereiro). Nesse período, o emprego com carteira assinada aumentou 40% e o rendimento médio real dos assalariado que pertence ao grupo dos 25% mais pobres cresceu 41,8%. A contratação nas micro e pequenas empresas Segundo informações do Ministério do Trabalho e Emprego, de janeiro a outubro de 2018, as microempresas do setor industrial (até 19 empregados) foram as que apresentaram o maior geração de postos de trabalho (4.894 vagas)(ver Tabela 3.1). No setor de comércio as microempresas (até 19 empregados) apesar de apresentaram saldo negativo de contratações, o salário de admissão (R$ 1.310,01) foi maior do que empresas de médio e grande porte, com exceção das empresas com 1.000 ou mais empregados (Tabela 3.2). Porto Alegre, 28 de novembro de 2018. (CTB-RS) (NCST-RS) (CUT-RS) (CGTB-RS) (FS-RS) (UGT-RS) (CSP CONLUTAS-RS) (CSB-RS) (INTERSINDICAL-RS)

2.027.416 2.079.813 2.193.332 2.235.473 2.320.747 2.425.844 2.521.311 2.602.320 2.804.162 2.920.589 2.993.031 3.082.991 3.109.179 3.005.549 2.910.883 2.902.373 ANEXOS Gráfico 1 Evolução do Estoque de Empregos Formais Rio Grande do Sul - 2002 a 2017 Crescimento de 43% no emprego formal entre 2002 e 2017 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Fonte: RAIS, Ministério do Trabalho e Emprego Gráfico 2 Empregados sem carteira de trabalho assinada Rio Grande do Sul 2012 a 2018 558 560 543 526 513 494 499 498 474 468 469 490 483 486 470 483 452 422 447 473 465 491 474 506 461 478 456 Queda de 18% Redução de 102 mil trabalhadores sem carteira 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: PNAD Contínua, IBGE - 2012 a 2018

Tabela 1 Estimativa de empregados e trabalhadores domésticos segundo posição na ocupação Rio Grande do Sul trimestre jan-set 2018 Número de Posição na ocupação Trabalhadores Participação % (mil pessoas) Empregado no setor privado COM carteira assinada 2.198 96,0% Trabalhadores domésticos COM carteira assinada 92 4,0% Subtotal 2.290 100% Empregado no setor privado SEM carteira assinada 456 65,5% Trabalhadores domésticos SEM carteira assinada 240 34,5% Subtotal 696 100% Total de empregados 2.986 100% Total de trabalhadores domésticos 332 11,1% Fonte: PNAD Contínua, IBGE - 2018

Índice base fixa 2000=100 97,7 95,4 100,6 99,6 97,5 99,9 103,1 104,5 103,8 110,7 109,6 Taxa de desemprego (% da PEA) 111,3 111,9 116,8 119,0 127,5 124,9 131,6 121,3 127,7 128,8 132,3 134,0 130,8 139,3 136,4 139,7 140,7 141,8 144,6 142,7 146,2 147,3 148,9 147,8 153,4 Gráfico 3 Evolução do emprego assalariado com carteira assinada, rendimento médio real dos assalariados que pertencem ao grupo dos 25% mais pobres e taxa de desemprego Região Metropolitana de Porto Alegre 2001-2018 160 16,7 18 150 140 14,9 15,3 15,9 14,5 14,3 16 14 130 12,9 11,2 11,1 12,8 11,7 12 120 110 8,7 8,7 10,7 10 100 90 7,3 7,0 6,4 5,9 8 6 80 4 70 2 60 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 0 Emprego assalariados com carteira assinada Rendimento médio real dos assalariados que pertencem ao grupo dos 25% mais pobres Taxa de desemprego Os dados de 2018 são até fevereiro, pois a pesquisa foi encerrada. Fonte: PED-RMPA Convênio FEE, FGTAS/SINE-RS, SEADE-SP e DIEESE. Tabela 3.1 Saldo do Emprego Formal e Salário Médio de Admissão na Indústria conforme tamanho do estabelecimento Rio Grande do Sul - Janeiro a Outubro de 2018 Tamanho da Empresa Saldo da Movimentação Salário Médio de Admissão R$ ATÉ 19 (Microempresa) 4.894 1.483,81 DE 20 A 99 (Pequena Empresa) 2.069 1.506,14 DE 100 A 249 2.587 1.603,07 DE 250 A 499 470 1.655,17 DE 500 A 999 2.582 1.607,82 1000 OU MAIS 1.587 1.751,78 Total 14.189 1.567,62 Fonte: CAGED, Ministério do Trabalho e Emprego Nota: Saldo no número de vínculos no prazo e fora do prazo Obs: Classificação de tamanho da empresa (micro e pequena na indústria) conforme SEBRAE

Tabela 3.2 Saldo do Emprego Formal e Salário Médio de Admissão no Comércio conforme tamanho do estabelecimento Rio Grande do Sul - Janeiro a Outubro de 2018 Tamanho da Empresa Saldo da Movimentação Salário Médio de Admissão R$ ATÉ 19 (Microempresa) -49 1.310,01 DE 20 A 99 (Pequena Empresa) -3.271 1.284,27 DE 100 A 249-1.299 1.293,35 DE 250 A 499-15 1.311,28 DE 500 A 999-37 1.276,16 1000 OU MAIS 227 2.384,98 Total -4.444 Fonte: CAGED, Ministério do Trabalho e Emprego 1.309,84 Nota: Saldo no número de vínculos no prazo e fora do prazo Obs: Classificação de tamanho da empresa (micro e pequena no Comércio) conforme SEBRAE